EDITORIAL
Para desespero dos adversários, mesmo com os problemas que enfrentou, governador do Tocantins cumpriu maioria das promessas
Por Edson Rodrigues
Para os analistas políticos e para o povo não foi nenhuma surpresa o nome de Marcelo Miranda como o oitavo melhor governador do Brasil entre os 27 avaliados pelo site G1, da conglomerado de comunicação Globo.
A avaliação teve como critério o percentual de programa de governo e promessas de campanha, cumpridos nesses dois anos e meio pelos governadores de todos os estados brasileiros. A excelente colocação de Marcelo no ranking deve-se ao fato do seu governo estar cumprindo, comprovadamente, o que foi falado durante a campanha e ao seu alto grau de resolução de problemas.
Mesmo durante a gravíssima e profunda crise econômica que assolou o Brasil durante o governo Dilma Rousseff, que deixou seqüelas para todos os estados brasileiros, que se afundaram em dívidas e tiveram que parcelar os salários do funcionalismo, deixar de investir em obras de infraestrutura e, como no caso do Rio de Janeiro, deixar até mesmo de pagar salários por tempo indeterminado, Marcelo Miranda conseguiu conduzir o Tocantins driblando greves de cunho político, manobras de parlamentares da oposição que protelaram a chegada de recursos e até o “fogo amigo” de “companheiros” e auxiliares, e chega ao ocaso da tempestade política com uma ótima avaliação feita pelos jornalistas e analistas políticos que são referência no que fazem, mesmo sem ter Sid levado em conta que o Tocantins é o estado caçula da Federação, logicamente, o menos industrializado e o que recebe menos repasses da União e, mesmo assim, manteve o salário do funcionalismo em dia, sem atrasos ou parcelamento.
O QUE IMPORTA
Seguindo os critérios da avaliação que praticamente destrói o “arsenal” eu os adversários de Marcelo Miranda pretendiam usar na campanha de 2018, a humildade e a capacidade administrativa do governador do Tocantins conseguiu revitalizar quase a totalidade da malha viária, oxigenar e iniciar uma recuperação impressionante no sistema de saúde pública, com reformas, apliações e aumento no número de leitos nos hospitais de Porto Nacional, Figueirópolis, Paraíso, Miracema, Tocantinópolis, Augustinópolis, Araguaína e Dianópolis, além de iniciar a recuperação do sistema de Segurança Pública, com viaturas recuperadas, combustível para operações, armamentos e munições e um concurso público já agendado, convocou concursados aprovados em certames anteriores e ainda assinará ordens de serviço nos 139 municípios tocantinenses, incluindo a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.
A AVALIAÇÃO
O ranking dos melhores governadores do Brasil, baseado na performance dos chefes do executivos de todo o Brasil publicado pelo G1, referentes aos anos de 2015 e 2016. O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), baseado nas promessas de campanhas cumpridas, obteve a primeira colocação, empatado tecnicamente com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, ficou em terceiro lugar. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) está em quarto lugar e Raimundo Colombo, de Santa Catarina, em quinto.
Baseados na execução do programa de governo registrado no TSE, de cada governador, foram somados os itens cumpridos e parcialmente cumpridos, excetuando os itens não cumpridos ainda, e dividindo-se pelo total de compromissos assumidos pelos governadores.
A metodologia em percentual favoreceu quem prometeu mais. O que dá ainda maior significado à colocação de Marcelo Miranda. Quanto maior o programa de governo, menos um item não cumprido influencia no percentual. Já quem promete pouco, ao deixar de cumprir um item pode perder uma grande fatia do percentual. Exemplo: O governador fez 100 promessas e deixou de cumprir uma, perde 1%. Mas, se tiver apenas 10 promessas e deixar de cumprir uma, perde 10% no ranking.
VEJA O RESULTADO FINAL
1 – Confúcio Moura – RO –78,78%
2 – Flávio Dino – MA – 78,37%
3 – Marconi Perillo – GO – 75%
4 – Geraldo Alckmin – SP – 70,58%
5 – Raimundo Colombo – SC – 69%
6 – Camilo Santana – CE –65%
7 – Simão Jatene – PA – 63%
8 – Marcelo Miranda – TO – 53%
9 – Wellington Dias – PI – 52%
10 – Paulo Câmara – PE – 51%
11 – Jackson Barreto – SE – 50%
12 – Rui Costa – BA –49%
13 – Renan Filho– AL – 47,61%
14 – Robinson Faria – RN – 47,36%
15 – Ricardo Coutinho – PB – 45,45%
16 – José Ivo Sartori – RS – 45%
17 – Beto Richa – PR – 44,76%
18 – Waldez Góes – AP – 44,11%
19 – Luís Fernando Pezão – RJ – 41,6%
20 – Paulo Hartung – ES – 38%
21 – Pedro Taques – MT – 34,78%
22 – Reinaldo Azambuja – MS – 34,78%
23 – Suely Campos – RR- 34%
24 – José Melo – AM –28%
25 – Rodrigo Rollemberg – DF 27%
26 – Fernando Pimentel – MG – 26%
27 – Tião Viana – AC – 16%