Eleições proporcionais em 2022: dança das cadeiras e reeleição

Posted On Segunda, 12 Abril 2021 05:00
Avalie este item
(0 votos)

Com ou sem reforma política, os partidos têm até setembro para filiar os seus pré-candidatos para as eleições de 2022

 

Por: Edson Rodrigues

 

Desde a criação do nosso Estado, esta será uma das disputas mais acirradas vista no Tocantins. Em 2022 acontece a primeira disputa sem coligações proporcionais e, muitos detentores de mandatos na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa correm sérios riscos de não conquistarem a tão sonhada reeleição, pois a pulverização dos partidos obriga uma votação e formação de um grupo partidário expressivo, pois só assim possibilitará a vitória.

 

As siglas têm até o final de setembro deste ano para fazerem todas as filiações dos possíveis pré-candidatos, mas hoje o principal desafio dos parlamentares detentores de mandatos, nas esferas federal e estadual, é filiar aqueles com chances reais de sucesso nas eleições de 2022, pois os mesmos não querem associar-se a estes grupos, o que em tese reduziria suas chances de vitória. Diante de tal cenário temos acompanhado o boom dos “nanicos”, pois hoje eles proporcionam aos pré-candidatos uma chance real de vitória.

Estes pequenos tornaram-se visados, uma vez que poderão fazer de dois a três deputados estaduais e um federal, pois contam com um número significativo de ex-prefeitos que fizeram bom trabalho na esfera municipal e atualmente visam a Assembleia Legislativa. Já aqueles de cidades maiores estão trabalhando por um mandato na Câmara dos Deputados.

 

Outra conversa que ventila nos bastidores da política tocantinese é que alguns parlamentares de Brasília estariam trabalhando a hipótese de migrar para candidaturas estaduais, independente de ter ou não reforma política.  Por outro lado sabemos daqueles estaduais que já afirmam que concorrerão a federal. Há ainda o boato de que a senadora também viria a federal. Será?!

 

Como todo mundo já sabe que política não é uma ciência exata, o que podemos afirmar neste momento é que com ou sem mandato, os partidos precisam “botar” o pé na estrada, apesar da pandemia do coronavírus, pois o prazo para filiação de quem deseja ser candidato precisa acontecer até 30 de setembro e, apesar de parecer distante, quando piscarmos os olhos a data chegou ao limite. Muitos acordos e especulações até lá. Nós continuaremos atentos a todas os passos destes atores que compõem a política tocantinense.