Entre outros que também fizeram pedido a justiça para a suspensão da cobrança do aumento do IPTU de Palmas a OAB, o procurador de contas do Estado
Da Assessoria
O vereador professor Júnior Geo levou à tribuna, nesta terça-feira, 27, a ação popular com pedido de liminar feito na justiça para suspender a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), considerada por ele, abusiva. A ação tem o objetivo de suspender a cobrança neste corrente ano para que o cidadão palmense venha a pagar o equivalente ou referente ao ano anterior.
Segundo Geo, a inflação de 2017 aponta um aumento de 3%, o que não justifica a elevação do imposto em 40%, 60%, 100%, 200%, 400% apontados no município de Palmas. Além disso, ele afirma que o momento não permite tal subida brusca. “No ano de 2017, ainda em fevereiro quando debatemos sobre o IPTU nesta Casa de Leis, eu havia deixado claro que em função da recessão econômica, os imóveis ficaram mais baratos, consequentemente, o valor a ser cobrado deveria ser menor” ressaltou.
Um dos motivos da subida que assustou os palmenses foi a mudança do valor venal do imóvel, alterando consequentemente o valor final do imposto e não necessariamente promovendo valorização na hora da venda. O valor venal é uma estimativa que o Poder Público faz sobre o preço de bens e uma das finalidades é que sirva como base para o cálculo de alguns impostos.
“O que a atual gestão fez foi simplesmente ampliar de forma abusiva, não somente com a redução dos redutores, mas também em alguns casos promovendo o aumento do valor venal do imóvel mesmo em período de recessão em que deveria ser reduzido. Lembrando ainda que valor venal não é valor comercial. A prefeitura confunde isso com o propósito de promover aumentos significativos no valor cobrado por parte do IPTU. É por essa cobrança excessiva que ingressei na justiça, o cidadão não pode arcar com essa conta", afirmou Geo.