Tocantins mantém primeira posição no ranking nacional da Transparência em 2017

Posted On Terça, 02 Janeiro 2018 18:36
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Estado saiu da 10ª posição no ranking nacional em 2015 para ocupar o primeiro lugar nos anos de 2016 e 2017

 

Por Jesuino Santana Jr

 

Considerada um dos órgãos mais eficientes na Escala Brasil Transparente, a Controladoria Geral do Estado do Tocantins (CGE) saiu da 10ª posição no ranking nacional em 2015 para ocupar o primeiro lugar nos anos de 2016 e 2017.

 

Por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que regulamenta o direito constitucional de acesso às informações dos gastos do sistema público, o Tocantins tem avançado em ações que promovam a transparência na gestão pública, auxiliando também municípios do Estado no envio das informações, alimentando sites específicos de consultas na internet, os chamados Portais da Transparência.

 

O Portal da Transparência do Governo do Tocantins é gerido pela CGE e alimentado com informações fornecidas pelos órgãos e entidades. Desde 2015, o site vem sendo aperfeiçoado, tendo sido implantando um novo estilo visual para garantir uma melhor usabilidade pelos cidadãos e melhorando a exposição das informações sobre as despesas dos servidores estaduais, convênios, licitações, relatórios, entre outras, visando facilitar o controle social.

 

De janeiro a outubro de 2017, o portal recebeu cerca de 350 mil acessos. Para 2018, a CGE vai implementar um novo sistema de consulta e visualização, garantindo maior rapidez no acesso às informações públicas.

 

Para o secretário-chefe da CGE, Luiz Antonio da Rocha, esse reconhecimento é resultado de um intenso trabalho de gestão eficaz. "Mais uma vez o Tocantins é destaque com a nota 10 na aplicação das leis da transparência e acesso à informação. Estamos cumprindo a determinação do Governo do Estado em manter a gestão pública transparente e com participação social. Continuaremos a fazer o que for necessário para que o Estado seja sempre bem avaliado, refletindo numa melhor prestação de serviços à população”, concluiu.

 

Auditorias

Atuando em parceria com os órgãos estaduais, a CGE realizou 349 análises de processos, realizando auditorias, inspeções, emitindo relatórios, pareceres, despachos, entre outros. Dentro do Sistema de Acompanhamento da Execução do Orçamento e do Plano Plurianual (PPA), foram realizadas 1.489 análises da execução e dentro do Sistema de Acompanhamento de Convênios, que possibilita a emissão de certidões para recebimento de recursos, foram realizados o acompanhamento de 1.652 processos e 547 tiveram as devidas prestações de contas aprovadas.

Somente de janeiro a outubro de 2017, o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) recebeu 1.055 pedidos de informação, com um percentual de 84% de respostas antes do prazo hábil de 30 dias. Com isso, a CGE busca sempre qualidade e celeridade na emissão de informações solicitadas aos órgãos estaduais, solicitando empenho das pastas governamentais para que nenhuma solicitação fique sem a devida resposta.

 

Linha Direta com o Cidadão

O cidadão pode ter acesso às informações públicas por meio do site da CGE, disponível em www.cge.to.gov.br, pelo telefone 162, ou presencialmente na sede do órgão, em Palmas.

 

No Portal da Transparência (www.transparencia.to.gov.br), o cidadão pode acompanhar as receitas, despesas, servidores, licitações e contratos, convênios, balanços contábeis, prestação de contas, entre outros serviços.

 

Escala Brasil Transparente

A Escala Brasil Transparente (EBT) é uma metodologia para medir a transparência pública em estados e municípios brasileiros. Ela foi desenvolvida para fornecer os subsídios necessários ao Ministério da Transparência e Fiscalização e à Controladoria Geral União (CGU) para o exercício de suas competências.

 

A EBT avalia o grau de cumprimento de dispositivos da Lei de Acesso à Informação. Suas três versões concentram-se na transparência passiva e por isso foram realizadas solicitações reais de acesso à informação aos entes públicos avaliados. A partir da EBT, a CGU pretende aprofundar o monitoramento da transparência pública e gerar um produto que possibilite o acompanhamento das ações empreendidas por estados e municípios no tocante ao direito de acesso à informação. (Com colaboração de Wherbert Araújo)