Evento ocorreu entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, em São Paulo (SP), e o total de vendas e encomendas representou quase três vezes mais o valor apurado na edição anterior
Da Assessoria
Artesãos tocantinenses comercializam um total de R$325.973,00, entre vendas e encomendas durante o 18º Salão do Artesanato Brasileiro, realizado em São Paulo (SP), entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro. O valor representa quase três vezes mais o total apurado na 17ª edição da feira, que aconteceu em Brasília (DF) no mês de maio, e que representou um montante de R$122.668,00. O evento reúne artesãos que representam seus estados em estandes coletivos, proporcionados pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), e o Tocantins participou com seis artesãos individuais e sete entidades representativas, selecionados através de edital.
Entre vendas e encomendas durante o 18º Salão do Artesanato Brasileiro foram R$325.973,00 comercializados
Com a proposta de acessibilizar a produção cultural do país e conta com a participação de artesãos de diversos pontos do Brasil, promovendo a diversidade do setor para os visitantes. Presente na edição, o secretário da Cultura Tião Pinheiro reforçou a importância da presença do artesanato tocantinense nas feiras nacionais.
“Nessa retomada cultural em que vivemos após as recriações do Ministério da Cultura (MinC) pelo presidente Lula e da Secretaria da Cultura do Tocantins (Secult) pelo governador Wanderlei Barbosa, o nosso artesanato tem se despontado nessas feiras nacionais atraindo compradores brasileiros e de outros países graças ao talento de nossos artistas do setor e ao apoio que o Governo do Tocantins tem dado proporcionando a nossa presença nesses importantes eventos. Testemunhar esse interesse e a felicidade de nossos artesãos pelos resultados altamente positivos nos deixa contentes e otimistas nessa missão de estruturar o setor”, disse.
Coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro no Tocantins e servidora da Secult, Núbia Cursino tem imensa alegria em testemunhar o crescimento do setor. “É gratificante acompanhar esse movimento de perto e ver o sucesso dos nossos artesãos. Para nós é uma felicidade promover a participação desses profissionais nessas feiras, o que possibilita que ampliem sua clientela, façam contatos e tenham trocas entre si”, afirmou.
A presidente da Associação Dianopolina de Artesãos, Eliene Bispo superou a meta de vendas - Kadu Souza/Governo do Tocantins
A presidente da Associação Dianopolina de Artesãos, Eliene Bispo, diz que superou a meta que havia estabelecido em 50%. “Nós atendemos muitas pessoas de outros países e eles ficaram muito interessados em comprar para revender, então a expectativa da gente é bem positiva em continuar exportando”, comentou.
A organização do 18º Salão do Artesanato foi elogiada pelo artesão gurupiense Emerson Leitão Filho, que destacou a beleza do estande tocantinense. “Ficou muito bonito, bem exposto, bem distribuído… A feira foi espetacular e sem transtornos. Tivemos uma boa visitação, superando as expectativas. Para mim, foi a melhor feira que participei”, comemora.
Edital
Os artesãos e entidades representativas que participaram do 18º Salão do Artesanato foram selecionados por meio do edital nº Nº18/2024, divulgado no mês de julho, onde puderam se inscrever profissionais maiores de 18 anos (no momento da participação no evento), cadastrados no Sistema de Informações do Artesanato Brasileiro (SICAB) e portadores da Carteira Nacional do Artesão, que trabalham nas tipologias da madeira; cerâmica; couro; capim; fibra; semente, casca, flores e folhas; cristal e vitral.
Com imenso pesar recebemos a notícia do falecimento do desembargador aposentado José de Moura Filho, ocorrido na manhã desta terça-feira, 3, em São Paulo, onde estava internado há alguns meses. Como primeiro desembargador empossado em Palmas, José de Moura desempenhou com dedicação e responsabilidade toda sua trajetória no Tocantins.
Neste momento de profunda tristeza, expresso meus profundos sentimentos aos familiares e amigos. Que Deus traga conforto e resignação a todos.
Wanderlei Barbosa
Governador do Estado do Tocantins
A doença é o foco da campanha Setembro Dourado e o diagnóstico precoce possibilita cura em 80% dos casos
Por Ellayne Czuryto
O mês de setembro é marcado pela campanha do Setembro Dourado, que tem o objetivo de conscientizar sobre o câncer infantojuvenil, promovendo informações essenciais sobre os tipos, sinais, sintomas, prevenção e tratamento dessa doença que afeta crianças e adolescentes. Com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes infantis e juvenis terá boa qualidade de vida. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) reforça o alerta aos responsáveis ao perceberem qualquer sinal ou sintoma anormal nas crianças e adolescentes, devem encaminhá-los ao médico para a confirmação diagnóstica e início imediato do tratamento, se necessário.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que no triênio 2023/2025 ocorrerão no Brasil, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade. Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Apesar do alto número, a detecção precoce e o tratamento em centros especializados de atenção à criança podem garantir a cura dos pacientes.
Segundo a médica oncologista pediátrica, que atua no Hospital Geral de Palmas (HGP), Thiessa Ribeiro Vieira, “o câncer infantojuvenil não pode ser prevenido primariamente, então quanto mais precoce for o diagnóstico, melhores são as chances de cura, que podem chegar a 80% nos grandes centros. Os sinais e sintomas mais frequentes são inespecíficos, o que torna o diagnóstico ainda mais desafiador. Mas um lembrete importante é que quando há persistência ou piora progressiva, é preciso pensar em câncer, a orientação é ficar atento a alguns sinais de alerta”:
Marcela Rodrigues é mãe do Davi Rodrigues, de 10 anos, internado no HGP e relatou como descobriu o tumor. "Comecei a observar que sempre que ele brincava e caia, reclamava de dor, foi então que levei ao médico em Araguaína e após alguns exames veio o diagnóstico de um tumor na bacia. Agora fazemos quimioterapia e acompanhamento aqui no HGP, e tenho fé que meu filho será curado".
Dados
Os dados da Gerência da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer da SES-TO, apontam que 23 crianças e adolescentes, entre 0 e 19 anos, fazem tratamento ou acompanhamento de câncer no Tocantins. Dentre os tipos de câncer tratados, estão a doença de Hodgkin, que é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, câncer de nasofaringe, sarcomas (que são cânceres que se originam nas células do tecido conjuntivo, que correspondem aos ossos, músculos, tecidos fibrosos, vasos sanguíneos, tendões, nervos, gordura e tecidos mais profundos da pele".
Fluxo
No Tocantins, os usuários são encaminhados pelas Secretarias Municipais de Saúde dos seus municípios de origem, por meio da Regulação Estadual, que organiza o fluxo de atendimento na Assistência de Alta complexidade em Oncologia (UNACON) da unidade hospitalar mais próxima de Palmas (HGP) ou Araguaína (HRA).
Tipos mais frequentes
Diferentemente do câncer nos adultos, o câncer infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e cirurgias oncológicas.
Em relação aos fatores de risco, o câncer na infância não tem relação com condições ambientais ou estilo de vida, como ocorre nos adultos. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e o sistema linfático.
Sintomas mais comuns
-Febre por mais de sete dias sem causa aparente;
-Dor óssea, com aumento progressivo e duração por mais de um mês;
-Petéquias, equimose (manchas arroxeadas na pele) e palidez;
-Leucocoria (reflexo branco na pupila do olho quando exposta à luz), estrabismo e protusão ocular;
-Distúrbios visuais;
-Linfonodos aumentados;
-Dor de cabeça persistente e progressiva, primariamente noturna, que acorda a criança ou aparece quando ela se levanta de manhã, acompanhada de vômito ou de sinais neurológicos.
A sensação de insegurança política chegou de vez à sucessão municipal. O que antes era uma prática comum nas eleições, candidatos gravarem vídeos e declarações de apoio dos seus “padrinhos” ou colegas de partido em cargos eletivos, principalmente na Assembleia Legislativa, agora evitam ter em suas campanhas qualquer tipo de associação com os deputados estaduais tocantinenses
Por Edson Rodrigues
Tudo isso é reflexo das operações da Polícia Federal que aconteceram em Palmas no fim de agosto, atingindo os Poderes Executivo e Judiciário, deixando a certeza de, pelo menos, mais uma operação, desta vez no Poder Legislativo estadual.
Parece que uma nuvem negra paira sobre a sede da Assembleia Legislativa, e a “visita” dos agentes da Polícia Federal parece cada dia mais próxima.
Os candidatos a prefeito querem evitar o ditado bíblico do “diga-me com quem andas que te direi quem és” e o problema é que ninguém sabe quais serão os deputados “agraciados” com as visitas.
RECOLHENDO MATERIAL
Mas, para infelicidade geral, muitos candidatos a prefeito já haviam gravado vídeos com seus deputados e posta nas redes sociais. Agora, estão fazendo o trabalho contrário, apagando esses vídeos, antes que o pior aconteça.
Depois das operações da Polícia Federal, nenhum candidato a prefeito ousou convidar um deputado estadual para fazer uma caminhada ou participar de algum ato de campanha. E, mesmo se tentassem convidar, poucos são os deputados estaduais que estão atendendo seus telefones celulares. Alguns até já mudaram de número, segundo os bastidores.
URGENTE
Essa situação vivida pelos candidatos a prefeito é semelhante à que tomou conta das conversas de bares, esquinas e famílias tocantinenses. A incerteza quanto à idoneidade dos deputados estaduais. Quais serão investigados e quais terão a certificação de sua índole.
Por isso, faz-se necessário que a operação na Casa de Leis ocorra o mais breve possível. Esse, inclusive, é o desejo dos deputados que sabem que não têm nada a temer, e que se faça a separação do joio do trigo.
É necessário, também, que a Justiça Federal dê celeridade nos processos, para que os eleitores não saiam prejudicados nesta sucessão municipal que se aproxima. Muitos escolhem seus candidatos pelos apoios que ele tem. Sem a certeza dos parlamentares que serão investigados, a insegurança do eleitor aumenta.
PELA JUSTIÇA E PELA ÉTICA
O Observatório Político de O Paralelo 13 teve acesso a um processo investigativo de mais de quatro mil páginas, que aponta o envolvimento de parlamentares tocantinenses em atos nocivos ao erário público.
As linhas da investigação citam nome por nome a cada ato suspeito e, podemos garantir, é muita falta de vergonha e de espírito humano. São atos absurdos e inacreditáveis, mas ainda estão em segredo de Justiça.
Pelo emaranhado de atos suspeitos, acreditamos que apenas uma operação não será capaz de fazer a faxina necessária na política tocantinense, e identificar, provar a culpa e punir os corruptos.
Isso será um bem imensurável para o Tocantins, para os políticos de boa índole que não podem ser colocados no mesmo balaio dos desonestos e desalmados. A quebra dos sigilos telefônico e bancário dos parlamentares e empresários suspeitos vai trazer revelações mais que cabeludas. Coisas que jamais passaram pela mente dos tocantinenses que pudessem ser praticadas por pessoas públicas.
E isso é só a ponta do iceberg. Quando começarem a ser investigadas as famosas “emendas para shows”, aquelas de 500 a 700 mil reais, muita coisa também virá à tona.
O Ministério Público, o Gaeco e, lógico, a Polícia Federal, precisam passar um “pente fino” nessas emendas. Correm nos bastidores notícias de candidatos de cidades do interior que “nadaram” nos milhões dessas emendas.
A Polícia Federal já tem solicitado informações sobre essa modalidade de desvio de recursos, e aqui está a contribuição de O Paralelo 13. As suspeitas de “rachadinhas” nessas emendas para shows são inúmeras, e é preciso que se revele o que é fato e o que é fake News, para sanar, de vez, as dúvidas da população, da classe política e da imprensa.
Se houver culpados, que sejam rigorosamente punidos.
Aos inocentes, o reconhecimento popular.
E que os candidatos a prefeito possam voltar a gravar seus vídeos com seus deputados estaduais...
A ação incentiva a doação de órgãos, um ato de amor que salva vidas
Por Luciana Barros
A doação de órgãos é um ato de amor e faz a diferença na vida do próximo! O Setembro Verde é o mês de incentivo e conscientização da importância deste ato. No Tocantins, a captação é realizada para todos os órgãos, sendo que em 2023, foram 15 captações de múltiplos órgãos e 41 de córneas. Para o segundo tecido, são feitos transplantes no Hospital Geral de Palmas (HGP). Para seguir atendendo a população e garantir que as mais de 200 pessoas que aguardam um transplante de córnea, na fila estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) destaca a necessidade de cada pessoa se declarar doador ou doadora ainda em vida.
"Deus colocou anjos em nosso caminho e o Alcides sempre, nas nossas vidas, foi um anjo. A vida dele causou uma grande transformação para nós da família, desde o seu nascimento até a sua partida prematura. Porque ele foi uma pessoa que desde criança, por onde ele passou, espalhou amor e boas amizades. Ele mudou a vida não só destas pessoas que receberam os órgãos dele, , mas também da família inteira", afirmou Márcio Alves Ribeiro, após perder o filho jovem Alcides Alves, em 2022, quando autorizou a doação de seus órgãos para a fila nacional e beneficiou cinco pacientes que aguardam transplantes.
Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador
A gerente da Central de Transplantes do Tocantins (CETTO), Suziane Aguiar Crateús Vilela ressaltou que "as ações de sensibilização acontecem o ano todo e se intensificam no mês de setembro. “Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. De um lado, temos uma família que perdeu seu ente querido, mas que, ainda assim, se colocou no lugar do outro e consentiu com a doação. Do outro, temos cerca de cinco pacientes que podem receber esses órgãos e lutam de alguma forma pela vida, e que graças a esse 'sim' da família, tem a oportunidade de recomeçar ”.
Durante o processo de doação é feito um trabalho conjunto da coordenação das equipes de profissionais da Central Estadual de Transplantes do Tocantins (Cetto), da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott), da Organização de Procura de Órgãos (OPO) e do Banco de Olhos Público do Tocantins (Boto), que contaram com o apoio fundamental dos servidores da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO), que atuam no Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e ainda da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO), da Superintendência de Trânsito e Transporte de Palmas e Hemocentro.
Como ser doador?
Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação não é possível. Neste tipo de quadro, os órgãos permanecem ativos por um curto período de tempo, o que permite então a captação para que sejam remetidos aos receptores.
Transplante de córnea
O transplante de córnea é o procedimento cirúrgico indicado para os casos em que há alteração na transparência ou formato da córnea e em alguns casos de infecção grave. No Tocantins, pacientes contam com o Banco de Olhos do Tocantins (Boto), que atua na busca de doadores e preservação de tecidos oculares que serão disponibilizados a Central de Transplantes para distribuição, que possibilitará a realização de transplantes que atendam a demanda do Tocantins e do País.