EDITORIAL
Nem bem se começou a discutir política, mais particularmente, a sucessão estadual, e já estamos vendo uma amostra do que pode acontecer. A campanha suja, sem rosto, e com vontade clara de obscuras intenções para confundir comparando Vanderlei Barbosa com Mauro Carlesse. Mas como, se o direcionamento da gestão interina deu uma guinada de 180 grausem relação a do governador afastado?
Senão, vejamos: no episódio do Jalapão a decisão de um foi contra o interesse de outro. Vanderlei atendeu ao clamor por mais, e melhor, discussão sobre assunto com a comunidade, que reclamava de estar engolindo de goela abaixo a exploração pelo setor privado do potencial da região.
O nariz da politica para o servidor publico também não é o focinho do outro. Enquanto Carlesse se vangloria de pagar em dia e às vezes antecipado, o que vem sendo seguido por Vanderlei Barbosa, mesmo porque é apenas cumprimento de obrigação de empregador. O diferencial entre os dois está na valorização resgatada por Vanderlei de compromissos historicamente assumidos e não cumpridos. Isto parece mostrar claramente que alguma coisa poderia até ser farinha, mas indubitavelmente não do mesmo saco como sugeriu o post.
Para não deixar passar,lembraremos também o repasse de recursos para os municípios. Esta história começou ainda na gestão de Mauro Carlesse na Assembleia Legislativa com a bagatela de um milhão para cada município. Quando chegou ao governo foi para dois milhões e quando saiu já se alardeava sobre, talvez, três milhões, mas nenhum centavo “chegou lá”. Vanderlei com menos de 40 dias, avisando que só faria o que as condições do estado suportassem, manteve os dois milhões e já pagou a primeira parcela. Mas não é aí que está a principal diferença entre Carlesse e Vanderlei, mas no fato de que o primeiro, Carlesse, apresentava para o prefeito escolher poucas opções de obras para sua cidade. Já Vanderlei optou pela transferência direta permitindo o município escolher aquela que realmente precisa.
Mas o que esperar de quem produz um post apócrifo sem nenhum fato real que se possa assentar a menor de uma premissa racional? Vergonha de assinar? Má intenção? Como especular algo de bom? Vejo a imprensa do Tocantins no dever da obrigação de defender, não A ou B, mas todos que porventura forem vítimas destas tocaias em tempos de internet.
E fácil fazê-lo , pois já assumimos as consequências do que publicamos abertamente e assinamos em baixo. Cada comunicador decente, cada jornalista que preza a verdade e todos que nos aceitam como referenciais de veracidade esperam e acreditam que revelamos os fatos e que nossas análises são bem intencionadas. Então, notícia sem cara, sem autor ou sem documentos, certamente, é FAKE.