A régua que foi urdida para medir as artimanhas da política, têm viés dúbio, por ser suas avaliações aritméticas balizadas nas conveniências momentâneas, nos acertos e conchavos da ocasião. Nessa aferição, é natimorta a certeza de que o apalavrado de ontem serve como o acordo de amanhã. Sem condições administrativas de ler essas escalas métricas, o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia (MDB), abraçado uma desinteligência de fim de festa, sucumbiu a uma desarticulação amadora neste ultimo dia 27 de julho e o Projeto de Lei que propunha suspender os repasses das contribuições patronais ao PreviPorto, foi fragorosamente reprovado pela esmagadora maioria dos legisladores municipais, com um placar de 8 a 4.
Da Redação
É sabido nos quatro cantos do município portuense que neste último dia 13 de julho Porto Nacional celebrou 282 anos de história e 159 anos de Emancipação Política, o que insere o Legislativo Municipal nessa linha do tempo, conferindo-lhe o selo centenário da respeitabilidade e da gloria como poder institucional. Essa rica história de independência e harmonia desta Casa de Leis foi maculada pela maioria dos componentes dessa legislatura, período em que vereadores de ideologias distintas se postaram de joelhos para o Poder Executivo e fizeram da Câmara Municipal um puxadinho do sisudo prédio do Palácio Tocantins.
Essa maioria formada por legisladores municipais, portadores de interesses diversos, durante os últimos 3 anos e sete meses, beberam no pote das benesses “engordativas” oferecidas pelo Poder Executivo, virando as constas para a coletividade, jogando no lixo os compromissos firmados com o povo durantes suas campanhas do pleito passado rumo a Câmara Municipal, alguns deles até com passagem pelas dependências do presidio local, não como visitante, mas como inquilino. Desses todos, somente os vereadores Tony Márcio (PTB), e Djalma Araújo (PSD), se portaram com dignidade, honradez e ousaram atuar com determinação e respeito aos votos recebidos.
Mas, como em política muitos conseguem escrever longos tratados em águas correntes, eis que um seleto grupo de vereadores, de assertivas constantes com o chefe do executivo municipal portuense, recebendo dele a chancela e as vantagens que somente são conferidas aos aliados, apanharam a régua e passaram a medir os inconvenientes e as conveniências futuras. E então, releram nas escritas do poeta que disse que: “o tempo é o senhor da razão”, e assim, e por isso, inebriados pela certeza dos versos acima, buscaram ouvir as vozes roucas das ruas, que segundo intuíram, serão certamente as vozes das urnas nas eleições municipais desse ano, e decretaram: Joaquim Maia é passado.
Vereadores de Porto Nacional
Ombreados com o prefeito Joaquim Maia e firmes na convicção de que os servidores públicos municipais de Porto Nacional, por ser um grupo formado por homens e mulheres de alto valor técnico e de respeitada dedicação, mereciam castigo, desrespeito e um calote, os vereadores Argemiro Silva (PL), Geylson Neres Gomes (MDB), Chico Silva (PT) e Charles Rodrigues (PT), votaram a favor para que o Poder Executivo Municipal, deixasse de repassar a contribuição patronal para o PreviPorto no período de 1º de março a 31 de dezembro de 2020, desenhando assim um futuro incerto para as aposentadorias desses pais de famílias que dedicaram e ainda dedicam partes de suas vidas para servir bem a coletividade portuense.
Os Vereadores que votaram contra os serivores
Mas porquê, depois de tudo acertado, esse grupo de vereadores votaram contra os interesses do prefeito Joaquim Maia, se eles se lambuzaram durante anos nas vantagens que essa parceria lhes proporcionavam? A resposta é simples e popular: “Em final de mandato é o rabo que balança o cachorro.” Conta os mais atrevidos e conhecedores dos meandros políticos de Porto Nacional, que um certo prefeito, faltando 4 meses para entregar o cargo, e sem perspectivo da voltar ao executivo municipal, seu motorista passou a determinar as ordens nos corredores da prefeitura, concedendo diárias, gratificações e até assinado cheques. Na maioria das vezes é assim no apagar das luzes, ofusca-se a autoridade administrativa, desmancha em pó as assertivas e combinações, e por fim, o abandono político se concretiza em traições.
Ronivonn Maciel e Joaquim Maia
Pela posição desse grupo de vereadores, é certo que eles estão observando as movimentações políticas e lendo os números das várias pesquisas de opinião pública que já foram realizadas no município portuense, contratadas por partidos políticos e instituições para consumo interno. Foi essa mesma leitura que fez o vice-prefeito Ronivon Maciel (PSD), que depois de apoiar, recomendar e aprovar todos os atos e ações da atual administração, abandonou o barco e passou a se apresentar com uma narrativa desacreditada, já que durantes 3 anos de mandato ele também foi o responsável pelo não cumprimento das promessas de uma Porto Nacional mais desenvolvida. Ele próprio levou de casa em casa o discurso enviesado da enganação e apresentou ao eleitorado uma tal de “Mudança”, que se viu depois um total fracasso administrativo.
Essa falácia de “Mudança” deu no que deu. Porto Nacional perdeu os trilhos do futuro, deixou de ser um polo de desenvolvimento, gerador de emprego e renda, e a atual gestão, sorrateiramente vem metendo de goela a baixo da secular sociedade portuense uma “maquiagem” esporádica no centro da cidade, com uma “perfumaria” barata de pinturas de meio-fio, iluminação pública, e vários eventos festivos. Os mais atentos apontam que as duas grandes obras da atual administração foram a remoção da arquibancada do cartódromo, na Avenida Beira-Rio e a construção do portal da entrada sul da cidade. Nesse período, nem as obras que a gestão passada deixou para serem concluídas, os atuais administradores do município não deram conta de concluir. Para se ter uma ideia, o Mercado Central levou 3 anos e 5 meses para ser pintado. Lembram do Distrito de Luzimangues, candidato ao maior polo industrial do Estado do Tocantins? Está totalmente abandonado, escondido pelo mato e alimentando diuturnamente a desesperança em seus moradores.
E aí vem a pergunta que não quer calar: havia recursos para manter Porto Nacional como protagonista do desenvolvimento da Região Sul do Brasil? a resposta: E muito recurso!!! O que nunca faltou a atual administração foi dinheiro. O Projeto de Lei enviado à Câmara Municipal, em que o executivo municipal pedia para não repassar a contribuição patronal ao PreviPorto, alegando encolhimento da economia local devido a Pandemia causada polo Covid-19, não procede, pois segundo o Boletim da Segov – Secretaria do Governo Federal, que monitora transparência na aplicação dos recursos contra essa doença, o município portuense já recebeu dos cofres da União, de março a junho de 2020, quase quatro milhões e meio de reais.
Com relação aos recursos mensais que faz girar a máquina administrativa do executivo municipal de Porto Nacional, são gigantescos os números que a atual gestão comandada pelo prefeito Joaquim Maia, já recebeu nesses 3 anos e seis meses. Trata-se de uma verdadeira fortuna que é traduzida em um montante de: R$ 547.913.497 67 (Quinhentos e quarenta e sete milhões, novecentos e treze mil, quatrocentos e noventa e sete reais e sessenta e sete centavos), tudo isso oriundo de várias fontes, dentre elas tributos municipais, estaduais, e federais; FPM - Fundo de Participação dos Municípios, convênios e emendas parlamentares. Nesse mesmo período, a administração Otoniel Andrade, de 2013 a 2016, teve uma Receita Líquida Corrente para administrar o município de R$ 384. 136.193,88 (Trezentos e oitenta e quatro milhões, cento e trinta e seis mil, cento e noventa e três reais e oitenta e oito centavos).
Para se ter uma ideia do volume de recursos que transitou pelos cofres da Prefeitura de Porto Nacional, entre janeiro de 2017 até junho de 2020, é só observar o que o prefeito Joaquim Maia recebeu nesses 42 meses à frente do executivo portuense, que foram R$ 163.777.303,12 (Cento e sessenta três milhões, setecentos e setenta e sete mil, trezentos e três reais e doze centavos) a mais do que Otoniel Andrade no mesmo período de sua última gestão entre 2013 a 2016. Segundo analistas orçamentários, essa expressiva diferença, para mais, observada entre a atual gestão e a passada, se configura como um orçamento anual de dezenas municípios espalhados por todas as regiões do Estado do Tocantins.
Daí, após as somas de números tão expressivos, abre-se uma leitura reta e contundente sobre uma administração desprovida de sucesso, carente de atos e ações, mesmo calçada por uma base orçamentária volumosa, o que está impactando significativamente no uso da régua política acima citada. Este instrumento imaginário, que está a conferir a diferença métrica entre as duas gestões, já vem causando inquietações e desesperança. As principais lideranças que embarcaram na imprevisível e improvável nau que transportavam a tão propalada “Mudança”, dentre elas 7 deputados estaduais, alguns congressistas, ex-prefeitos, dezenas de expressivas lideranças classistas, e membros da sociedade civil organizada, já desembarcaram, em portos distintos. Um destes, o atual vice-prefeito Ronivon Maciel, escancarou as portas desse grupo político que sinalizam para novas debandadas.
Esses desacertos e desarranjos de conveniências momentâneas, são elos que unem o todo da prática política. Não há nada de novo nessas acomodações destacadas no parágrafo anterior, pois a lei natural que normatiza esse universo da representatividade pública não verga para acolher os fracos nem os carentes e desprovidos de ousadia. Quando o povo, o senhor absoluto do mando e operador da régua política toma conhecimento do que é medido, ele sonora sua voz nas ruas e sinaliza sua aprovação ou desilusão. Aí, abrem se as portas das boas-vindas e o novo é acolhido. E lá pelos fundos, numa janela semiaberta, o velho é descartado. É assim a mecânica da vida política-administrativa, é assim o processo inexorável das urnas.
Quem conheceu Vicente de Paula Oliveira jamais se decepcionou. Homem de conversa fácil, sorriso sincero, humildade à toda prova, coração gigante e alma inquieta, que simplesmente ignorava preconceitos.
Por Luciano Moreira
Negro de origem humilde, depois de muito labutar e economizar, não se intimidou ao sair do Brasil e viajar para os Estados Unidos para adquirir seu Cessna, prefixo PT-BAU, para cruzar os céus do Norte do Brasil fazendo o bem sem olhar a quem.
Redenção ainda era um vilarejo de garimpeiros quando Vicente de Paula Oliveira passou a ser chamado de “Comandante Vicentão”. Comandante pelo controle da aeronave, mas um verdadeiro companheiro para todas as horas da comunidade na qual criou sua família e uma história de amizades e benfeitorias.
As histórias do Comandante Vicentão levando garimpeiros doentes de malária e outros males da selva, em seu avião, da pequena Redenção, para serem salvos em Porto Nacional, então Norte de Goiás, pelo Dr. Euvaldo Thomaz de Souza, médico formado no Rio de Janeiro, mas que voltou para dedicar os conhecimentos ao seu povo, abrindo um hospital em frente à Catedral de Nossa senhora das Mercês, se multiplicaram, assim como seu número de amigos e admiradores na cidade paraense.
Vicentão No Estados Unidos, na compra de aeronave
Essa presença essencial para Redenção e seus habitantes, desde quando a cidade era apenas um povoado em uma fazenda, virou reconhecimento, com o nome de Vicente de Paula Oliveira sendo concedido – sim, concedido, pois é uma honra até para a localidade - à uma das principais avenidas da cidade, há mais de 40 anos, pela Câmara Municipal.
Os filhos, o saudoso Antônio Geremias, o “Geré”, que Deus chamou cedo demais, e Vicente Alves, seguiram os passos – ou as asas – do pai, e também se tornaram pilotos, auxiliando moradores e garimpeiros de Redenção.
Também se tornaram pilotos os alunos do Comandante Vicentão, que fizeram parte das primeiras turmas do primeiro aeroclube do Norte de Goiás, fundado pelo próprio Comandante, em Porto Nacional, onde ele decidiu montar morada em Porto Nacional, ainda Goiás, prevendo o crescimento da pacata e pitoresca cidade, então principal entreposto comercial entre o Norte e o Sul do Brasil à época.
O Comandante Vicentão prosperou e garantiu um futuro tranquilo para sua família, sem deixar de dar vazão à sua personalidade prestativa, à frente do seu tempo, ensinando solidariedade e consciência social, ao fundar o Light Club Recreativo e Cultural, ao fomentar os primeiros blocos carnavalescos da cidade e ao alugar uma casa para os artistas de um circo que pegou fogo em sua temporada na cidade, e liderar uma campanha para arrecadar fundos para a compra de uma nova lona circense, fazendo valer o epíteto de “Capital Cultural” à cidade que viu seus filhos e netos crescerem como pessoas.
Vicentão ganhou “asas definitivas de anjo” em 2001, não vendo seu filho mais velho, Vicente Alves, que havia entrado para a vida pública, chegar ao cargo de Senador da República, representando e beneficiando não apenas o povo do Tocantins, mas guardando uma parcela sentimental pela cidade de Redenção, onde seu pai foi tão útil e feliz.
Vicentão e membros do Aeroclube de Porto Nacional
Pois foi ainda como Senador da República que Vicente Alves de Oliveira reavivou a memória de seu pai, o Comandante Vicentão, e aportou recursos para que a avenida que leva o nome de seu pai, na hoje cidade de Redenção, que tem quase 100 mil habitantes, seja pavimentada.
Os recursos já estão disponíveis na conta da prefeitura paraense e as estrelas que circundam o Comandante Vicentão, lá no céu, estão brilhando mais forte, iluminando e dirigindo o olhar do velo Comandante, ao lado de “Gerê” e de “Nôra”, até aquele pedaço de chão, lá em Redenção, onde ele foi tão importante para tanta gente.
Porto Nacional comemora, junto com Redenção, mais este reconhecimento a um ser humano de alma diferenciada e iluminada, que levou bondade, humildade e generosidade por onde pisou ou voou.
O Boletim estadual registra 291 novos diagnósticos e duas mortes por coronavírus no Tocantins. Uma das vítimas era um técnico de radiologia. Paciente do sexo masculino de 54 anos, morador de Porto Nacional, com obesidade, faleceu no dia 2 de julho no Hospital Geral de Palmas.
Com Assessoria
Nesta nova atualização do boletim epidemiológico foram confirmados 80 diagnósticos em moradores de Araguaína, cidade que segue liderando os números da pandemia no estado. O município tem 4.175 casos positivos e 60 mortes. Já em Palmas foram mais 95 pessoas diagnosticadas. A capital soma 2.046 confirmações e 20 mortes. Porto Nacional diagnosticou mais 27 novos casos.
SITUAÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins, `as 12h, por meio do Boletim No 110, do dia 3 de julho de 2020, aponta que foram contabilizados 291 novos casos da COVID-19. Os novos casos são de Palmas (95), Araguaína (80), Porto Nacional (27), Colinas do Tocantins (15), Tocantinópolis (06), Gurupi (06), Araguatins (06), Araguaçu (06), Sampaio (05), Paraíso do Tocantins (05), Pedro Afonso (04), Augustinópolis (04), Ananás (04), Aguiarnópolis (04), Guaraí (03), Xambioá (02), Santa Rosa do Tocantins (02), Axixá do Tocantins (02), Wanderlândia (01), Tocantínia (01), São Sebastiao do Tocantins (01), Santa Fé do Araguaia (01), Praia Norte (01), Pequizeiro (01), Palmeiras do Tocantins (01), Miranorte (01), Lajeado (01), Lagoa do Tocantins (01), Figueirópolis (01), Darcinópolis (01), Barra do Ouro (01), Aragominas (01) e Almas (01). Desta forma o Tocantins contabiliza 11.736 casos no total, destes, 7.324 pacientes estão recuperados, 4.201 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 211 pacientes foram a ´óbito. Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no LACEN-TO e notificações recebidas dos municípios até `as 23h59min do ´ultimo dia.
SITUAÇÃO EM PORTO NACIONAL
A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Nacional (SEMUS), por meio da Vigilância em Saúde e do Comitê de Vigilância Epidemiológica (CVE), informa a situação da COVID-19. A Vigilância Epidemiológica de Porto Nacional informa que, até `as 12h do dia 3 de julho de 2020, totaliza 1687 notificações para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Reparatória Aguda Grave (SRAG), onde estão inclusos também os casos suspeitos para COVID-19, onde, por meio de exames laboratoriais e pela clínica foram 983 descartados, 344 em análise, 360 confirmados e 07 ´óbitos para COVID-19, o que aponta uma letalidade de 1,9% .
Com este poema parabenizo os eternos namorados que aproveitam a paixão e fazem dela o combustível que conduz o amor.
Feliz Dia dos Namorados 2020.
Diálogo: O AMOR E A PAIXÃO
( Prof. Elena Câmara)
AMOR:
_ Ouça! Sou teu amor e quero te falar ao coração.
No compasso destes versos sem estética
levados pelas ondas sonoras e linhas cibernéticas,
quero declarar ao mundo que sou o teu amor.
E tu? És minha paixão.
Sou teu alicerce, sou teu chão... sou também,
o solo onde pisas e o sangue que pulsa o teu coração.
Sou eu que te mantenho viva.
Tu dependes de mim para existir e
eu existo por quê? ...Dependo de você.
PAIXÃO:
_ Ao ouvir tuas palavras fico lisonjeada.
Não sei se rio, se choro, ou grito de prazer...
por saber que meu gesto simples,
mas cheio de ternura, conquistou teu coração.
Se é verdade o que dizes em nossos momentos felizes,
Vamos viver em “êxtases” as loucuras...
E nossos devaneios nos servirão de venturas.
E porque não?
Meio a meio, vamos extasiar nossa união.
AMOR:
_ Sim. Vamos unir céu e terra,
unir verdades e mentiras,
sentimentos e dissabores...
Unir boca a boca, corpo a corpo,
alma a alma, desejo a desejo.
E no fogo que queima a desilusão
derreter e unir para sempre
o amor e a paixão.
PAIXÃO:
_ Sim. Vamos unir nossos desejos e vontades nos corações dos casais.
Eu e você de mãos dadas, passeando em suas mentes,
brincando em seus corações,
vamos plantar as sementes de prazer e ilusões.
E eles saberão aproveitar os momentos,
mergulhar nos sentimentos
e extrair a essência do amor e da paixão.
Assim, firma-se o juramento
“dois em um” e “um dois”
Tudo se torna profundo!
O antes e o depois.
E não há nada no mundo
que desmanche essa união.
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Aos eternos Namorados, nosso respeito e admiração!
Aos recém Namorados, desejamos eterna união!
A Todos os Namorados, nossos votos de felicidades e muito amor no coração.
Feliz Dia dos Namorados!!!
Porto Nacional, 12 de junho de 2020.
Prof. Elena Câmara
Nos últimos dias têm circulado nas redes sociais uma denúncia a respeito da concorrência para a compra de cestas básicas pela prefeitura de Porto Nacional. Após vários dias – e compartilhamentos da denúncia – o prefeito Joaquim Maia postou, também nas redes sociais, um vídeo onde dá a sua versão sobre os fatos e tenta esclarecer o acontecido.
Por Edson Rodrigues
Mas, quem garante que a satisfação dada pelo prefeito seja verdadeira e que o que ele alega no vídeo tenha, realmente, acontecido?
Fato ou fake, a verdade é que onde há fumaça, há fogo e os órgãos fiscalizadores não podem ficar omissos na apuração sobre o que, e de que forma, aconteceu.
SILÊNCIO
Uma denúncia dessa monta torna injustificável que o Poder legislativo portuense se mantenha em silêncio, indicando omissão ou cegueira política. O senhor presidente da Casa de Leis tem por obrigação criar uma Comissão, composta por vereadores de todas as vertentes oposicionistas e situacionistas para, em caráter reservado, observar detalhadamente as acusações e a defesa do prefeito, para avaliar a necessidade da abertura de um processo investigativo – ou não – e dar o seu parecer sobre o caso.
Vereadores de Porto Nacional
Justamente por estarmos todos, governo e cidadãos, envolvidos na batalha contra a pandemia do Covid-19, a denúncia ganha contornos de escândalo e, exatamente por isso, deveria estar como prioridade nos debates e pronunciamentos dos senhores edis. Mas, ao que parece, nem isso é suficientes para que os nobres “representantes” do povo portuense se dêem ao trabalho de dar uma satisfação aos seus eleitores.
POPULAÇÃO
A população, muito bem informada pelas redes sociais e pela imprensa, aguarda, ansiosa, uma apuração dos fatos por parte das autoridades constituídas e do Ministério Público, do tribunal de Contas do Estado e da Câmara Municipal em Porto Nacional.
Nós, de O Paralelo 13, em nossas versões impressa e online, desde suas fundações, sempre trabalhamos com uma linha editorial ética, respeitos, equilibrada e, principalmente, calcada na verdade, com mais de 32 anos de exercício do trabalho de imprensa e de formadores de opinião, aguardamos que as autoridades selem pelo cumprimento das normas republicanas e aguardamos uma atitude da Câmara Municipal a respeito da denúncia e do posicionamento do prefeito Joaquim Maia.
Nós evitamos fazer qualquer tipo de prejulgamento para que se evitem conclusões precipitadas de condenação ou absolvição, mas esperamos que cada um faça o seu papel indicado na Constituição Federal na fiscalização e combate à corrupção.
Se o caminho indicar punições, que os responsáveis sejam punidos. Se a conclusão indicar que não houve dano ao erário, que sejam todos absolvidos e tenham suas reputações engrandecidas.
O que O Paralelo 13 não pode fazer é se calar, se omitir, ante a denúncias tão graves e ante a uma pronta explicação do prefeito Joaquim Maia, que viu gravidade no que foi propalado pelas redes sociais a ponto de se manifestar e até apresentar documentos.
Vamos aguardar – e cobrar – o desenrolar dos fatos, para que não reste dúvida à sociedade tocantinense a respeito das ações do Chefe do Executivo.
Estamos no aguardo!!!