De olho em 2022, Datena rebate fala de Lula e solta o verbo
Por Luiz Fábio Almeida
José Luiz Datena já falou que não deseja sair mais como candidato à presidência da República, mas em vários momentos no Brasil Urgente, da Band, dá sinais da possível pré-candidatura. No seu programa, nesta semana, ele rebateu uma crítica do ex-presidente Lula (PT).
“Lula disse que eu era o Enem, que o Luciano Huck era o Enem da política, que tornava a política pobre, que tinha que procurar fora da política. Lula, você nem para o Enem serve, porque a política está podre por causa de gente como você”, comentou o famoso.
O jornalista fez referência à uma fala do ex-presidente feita no fim de setembro. Na ocasião, Lula falou de parte da imprensa e a comparou a um vestibular do Enem a “procura” por um candidato forte.
“Parece que pela primeira vez na história do País setores da imprensa estão procurando candidatos. Já tentaram o [apresentador Luciano] Huck, agora o [apresentador José Luis] Datena. É como se estivessem fazendo um Enem para procurar um candidato quando tudo poderia ser resolvido da forma simples”, ressaltou em entrevista à Rádio Capital de Cuiabá.
A alfinetada de Datena, nesta semana, surgiu em meio a uma crítica dele a Lula por ter defendido “depois de muito tempo” o auxílio de R$ 600. Na verdade, em rede social, o petista diz que o partido defende o valor desde o ano passado.
Na semana passada, o comunicador negou os rumores de que estaria determinado a deixar a Band para entrar de cabeça na disputa das eleições de 2022. No Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, ele afirmou que, mesmo que venha a disputar algum cargo político, não pretende se desligar da emissora.
“Essa praga do fake news tem que acabar. Tem muita gente que não quer me ver aqui para eu não descer o cacete em todo mundo. Para dizer a verdade, eu não vou sair da Bandeirantes e tenho o convite para sair, se quiser. Quero dizer que é mentira que vou sair da Bandeirante para concorrer à eleição”, disparou.
“Mesmo porque, se eu tiver que deixar a TV para concorrer, só em último caso mesmo em cargo executivo. Eu deixaria a TV perto das eleições com qualquer trabalhador brasileiro em prazo regulamentar”, ressaltou.