Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro
Com Agência Brasil
A pesquisa eleitoral divulgada pelo Datafolha nesta segunda-feira (10) mostra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) mantendo a liderança da corrida presidencial, com 24% das intenções de votos.
O levantamento do Datafolha não incluiu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como opção entre os presidenciáveis. O petista que teve a candidatura impugnada foi substituído na pesquisa por Fernando Haddad (PT).
O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, é seguido por Ciro Gomes (PDT) que tem 13% da preferência dos eleitores, Marina Silva (Rede) com 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 10% e Fernando Haddad (PT), com 9% das intenções de voto. Os quatro estão tecnicamente empatados em segundo lugar, levando em consideração o limite da margem de erro.
Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) alcançaram 3% das intenções. Guilherme Boulos (PSOL), Vera (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota) atingiram 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não ponturaram. Branco/nulos somaram 15%, já não sabe/não respondeu foram 7%.
A margem de erro da pesquisa, encomendada pela TV Globo e "Folha de S.Paulo", é de 2% para mais ou para menos. Foram ouvidas 2.804 pessoas no dia 10 de setembro - o registro da pesquisa no TSE é BR 02376/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95% (isto é, se fosse refeita nos mesmos termos as chances de um resultado diverso é de 5%).
Veja a comparação de cada candidato com a pesquisa Datafolha do dia 21 de agosto:
Jair Bolsonaro oscilou de 22% para 24% (com a margem de erro, tem de 22% a 26%);
Ciro Gomes tinha 10%, agora tem 13% (pela margem de erro, de 11% a 15%);
Marina Silva estava com 16% e caiu para 11% (com a margem de erro, tem de 9% a 13%);
Geraldo Alckmin tinha 9%, agora, 10% (com a margem de erro, de 8% a 12%);
Fernando Haddad tinha 4% e cresceu para 9% (com a margem de erro, de 7% a 11%).
Álvaro Dias tinha 4%, agora tem 3% (com a margem de erro, de 1% a 5%);
João Amoêdo tinha 2%, agora, 3% (com a margem de erro, de 1% a 5%);
Henrique Meirelles também tinha 2%, agora 3% (com a margem de erro, de 1% a 5%).
Guilherme Boulos, Vera Lúcia e Cabo Daciolo tinham 1% cada um e mantiveram 1% (com a margem de erro, eles têm de 0% a 3%);
João Goulart Filho tinha 1%, agora, 0% (com a margem de erro, tem de 0% a 2%);
Votos brancos e nulos somavam 22%, agora, 15%.
Não responderam ou não quiseram opinar eram 6%, agora, 7%.
A maior rejeição verificada pela pesquisa é de Bolsonaro , que é repudiado por 43% dos eleitores. Vêm atrás Marina (29%), Alckmin (24%), Haddad (22%), Ciro (20%), Cabo Daciolo (19%), Vera (19%), Eymael (18%), Boulos (17%), Meirelles (17%), João Goulart Filho (15%), Amoêdo (15%) e Alvaro Dias (14%). Rejeita todos/não votaria em nenhum ( 5%), votaria em qualquer um/não rejeita nenhum (2%) e não sabe (6%).
Simulações do Datafolha para o segundo turno Nas simulações de segundo turno , Bolsonaro, que lidera a pesquisa, perde para todos os candidatos testados - com exceção de Haddad, com quem fica tecnicamente empatado.
Ciro Gomes venceria o capitão reformado por 45% a 35%. O tucano Geraldo Alckmin bateria o deputado federal por 43% a 34%. Já a ambientalista Marina Silva supera Bolsonaro por 43% a 37%. Na disputa com Haddad, o placar é 39% a 38% para o pestista, dentro, portanto, da margem de erro da pesquisa.
Em um segundo turno com Marina, a candidata da Rede ganha de Haddad (42% x 31%), fica tecnicamente empatada com Alckmin (38% x 37%) e perde para Ciro (41% x 35%). Segundo o Datafolha , Ciro ganha de Alckmin (39% x 35%) e Alckmin ganha de Haddad (43% x 29%).