Nossas fontes em Brasília acabam de confirmar que o governador Marcelo Miranda reuniu-se ontem, no fim da tarde, com o vice-presidente da República e articulador político do Palácio do Planalto, Michel Temer. O encontro entre os dois foi acompanhado de perto pelos “3 Mosqueteiros” do PMDB tocantinense, Leomar Quintanilha, Derval de Paiva e Oswaldo Reis.
Por Edson Rodrigues
O assunto da reunião, obviamente, é o entendimento entre as alas que, hoje, dividem o PMDB do Tocantins ao meio, comandadas por um lado por Marcelo Miranda e por outro, pela senadora e ministra Kátia Abreu.
As fontes confirmaram que a convecção do PMDB tocantinense será efetivamente realizada, com toda a sua tramitação ocorrendo de forma legal, inclusive com a participação de um membro do TRE, que atuará como observador.
A reunião entre Marcelo e Temer só aumenta a expectativa em relação à dissolvição da Comissão Interventora e a formação de uma Comissão Provisória, que comandará as eleições nos Diretórios Municipais na próxima sexta-feira, uma vez que, com o estabelecimento da Comissão Interventora, os mandatos dos antigos delegados estariam vencidos, o que inviabilizaria qualquer tipo de eleição feita sem a autorização da cúpula nacional do partido.
Nossa equipe tentou contato, agora há pouco, com a deputada federal Josi Nunes, que corre por fora nos trabalhos de mobilização dos Diretórios Municipais, mas não obteve sucesso.
Vale ressaltar que a senadora e ministra Kátia Abreu estará amanhã em terras tocantinenses, quando fará o lançamento oficial do MATOPIBA, grande projeto agrícola que envolve os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e não está descartada a participação de Marcelo Miranda no evento e a possibilidade de que, enfim, ele e Kátia Abreu “fumem o cachimbo da paz” e selem, de vez um acordo para a governabilidade do Tocantins.
Por Edson Rodrigues
A formação de um governo é feito por meio de uma aliança entre vários partidos políticos. Em tese, uma administração é feita diante da cooperação destes partidos aliados, o que reduz o domínio de um único grupo. Isso acontece geralmente porque um único partido por maior que seja não tem forças para eleger-se sozinho. O que traz uma maior governabilidade, com o apoio de diversos representantes sociais, principalmente em um momento de dificuldade, crise política, econômica ou administrativa.
No Tocantins um exemplo desta prática de governo é a gestão do atual governador Marcelo Miranda, que tem buscado diminuir os conflitos políticos internos com parceiros e aliados. Neste processo de entendimentos conta com o apoio de seus articuladores políticos Paulo Sidney e o Dr. Buty.
Ambos têm costurado entendimentos com vários seguimentos políticos em busca de uma governabilidade em nome de uma união de forças para juntos tirar o Tocantins da inadimplência, do marasmo.
Atualmente o grupo concentra todos os esforços para um possível entendimento com a senadora eleita, atual ministra da Agricultura e presidente estadual do PMDB Kátia Abreu. Neste caso, passos importantes já foram dados. A equipe conta ainda com a mediação dos filhos da senadora, o deputado federal Irajá Abreu e o vereador da Capital Iratã Abreu para que este encontro entre Kátia e Miranda aconteça o mais breve possível em Brasília.
De acordo com fontes palacianas, a expectativa é que até o final desta semana possa haver uma reunião entre a Senadora e Miranda. Ainda conforme a fonte, caso o entendimento ocorra é possível que Marcelo faça uma profunda reforma no quadro de seus auxiliares nos primeiros escalões.
Para absorver companheiros da senadora Kátia Abreu que foram preteridos de participar de indicações na formação do quadro em janeiro. Ao que tudo indica tudo caminha para que haja este entendimento e o Tocantins saia ganhando com este acerto.
A versão
O encontro do Governador Marcelo Miranda com os filhos de Kátia, marcado para a semana passada não aconteceu. Ao que tudo indica, o PMDB continua com a formação de dois grupos. Pessoas ligadas ao governador, já demonstraram que a senadora não conta com o consentimento dos Autênticos em sua tomada de decisões sobre o Partido.
Uma prova de que o boato pode ser verdadeiro foi o protocolo de um ofício da deputada Josi Nunes na sexta-feira, 24, no Ministério da Agricultura questionando sobre a criação de 52 comissões provisórias do PMDB.
O documento comprova que de acordo com a deputada não é de conhecimento do Partido e todos os membros qualquer reunião para discutir o assunto bem como intitula de Comissões irregulares.
O ex deputado Osvaldo Reis também colocou a boca no trombone respaldando a deputada Josi Nunes em seu questionamento oficial pedindo a Kátia Abreu esclarecimentos referentes a criação de 52 comissões provisórias sem o conhecimento dos membros da comissão regional do partido presidida por Abreu.
Na manhã desta segunda-feira, 27, a deputada federal esteve com o governador e comentou de que esta certa de que defende uma causa justa, verdadeira e respeitosa, uma vez que o governo tem estado ao lado dos companheiros que o apoiou.
Diante deste embate, dificilmente o entendimento possa ocorrer nos próximos dias. Conforme rumores, Miranda não entregará nenhuma cabeça de companheiro de sua equipe na bandeja para priorizar indicações de Kátia.
Com todas estas versões apresentadas até o momento, cabe a nós expectadores aguardar os próximos capítulos deste episódio.
Um Estado ‘desgovernado’, foi o que encontrou o governador Marcelo Miranda, ao chegar ao comando do executivo estadual, mas também chegou com uma determinação ‘divina’ de trabalhar diuturnamente na busca por caminhos que o leve a solucionar os vários problemas encontrados, dentre os quais constam dívidas astronômicas com fornecedores, prestadores de serviços, funcionários, previdência e muitas outras.
Por Edson Rodrigues
Além do imbróglio dos aumentos concedidos ao funcionalismo público em período inadequado, promoções e progressões, anuladas por decreto e questionados na justiça as suas nulidades, o governo enfrenta greve na polícia civil e crise na saúde pública. O momento é delicado e exige empenho de todos os companheiros no que se refere à execução de ações concretas que viabilizem a governança de Marcelo Miranda. É momento que o governo precisa da ‘mão amiga’, parceria e demonstração de companheirismo do poder legislativo.
Na assembleia Legislativa, composta por 24 deputados, o governo iniciou o ano com minoria [apenas 11 apoio], o que apresentava grandes dificuldades no que se refere às mudanças propostas para a nova estrutura de governo. Hoje, isso não apresenta mais ameaças já que o governo tem o apoio da maioria absoluta dos deputados. Dos 24 deputados que compõe a Casa de Leis, 19 estão ‘fechados’ com o governo em nome da governabilidade. Um trabalho incessante do governador e sua equipe de secretários, especialmente os da área política.
Outro fator que tem diminuído a tensão entre os poderes executivo e legislativo é o equilíbrio que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso, tem mantido. Um líder com comando equilibrado que respeita as divergências políticas dos companheiros, respeitador e cumpridor do regimento interno, Damaso é adepto do diálogo e tem sido flexível na administração de conflitos internos, mas enérgico quando necessário e isso tem facilitado a convivência entre os 24 deputados.
Vigiado
Mesmo com uma larga maioria de deputados aliados, Marcelo Miranda será vigiado por ‘uma águia’, um bom e competente parlamentar, também conhecedor do Regimento Interno da Casa e excelente soldado que possui experiência no Senado da República e na Câmara Federal, o deputado Eduardo Siqueira Campos, um dos membros da bancada de oposição ao Palácio Araguaia, que promete oposição de qualidade, mesmo estando em minoria [ele e mais três deputados].
O governador Marcelo Miranda também estará sendo vigiado na elaboração e publicação de seus Atos administrativos, pelos poderes do Ministério Público, Defensoria Pública e toda a Imprensa, que o segue passo a passo. Vale lembrar aqui das palavras do ex-chefe de gabinete da Casa Civil da Presidência da República, General Golbery do Couto e Silva, “triste do governo que não tem uma oposição forte, competente e responsável”, referindo-se, na época, à oposição ao governo militar, liderada pelos saudosos Ulisses Guimarães e Tancredo Neves que, como no Tocantins, eram minoria no Congresso Nacional.
Já a imprensa, aqui muito bem representada por jornais impressos, TVs, rádios, blogs e revistas, cada um com sua linha editorial, tem um papel importantíssimo e fundamental de informar a sociedade, tornando público todos os acontecimentos, sejam informais ou aqueles oficialmente divulgados pelos Atos do governo. Como profetizou o ex-presidente Tancredo Neves, “a imprensa é os olhos da sociedade” e não haverá democracia plena se não houver liberdade de imprensa.
Por Edson Rodrigues
O Estado caçula do Brasil, Tocantins, está nas alturas no cenário político nacional. Um filho seu está nas alturas no senado federal como primeiro secretário da Mesa do Senado, Senador Vicente Alves de Oliveira, Vicentinho para os amigos. Filho da famosa capital da cultura tocantinense, nossa querida Porto Nacional, o Senador Vicentinho chega na elite da política brasileira apadrinhado por dois ex-presidentes do Brasil, que também são Senadores da República e amigos de Vicentinho: José Sarney e Collor de Melo.
O cargo de primeiro secretário da Mesa do Senado é muito cobiçado por ser, em outras palavras, o prefeito do Senado. O primeiro secretário é aquele que administra a casa, quem nomeia os diretores e tem domínio sobre os cargos de assessoramento. É quem paga tudo e ainda dirige os trabalhos da Mesa do Senado, além de conduzir a pauta do dia. O primeiro secretário da Mesa do Senado tem a responsabilidade de administrar um orçamento superior ao do Estado do Tocantins, com o privilégio de ter transito livre com o Palácio do Planalto e com todos os gabinetes ministeriais.
Com seu jeito humilde de ser, bem articulado, um político agradável e de fácil convivência, o Senador portuense, Vicentinho Alves chega nessa legislatura de 2015 com seu filho Vicente Jr. em Brasília, uma das maiores votações do Estado do Tocantins. Juntos, com o advento da aprovação do orçamento impositivo, os dois tem 32 milhões para destinarem às suas bases, bem como ao Estado. E isso tudo sem considerar o cargo que ocupa no Senado.
O Tocantins ganha com isso. Mesmo com toda a instabilidade política e financeira, pela qual vem passando ultimamente, o Tocantins tem muito a ganhar com um Senador ocupando o cargo de primeiro secretário da Mesa do Senado, membro da elite política brasileira, que hora detém todo o poder de ajudar o Estado a sair do atoleiro que se encontra.
Perfil do Senador Vicentinho Alves
Pecuarista e piloto comercial, Vicentinho já foi prefeito de sua cidade natal, Porto Nacional (1989-1992), deputado estadual por dois mandatos consecutivos (1998 e 2002), chagando a presidir a Assembleia Legislativa do Tocantins e deputado federal.
Nas eleições de 2010, Vicentinho Alves disputou uma das duas vagas ao Senado Federal e alcançou o 3º lugar, com 332.295 votos. Entretanto, um dos eleitos, o ex-governador do estado Marcelo Miranda teve sua candidatura indeferida com base da lei complementar 64/90 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 16 de novembro de 2010, garantindo ao portuense a diplomação e posse como senador do Tocantins a partir de 1º de fevereiro de 2011.
Atualmente o Senador Vicentinho Alves (PR/TO) ocupa o cargo de Primeiro-Secretário da Mesa Diretora do Senado Federal para o biênio 2015-2016. A ele compete a administração da Casa e a supervisão geral do Senado Federal.
Por: Edson Rodrigues
Marcelo x Katia Abreu
Já é um fato e não evidência, o rompimento político entre o Governador Marcelo Miranda e a Senadora e, agora, Ministra Kátia Abreu, revelado em primeira mão pelo competente jornalista Cleber Toledo, meu amigo. E, mesmo com todas as evidências comprovando furo jornalístico, a matéria foi desmentida tanto por Marcelo quanto por Kátia em nota enviada a imprensa. Porem, vale ressaltar aqui que, apesar do desmentido, fica evidente que o cristal está trincado.
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Vamos aos fatos. Em roda de conversa política, um ‘marcelista’ disse: “nada na política é eterno”. Mesmo assim, o cristal está rachado e não há especialista no mundo que emende este cristal MARCELO X KATIA. E o ‘marcelista’ continua “O Marcelo já sofreu muito no passado com os ‘Siqueiras’”, referindo-se aqui ao ex-senador e, hoje, deputado estadual Eduardo Siqueira Campos e ao ex-governador Siqueira Campos, que tiveram interferência direta nos dois primeiros anos do primeiro mandato do Governador de Marcelo Miranda, já que 99% dos Secretários que, antes ou depois de despacharem com o Marcelo davam ciência aos ‘Siqueiras’ de tudo que havia ocorrido. E, ele (o marcelista) continua: “não é agora que Marcelo irá aceitar outro Siqueira, dessa vez de saia, interferir em seu governo”, referindo-se à Senadora Kátia Abreu. “Agora os ‘Mirandas’ SÃO realmente governo. Não ESTÃO governo”, referindo-se ao governador Marcelo Miranda e seu pai Dr. Brito Miranda. E foi além: “ Não estão com nenhum medo da Ministra Kátia Abreu prejudicar a sua administração nem o Estado”.
Segundo o especialista em política (o marcelista), o Senador Donizete Nogueira (PT) dará o respaldo em Brasília, até porque, diz o marcelista, o PT Nacional não gosta, nem apoia a indicação da Senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. Dessa forma, acredita este marcelista, que “o PMDB foi só uma barriga de aluguel para a Senadora chegar à sua reeleição e ao ministério da Agricultura. Ela é tão amada pela cúpula nacional do partido que nenhum líder nacional da legenda foi à sua posse. Nenhum Senador ou deputado federal das duas legendas, PT e PMDM foi prestigiá-la”. Para este marcelista, a Senadora Ministra deve estar planejando voo para uma destas novas legendas arquitetadas pelo Planalto.
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E a saga continua. Dessa vez com profecias. “Quem irá zelar e cuidar de Kátia Abreu será o líder da bancada na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, candidato à Presidente com grandes chances de vitória, e o Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado, praticamente já reeleito por mais dois anos. Sendo que ela Ministra fez questão de demitir, do Ministério, todos os apadrinhados dos dois. O troco vem em dose homeopática”, profetiza o nosso amigo ‘marcelista’.
O QUE DIZEM OS SEGUIDORES DA MINISTRA
Em conversa reservada com três seguidores de Kátia Abreu, ficou claro o seguinte: 1. A Senadora foi responsável por viabilizar a candidatura de Marcelo, tanto politicamente quanto juridicamente em Brasília. 2. O comando do PMDB no Estado já estava praticamente nas mãos do ‘Siquerinha’, referindo-se a Eduardo Siqueira Campos, para apoiar a candidatura do então Governador Sandoval à reeleição. 3. Graças à Senadora Kátia Abreu, com seu prestígio junto á cúpula do PMDB nacional, a Presidente Dilma Rousseff e o seu Vice Michel Temer, conseguiu o comando do partido no Estado, por meio de intervenção nacional, evitando assim que o partido se coligasse com os ‘Siqueiras’ e viabilizando, desta forma, a candidatura de Marcelo pela legenda.
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A pergunta que não quer calar. A quem a Ministra Kátia Abreu deve a sua lealdade política e sua indicação como Ministra da Agricultura? Pasmem com a resposta. A ninguém do PMDB Nacional nem Estadual, apenas à Presidente Dilma Rousseff. E, Segundo seus seguidores, nos próximos 90 dias muitas novidades surpreenderão os políticos do Tocantins.
Do nosso ponto de vista e, acreditamos que 99% dos Tocantinenses, esperamos que o Estado não venha a ser prejudicado com este desentendimento dos dois principais líderes políticos, o Governador Marcelo e a Ministra Kátia Abreu, haja vista que os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás cresceram industrialmente, enquanto que o Tocantins segue sangrando o amargo resultado de ‘um tal’ RECED. A nossa sorte é que a iniciativa privada, que mesmo sem nenhuma ou quase nenhuma infraestrutura logística, tem feito a sua parte. Por sorte, a tão sonhada ferrovia Norte-Sul hoje é uma realidade, porém o governo do Estado nada fez em termo de logística para esse grande feito.
Esperamos sim, que os líderes políticos detentores de mandatos no Executivo, Legislativo, Estadual e no Congresso Nacional, além da Ministra, é claro, organize um seminário para discutirmos o Tocantins, as hidrovias, a ferrovia norte-sul, deixando as vaidades de lado sendo tocantinense, é o que esperamos.
O povo tocantinense não pode ser prejudicado mais uma vez!
Estamos de olho.