Deve-se entender que o resultado das eleições é como um julgamento livre, com oportunidades devidamente iguais aos concorrentes.
Por Edson Rodrigues
O resultado das urnas revela a vontade soberana do eleitor que, por meio do voto demonstra o seu sentimento coletivo. Esse sentimento é mais notado quando o voto do eleitor é pela continuidade dos administradores, descartando outros postulantes que não conseguem gerar expectativas melhores ou grandes perspectivas de mudanças positivas.
Aos derrotados e seus seguidores, simpatizantes e apoiadores, resta a grandiosidade de aceitar o fim de suas pretensões, o fim de um jogo do qual saíram derrotados. Aos vencedores, a alegria, a comemoração sem afrontas e sem arrogância, numa demonstração de sabedoria e também de grandiosidade, além do preparo para realizar tudo a que se propôs e deixar o eleitor satisfeito com sua decisão, com o seu julgamento.
O PARALELO 13
O jornal O Paralelo 13 sente-se feliz, por, nestas eleições, ter contribuído nesse julgamento, cumprindo com seu papel de imprensa, de veículo de comunicação, mostrando equilíbrio na informação, sem denegrir nem endeusar este ou aquele candidato.
Com 30 anos de circulação, mostramos como o bom jornalismo pode contribuir para o julgamento da população sem precisar servir de palanque para que adversários denegrissem ou agredissem os demais concorrentes.
Cumprimos o nosso papel da forma com que sempre agimos, sem sair da nossa linha editorial, respeitosa e elegante, inclusive nas críticas. Assim foi, e assim sempre será.
O Paralelo 13, ontem, hoje, amanhã e sempre, independente de quem estiver no poder, sempre agirá dentro do bom jornalismo e da integridade moral. Afinal, o poder – e quem está nele – é passageiro. Nós somos para sempre.
Quantos e quantos prefeitos, quantos governadores já passaram pelo poder nestes 30 anos de circulação e O Paralelo 13 permanece no mesmo endereço, na mesma rua, no mesmo número, com sua sede simples, do mesmo tamanho, com o mesmo nome, com os mesmos dirigentes, sempre respeitando a classe política, os dirigentes de instituições públicas e privadas e as autoridades constituídas.
Desejamos aos eleitos muito sucesso e muita sabedoria na formação de suas equipes, mas, principalmente, muito equilíbrio emocional para não cometer injustiças.
Aos que se reelegeram, nossos parabéns por terem sido julgados pelo povo como dignos de continuar no comando de suas cidades. Aos que estão chegando, como a aposta do povo no “novo”, que tenham consciência de suas responsabilidades, que saibam encher suas equipes de pessoas capazes e eficientes, haja vista que, assim como o Estado, os municípios estão quebrados financeiramente, inadimplentes.
Para alcançar o equilíbrio nas contas, é fundamental que tenham bom relacionamento com o governo estadual e com o governo federal para que os recursos venham e possibilitem as obras. Para isso, é necessário que os municípios tenham seus interlocutores em Brasília – deputados federais e senadores – e bons elaboradores de projetos em suas pastas principais.
O resto é por conta do carisma, do interesse em fazer o melhor e de muito boa vontade em produzir resultados.
Boa sorte a todos!