No último dia de prazo para formação de alianças eleitorais no País, o Partido Progressista de Paulo Maluf decidiu trocar o apoio dado ao PT de Alexandre Padilha por Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo.

Em nota divulgada pelo diretório estadual do PP, o partido liderado por Maluf diz que a decisão foi tomada pela maioria absoluta de membros da legenda no Estado. 

A justificativa do PP é que com Skaf a sigla terá mais chances de eleger uma bancada maior de deputados federais.

O apoio do PP à Alexandre Padilha foi dado a um mês atrás, em evento cercado de constrangimentos por parte dos petistas em estarem apertando novamente a mão do antigo desafeto Paulo Maluf, que comanda com mãos de ferro o PP em São Paulo. 

No evento, Maluf disse que não se importava com a posição de Padilha nas pesquisas e que, a decisão de apoiar o petista, vinha da vontade de mudança e trabalho do ex-ministro da Saúde.

Porém, nos bastidores comenta-se que o fato de Padilha estar estacionado em apenas 3% das intenções de voto em São Paulo pesou na decisão de Maluf de pular para o barco do PMDB de Paulo Skaf, que tem até aqui 21% das intenções de voto – Geraldo Alckmin (PSDB) tem 44%.

Com a saída do PP da coligação petista, Padilha perde ao menos um minuto do tempo de TV na campanha, coligando-se apenas com PCdoB e PR.

Paulo Skaf, por sua vez, terá a companhia do PSD, do PROS e do PDT, ambos partidos da base de apoio de Dilma Rousseff no Congresso Nacional.

Para tentar apagar o incêndio e manter o PP na aliança petista, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional da sigla, viajou para São Paulo na tentativa de demover Maluf de abandonar a coligação.

Nogueira diz que á contrário à decisão do PP e que o problema entre a sigla e o PT em São Paulo está na composição da chapa majoritária.

 

O PT diz que só vai se pronunciar nesta terça-feira (01)  sobre o assunto.

 

Posted On Segunda, 30 Junho 2014 23:30 Escrito por

O ex-governador José Roberto Arruda foi confirmado candidato ao governo do Distrito Federal na chapa encabeçada pelo PR. A definição coube à Executiva do partido que anunciou a decisão na convenção regional da sigla na manhã de ontem.

Condenado por improbidade administrativa no ano passado, Arruda afirmou, em seu discurso, diz ter sido vítima de um “golpe orquestrado pelos adversários”. Diante de milhares de pessoas que se espremiam dentro e fora de um ginásio de esportes em Taguatinga (DF), o ex-governador disse que irá provar sua inocência.

Líder das intenções de voto no DF, Arruda deverá ter cerca de 5 minutos de propaganda no rádio e na televisão. Sua coligação será composta por PRTB, PR, PTB, PMN e DEM.

Em 2010, Arruda se tornou o primeiro governador a ser preso. Na ocasião, era filiado ao DEM. Ele ficou na cadeia por dois meses. O governador estava sendo investigado por envolvimento em esquema de caixa dois e distribuição de propina no DF, no que ficou conhecido como “mensalão do DEM”. Sua prisão decorreu de denúncia de que tentou subornar uma testemunha do caso.

A pressão contra Arruda havia aumentado com a divulgação, em 2009, de um vídeo em que ele recebia dinheiro em espécie de um dirigente de uma estatal do DF. Arruda deixou o DEM para evitar a expulsão e o Tribunal Regional Eleitoral do DF cassou o seu mandato de governador por infidelidade partidária.

 

Posted On Segunda, 30 Junho 2014 07:07 Escrito por

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela queda da avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff. Os números se referem aos últimos quatro meses, ou seja, de março a junho. A pesquisa teve a parceria do Ibope e foi realizada entre 13 e 15 de junho, quando foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Dilma teve queda de cinco pontos percentuais. De 36% em março, caiu para um índice de 31% em junho. A população foi ouvida pelos pesquisadores que apresentaram quatro situações: ótimo, bom, ruim e péssimo. O percentual de ótimo ou bom recuou de 36% para 31%. Os entrevistados que disseram que o governo está ruim ou péssimo indicam percentual de 33%, seis pontos acima dos 27% registrados em março. 

Segundo a pesquisa do CNI/Ibope, a queda foi maior nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. A Região Nordeste apresenta o maior percentual de ótimo ou bom: 42%. Houve queda também na aprovação da forma como a presidente Dilma governa, índice que passou de 51%, em março, para 44%, em junho.

A pesquisa também avaliou a percepção dos brasileiros sobre nove áreas de atuação do governo. O percentual de desaprovação supera o de aprovação em todas e é sempre maior que 50% dos entrevistados. A saúde é a área com o maior percentual de desaprovação: 78%. A área com a melhor avaliação é o combate à fome e à pobreza: 41% apoiam as ações.

 

Agência Brasil e Redação

 

Posted On Sexta, 20 Junho 2014 07:38 Escrito por

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mandou expulsar nesta quarta-feira (11) do plenário da Corte Luiz Fernando Pacheco, advogado de José Genoino, condenado no julgamento do mensalão.

Pacheco usou a tribuna do Supremo para pedir urgência na apreciação do recurso de seu cliente dizendo que casos de presos teriam prioridade na Corte. A Procuradoria-Geral da República já se manifestou favoravelmente ao pedido. "Honre essa casa, presidente Joaquim Barbosa", cobrou Pacheco.

Visivelmente irritado com a situação, Barbosa mandou a segurança do STF retirar o advogado do púlpito constrangendo os demais ministros. O presidente do STF alegou que o advogado estava "abusando de sua autoridade".

Não só Pacheco, mas outros advogados de condenados no mensalão intensificaram esforços para que o STF conceda benefícios a seus clientes como direito ao trabalho externo e prisão domiciliar ainda neste mês de junho, antes do recesso do Judiciário.

O PT também tem trabalhado nos bastidores do Supremo para conseguir julgar, até o fim do mês, uma ação que trata diretamente os critérios relacionados ao trabalho externo de presos do regime semiaberto. A ação visa beneficiar diretamente os condenados no mensalão.

Em maio, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, cassou o benefício do trabalho externo a condenados como o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e negou esse direito ao ex-ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu. Nos dois casos, Barbosa alegou que ambos não cumpriram pelo menos um sexto da pena para poder trabalhar fora da prisão, conforme determina o art. 37 da Lei de Execuções Penais.

Em abril, Barbosa já havia revogado o benefício da prisão domiciliar do ex-presidente do PT José Genoino. Entre novembro do ano passado e abril deste ano, Genoino cumpriu pena em casa alegando problemas cardíacos. Mas o benefício foi cassado porque, segundo Barbosa, os problemas de saúde do ex-presidente do PT não o impediam de cumprir pena em um presídio comum.

Com informações do IG

Posted On Quarta, 11 Junho 2014 17:34 Escrito por

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (4), por 343 votos a favor, 30 contra e uma abstenção, o Projeto de Lei Complementar (PLP 397/14) que trata das regras para a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios.

Os deputados aprovaram um substitutivo, de autoria do deputado Moreira Mendes (PSD-RO), ao projeto de mesmo teor aprovado pelo Senado em maio.

Entre os critérios aprovados para a criação de municípios está a viabilidade financeira e população mínima. O projeto estabelece número mínimo de habitantes, tanto para os novos municípios quanto para os municípios que perderem população. O quantitativo será 6 mil habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste, 12 mil na Região Nordeste e 20 mil nas regiões Sul e Sudeste.

O texto do Senado estabelecia como condição para a criação de municípios a exigência de uma área mínima territorial não inferior a 200 quilômetros quadrados (km²) nas regiões Norte e Centro-Oeste e de 100 km² nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Como o texto foi modificado, terá que retornar ao Senado para nova apreciação.

A proposta aprovada na Câmara retirou a exigência. O texto também excluiu a necessidade de um núcleo urbano mínimo como condição para a criação de distritos. Os deputados argumentaram que da forma como o texto estava a criação de municípios ficaria inviabilizada. A proposta aprovada estabelece apenas que o número de imóveis da área que pretende se separar seja maior que a média observada em 10% dos municípios com menor população no estado.

O projeto também determina que a criação, fusão ou o desmembramento de municípios seja feita por lei estadual, e dependerá, previamente, da execução de Estudo de Viabilidade Municipal (EVM), além de plebiscito envolvendo as populações dos municípios em litígio.

De acordo com o texto, “o procedimento terá início mediante requerimento dirigido à Assembleia Legislativa do respectivo estado”, subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos, no caso de fusão ou incorporação, e de 20% dos eleitores residentes na área geográfica que se pretenda emancipar, no caso da criação de município.

O processo terá que ser efetivado no período compreendido entre a posse do prefeito e o último dia do ano anterior à realização das eleições municipais. Caso a criação seja rejeitada, é vedada a chamada para novo plebiscito nos próximos 12 anos.

No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente proposta similar, aprovada prlo Senado, por considerar que a medida iria onerar os cofres públicos com a criação de quase 300 municípios. Mas os vetos ainda não foram apreciados pelo Congresso. Ao publicar o veto no Diário Oficial da União, a Presidência da República justificou que a expansão expressiva do número de municípios do país, resultava em aumento de despesas com a manutenção de sua estrutura administrativa e representativa.

 

Posted On Quinta, 05 Junho 2014 08:33 Escrito por
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