Por: Heliana Oliveira
Nesta quarta-feira, 19, a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, recebeu uma comitiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo de Porto Nacional para troca de experiências em iniciativas de incentivo ao empresariado.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Gurupi, Wilson Souza, a servidora da Diretoria de Indústria e Comércio, Daniela Prudente, e o secretário Chefe de Gabinete, José Carlos Bessa, receberam o secretário de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo de Porto Nacional, Saulo Pereira, que estava acompanhado do superintendente Rafael Siqueira e da assessora Luciana Pereira.
Durante o encontro, foi apresentada a Lei do Programa de Aceleração Econômica, que oferece diversos benefícios aos empresários locais.
O secretário Saulo Pereira destacou o protagonismo de Gurupi no avanço das políticas de incentivo ao empresariado, o que motivou a visita técnica. “Tivemos muitas orientações que fortalecem o nosso desenvolvimento e nos auxiliarão a aprimorar o que já executamos”, afirmou. Ressaltou também que o encontro proporcionou um amplo diálogo sobre o Parque Agroindustrial de Gurupi e a Sala do Empreendedor, com trocas de informações que contribuirão para o fortalecimento das políticas de desenvolvimento regional.
Wilson Souza ressaltou a importância da parceria entre as prefeituras e secretarias, destacando que o desenvolvimento econômico é uma via de mão dupla, beneficiando tanto o empresariado quanto o poder público. “A nossa gestão, liderada pela prefeita Josi Nunes, está aberta a todas as prefeituras, parceiros e secretarias, com o objetivo de construir um estado mais promissor”, afirmou.
Complementando a visão da gestão municipal, Daniela Prudente destacou que Gurupi se tornou uma vitrine para outros municípios no trabalho de valorização dos empresários. “A prefeita bate muito nessa tecla de ajudar e amparar os empresários, que são os verdadeiros geradores de emprego, renda e, consequentemente, de benefícios para os municípios”, concluiu.
Foram pesquisadas 31 variedades de carnes, incluindo cortes bovinos, suínos, frango, peixes e linguiças
Por: Waldenia Silva
O Procon Tocantins realizou, entre os dias 17 e 18 de fevereiro, uma pesquisa de preços em nove açougues e supermercados de Gurupi-TO. Foram pesquisadas 31 variedades de carnes, incluindo cortes bovinos, suínos, frango, peixes e linguiças. A maior variação encontrada foi de 95% no quilo do coração de frango, onde o preço oscilou entre R$ 20,00 e R$ 38,99.
O segundo item com maior variação foi a moela de frango, com 82%, sendo vendida entre R$ 10,99 e R$ 20,00. Em seguida, destacam-se a costela bovina dianteira e a mindinha, que apresentaram variações de 69%, com preços entre R$ 15,99 e R$ 26,99 e R$ 17,99 e R$ 29,99.
Entre as linguiças, a suína foi a que apresentou a maior diferença de preço, chegando a 61%, variando de R$ 20,49 a R$ 32,90. Já nos cortes suínos, o lombo registrou uma variação de 54%, sendo encontrado entre R$ 25,99 e R$ 39,99. Entre os peixes, o tambaqui teve a maior variação, de 21%, com preços entre R$ 18,96 e R$ 22,99. Acesse a pesquisa completa aqui: https://central.to.gov.br/download/413600
O superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia, destacou a importância da pesquisa para os consumidores. " O objetivo é oferecer transparência e auxiliar os consumidores na hora da compra. Com essa pesquisa, é possível planejar melhor as compras e buscar os melhores preços", ressaltou.
Vale destacar que, conforme a legislação vigente, é facultada a venda de carne fresca moída, mas a operação deve ser realizada obrigatoriamente na presença do consumidor, sendo proibido o armazenamento prévio do produto moído.
O diretor de fiscalização do órgão, Magno Silva, alertou sobre os direitos do consumidor. "Reforçamos a importância de exigir a nota fiscal ou o cupom fiscal no ato da compra. Esses documentos são fundamentais para garantir eventuais reclamações e assegurar os direitos dos consumidores", afirmou.
Denuncie irregularidades
Caso o consumidor identifique problemas como carne estragada, condições inadequadas de conservação ou informações incorretas no rótulo, pode formalizar uma denúncia junto ao Procon Tocantins pelo WhatsApp Denúncia (63) 99216-6840.
Durante o evento, a comunidade local participou de atividades recreativas e receberam orientações sobre seus direitos e mecanismos de proteção contra a violência doméstica
Por Jordania Negreiros
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, promoveu na terça-feira, 18, no município de Barra do Ouro, uma série de ações voltadas ao enfrentamento à violência contra a mulher e à valorização da mulher idosa.
Os projetos Abraçando a Mulher Idosa, Feminicídio Zero, Nenhuma Faltando e Tocantins Sem Misoginia foram desenvolvidos com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do acolhimento às vítimas e da denúncia como ferramenta essencial no enfrentamento à violência de gênero.
As atividades incluíram palestras com a Diretoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Devim), criação da Rede de Atendimento, rodas de conversa,
Iniciativa faz parte do conjunto de ações estratégicas da SecMulher
distribuição de materiais educativos e mobilizações em espaços estratégicos da cidade. Durante o evento, a comunidade local participou de atividades recreativas e receberam orientações sobre seus direitos e mecanismos de proteção contra a violência doméstica.
A diretora de enfrentamento à violência contra a mulher, Áurea Maria Matos, ressaltou a importância das ações no município. “Estas atividades são essenciais para fortalecer a rede de apoio às mulheres e garantir que todas tenham acesso à proteção e assistência necessária”, explicou a diretora.
A assistente social do Cras, Inailah do Nascimento, destacou a importância dos projetos para a cidade. “Conhecimento nunca é demais. As palestras foram enriquecedoras e trouxeram para muitas mulheres informações valiosas, principalmente os tipos de violências e canais de denúncia”, finalizou.
A diretora de enfrentamento à violência contra a mulher, Áurea Maria Matos, ressaltou a importância das ações no município
Esta iniciativa faz parte do conjunto de ações estratégicas da SecMulher para garantir segurança e dignidade às mulheres, reforçando a importância da mobilização social no enfrentamento à violência de gênero.
Participaram do evento a Secretaria Municipal da Mulher, representantes da Câmara Municipal, além de membros dos órgãos da rede de apoio municipal. A ação também foi marcada pela participação de representantes de movimentos sociais, entidades e membros da sociedade civil, todos engajados.
Com Assessoria
O Sindiposto-TO vem a público esclarecer informações sobre a composição dos preços dos combustíveis, em resposta às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A formação do preço final envolve uma série de fatores que vão além do valor na refinaria, incluindo tributos federais, ICMS, custos logísticos e a obrigatoriedade da adição de biocombustíveis, impactando diretamente o que é pago pelo consumidor nos postos.
Além disso, no Norte e Nordeste, a forte dependência da importação de combustíveis torna os preços ainda mais elevados, agravando a situação para os consumidores da região.
NOTA DE ESCLARECIMENTO: O CUSTO DOS COMBUSTÍVEIS
Essa semana, em sua fala, o presidente Luís Inácio Lula da Silva comentou sobre o preço dos combustíveis, mas sua fala omitiu diversos fatores que influenciam diretamente no valor final pago pelo consumidor. A falta de transparência na composição dos preços gera uma percepção equivocada e dificulta o entendimento real sobre os valores praticados nos postos.
Como o preço é composto:
Ao abordar o preço da gasolina, o presidente afirmou que, na refinaria, custa R$ 3,04, com R$ 1,47 de ICMS. No entanto, ele não mencionou dois tributos federais que impactam significativamente o valor antes mesmo do combustível chegar às bombas:
• PIS/COFINS: R$ 0,79 (cobrado antecipadamente);
• CIDE: R$ 0,10 (incidente sobre cada litro de gasolina).
Com esses tributos, o preço da gasolina já atinge R$ 5,40, antes mesmo da inclusão de custos logísticos, margens de distribuição e revenda.
No caso do diesel, o Presidente informou que o preço na refinaria é R$ 3,77, com R$ 1,12 de ICMS, mas deixou de citar:
• PIS/COFINS: R$ 0,35;
• CIDE: R$ 0,10.
Assim, o preço do diesel já chega a R$ 5,34, sem considerar os custos adicionais ao longo da cadeia de comercialização.
O Impacto dos biocombustíveis no preço final
Além da carga tributária elevada, outro fator que influencia o preço dos combustíveis é a obrigatoriedade da adição de biocombustíveis.
O combustível que chega aos postos não é a Gasolina A (pura), mas sim a Gasolina C, que contém 27% de etanol anidro. Da mesma forma, o diesel comercializado é o Diesel B, composto por 14% de biodiesel.
Embora os biocombustíveis tenham papel na redução de emissões, sua adição obrigatória tem um impacto econômico relevante. O biodiesel é consideravelmente mais caro do que o diesel de origem fóssil, encarecendo o preço final para o consumidor e reduzindo a autonomia dos veículos.
A Realidade do Norte e Nordeste
Além dos tributos e dos biocombustíveis, as regiões Norte e Nordeste enfrentam um desafio adicional: a forte dependência da importação de combustíveis.
Embora a Petrobras pratique preços abaixo dos valores internacionais, boa parte do combustível consumido nessas regiões precisa ser importado, e as distribuidoras compram pelo preço de mercado internacional. Essa dinâmica resulta em um encarecimento ainda maior do produto nessas localidades.
No Tocantins, essa realidade tem impacto direto sobre o preço final dos combustíveis, tornando-os mais caros em relação a outras regiões do país.
Tributação: o peso dos impostos no preço final
Os impostos representam uma parte expressiva do preço dos combustíveis. Dependendo do estado e da composição do produto, a carga tributária pode chegar a cerca de 50% do valor final pago pelo consumidor.
Os revendedores, por sua vez, cumprem um papel fundamental na economia, gerando empregos, pagando INSS, FGTS e outros encargos, além de operarem sob normas rígidas e altos custos operacionais.
Além disso, os postos de combustíveis oferecem segurança, iluminação, conveniência, atendimento 24 horas, serviços bancários, calibradores, trocas de óleo e diversas outras facilidades aos consumidores. Todos esses fatores agregam custos ao funcionamento dos estabelecimentos.
Portanto, é essencial que a sociedade compreenda que o preço final dos combustíveis não depende apenas da margem de lucro dos postos, mas sim de uma estrutura de custos complexa que envolve tributos, custos logísticos e a composição obrigatória dos combustíveis.
Por uma política de preços mais justa e transparente
A formação do preço dos combustíveis precisa ser debatida de forma mais ampla e transparente.
Fatores como a tributação excessiva, a obrigatoriedade da adição de biocombustíveis e a dependência do mercado internacional impactam diretamente os valores pagos pelos consumidores.
Para que haja uma redução real nos preços, é fundamental que o governo e os órgãos reguladores discutam soluções estruturais, incluindo:
✔ Revisão da carga tributária sobre combustíveis;
✔ Maior transparência na formação de preços;
✔ Políticas de importação que reduzam custos para regiões dependentes de combustível importado;
✔ Incentivos à eficiência logística e operacional da cadeia de abastecimento.
Reivindicamos mais transparência e uma política de preços justa, que contemple todos os elos da cadeia de comercialização e beneficie diretamente o consumidor final.
Sindiposto-TO
Balanço da segurança, investimentos e novas deliberações foram destaques do encontro
Por Hiago Muniz
Na tarde desta terça-feira, 18, o Conselho de Segurança Pública do Tocantins (Conesp) se reuniu para a primeira reunião ordinária de 2025, na sede do Centro Integrado de Comando e Controle do Estado (CICCE). O primeiro encontro do ano, presidido pelo secretário da Segurança Pública, Bruno Azevedo, teve como foco a aprovação das atas das reuniões anteriores, a posse de novos conselheiros e a apresentação de dados sobre a segurança pública no Estado.
Durante a reunião, foi apresentada a execução dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinados ao Fundo de Segurança Pública do Estado do Tocantins (FUSP/TO), no ano de 2024. O Relatório de Gestão Anual (RGA) detalhou a aplicação desses recursos no ano anterior.
Também foram apresentados os dados sobre a criminalidade no Estado do Tocantins relativos ao período de 2023 a 2024. A Superintendência de Inteligência e Estratégia detalhou as principais tendências e índices de violência. O relatório completo será divulgado no balanço anual da Segurança Pública.
O secretário-executivo do Conesp, Ricardo Real, fez a apresentação do fluxo de funcionamento do Conselho e das execuções realizadas em 2024, destacando as principais ações no relatório de atividades. “O Conselho é um elemento fomentador das políticas públicas de segurança no Estado e continuamos empenhados em promover avanços significativos para garantir a segurança da população”, afirma.
Durante o encontro, o secretário de Estado da Segurança Pública e presidente do Conesp, Bruno Azevedo, destacou a importância do Conselho. “O Conesp é um espaço de diálogo e de busca por soluções para a segurança pública do nosso Estado. Quando reunimos representantes das forças de segurança, de vários órgãos estaduais, municipais e federal, bem como do judiciário e da sociedade civil organizada, ampliamos o debate e definimos estratégias de atuação que vão resultar em mais segurança para o cidadão”, destaca o secretário.
Posse
Durante a reunião, tomaram posse os novos membros do Conesp: Misia Saldanha Figueiredo, João Edson de Souza, Paulo Alexandre Rodrigues de Sirqueira, Franciana Di Fátima Cardoso Costa, Amanda dos Santos Oliveira, Odécio Silva Costa e William Farias Pimentel.
Deliberações
Foi discutida ainda a recomendação à Agência Tocantinense de Regulação (ATR) para revisar as normas que regulamentam o transporte público coletivo intermunicipal gratuito e obrigatório para policiais, bombeiros militares, policiais civis, policiais penais e agentes socioeducativos.
Além da deliberação sobre a solicitação de inclusão da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) ao Conselho de Segurança Pública do Tocantins.
Também foram discutidas as indicações para os membros das Câmaras Temáticas de Modernização e Desenvolvimento de Segurança Pública, com foco na revisão do Regimento Interno do Conselho.
Presença
A reunião contou com a presença de representantes das Forças de Segurança, do sistema de trânsito do Tocantins, do Ministério Público do Tocantins (MPTO), representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB - Seccional Tocantins), e da Defensoria Pública do Tocantins (DPE).