Ação ocorreu entre dias 20 e 26 de agosto, com o intuito de coibir a caça e a pesca predatórias

 

Por Andréa Marques

 

 

Para coibir a caça e a pesca predatórias, a equipe de fiscalização do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) finalizou nesta segunda-feira, 26, no Parque Estadual do Cantão (PEC) e no Lago da UHE de Estreito, mais uma Operação Malha Fina. As ações, que ocorreram simultaneamente em duas frentes de trabalho, tiveram início na terça-feira, 20, e resultaram na apreensão de 1,1 mil metros de redes de emalhar, três tarrafas, uma espingarda artesanal calibre 22, uma munição e uma motosserra.

 

No PEC, a operação foi coordenada pelo fiscal ambiental Jusley Caetano, e contou com as parcerias do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e dos servidores da Unidade de Conservação (UC). As atividades foram realizadas tanto por água quanto por terra, garantindo uma cobertura abrangente da região.

 

Nas águas do Rio Araguaia e seus afluentes, a equipe intensificou a fiscalização de embarcações e acampamentos, ressaltando a importância da preservação ambiental e alertando sobre as consequências de práticas irregulares. “Nossa missão é preservar nossos recursos naturais e garantir que as normas ambientais sejam rigorosamente cumpridas na região do PEC, uma área de extrema importância ecológica para o Tocantins”, destacou o fiscal Jusley Caetano.

 

Durante as ações realizadas por terra, diversos veículos foram abordados em blitzes nos assentamentos Manchete, Onalício Barros e Pequizeiro. Além disso, a equipe atendeu a denúncias de extração ilegal de madeira na reserva do Assentamento Onalício Barros. No local, foram apreendidos uma espingarda artesanal calibre 22, uma munição e uma motosserra. O material recolhido foi encaminhado à sede do Naturatins para os procedimentos legais necessários.

 

Além do trabalho de fiscalização, a equipe realizou uma abordagem educativa para sensibilizar os pescadores sobre a importância da conservação dos recursos naturais, e forneceu orientações quanto às normas e procedimentos estabelecidos na legislação ambiental, a fim de incentivar práticas de pesca responsável. “As atividades realizadas durante as abordagens também consistem em enfatizar a necessidade de respeitar as normas ambientais para garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a preservação dos ecossistemas aquáticos”, enfatizou o gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos Neto.

 

Lago da UHE de Estreito

 

No Lago da UHE de Estreito, a ação foi coordenada pelo fiscal ambiental Antoniel Gouveia e teve por objetivo coibir a caça e a pesca predatórias, além de combater o transporte irregular de pescado e o tráfico de animais silvestres. A operação ocorreu nos municípios de Palmeirante, Barra do Ouro, Filadélfia, Babaçulândia, Darcinópolis e Palmeiras do Tocantins, com rondas terrestres e abordagens em estradas vicinais dessas regiões.

 

Durante a ação, que resultou na apreensão de 1,1 mil metros de redes de emalhar e três tarrafas, foram vistoriados acampamentos, embarcações e diversos ribeirinhos e pescadores. Todos foram orientados sobre as leis ambientais e a importância da prática da pesca legal e sustentável.

 

A iniciativa visa garantir o cumprimento da Portaria Conjunta Naturatins nº 01/2024, que proíbe, por um período de 12 meses, a atividade de pesca profissional em todo o Reservatório da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães e no Reservatório da Usina Hidrelétrica Estreito.

 

 

Posted On Terça, 27 Agosto 2024 05:47 Escrito por

No blog do jornalista Luiz Armando Costa, a administração do governador Wanderlei Barbosa é detalhadamente analisada. O governo local se destaca por alguns indicadores positivos. Desde o início de sua gestão, Wanderlei Barbosa tem enfrentado críticas e desafios, mas também conquistado reconhecimento. Seu governo é frequentemente considerado o melhor dos últimos 30 anos, apresentando um desempenho fiscal e administrativo superior ao de administrações anteriores. De acordo com a análise de Luiz Armando Costa, entre janeiro e julho deste ano, o governo arrecadou R$ 12 bilhões em receitas correntes e teve despesas de R$ 8,8 bilhões, resultando em um superávit de R$ 3,7 bilhões. Com despesas totais de R$ 9,7 bilhões e arrecadação de R$ 13,4 bilhões, a gestão demonstra eficiência fiscal, com apenas 9,5% do montante contratado em dívida

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Apesar desses resultados positivos, defensores do governo atribuem o bom desempenho ao crescimento econômico estimado em 10% no Tocantins, enquanto o crescimento nacional é projetado em 2,23%, de acordo com o Banco Central. Isso sugere que o sucesso local pode ter causas além do crescimento econômico. No entanto, a administração enfrenta críticas sobre a concentração dos benefícios desse crescimento em setores específicos, como o agronegócio, enquanto a pobreza persiste em áreas mais vulneráveis. Além disso, as isenções fiscais de R$ 2 bilhões concedidas a empresários geram preocupações sobre a falta de contrapartidas para investimentos em áreas essenciais, como o combate à pobreza.

 

Governador Wanderlei Barbosa, dias turbulentos 

 

Em resumo, a administração de Wanderlei Barbosa é marcada por um desempenho fiscal sólido e eficiente, destacando-se em um cenário econômico desafiador. No entanto, a gestão enfrenta grandes desafios, principalmente na distribuição equitativa dos benefícios do crescimento e na transparência das isenções fiscais.

 

Operação Timóteo

 

Paralelo a boa avaliação do governador Wanderlei Barbosa, o Tocantins está passando por uma nova operação de investigação. Nesta segunda-feira, 26, a Polícia Federal deu início à Operação Timóteo 6:9, que apura fraude à licitação em contrato ocorrido em 2018, na gestão do ex-governador Mauro Carlesse. A operação investiga crimes relacionados à extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins.

 

 Ex-governador Mauro Carlesse é novamente alvo da PF

 

O procedimento licitatório em questão visava a contratação de uma empresa especializada na locação de máquinas pesadas e caminhões, fornecimento de combustível e manutenção preventiva e corretiva para os escritórios da AGETO. Os crimes investigados incluem peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

A operação resulta em 30 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares, expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas, abrangendo também as cidades de Gurupi e Dianópolis.

 

Com esta Operação, a Polícia Federal deflagrou três operações em cinco dias. Na quarta-feira, 21, a corporação deflagrou a “Fames-19”, que apura possíveis desvios de recursos públicos da Covid-19 utilizados para o pagamento a empresas contratadas para o fornecimento de cestas básicas. Na sexta-feira, 23, foi a vez do Poder Judiciário ser alvo da “Máximus”, que investiga suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais. E nesta segunda-feira, a Operação Timóteo.

 

 

Governador Wanderlei Barbosa

Viaturas da PF na sede do Fórum de Palmas 

 

O governador Wanderlei Barbosa, embora ainda não seja réu, se encontra sob investigação e precisa agir rapidamente para proteger sua imagem e a integridade de sua gestão. As investigações atuais revelam que pessoas próximas a Barbosa e a sua administração estão envolvidas em transações financeiras suspeitas, incluindo saques de grandes quantias de dinheiro que não condizem com seus vencimentos. Entre esses indivíduos, dois já foram demitidos, e as evidências apontam para o envolvimento de outros ligados ao governo.

 

Diante desse cenário, é fundamental que o governador vá a Brasília com seus advogados para prestar esclarecimentos diretamente aos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Essa atitude não apenas ajudaria a evitar um desgaste na sua imagem, mas também impediria julgamentos prévios e injustos sobre sua administração.

 

Além disso, é imperativo que as autoridades federais ajam com rigor para garantir justiça ao povo tocantinense. A punição adequada para aqueles que cometeram atos de corrupção e desviaram recursos públicos é essencial para preservar a integridade do erário e assegurar que os responsáveis sejam responsabilizados. A transparência e a aplicação rigorosa da lei são fundamentais para restaurar a confiança pública e garantir que a administração pública do Tocantins se mantenha livre de práticas indevidas e antiéticas.

 

Polícia Federal

 

A atuação da Polícia Federal tem sido exemplar e continua a ser um pilar fundamental no combate à corrupção e na proteção da integridade pública. Com uma longa trajetória de respeito e credibilidade junto à população, a PF demonstra, mais uma vez, seu compromisso com a justiça e a transparência ao deflagrar tais operações. A rápida resposta e a eficiência demonstradas pela Polícia Federal, ao conduzir múltiplas operações em um curto período, reforçam a confiança pública na capacidade do órgão de promover justiça e assegurar a integridade dos recursos públicos. A contínua dedicação da PF em suas investigações é um exemplo notável de como a aplicação rigorosa da lei é crucial para a preservação dos valores democráticos e a proteção dos interesses da sociedade.

 

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2024 13:45 Escrito por

Possível fraude teria acontecido em 2018, na extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins. Mandados de busca e apreensão são cumpridos em Palmas, Gurupi e Dianópolis

 

 

Por Ana Paula Rehbein, Brenda Santos, g1

 

 

O ex-governador do Tocantins Mauro Carlesse (Agir) é alvo de busca e apreensão na operação da Polícia Federal. A ação investiga possíveis crimes de fraude à licitação, que teriam ocorrido no ano de 2018, relacionados à extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins.

 

Nesta segunda-feira (26), são cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Palmas, Gurupi e Dianópolis. São investigados os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre os endereços visitados pelos agentes federais, está a residência de Carlesse. Um Camaro foi apreendido pelos policiais no prédio do ex-governador.

 

Além disso, outras medidas cautelares estão sendo aplicadas por cerca de 100 agentes. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça de Palmas.

 

Sobre a operação, Mauro Carlesse disse que não teve acesso à decisão, mas que a licitação citada foi iniciada no governo de Marcelo Miranda. Em nota o governo do Tocantins disse que colabora com as investigações da Polícia Federal. (Veja a íntegra das notas abaixo)

 

Conforme a PF, a suposta licitação tinha por objetivo a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de máquinas pesadas e caminhões. Também previa o fornecimento de combustível e a manutenção preventiva e corretiva para atender os escritórios da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).

 

Mauro Carlesse era presidente da Assembleia Legislativa do estado até março de 2018 e assumiu o governo do Tocantins interinamente após o Tribunal Superior Eleitoral cassar Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lelis (PV) dos cargos de governador e vice. Ele venceu a eleição suplementar de junho de 2018 e foi reeleito em outubro, tendo como vice Wanderlei Barbosa. O político ficou no cargo até outubro de 2021 quando foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça por suspeita de corrupção. Em seguida ele renunciou o cargo antes da votação pelo impeachment.

 

O que diz Mauro Carlesse

 

Sobre a operação da Polícia Federal realizada nesta segunda-feira, 26, com citação ao ex-governador Mauro Carlesse cabe esclarecer que:

 

O ex-governador Mauro Carlesse não teve acesso à decisão judicial que desencadeou essa operação, mas soube pela imprensa tratar-se de investigação vinculada a processo licitatório iniciado na gestão do ex-governador Marcelo Miranda.

 

O que diz o governo do Tocantins

A Secretaria das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional, bem como a Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura informam que colaboram com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta segunda-feira, 26, referente a Operação Timóteo 6:9, que investiga supostas irregularidades em licitação que teriam ocorrido na extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins na gestão do ex-governador Mauro Carlesse, entre os anos de 2018 e 2019.

 

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2024 13:44 Escrito por

Circula nos grupos de whatsapp um texto onde cita meu nome como investigado pela Polícia Federal na operação FAMES-19, como integrante do grupo de servidores públicos do Estado do Tocantins . O texto afirma que sou apontado como responsável pela captação de valores e supostos repasses ao governador Wanderlei Barbosa.

 

Esclareço em primeiro lugar que não sou investigado, não fui indiciado, não sofri busca e apreensão e/ou alguma medida cautelar pelo Superior Tribunal de Justiça.

 

 

Por outro lado, ressalto que nunca fui servidor do governo Wanderlei Barbosa e muito menos do governo Mauro Carlesse, sendo este último o responsável pelas compras de cestas básicas no período da pandemia.

 

Destaco que não tenho ligações políticas partidárias, não sou filiado a nenhum partido, de sorte que, possuo atuação APENAS no âmbito jurídico, desde o ano de 2017.

 

Por fim, informo que estou peticionando junto ao Superior Tribunal de Justiça, para exclusão do meu nome do supramencionado processo. Confio na Justiça e tenho absoluta certeza que ao fim desse processo restará provada a ausência da autoria delitiva. E um aviso aos incautos: Quem fizer menção ao meu nome de forma leviana e irresponsável, com o objetivo de ferir minha honra ou da minha família, será chamado à barra dos tribunais para apresentar as provas das acusações e arcará com as penalidades que a lei impõe.

 

 

Palmas-TO, 26 de agosto de 2024.

 

 

THIAGO MARCOS BARBOSA CASTRO DE CARVALHO

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2024 05:59 Escrito por

Medida faz parte do Programa de Fortalecimento da Educação (Profe)

 

 

Por Gabriela Rossi

 

 

O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, recebeu em seu gabinete nessa sexta-feira, 23, membros da Comissão Permanente de Gestão do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos Profissionais da Educação Básica Pública do Estado, para dar início à elaboração das diretrizes para o novo PCCR.

 

A comissão é formada pelos representantes das secretarias de Estado da Educação (Seduc), da Administração (Secad), Planejamento e Orçamento (Seplan) e da Fazenda (Sefaz); representantes da Assembleia Legislativa; representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet); e representantes do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev).

 

O secretário da Educação, Fábio Vaz, comenta sobre a necessidade desse novo PCCR. “Esse novo plano de carreira está sendo discutido no momento certo, porque nossos professores merecem melhores condições. Queremos que esse plano saia bem maduro dessa comissão, que é muito rica e tem pessoas extremamente preparadas”.

 

O titular da pasta ainda destaca que a valorização do professor não acontece somente com o salário. “Melhorar o ambiente de trabalho e trazer oportunidades para os profissionais da educação se aperfeiçoarem também é valorizá-los. Eu sempre falo em todos os lugares que eu vou, a educação possui três pilares, que são o pessoal, a infraestrutura e o pedagógico. E esses pilares precisam da nossa atenção e investimento”, ressaltou.

PCCR

 

O novo plano de carreira dos servidores é um compromisso do Governo do Tocantins com os profissionais da Seduc e faz parte de dois dos oito eixos do Programa de Fortalecimento da Educação (Profe): Formação dos Profissionais da Educação; e Valorização dos Profissionais da Educação.

 

A expectativa é que o novo plano de carreira contemple não apenas questões salariais, mas também aspectos relacionados à formação continuada, condições de trabalho e perspectivas de progressão na carreira.

 

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2024 05:46 Escrito por
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