MOVIMENTAÇÕES PARA SUCESSÃO MUNICIPAL COMEÇAM A DESENHAR UM MAPA POLÍTICO REPLETO DE NOVAS LIDERANÇAS

Posted On Segunda, 26 Agosto 2019 07:51
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Após mais de 10 anos de esquartejamento político, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos pode respirar aliviado e ter sua “alma lavada” após a absolvição no processo em que era responsabilizado pelos prejuízos de mais de 263 milhões de reais, causado por aplicações em “fundos podres” realizadas durante diversas gestões do órgão.

 

Por Edson Rodrigues

 

Eduardo Siqueira Campos teve, em 2015, seus bens bloqueados pela Justiça em face das denúncias feitas pelo Ministério Público, e foi alvo de centenas de matérias que expuseram, negativamente, seu nome nas mídias nacional e estadual.  Sua imagem política foi, praticamente, “esquartejada” em praça pública, o pré-julgamento foi imediato por parte da opinião pública e, não fosse sua força de vontade e habilidades políticas, há muito estaria no limbo da vida pública.

O deputado estadual e outro cinco envolvidos no caso foram absolvidos, sendo o único condenado foi Edson Santana Matos, ex-superintendente de gestão administrativa do órgão. Para a Justiça, ele operava os investimentos do instituto e era o responsável técnico pelas operações no mercado financeiro. Ele foi condenado por resgatar dinheiro de bancos para aplicar nos fundos sem observar as recomendações do Ministério da Previdência Social, Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central (BC).

 

No sentença, o magistrado argumenta que a absolvição de Eduardo Siqueira Campos se deu "em virtude de não ter identificado, nem por dolo, nem por culpa, ato de improbidade administrativa que tenha praticado, ou incorrido por omissão, inclusive por não ter identificado conluio". Disse ainda que ele não era o responsável pelas aplicações.

 

A absolvição de Eduardo Siqueira Campos pode lhe valer milhões em indenizações baseada na nova Lei do Abuso de Poder, pois lhe fornece provas incontestáveis de sua inocência.

 

Por outro lado, ver a Justiça Tocantinense corrigir um erro próprio, é um sinal, além de grandeza, de sabedoria, bom senso e humildade.

 

 

CORRUPÇÃO NO PLAN SAÚDE TEM OUTROS CAPÍTULOS

Dias após explodir como uma denúncia grave a respeito de prática de corrupção no Sistema de Saúde Pública do Tocantins, um vídeo em que um dos sócios do Hospital Oswaldo Cruz, Dr. Luciano de Castro Teixeira detalha um suposto esquema de cobrança de propina e prática de extorsão, inclusive citando nomes e envolvendo pessoas do primeiro escalão do governo de Mauro Carlesse , o próprio Hospital emite uma nota desmentindo uma nota que havia sido publicada em redes sociais que anunciava o descredenciamento da unidade hospitalar do Plan Saúde.

 

A nota informa, também, que Luciano de Castro Teixeira não faz parte do quadro de sócios do hospital e que é apenas sobrinho de um dos sócios.

 

A VERSÃO DO GOVERNO

Já o governo Mauro Carlesse, como disse o próprio governador, está tranquilo em relação ao caso e afirma que “os que denunciam são os que perderam faturamento, pois estamos valorizando os servidores, os preços justos e um atendimento de qualidade”.

 

Vários dos nomes citados no vídeo se pronunciaram de forma indignada, desmentindo as acusações e afirmando que estão tomando as medidas judiciais cabíveis.

 

Mas, a verdade sobre as denúncias feitas no áudio do Dr. Luciano Teixeira sobre o desvio de  recursos do plano de saúde do funcionalismo público Estadual, apenas após a apuração do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado para termos alguma certeza.  Qualquer outra versão jamais será tão confiável quanto a dos dois órgãos citados acima.

 

PRECAUÇÃO

 

O Paralelo 13 foi um dos primeiros veículos de comunicação a repercutir o conteúdo explosivo do áudio, mas manteve sua posição ética de não citar nenhum dos nomes envolvidos pelo acusador. Nossa atitude foi a de pedir providências aos órgãos competentes, como Ministério Público, Polícia Federal, OAB, Tribunal de Contas e das entidades classistas para que as denúncias fossem profundamente investigadas.

Não citamos nenhum dos nomes envolvidos para evitar pré-julgamentos. Coincidentemente, todas as entidades provocadas em nosso editorial entraram em cena, solicitando as informações e iniciando as investigações, que serão acompanhadas por todos os veículos de imprensa do Tocantins.

 

O Paralelo 13 continua acompanhando o desenrolar dos fatos para manter seus leitores bem informados.

 

CANDIDATURAS EM RISCO

 

O Tribunal de Contas da União pode inviabilizar o registro das candidaturas de vários ex-prefeitos, de acordo com uma das nossas melhores fontes em Brasília.  Um deles estará com sua vida bastante atribulada após a entrada em cena do TCU, levando , na garupa, a vida de seu sucessor.

 

Há, também um forte candidato a prefeito na mesma situação, que pode, além de ter a candidatura impedida, ter bens bloqueados, baseado em provas irrefutáveis e incontestáveis.

Nitroglicerina pura!

 

BASTIDORES

 

Uma frente de oposição aos covernos do Estado, de Palmas e de Araguaína está se formando e, de maneira alguma, pode-se subestimar o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha.

Estrategista sábio, o colombiano tem como “bandeira” formar um alicerce forte para as eleições municipais de 2020, para ter condições deformar um grupo para concorrer ao governo do Estado em 2022.

 

Segundo fontes dos bastidores da política tocantinense, Amastha vem se reunindo diariamente com lideranças de diversos partidos e pretende “engrossar o caldo” sucessório.

 

Segundo nossas fontes, Amastha conseguiu reunir dois líderes portuenses, até então adversários de décadas, apesar de terem o mesmo sangue correndo nas veias.

 

Amastha está consolidando uma união entre o deputado federal Vicentinho Jr. e o ex-senador Vicentinho Alves, para uma candidatura fortíssima em Porto Nacional e outras candidaturas competitivas em Palmas e Araguaína, que devem aguardar surpresas, pois o grupo de Amastha pode se unir com Ronaldo Dimas e ter candidatos que representem os líderes da oposição ao governo mauro Carlesse.

 

Nossas fontes são enfáticas em afirmar que Amastha não pretende ser  candidato a governador, mas deseja estar no Congresso em 2021.  As reuniões semanais que vem mantendo, segundo nossas fontes. São cumpridas de forma individual pelos membros do grupo e o lema é estar em pé de igualdade com as principais candidaturas nos 25 municípios mais importantes do Tocantins.

 

 

ÁLVARO DA A7

 

Neste último domingo tivemos o prazer de nos encontrar com o empresário Álvaro da Sete, nosso amigo de longa data para um bate-papo informal – pero, no mucho – em que o nobre amigo se disse animado com o processo sucessório de Porto Nacional, onde seu nome é cotado como pré-candidato.  O empresário vem conversando com empresários e líderes políticos, classistas e partidários, no sentido de se informar sobre as manobras políticas e as demandas da população da sua cidade natal, Porto Nacional.

O empresário nos confidenciou que tem convite de cinco partidos para se filiar e registrar sua candidatura  e que a receptividade ao seu nome vem crescendo de forma natural, mas disse que não tem pressa, pois tem até dezembro para decidir sob qual legenda colocará seu nome à disposição da análise da população portuense.

 

Por enquanto, o que importa para Álvaro da Sete é entender os bastidores políticos e participar das cavalgadas, que tanto gosta.

 

O Paralelo 13 já destacou uma equipe completa de jornalistas para acompanhar a sucessão municipal em Porto Nacional e promete deixar seus eleitores sempre em dia com as movimentações dos bastidores.

 

ANIVERÁRIO

Nesta última sexta-feira, dia 23, os amigos do nosso querido irmão, Edivaldo Rodrigues participaram de um sortido almoço, organizado por sua esposa, Luciene Rodrigues, para comemorar o seu aniversário.

 

Na foto que acompanha este panorama, os três irmãos, Edivaldo, eu e nossa conselheira e porto seguro, Edimar Rodrigues.

 

Parabéns, mano.  Sem você, O Paralelo 13 não passaria de um sonho.  Você é a alma deste veículo de comunicação tão necessário ao povo tocantinense!