Por Edson Rodrigues
Os candidatos de oposição à candidatura do governador Wanderley Barbosa à reeleição precisam criar formas de assegurar os votos já conquistados e trazer para o seu lado os eleitores indecisos e os que admitem mudar de candidato, pois o chamado “voto útil” pode acabar com o sonho de um segundo turno no Tocantins.
Voto útil é o voto do eleitor que não tem identificação ou compromisso com nenhum candidato, mas que, influenciado pelas pesquisas de intenção de voto, acaba optando, no último momento, por votar no candidato que estiver em primeiro lugar nas pesquisas para não “perder” seu voto. É útil, mas não é consciente.
VOTO EM GOVERNADOR É UMA DECISÃO PESSOAL
No Tocantins, a maioria dos eleitores está nas classes C e D, cerca de 800 mil eleitores. São pessoas mais humildes, com menos posses, pouca escolaridade, mas formados na “escola da vida”, e tendem a escolher candidatos que, de alguma forma, tenham origens parecidas ou personalidade com a qual se identificam.
Pois, na eleição atual, o grande beneficiado com essa escolha pessoal da maioria dos eleitores é exatamente o governador Wanderlei Barbosa, a começar pela identificação de sua família com a população originária de Taquaruçu, que abriu mão da própria emancipação política para dar origem à Capital, Palmas. Fenelon Barbosa e a saudosa Dona Maria Rosa, tinham como prioridade os mais carentes, trazendo a cara e o “cheiro” do povo para a administração municipal, e geraram filhos-políticos com o mesmo jeito, hoje chamado de “curraleiro”, todos sem manchas em suas fichas políticas, humildes no trato com o povo e sempre ativos na causa social.
Wanderlei Barbosa, o Lelé, vem demonstrando respeito aos seus adversários, suas mensagens nos programas do Horário Obrigatório de Rádio e TV refletem sempre estar aberto ao diálogo e em constante atenção para com as demandas da população, comprometido em entender os gargalos são os obstáculos que impedem que as ações de governo tragam benefícios a todos os que precisam. Ou seja, tentando intensificar e tornar mais efetiva a atuação do governo em relação à totalidade da população.
Outro diferencial de Wanderlei é diversificar seu discurso, abrangendo desde os pequenos produtores familiares até a industrialização, preocupado em aquecer a economia do Estado de uma forma que todas as classes sociais sejam beneficiadas, pois, empresários satisfeitos, dividem a “bonança” com seus funcionários e, estes, com suas famílias.
MUDAR DE DISCURSO
Por isso, nestes poucos dias que faltam para o fim da campanha e o dia da votação, as oposições precisam mudar seu discurso, deixar os ataques e o denuncismo de lado e apresentar propostas palpáveis e realizáveis, para tentar diminuir a lideranças das campanhas de Wanderlei ao governo e de Dorinha Seabra para o Senado e mostrar aos eleitores que são, sim, capazes de entender o Tocantins como um Estado que precisa sair da estagnação e partir para atingir toda a pujança do seu potencial. Deixar de ser um Estado rico com um povo pobre.
Fake News e resultados de pesquisas falsas são vistos pelo povo – que não é bobo – como desespero de causa, falta de capacidade e má índole, o que pode resultar no sepultamento político de nomes e legendas após o resultado final, a ser apresentado ainda no próprio dia dois de outubro.
A noite do próximo domingo pode marcar uma nova era para o Tocantins.
Que Deus nos ajude!