O presidente também voltou a minimizar o estrago causado pela pandemia no Brasil e no mundo
Por iG Último Segundo
Presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre as declarações recentes do democrata norte-americano Joe Biden
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou pela primeira vez sobre o presidente recém eleito dos estados unidos, Joe Biden. Diante das ameaças de sanções do democrata americano em relação às queimadas na Amazônia , Bolsonaro disse que resolver a questão "apenas pela diplomacia, não dá".
“Assistimos há pouco um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas na diplomacia não dá, não é, Ernesto [Araújo]? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos”, disparou.
No mesmo evento, que tratava originalmente da retomada do setor do turismo, o chefe de estado voltou a relativizar a gravidade da pandemia de Covid-19, lamentando os mortos, mas reforçando que todos vão morrer um dia e que o Brasil "tem que deixar de ser um país de maricas".
"Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas. Olha que prato cheio para imprensa. Prato cheio para a urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentar de peito aberto, lutar", disse Bolsonaro.