Depois da rede de drenagem e pavimentação, ASR-SE 85 (812 Sul) recebe calçadas com acessibilidadeDepois da rede de drenagem e pavimentação, ASR-SE 85 (812 Sul) recebe calçadas com acessibilidade

 

Por Juliana Matos

 

A ASR-SE 85 (812 Sul) começa a receber calçadas com acessibilidade. A quadra, que concentra serviços comerciais e industriais, é uma das beneficiadas pela primeira etapa de obras do Programa de Requalificação Urbana de Palmas. Em sua primeira etapa, o programa recebe financiamento do Banco do Desenvolvimento da América Latina (CAF) de R$ 125 milhões.

 

Na manhã desta quinta-feira, 16, estão sendo realizadas marcações para ampliação das primeiras calçadas com acessibilidade já concretadas. À tarde, a previsão é de que seja aplicado concreto nas áreas já demarcadas. Além disso, máquinas pesadas trabalham na terraplanagem em trecho da Avenida NS-10, próximo ao Centro de Convenções Parque do Povo. Quando concluída a terraplanagem, será pavimentada nova faixa para conclusão da duplicação de toda NS-10 (trechos duplicados já foram concluídos nas ligações da NS-10 com a LO-15 e LO-27).

 

Ainda dentro da primeira etapa, seguem em andamento execução de rede de drenagem na quadra T-33, no Jardim Taquari, e implantação de sinalização viária na Arne 64 (508 Norte).

 

Essas obras já garantiram, até o momento, rede de drenagem pluvial, terraplanagem, pavimentação e calçadas com acessibilidade para as quadras T-20, T-21, T-30, T-31 e T-32, no Jardim Taquari, e para as quadras Arnes 54 (408 Norte) e 64 (508 Norte), além de infraestrutura viária para avenidas estratégicas de Palmas como a NS-02, LO-04, NS-08 e NS-10.

 

Segundo a Seisp, até o mês de agosto deste ano, já foram executados 86,87% das obras previstas para o lote 01; 58,15% das obras previstas para o lote 02; 74,42% do lote 03 e 49,65% do lote 04.

 

- Lote 01 - todas as alamedas internas da Quadra Arne 64 (508 Norte), na Avenida NS-08 (entre a Av. LO-12 e Av. LO-16), na Avenida NS-10 (entre a Av. LO-14 e Av. LO-16), na Avenida LO-14 (entre Av. NS-08 e Av. NS-10) e na Avenida LO-16 (entre Av. NS-08 e Av. NS-10); na Avenida NS-08 (entre a Av. LO-12 e Av. LO-16), Avenida NS-10 (entre a Av. LO-14 e Av. LO-16), Avenida LO-14 (entre Av. NS-08 e Av. NS-10) e Avenida LO-16 (entre Av. NS-08 e Av. NS-10); nas alamedas internas da Quadra Arne 63 (506 Norte);

 

- Avenidas - Av. LO-04 (entre a Av. NS-03 e a NS-15), Av. LO-04 (entre a Av. NS-10 e a rodovia TO-050), Av. NS-05 (entre Av. LO-2A e a LO-04) e a Av. NS-02 (entre a LO-04 e a LO-12);

 

- Lote 02 - Quadra Arne 54 (408 Norte); na Avenida LO-12 (entre a Av. NS-08 e Av. NS-06); na Quadra ASR-NE 25 (212 Norte); na Quadra ASR-SE 85 (812 Sul); na Quadra ASR-SE 25 (212 Sul); na Av. NS-10 entre Av. JK e o lançamento no Córrego Brejo Comprido para atender as Quadras ASR-SE 15 (112 Sul) e ASR-SE 25 (212 Sul);

 

- Lote 03 - Quadras T20 e T21 do setor Taquari;

 

- Lote 04 - Quadras T30, T31, T32 e T33 do setor Taquari.

 

 

Posted On Sexta, 17 Setembro 2021 08:24 Escrito por

Ato contempla os 139 municípios que, juntos, receberão mais de R$ 11 milhões

 

Por Jarbas Coutinho

 

Com o objetivo de ampliar a política de assistência social nos municípios, o governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, autorizou nesta quinta-feira, 16, o repasse de R$ 11.734.200,00 para o cofinanciamento dos benefícios eventuais aos 139 municípios tocantinenses. A autorização foi formalizada com a assinatura do Termo de Adesão ao Sistema de Transferência de Recursos Fundo a Fundo, em solenidade realizada no Palácio Araguaia, com a presença de secretários e secretárias municipais de Assistência Social de todo o Estado.

 

 Titular da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (Setas), José Messias, fala aos presentes

 

Os recursos são referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. De acordo com o titular da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (Setas), José Messias, na primeira etapa serão repassados os recursos referentes a 2020 e 2021, sendo que 129 prefeituras terão direito a receber R$ 27 mil/ano; nove municípios receberão R$ 36 mil/ano; um município vai receber R$ 43.200/ano; e dois municípios serão contemplados com recursos na ordem de R$ 63 mil/ano.

 

“O aspecto municipalista da gestão, aliado ao espírito humanitário do governador Mauro Carlesse, fizeram com que a política de assistência social evoluísse bastante em todos os aspectos. Um exemplo clássico do que estamos falando, foi a garantia nutricional proporcionada neste período de crise às pessoas em vulnerabilidade social em todo o Estado, com a doação de mais de 1,6 milhão de kits de alimentação”, destacou o Secretário.

 

O governador Mauro Carlesse, ressaltou a importância de o poder público garantir assistência às famílias menos favorecidas, por meio de orientação, capacitação e geração de oportunidades que proporcionem melhores condições de vida. “A preparação dessas famílias que estão lá nos municípios é uma forma de amenizar o sofrimento, porque a dependência e a necessidade só acontecem quando as pessoas não têm oportunidades. E é por isso que conto com todos os prefeitos e gestores das pastas voltadas para o social, para cuidar dessas pessoas nos momentos difíceis, mas também para orientá-los e criar oportunidades para que elas consigam produzir”, pontuou.

 

Benefícios eventuais

 

Os Benefícios Eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e oferecidos pelos municípios aos cidadãos e às suas famílias que não têm condições de arcar, por conta própria, com o enfrentamento de situações de dificuldades. Para solicitar o Benefício Eventual, o cidadão deve procurar as unidades da Assistência Social no município.

 

A regulamentação dos Benefícios Eventuais e a organização do atendimento aos beneficiários, são responsabilidade dos municípios, que devem levar em consideração os critérios e prazos estabelecidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Socia

 

A regulamentação dos Benefícios Eventuais e a organização do atendimento aos beneficiários, são responsabilidade dos municípios, que devem levar em consideração os critérios e prazos estabelecidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social. Já os estados são responsáveis pelo cofinanciamento dos Benefícios Eventuais junto aos municípios.

 

Benefícios

 

Nascimento: para atender as necessidades do bebê que vai nascer; apoiar a mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento; e apoiar a família em caso de morte da mãe.

 

Morte: para atender as necessidades urgentes da família após a morte de um de seus provedores ou membros; atender as despesas de urna funerária, velório e sepultamento, desde que não haja no município outro benefício que garanta o atendimento a estas despesas.

 

Vulnerabilidade Temporária: para o enfrentamento de situações de riscos, perdas e danos à integridade da pessoa e/ou de sua família e outras situações sociais que comprometam a sobrevivência.

 

Calamidade Pública: para garantir os meios necessários à sobrevivência da família e do indivíduo, com o objetivo de assegurar a dignidade e a reconstrução da autonomia das pessoas e famílias atingidas.

 

Presenças

 

O evento municipalista foi prestigiado pelo vice-governador Wanderlei Barbosa, e contou com a participação do presidente da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM), Diogo Borges, de deputados estaduais, deputados federais e outras autoridades.

 

 

Posted On Sexta, 17 Setembro 2021 07:35 Escrito por

Vice-presidente confirmou que analisa melhores condições para viabilizar financiamento de obras no Estado

 

Por Brener Nunes e Luiz Melchiades

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, reuniu-se na tarde desta quinta-feira, 16, no Palácio Araguaia com o vice-presidente do Banco do Brasil (BB), Antônio José Barreto de Araújo Júnior, para reafirmar a parceria do Estado com a instituição bancária.

 

Na ocasião, o governador Carlesse apresentou uma série de obras de pavimentação e recuperação asfáltica que necessitam de investimentos e que podem ser objeto de financiamento para a sua execução, por meio do Banco do Brasil. Dentre elas, estão o segundo e terceiro trechos da rodovia entre Lagoa do Tocantins e São Félix, com cerca de 80 quilômetros de extensão; a rodovia que liga Colinas e Couto Magalhães, na divisa com o Pará; e a rodovia TO-010, entre Araguatins e Ananás.

 

O Governador afirmou que o financiamento para execução dessas obras viabiliza a utilização de recursos próprios do Governo do Estado em outras obras que também são prioritárias. “O Estado possui 13 mil quilômetros de rodovias, sendo que somente seis mil estão asfaltadas. É grande a necessidade de pavimentação e recuperação de rodovias no Tocantins”, detalhou.

 

Para executar esses projetos, o Governo do Tocantins busca financiamento com o BB, que serão destinados para pavimentação asfáltica e recuperação de diversos trechos da malha rodoviária estadual.

 

O vice-presidente do BB, Antônio José Barreto, considera que a visita ao Tocantins é uma oportunidade para consolidar a relação da instituição com o Estado. “O Governador tem ideias fortes para ajudar a população e o Banco tem que fazer a parte dele. Nossa parte é conseguir crédito em uma condição boa”, reforçou.

 

Compromisso com o Jalapão

 

Ainda durante o encontro, o governador Mauro Carlesse reafirmou o compromisso feito com a população da Região do Jalapão para entregar as obras da rodovia que liga Lagoa do Tocantins a São Félix, até o fim do primeiro semestre de 2022. “Queremos tornar o Jalapão um dos destinos mais visitados do mundo, mas com boa acessibilidade. Os turistas têm que sair daqui com ótimas memórias. Além de melhorar a qualidade de vida dos moradores das cidades e comunidades quilombolas”, destacou.

 

Lei Kandir

 

Presente na reunião, o secretário da Fazenda, Sandro Armando, apresentou proposta para que o BB antecipe uma operação de crédito, na ordem de R$ 60 a R$ 70 milhões, que serão recebidos pelo Estado por meio da Lei Kandir. De acordo com o secretário, o recurso antecipado também será investido em obras.

 

Sandro Armando também destacou a apresentação ao BB de um projeto para fomentar a cadeia produtiva da Tilápia, que seria mais uma iniciativa para fomentar a economia local, gerar emprego, renda e promover o desenvolvimento do Estado.

 

Receptividade

 

O vice-presidente do BB, Antônio José Barreto, demonstrou boa receptividade às propostas apresentadas pelo Governo do Tocantins e garantiu que a instituição bancária busca as melhores condições para viabilizar o investimento em obras de recuperação e pavimentação asfáltica. O executivo também adiantou que o BB analisa a proposta de antecipação do crédito oriundo da Lei Kandir e o investimento para fomentar a cadeia produtiva de tilápia no Estado.

 

Posted On Sexta, 17 Setembro 2021 07:33 Escrito por

O deputado estadual Valdemar Júnior (MDB) comemorou durante a sessão desta terça-feira, 14, o início das obras de infraestrutura da ponte Apinajé, sobre o rio Manuel Alves ligando os municípios de Santa Rosa do Tocantins e São Valério da Natividade.

 

Com Assessoria

 

O parlamentar destacou a importância da obra para a região que é forte no agronegócio. “A travessia sobre o rio Manuel Alves, nesse trecho é feita através de balsa e construção da ponte Apinajé, na TO 482, ligando Santa Rosa a São Valério, é uma grande conquista para a região que é considerada o celeiro do Tocantins no agronegócio. Boa parte do que é produzido de grãos no Estado, como soja e milho, saem dessa região”, explicou.

 

Entusiasmado com o andamento das obras, Valdemar fez questão de lembrar, que o pedido para a construção da ponte, foi uma de suas bandeiras levantadas junto ao governo do Estado. “Sempre lutei pela construção da ponte Apinajé. Os produtores e a população em geral aguardavam ansiosos por essa obra que agora está se tornando realidade, com os seus pilares sendo levantados. Isso nos deixa cada vez mais motivado a continuar trabalhando, para ver o nosso Tocantins crescer, se desenvolver, e se tornar o principal estado da região Norte do país, destacou.

 

“Dentro de pouco tempo será uma realidade que promoverá a interligação entre os municípios, facilitando o transporte de cargas para o escoamento da produção de grãos da região e barateando o custo do transporte", comemorou Valdemar.

 

De acordo com informações da Secretaria de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação, a ponte será feita em concreto armado e terá 150 metros de extensão. O investimento no local será de mais de R$11 milhões. A obra de construção da ponte faz parte do programa de correção de pontos críticos promovido pelo Governo do Tocantins e financiado pelo Banco Mundial.

Posted On Sexta, 17 Setembro 2021 07:24 Escrito por

 

Goiânia, aos 16 dias do mês de setembro de 2021

 

Muito se esperou das manifestações dos patriotas, também chamados de “bolsonaristas”, no último dia sete de setembro.  Tudo o que estava sendo alardeado, disseminado nas redes sociais e provocando medo e pânico na população, acabou acontecendo, mas, tirando as estradas bloqueadas pelos caminhoneiros, nada de antidemocrático ou violento aconteceu

 

Por Edson Rodrigues

 

As pessoas foram pra rua de verde e amarelo. Muitas pessoas.  Milhares de pessoas.  Centenas de milhares de pessoas em todas as capitais brasileiras.  Mesmo portando cartazes e gritando palavras de ordem contra o STF, ninguém cruzou a linha do bom senso e a manifestação não passou de uma manifestação.

 

Dos esperados “atos radicais”, o maior – e talvez o único deles – foram as palavras infelizes do próprio Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes, o que lhe valeu um “pito” do Poder Judiciário e provocou a divulgação de uma carta, com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, do MDB, que cumpriu o seu propósito de amenizar o clima e abrir um diálogo com os demais poderes.

 

Considerada pelos radicais direitistas uma “baixada de bola” do “mito”, na verdade quem aconselhou Bolsonaro a agir assim  pode ter salvado seu governo e preparado seu futuro.

 

Presidente Jair Bolsonaro sempre atrai  muita gente  por onde passa

 

A verdade é que Bolsonaro ganhou fôlego e credibilidade junto a políticos e militares e tempo para repensar seus atos, suas bravatas e domar seu gênio difícil, moldando-o para o que se espera de um presidente da república.

 

OPOSIÇÕES

 

Os fogos de artifício que as oposições soltaram depois do pronunciamento acima do tom de Bolsonaro no sete de setembro e do pito que ele levou do Judiciário, ao invés de “espocarem” juntos, acabaram se desviando uns dos outros no caminho para o céu, mostrando o retrato desconexo do que é a oposição, hoje, no Brasil: grupos dispersos, distintos, sem bandeiras em comum e sem afinidades ideológicas, o que torna impossível que se juntem para conseguir seus objetivos de longo prazo, que é voltar ao poder.

 

Tudo parecia mais fácil após as anulações das condenações do ex-presidente Lula ante a “benevolência do STF” e o autoderretimento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro por seus próprios ataques às instituições.  O problema é que cada vertente da esquerda passou a “puxar a sardinha para o seu lado”, escancarando toda a desunião e a falta de propósitos comuns.

 

Manifestações no Rio  de Janeiro

 

A primeira prova disso foi o “Vem pra Rua”, um ato convocado para o último domingo (12) para que as ruas das capitais, antes ocupadas por dezenas de milhares de bolsonaritas, fossem igualmente tomadas por militantes dos partidos de esquerda.  O que se viu foi uma meia dúzia de gatos pingados em algumas capitais e cidades do interior, que deixou claro a fragilidade do discurso esquerdista e a falta de diálogo entre eles.

 

RESUMINDO

 

Para os principais analistas políticos, mesmo com todo o revés que sofreu ao ter que baixar o tom dos ataques e publicar uma carta à nação (idealizada por Michel Temer), se dizendo arrependido dos ataques ao Poder Judiciário, feitos “no calor do momento”, Bolsonaro saiu maior do episódio de demonstração de forças, pois conseguiu mobilizar dezenas de milhares de pessoas, unidos por sua causa, enquanto a esquerda não demonstrou a mesma capacidade, numa demonstração de que, se as eleições fossem hoje, mesmo com todos os problemas enfrentados por seu governo, Bolsonaro estaria garantido, pelo menos, no segundo turno, enquanto a esquerda teria que articular, às pressas, uma união que nunca conseguiu, em torno de um só candidato para enfrentar o Presidente da república.

 

Vale ressaltar que o PT, o mais desgastado dos partidos de esquerda na atualidade, mesmo com a presença de Lula como líder, preferiu não se expor e não participou dos atos do último dia 12.  Uma decisão acertada ou uma aceitação da própria impopularidade?

 

Enquanto o presidente Bolsonaro precisa resolver problemas inerentes a todo e qualquer governo, como a inflação e a perda do poder de compra das classes C e D – que podem ser resolvidos com ações governamentais bem planejadas e executadas com seriedade – contando com uma equipe capaz e com a participação dos militares, as oposições precisam partir do zero, definindo um só discurso, afinando as ações e tentando transparecer que é uma instituição coesa para o povo.

 

Bolsonaro ainda tem a CPI da Covid, que passou de um meio de fiscalização e investigação da aplicação dos recursos federais a um palanque oportunista para políticos decadentes, como Omar Aziz – com dezenas de processos contra si – e Renan Calheiros, velho conhecido dos tribunais por atos da mais perversa corrupção, e que se escondem por rãs de seus mandatos para manter foro privilegiado.

 

A mesma esquerda acostumada a chamar Renan Calheiros de corrupto e a defenestrar sua imagem, agora virou fã do senador paraense, torcendo para que ele cause um “ferimento de morte” nas pretensões de reeleição de Bolsonaro.

 

Do jeito que está sendo conduzida, deixando de lado as falcatruas praticadas por membros de escalões inferiores do governo federal e tentando acertar o coração do governo Bolsonaro, é mais fácil que a CPI da Covid termine em pizza do que em alguma punição contundente ao governo federal.

 

Senador Renan Calheiros relator da CPI da covid-19

 

Para que os trabalhos da CPI incomodem Bolsonaro, será necessário um verdadeiro milagre, pois seu relatório final, após a Câmara Federal estudar e aprovar o relatório de Calheiros para, finalmente, fazer uma denúncia à Procuradoria Geral da República... até lá, o Vasco da Gama já voltou para a primeira divisão e, como essa dimensão de milagre necessária, vai ser o campeão brasileiro da Série A em 2022.

 

TOCANTINS

 

No Tocantins, em se falando em oposição, em partidos de esquerda, fica difícil até definir quem é quem.  Está evidente que o governador Mauro Carlesse anulou todas as possibilidades de oposição ao vencer três eleições consecutivas em um mesmo ano.

 

Mesmo com esse exemplo do passado, as oposições ao governador Mauro Carlesse, já, devidamente, domesticadas por ele, já estão, a um ano das eleições, costumeiramente divididas, sem um líder aglutinador e, de algum tempo pra cá, decidiu mirar em um alvo inalcançável, que é o senador Eduardo Gomes, que vem demonstrando ser o único capaz de reunir as mais diversas vertentes políticas em torno das suas postulações sem forçar a barra.

 

Governador Carlesse com deputados 

 

Pois a oposição “inteligente” vem tentando desacreditar o potencial já mais que comprovado de Eduardo Gomes em articular acordos, junções e promover a harmonia política e, o mais importante, em carrear recursos federais para os 139 municípios – e para o Estado do Tocantins, como um todo – o que, para os principais analistas políticos é mais difícil ainda que conseguir suplantar qualquer pretensão política do governador Mauro Carlesse, seja para o Senado, seja para uma hipotética volta ao governo do Tocantins.

 

Essa manobra vil, sem pé nem cabeça, típica dos desesperados, tenta falar mal de quem é o líder em liberação de recursos, equipamentos e insumos hospitalares no combate à pandemia de Covid no Tocantins, leitos de UTIs e UTIs móveis, e vem sendo conclamado pelos vereadores e prefeitos nos encontros regionais dos quais vem participando a convite.

 

Sem falar que foi Eduardo Gomes quem trouxe para o Tocantins a Codevasf e o Programa Calha Norte que, antes, não abrangiam o Tocantins e já liberaram quase um bilhão de reais para os municípios tocantinenses para a revitalização e recapeamento de estradas – rodovias e vicinais – obras de infraestrutura, aquisição de maquinário pesado e fortalecimento dos pequenos produtores, dentre outros, e já têm garantidos mais um bilhão para 2022.

 

Eduardo Gomes é líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, agindo como um dos principais articuladores para dar governabilidade ao país em meio aos embates entre o Executivo e o Judiciário, colocando o MDB no centro da harmonização, mantendo reuniões com os baluartes do partido e costurando apoios que, nas últimas semanas, deram oxigênio e uma nova abordagem em relação á atuação do presidente da República.

 

Essa “oposição inteligente” que se manifesta no Tocantins, tenta atingir o nome do político mais influente do Estado, em um momento em que o Estado mais precisa dele, e ele vem correspondendo com galhardia e diplomacia, beneficiando a todos, sem olhar cor partidária.

 

Senador Eduardo Gomes com prefeitos

 

A questão das oposições em relação ao senador Eduardo Gomes, é o temor de que ele aceite o chamamento geral que vem recebendo e lance sua candidatura ao governo do Estado.  O próprio senador já avisou que só fala sobre isso em 2022, até porque tem amigos pleiteando o governo do Estado e, seguindo sua linha diplomática, não quer atrapalhar, muito menos iniciar um embate, desnecessário, no momento. 

 

Independente que qualquer coisa que aconteça nessa jornada, ninguém conseguirá tirar de Eduardo Gomes uma sílaba sequer contra o ex-prefeito de Araguaína, e seu amigo pessoal, Ronaldo Dimas.  Os dois estão vacinados contra esses “entreveros” de período eleitoral.

 

O único compromisso de Eduardo Gomes, por enquanto, é em dar governabilidade ao governo federal e auxiliar seus companheiros, prefeitos, vereadores e o próprio governador Mauro Carlesse a manter o Tocantins com a cabeça erguida, na dianteira dos estados brasileiros em relação à evolução econômica e de desenvolvimento em tempos de pandemia.

 

ENQUANTO ISSO...

 

Enquanto isso, essa mesma oposição, tão inteligente, que já foi “surrada” por Carlesse em três eleições consecutivas em um mesmo ano, disputando por um partido que, antes, nem existia no Tocantins.  Isso, caro leitor, significa força pessoal, capacidade de formação de grupo e de despertar lealdade em quem está ao seu lado.

 

Se as oposições se unirem em torno de um só nome para senador, outro para governador e outro para vice, uma vez que, mesmo com toda desunião, tem bons nomes para colocar no páreo, podem até ter chances de vitórias ou, ao menos, de uma participação honrosa no pleito majoritário e no pleito proporcional.  Caso contrário, será mais uma derrota acachapante, principalmente se Mauro Carlesse resolver as pendências com Wanderlei Barbosa e vier “de cara para o vento”, para o cargo que escolher.

 

Senador Eduardo Gomes e Ronaldo Dimas

 

O único problema de Mauro Carlesse, hoje, é em relação à quem ficará em seu lugar caso resolva se candidatar ao Senado e tenha que renunciar, já que Wanderlei Barbosa, o vice-governador, que tem demonstrado certo grau de descontentamento, pois deseja ser o candidato ao governo, enquanto os melhores caminhos apontam para que ele se candidato a deputado federal, devendo renunciar, junto com Carlesse. Os dois ainda precisam se entender e aparar as arestas para passarem a falar a mesma linguagem política.

 

Mauro Carlesse precisa, também, implantar um “conceito” em seu governo, deixando claro para todos quais são as suas obras e qual a marca que deixa em sua passagem pelo comando do Estado do Tocantins.  Quanto mais publicidade, quanto mais reconhecimento do muito que já fez e ainda está por fazer, melhor para seu posicionamento junto ao eleitorado.

 

A oposição ao governo de Mauro Carlesse precisa acordar.  Até que o TSE diga o contrário, não haverá uma candidatura à reeleição.  Carlesse tem dado um “baile” na oposição, criando dificuldades para que ela eleja até um deputado federal, quem dirá um senador ou um governador.

 

Com o Diário Oficial e a caneta em mãos até abril do ano que vem, Carlesse tem tempo para colocar todos os seus projetos, inclusive o de dar conceito ao seu governo, condição perfeita para que seja lembrado como um governador realizador e tocador de obras.

 

E contando que Carlesse decida dar uma pausa em sua vida política e não seja candidato a nada, a “oposição inteligente” está mudando sua “mira” para atacar o senador Eduardo Gomes,  plantando matérias inverídicas na mídia nacional que não surtiram efeito nenhum, nem no país nem no Tocantins, pelo conteúdo estapafúrdio que abordavam.  Eduardo Gomes, enquanto isso, seguirá líder do governo de Jair Bolsonaro em 2022, um ano eleitoral e com um Orçamento ainda “virgem”.

 

Ou seja, a oposição está “inteligentemente” atacando quem pode ser a grande fonte de recursos para os 139 municípios tocantinenses, inclusive os que são governados por representantes dessa própria oposição.

 

Trocando em miúdos, as oposições aos governos de Mauro Carlesse e de Jair Bolsonaro, divididas como estão, serão derrotadas fragorosamente nas urnas em 2022, pois, quem tiver “bala na agulha” até outubro do ano que vem, sai muito na frente nessa corrida eleitoral.

 

Não há vitoriosos nem derrotados, por enquanto. Há, apenas, quem sabe jogar e atira direto no alvo, e os que estão “atirando para todos os lados”, podendo, inclusive, acertar a si mesmos...

 

Coisa para se parar e observar!

 

Até breve!

 

 

Posted On Quinta, 16 Setembro 2021 05:09 Escrito por
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