O SUSTO JÁ ESTÁ PASSANDO E A COMUNIDADE TOCANTINENSE JÁ TEM CONHECIMENTO DE COMO SE PROTEGER; OS GOVERNOS ESTADUAL E MUNICIPAIS ESTÃO PREVENIDOS; O TRABALHO DA IMPRENSA É FUNDAMENTAL E TODOS ESTÃO CONSCIENTES DA IMPORTÂNCIA DE PREVENIR E SE PROTEGER.
A HORA É DO SETOR PRODUTIVO VOLTAR A PRODUZIR.
Por: Edson Rodrigues
Para evitar mais demissões na iniciativa privada e inibir o caos já instalado entre os profissionais liberais e os informais, é necessário que os governos estadual e municipais reavaliem os decretos de calamidade publica e avaliem a revogação de alguns dos artigos, dentre eles o fechamento do comércio e das poucas industrias que o Tocantins possui e, dessa forma, dar início ao retorno gradativo da normalidade.
O Tocantins ainda é um estado de famílias pobres e de poucos recursos. Os tocantinenses não possuem fortunas ou mesmo reservas que os permitam ficar em casa mais de 20 dias sem trabalhar, para manter as despesas básicas, lembrando que o maior empregador do estado é o setor publico, nas esferas federal, estadual e municipal. Mesmo assim, caso o comércio e as poucas indústrias aqui instaladas não voltem suas atividades, o caos no estado será enorme.
Sem atividades comerciais no estado não há circulação de moeda. Consequentemente não haverá arrecadação de tributos nos cofres dos municípios e do estado. Não havendo arrecadação, não haverá salários nas contas do funcionalismo público, principalmente os de salários menores. É o que basta para que o caos seja instituído no estado e nos municípios.
Portanto, acreditamos que a próxima segunda-feira (30) seja o dia do recomeço, com ressalvas é claro, já que escolas e faculdades podem aguardar mais uns 10 ou 15 dias, considerando que as instituições privadas também precisam pagar seus funcionários e colaboradores.
Cuidados essenciais
Nós (eu me incluo nessa faixa etária) que temos mais de 60 anos precisamos redobrar os cuidados. Devemos continuar em casa e aumentar substancialmente a higienização pessoal, evitar aglomerações e cumprir todas as recomendações dos profissionais de saúde e órgãos competentes, até que passe o período de infestação.
A hora é de ignorar as picuinhas politicas. Porém, o que temos visto durante o susto e quarentena são aproveitadores politiqueiros e desonestos com a população que, aproveitando da grave situação que atravessamos, estão fazendo da pandemia um palanque político com total desrespeito à população.
Particularmente, posso afirmar que tudo isso é uma vergonha e uma grande falta de respeito com todos os que estão confinados e com muito medo de um inimigo invisível e aparentemente implacável, capaz de contaminar a todos e deixar rastros irreparáveis.
Desta maneira, fica o nosso apelo aos governantes estadual e municipais, para que estudem, com zelo, a possibilidade de revogar parte do decreto de calamidade publica, permitindo o retorno do comércio e industrias, e assim evitar a fome nos lares tocantinense.
O novo coronavirus e a política
É bom deixar bem esclarecido que o pronunciamento do presidente da república Jair Bolsonaro foi meio desconectado da realidade em alguns pontos, houve erros e acertos.
Respeitando o ponto de vista de cada um, arriscamos a dizer que falta em nosso presidente o bom trato com as palavras, falta diplomacia. Mas dizer que foi um desastre e falar em impeachment, convenhamos que é coisa do passado, de governos que sucatearam o patrimônio brasileiro, em especial a Petrobrás. Governos que, somente da nossa saúde publica roubaram bilhões, os quais estão fazendo falta ao povo brasileiro, que heroicamente enfrenta, além do medo de um vírus desconhecido e ameaçador, as precárias condições da saúde pública e a inexistência de um saneamento básico decente.
O presidente Jair Bolsonaro comete muitos erros, sobretudo em sua forma de se expressar. Porém em seu governo, até hoje não se tem notícias de práticas de corrupção, lavagem de dinheiro e outros delitos comuns a outros governos que o antecedeu.
Se olharmos no retrovisor da vida podemos enxergar as prisões da lava-jato e os muitos milhões repatriados, roubados do povo brasileiro por membros e aliados dos governos anteriores.
É certo que ao primeiro sinal de crise, seja econômica, social ou política, evidenciam-se os interessasses individuais da maioria dos governantes, os mesmos que deveriam estar unidos em defesa da população que os elegeram e garantiu seus gordos salários e privilégios.
Infelizmente nem todos encaram a questão com a seriedade que o momento exige e querem armar palanques, tendo como escudo a pandemia ora instalada.
É muita falta de vergonha!
Um dos últimos governadores aliados ao presidente, gestor goiano disse que não pode admitir um discurso que contradiz orientações das autoridades sanitárias (Vídeo com a Fala)
Com Agências
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), ampliou o isolamento político do presidente Jair Bolsonaro em meio ao combate à pandemia do coronavírus. Médico de formação, Caiado rompeu com o agora ex-aliado e demonstrou indignação com o pronunciamento que o presidente convocou na noite de terça-feira, 24, para atacar a imprensa e as medidas restritivas adotadas pelos gestores estaduais.
Caiado afirmou que Bolsonaro foi “irresponsável” e criticou duramente os termos “gripezinha” e “resfriadinho”, usados pelo presidente para classificar os sintomas do coronavírus. A doença já matou 46 pessoas no Brasil e mais de 19.000 em todo o mundo.
“Tanto na política como na vida, a ignorância não é uma virtude”, disse Caiado, em entrevista coletiva no Palácio das Esmeraldas. A frase usada pelo governador faz referência a uma fala de 2016 do ex-presidente americano Barack Obama contra o populismo manifestado pelo então candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump. Bolsonaro copia o estilo de governar do atual mandatário dos EUA e emula diversos posicionamentos de Trump na crise, como críticas ao isolamento social e o consequente prejuízo econômico que o combate ao vírus causará.
O governador afirmou que irá ignorar o pedido de Bolsonaro para que escolas sejam reabertas e para que pessoas voltem a trabalhar sem restrições de locomoção. “Com tranquilidade, mas com a autoridade de governador e de médico, eu afirmo que as declarações do presidente não alcançam o estado de Goiás. As decisões em Goiás serão tomadas por mim, com base no trabalho de técnicos e especialistas”, afirmou.
“Não posso admitir e nem concordar com um presidente que vem a público sem ter consideração com seus aliados, sem ter respeito. Fui aliado de primeira hora durante todo o tempo, mas não posso admitir que venha agora, um presidente da República, lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas pelo colapso econômico e pela falência de empregos que amanhã venham a acontecer. Não faz parte da postura de um governante. Um estadista tem que ter a coragem de assumir as dificuldades. Se existem falhas na economia, não tente responsabilizar outras pessoas. Assuma sua parcela”, disse Caiado.
#aovivo sobre o pronunciamento do presidente @jairbolsonaro e nossas ações contra o coronavírus. https://t.co/67Xlf3QTMB
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) March 25, 2020
Em outra crítica ao discurso de Bolsonaro, Caiado declarou que “não é o presidente que tem que prescrever cloroquina na porta do Palácio”. Durante o pronunciamento, o presidente citou o remédio como uma alternativa ao tratamento do coronavírus, embora não haja estudos científicos que comprovem a sua eficácia.
Questionado sobre a fala de Bolsonaro pregando um “isolamento vertical”, outro termo que carece de embasamento científico, Caiado afirmou que os líderes devem aprender a se pronunciar de forma correta em meio à pandemia. “Por favor, estamos tratando de um assunto sério”, disse. “Alguém tem dúvida da crise ou do desemprego? Ninguém tem. Então para que responsabilizar os outros? Eu sou governador, tenho que responder pelo estado. E reafirmo: o meu decreto vai prevalecer em Goiás. As decisões do presidente não atravessam as fronteiras e não atingem os 7,2 milhões de goianos.”
O governador é aliado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), e contribuiu para a sua indicação ao cargo. Ele preferiu, no entanto, não dizer se Mandetta deveria pedir demissão. “Não cabe a mim opinar sobre a vida de outros líderes políticos”, disse.
Caiado era um dos poucos governadores que ainda vocalizava apoio a Bolsonaro, mas vinha demonstrando desconforto com a postura do presidente em meio à crise do coronavírus. No último dia 15, Caiado confrontou manifestantes que se reuniam numa praça de Goiânia para defender Bolsonaro e protestar contra o Congresso. Ele bateu boca com os presentes e saiu do local sob vaias. No mesmo dia, o presidente ignorou as recomendações sanitárias e confraternizou com apoiadores num ato em Brasília sem usar luvas nem máscaras.
Agora na condição de ex-aliado, Caiado declarou não temer retaliações vindas do Executivo Federal. “Se eu tiver que tomar decisões junto ao governo federal, irei tomá-las junto ao STF e ao Congresso. Me é conferido pela Constituição o direito de legislar de forma concorrente com a União quando se trata de saúde pública”, declarou.
Estamos acompanhando os esforços do governo do Estado, por meio da secretaria da Saúde, no sentido de assegurar à população de todos os municípios, total assistência a quem vier a precisar de atendimento de todos os tipos, em tempos de Covid-19.
Por Edson Rodrigues
Não é por acaso que, em pesquisa divulgada pelo Datafolha, nesta segunda-feira, 23 de março, a população do Tocantins se disse satisfeita com as ações desenvolvidas pelo governo do Estado.
Mas, infelizmente, o Hospital regional de Porto Nacional caminha na contramão dessa satisfação. Os funcionários da unidade, responsáveis pelo atendimento direto aos pacientes ligaram para O Paralelo 13, solicitando que sejamos o “porta voz” de um apelo ao governo do Estado e ao Ministério Público Estadual, para que lhes seja assegurado o mínimo de segurança em suas atividades, tão importantes para o município, o Estado, o País e o mundo, em momento de pandemia.
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
Uma ordem da direção do Hospital Regional de Porto Nacional, considerada pelos funcionários autoritária e ditatorial, determinou a entrega de apenas uma máscara de proteção, por dia, para cada profissional que estiver de serviço. Lembramos que a duração da efetiva proteção das máscaras é de apenas duas horas. Tais máscaras cirúrgicas padrão são confeccionadas, sobretudo, para garantir o bloqueio de partículas e gotículas. Quando há infecção, acredita-se que as pequenas gotas não podem ser filtradas pelo item de proteção. Por serem descartáveis, ou seja, haver prazo de validade, passar um dia inteiro com uma, cuja superfície ficará infectada, pode trazer risco de contaminação para outras pessoas que estiverem ao redor.
Em razão da grande demanda que o novo coronavírus está provocando nos serviços de saúde do país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que máscaras N95 ou equivalentes possam ser reutilizadas pelo mesmo profissional de saúde por até 12 horas. Em nota técnica atualizada no último sábado com orientações para os profissionais de saúde, a agência faz algumas ressalvas: isso ocorrerá de forma excepcional e eles deverão tomar uma série de medidas de precaução e descartar o que não for mais adequado para uso.
APELO
Caros governador Mauro Carlesse e secretário estadual da Saúde, Edgar Tolini, não deixem que aconteça com os profissionais da Saúde de Porto Nacional sofram o que vem sendo regra em todo o mundo, em meio à pandemia do Covid-19. Segundo o Instituto Nacional de Saúde da Itália (ISS), ao menos 4.826 trabalhadores entre médicos, enfermeiros e técnicos foram infectados pelo novo coronavírus, isso dá pouco mais de 9% de todas as pessoas infectadas no país pelo Covid-19 são profissionais de saúde. Na Espanha, as autoridades reconheceram que quase 3,5 mil dos infectados pelo novo coronavírus são profissionais da saúde. O número é cerca de 12% do total de casos de Covid-19 no país ibérico.
A decisão da direção do Hospital regional de Porto Nacional é vergonhosa, uma irresponsabilidade que coloca em risco não só a saúde dos funcionários da Unidade, como, também, seus familiares.
É em nome dessas pessoas que O Paralelo 13 vem fazer este apelo por socorro. Vale lembrar que, apesar da recomendação da Anvisa para o uso prolongado das máscaras, a depender da qualidade do material com que são confeccionadas, a validade da proteção efetiva dura apenas de duas a quatro horas.
Esses servidores estão ali, arriscando suas vidas para salvar as vidas dos cidadãos tocantinenses, e não é justo que o risco que correm seja levado para dentro de seus lares por conta de uma decisão errônea e autoritária.
Cabe, aqui, um apelo, também, ao Ministério Público do Estado e aos cinco deputados portuenses, para que intercedam por esses funcionários, pois as denúncias não se referem “apenas” às máscaras. Há relatos de falta de álcool gel para a higienização dos profissionais e dos pacientes, papel para secar as mãos e kits de proteção individual.
Se a situação era desconhecida pelas autoridades, agora não é mais. As condições de trabalho no Hospital Regional de Porto Nacional estão insalubres e a um passo de virar caso de polícia, caso as providências não sejam tomadas de forma imediata.
No fim, é a saúde de todos os tocantinenses que está em risco.
Vamos acompanhar de perto essa situação.
Até breve!
Trata-se do primeiro óbito no país relacionado ao novo coronavírus
Por Flávia Albuquerque
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou hoje (17) a primeira morte no país em decorrência do novo coronavírus. A pasta, entretanto, não dá detalhes sobre sexo, nem idade da vítima, se ela viajou para o exterior ou se teve contato com alguém contaminado no Brasil. Segundo a Secretaria, essas informações serão detalhadas ao longo do dia pelo governador João Doria.
De acordo com a Secretária Estadual de Saúde, até ontem (16) o estado de São Paulo tinha 152 casos confirmados de Covid-19. Os casos suspeitos somam 1.777. Em todo o Brasil são 234 casos confirmados, de acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde, desta segunda-feira.
Situação no estado e no município
A prefeitura do município de São Paulo decretou, na manhã desta terça-feira, situação de emergência na cidade em função da pandemia.
Já o governo do estado cancelou eventos públicos culturais e esportivos em locais abertos e fechados e está recomendando que eventos privados também sejam cancelados. Entre as medidas para intensificar o enfrentamento ao Covid-19, anunciadas pelo governo, a partir de hoje, todos os funcionários públicos estaduais de São Paulo com mais de 60 anos, excetuando os que trabalham nas áreas de segurança pública e saúde, deverão trabalhar de casa. Já os 153 Centros de Convivência do Idoso ficarão todos fechados por 60 dias.
Prova de vida de beneficiários do INSS também será suspensa
Por Pedro Rafael Vilela
O Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira (12) a adoção de providências para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus para a população.
Entre as medidas anunciadas, está a antecipação, para abril, do pagamento de R$ 23 bilhões referentes à parcela de 50% do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). A pasta também anunciou a suspensão, pelo período de 120 dias, da realização de prova de vida dos beneficiários do INSS.
Essas são as primeiras decisões tomadas pelo grupo de monitoramento dos impactos econômicos da pandemia de Covid-19, que se reuniu ao longo do dia. O colegiado foi instituído pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de acompanhar a conjuntura e propor medidas para mitigar os efeitos econômicos do avanço da infecção no país.
O grupo é constituído por representantes de todas as secretarias especiais da pasta, sob a coordenação do secretário-executivo, Marcelo Guaranys. O colegiado monitora as áreas fiscal, orçamentária, crédito, gestão pública, questões tributárias, setor produtivo, relação federativa, trabalho e previdência.
"A gente tem grandes preocupações com cadeias produtivas, verificar o que está sendo desabastecido, o que precisa de auxílio, por exemplo, com produtos hospitalares, se precisa de alguma facilidade para desembaraço aduaneiro, se precisa de alguma redução de tarifa de exportação, que medida precisa ser adotada a cada momento necessário. Estamos acompanhando, obviamente, os indicadores da economia e a necessidade de remanejamento de orçamento", afirmou Marcelo Guaranys, ao comentar sobre como o grupo deve atuar.
Juros do consignado
O grupo de monitoramento também anunciou que vai propor ao Conselho Nacional da Previdência Social a redução do teto dos juros dos empréstimos consignado em favor dos beneficiários do INSS, bem como a ampliação do prazo máximo das operações.
"Também proporemos, ao Congresso Nacional, via medida legislativa, a ampliação da margem consignável. Existe a margem consignável que é aquela parcela que a pessoa pode comprometer do seu orçamento, do seu salário, do seu benefício [no pagamento do empréstimo]", explicou o secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Atualmente, essa margem está em 30%, mas o governo ainda não definiu qual aumento vai sugerir na proposta.
O governo também estuda permitir novos saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O saque imediato do FGTS foi iniciado em 2019 e vai até 31 de março deste ano. A medida permite o resgate de até R$ 998 por quem tem conta no fundo. "Com relação ao FGTS, é sim uma medida que estamos analisando, respeitando a sustentabilidade do fundo e o dinheiro dos cotistas. Todas as medidas, por isso mesmo digo monitoramento, elas serão tomadas quando necessárias", disse o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior.
Medicamentos
Outra proposta anunciada pelo grupo é a definição, em parceira com o Ministério da Saúde, da lista de produtos médicos e hospitalares importados que terão preferência tarifária para garantir o abastecimento das unidades de saúde do país. Também serão tomadas medidas para priorizar o desembaraço aduaneiro de produtos médicos-hospitalares.
No âmbito da gestão pública, o governo deve publicar uma Instrução Normativa com recomendações relacionadas ao funcionamento do serviço público federal durante esse período de avanço das infecções pelo novo coronavírus.
"Outras medidas podem ser adotadas de acordo com o andamento dos trabalhos do grupo de monitoramento e orientações do Ministério da Saúde", informou o Ministério da Economia, em nota.