Uma confusão entre o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) terminou em agressão e troca de acusações entre os grupos neste domingo (25) na avenida Paulista, em São Paulo.
POR ARTUR RODRIGUES E JULIANA BRAGA e Estadão
Um adolescente de 15 anos do MBL foi agredido. Segundo Boulos, os militantes do MBL usaram esse menor de idade para provocar os militantes do PSOL e depois o acusaram falsamente de agressão.
Segundo a equipe de Boulos, policiais militares tentaram "prender ilegalmente o candidato a deputado".
Um vídeo feito por integrantes do MBL mostra o rapaz se aproximando, filmando o próprio rosto e, em seguida, questionando sobre por que Boulos defende ditaduras como a de Cuba. Posteriormente, a câmera começa a tremer e é impossível identificar o que se passou.
Já um outro vídeo enviado pelo grupo mostra um empurra-empurra e depois algumas pessoas agredindo esse mesmo jovem. O MBL apresentou uma foto do rapaz com hematomas no rosto.
A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. Nele, o rapaz agredido afirma que Boulos tentou "tentou puxar seu aparelho celular, evoluindo para agressão física, desferindo diversos socos em sua face, instigando a população a dar continuidade à agressão".
Posteriormente, em vídeo, Boulos falou sobre o assunto e citou um "empurra-empurra".
A polícia foi chamada. Diante da recusa de Boulos a ser detido, segundo a nota da equipe dele, "os policiais agrediram fisicamente militantes de esquerda e usaram gás de pimenta".
A tentativa de prisão durou por volta de 30 minutos, mas acabou abortada após intervenção dos advogados Ariel de Castro Alves e Augusto de Arruda Botelho, esse último que que é candidato a deputado federal pelo PSB.
"Conversei com os policiais militares responsáveis pela ocorrência. Eles queriam levar o Guilherme Boulos preso em flagrante. Eu disse que não, que isso é ilegal. Se tivesse um boletim de ocorrência, uma intimação ou coisa semelhante, não havia prova nenhuma dessa suposta agressão", disse o advogado.
Em vídeo, o candidato a deputado federal Beraldo, integrante do MBL, afirma que a mãe do adolescente chamou a polícia.
"Na hora de agredir toda a quadrilha que fica no teu entorno agrediu um moleque de 15 anos, você é machão. Agora vem aqui ser macho com a polícia, para ir para a delegacia com a mãe dele prestar queixa contra você", diz o candidato, no vídeo.
Episódios ligados a ameaças, ataques e tensão relacionados à disputa eleitoral têm se acumulado no Brasil desde a pré-campanha.
Em julho, um policial penal federal bolsonarista invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros o guarda municipal e militante petista Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR).
Depois, o país viu um ataque a um juiz federal e a um ato com o ex-presidente Lula (PT). Dias atrás, militantes de esquerda impediram uma palestra de políticos de direita.
No início do mês, um homem que defendia o ex-presidente Lula foi morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma discussão em Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).
Já nesta última sexta-feira uma jovem foi agredida com paulada na cabeça após crítica a Bolsonaro em Angra dos Reis (RJ). O agressor, cujo nome não foi divulgado, foi autuado por lesão corporal e liberado.
Candidatos atacam ausência de Lula e miram governo Bolsonaro
Por Marcela Villar
O segundo dos três debates com candidatos à Presidência das eleições 2022 no primeiro turno aconteceu na noite deste sábado, 24. O evento foi organizado por um pool de veículos de imprensa – Estadão e a Rádio Eldorado em parceria com SBT, CNN, Veja, Terra e a Rádio Nova Brasil FM. O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi alvo preferencial dos participantes. A artilharia dos candidatos também esteve voltada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não compareceu.
Orçamento secreto e casos de corrupção dominaram o encontro. Os ataques ao governo Bolsonaro foram mais constantes e contundentes principalmente por parte das senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Ciro Gomes (PDT) e Felipe d’Avila (Novo) também questionaram o presidente sobre o assunto, com troca de acusações. Em uma postura mais defensiva, Bolsonaro fez dobradinha com Padre Kelmon (PTB), recebendo elogios do candidato.
Debate entre candidatos à Presidência Felipe d'Avila, Soraya Thronicke, Simone Tebet, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Padre Kelmon foi marcado por críticas ao atual presidente e Lula, que não compareceu Foto: Alex Silva/Estadão e Sebastião Moreira
Silvio Cascione: Bolsonaro foi bem
Para Silvio Cascione, colunista do Estadão, Lula não se beneficiou da ausência. Ele foi ofuscado pela presença caricata de Padre Kelmon, e os memes gerados pelas várias cotoveladas e direitos de resposta entre os candidatos. Simone e Ciro aproveitaram a oportunidade para chamar a atenção e Bolsonaro teve um bom desempenho em um debate difícil para ele. “Foi disciplinado, dada a quantidade de críticas ao governo. Quando atacado, respondeu com cautela, dentro do ensaiado, e foi o candidato que mais tentou trazer à luz o tema mais importante destas eleições – a economia”, diz.
O problema é que isso é pouco para virar o jogo, segundo Cascione. “Juntando todas as peças do discurso econômico de Bolsonaro, a verdade é que ele não trouxe novidades, e por isso não deve causar impacto”, analisa. A explícita tabelinha com Padre Kelmon também não ajudou - talvez tivesse sido útil se Lula estivesse lá para ser constrangido.
Eliane Catanhêde: Simone Tebet e Soraya Thronicke vencedoras
Para Eliane Catanhêde, colunista do Estadão, Lula é o favorito nas pesquisas, mas, nos debates, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) são vencedoras. Para ela, a dupla marcou boa presença e foi firme. Já Lula fez “o papelão de não comparecer”, Bolsonaro foi mais do mesmo, Ciro Gomes atirou a torto e a direito, Luiz Felipe D’avila foi coadjuvante e Padre Kelmon foi linha auxiliar de Bolsonaro.
Elas reagiram usando um tom contundente. “Não cutuque com essa sua vara curta”, rebateu Thronicke para Bolsonaro, em quem votou em 2018, fazendo uma provocação ao presidente: “quem é que tirou dinheiro da farmácia popular e manteve compra de Viagra para seus amigos?” Tebet também atacou: ‘’O orçamento secreto é corrupção do governo federal, para comprar voto da reeleição e tirar dinheiro da saúde e da educação”.
É assim que as duas mulheres da linha de frente da disputa vão conquistando, senão votos, conhecimento, curiosidade e respeito. São candidatas a sair muito maiores da eleição do que entraram, diferentemente de Ciro, que também não tem chances de vitória e perde muito do que tinha e não ganha o que não tinha.
Daniel Fernandes: Lula e Bolsonaro sob ataque
Para o editor do Estadão Daniel Fernandes, não houve vencedores, mas muitos perdedores - principalmente Lula, pela ausência. O presidente Jair Bolsonaro (PL) também saiu no prejuízo. “Bolsonaro também foi bastante atacado, sobretudo, pelas candidatas Soraya Thronicke e Simone Tebet, mas também por Ciro Gomes, sobretudo na parte final do debate”, afirma.
Bastidores: Ciro e Bolsonaro trocam sorrisos
Nos bastidores, Ciro e Bolsonaro trocaram sorrisos e cochicharam nos intervalos do debate. Ciro é alvo de um cada vez mais intenso “ataque especulativo” do PT, que assedia os eleitores do pedetista apelando para o “voto útil” em Lula já no primeiro turno. Como resposta, o ex-ministro do governo petista e ex-governador do Ceará tem respondido subindo o tom nas críticas a Lula e seu partido. Essa crescente animosidade ficou explícita no debate deste sábado, 24, e as críticas de Ciro a Lula alcançaram alguns tons acima do tratamento dispensado pelo pedetista a Bolsonaro.
Assim como os demais candidatos, Ciro atacou Lula pela ausência e pela falta de disposição para debater. Ao longo do debate, houve momentos em que ele e Bolsonaro convergiram, como quando aproveitou uma pergunta sobre STF para falar em “intrusão” da Corte em temas da política. Já o presidente reforçou a ideia, destacando que os ministros atrapalham seu governo. Nos intervalos, Ciro e Bolsonaro trocaram sorrisos, e uma imagem viralizou com o pedetista cobrindo a boca, cochichando com o presidente.
A hora da decisão: será neste sábado, no SBT, em parceria com o maior pool de veículos
Lula alega aviso tardio para não participar de debate; 1ª reunião foi em março
Por: Edney Freitas
A pouco menos de uma semana para as eleições, os principais candidatos à Presidência da República participam do debate do SBT. O encontro será realizado às 18h15 deste sábado (24.set) e marca a reta final da campanha eleitoral do primeiro turno.
O evento é produzido pelo maior pool de veículos de comunicação. Além do SBT (com Marcelo Torres), também estará presente a CNN Brasil (com Mácio Gomes), Estadão (com Marcelo Godoy), Rádio Eldorado (com Carolina Ercolin), Revista Veja (com Clarissa Oliveira), Rádio Nova Brasil (com Diego Amorim) e Portal Terra (com Joice Berth e Tatiana Farah). Tudo para ajudar o eleitor na hora da decisão.
O debate terá quatro blocos e contará com a mediação do jornalista Carlos Nascimento. Outros seis jornalistas, representando cada um dos veículos do pool, farão perguntas aos candidatos ao longo das discussões. As regras foram acordadas com as assessorias das campanhas dos candidatos.
A posição dos candidatos no estúdio e a ordem das perguntas foram definidas por sorteio, na última 2ª feira (19.set). Simone Tebet (MDB) será a primeira a perguntar, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, será o segundo. Clique aqui para saber como será a divisão.
Como acompanhar o debate
O debate entre os principais candidatos à Presidência da República começa às 18h15 deste sábado (24.set). Você poderá acompanhar pela TV, no SBT. E haverá transmissão pelo canal do SBT News no YouTube. Além disso, o SBT News vai fazer uma cobertura especial, a partir das 9h, que seguirá até depois do debate, com a presença de analistas, representantes de partidos e também o dia dos candidatos até a chegada aos estúdios do SBT.
Regras da discussão
O candidato que perguntar terá direito a réplica; o que responder poderá fazer a tréplica. No estúdio, haverá um púlpito reservado a cada um dos candidatos convidados para o debate, de acordo com o que determina a legislação eleitoral. O não comparecimento do candidato convidado será informado pelo mediador na abertura de cada um dos blocos.
Os políticos serão informados do tempo decorrido em cada participação por meio de um cronômetro no centro do estúdio. Em caso de não respeito ao tempo, o mediador interromperá a fala do candidato, dando prosseguimento ao debate.
Durante pergunta, resposta, réplica, tréplica, comentário e consideração final, o candidato que se sentir ofendido poderá pedir para se defender no tempo adicional de um minuto. O pedido de resposta à ofensa será dirigido ao mediador no momento em que esta ocorrer ou ao final da fala do candidato que a proferiu.
Um corpo jurídico formado pelos promotores do debate vai definir se houve citação que justifique o direito de resposta. Serão entendidas como ofensa às ocorrências de calúnia, injúria ou difamação. O direito de resposta será exercido a qualquer tempo dentro do bloco em que foi solicitado ou no início do seguinte, caso o pedido seja feito no fim do bloco em curso.
Candidatos
Até o momento, a presença de seis candidatos foi confirmada: Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (MDB), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União), Felipe d'Ávila (Novo) e Padre Kelmon (PTB). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que não comparecerá, alegando que já estava com compromissos marcados. A primeira reunião do SBT com as campanhas dos candidatos foi realizada em março deste ano.
A eleição presidencial na próxima semana impõe um desafio aos investidores em Petrobras. À frente nas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido usar a maior produtora de petróleo da América Latina como um veículo para o desenvolvimento nacional. Já o presidente Jair Bolsonaro diz o exato oposto, com planos de privatizar a estatal
Por Peter Millard e Vinícius Andrade
Os discursos representam um dos raros contrastes neste ciclo eleitoral, em que os candidatos líderes têm dado poucos detalhes sobre as políticas econômicas que serão perseguidas. Também faz com que Petrobras seja um caso binário para os gestores: a empresa tem pago dividendos e já negocia a um desconto para as grandes petroleiras, mas o dinheiro pode secar e a alavancagem pode aumentar se Lula ganhar e cumprir suas promessas.
“A ação é talvez uma das teses mais complexas no Brasil neste momento”, disse Flavio Kac, que gere o fundo Asa Long Biased na ASA Investments. “Uma vitória de Bolsonaro abriria espaço para uma potencial privatização, enquanto um novo governo poderia levar a pressão de margens e lucros menores.”
A Petrobras, que produz 2,7 milhões de barris de óleo e gás por dia, tornou-se uma fonte de discórdia no primeiro debate presidencial. Bolsonaro acusou Lula de má administração da empresa, que foi envolvida em um escândalo épico de corrupção durante a gestão do petista. Já Lula criticou Bolsonaro por “fatiar” a estatal por meio da venda de ativos, bem como pela decisão de privatizar a Eletrobras.
Lula tem um passado conturbado com a Petrobras e a indústria petroleira como um todo. Durante a gestão do petista, entre 2003 e 2010, houve crescimento da produção e a descoberta do pré-sal, que se tornou um centro de lucros para a estatal.
Ao mesmo tempo, ele suspendeu novos contratos no pré-sal para rever impostos e regulações, estrangulando o crescimento na produção. Sem o atraso nos licenciamentos, o Brasil poderia estar bombeando o dobro do que produz hoje, de acordo com analistas. Lula também implementou uma política de conteúdo local que desencorajou investimentos. Se o petista vencer, a indústria local ficará de olho em quem ele recrutará para o Ministério de Minas e Energia para entender quão grande será a mudança de política.
“Lula confiou bastante em pessoas que eram seu braço direito, então quem é essa nova turma?”, diz Schreiner Parker, chefe para América Latina da consultoria Rystad Energy.
Um novo mandato de Lula poderia expandir as refinarias no Brasil e reconstruir as operações internacionais da empresa, disse o senador Jean Paul Prates, pessoa-chave do petista para o setor de óleo e gás, em entrevista. A companhia também se tornaria um player global na transição energética - mesmo que isso signifique menos lucros e dividendos. O foco limitado ao pré-sal tem impulsionado os lucros no curto prazo, mas deixa a empresa exposta às mudanças na indústria nas próximas décadas, diz ele.
“Se tornou uma grande vaca leiteira, mas não vai durar”, disse Prates. “É caminhar vendado num penhasco”.
Enquanto Lula viveu um rali massivo em seus oito anos de mandato, alimentado por um superciclo de commodities, seu legado foi manchado por políticas equivocadas feitas por sua sucessora e pela operação Lava-Jato. A investigação, centrada na Petrobras, o colocou na cadeia por um ano e meio. Ainda que as condenações tenham sido rejeitadas pelo Supremo Tribunal Federal, há resistências em relação ao petista. No primeiro debate presidencial, Bolsonaro classificou o governo de Lula como “o mais corrupto da história”.
Exploração
Certamente o Brasil não irá parar de produzir óleo independentemente do resultado das urnas. Ambos os candidatos são favoráveis à extração de petróleo, diferentemente do recém-eleito presidente colombiano Gustavo Petro, que planeja banir a exploração por preocupações ambientais. Além disso, a descoberta de óleo pela estatais neste século foi tão grande que a produção continuará a crescer quem quer que vença.
“A Petrobras continuará a ser uma gigante”, disse Luiz Felipe Coutinho, CEO da Origem Energia, que comprou campos de gás natural onshore da Petrobras e considera a empresa sua maior parceira comercial.
Outro ponto que não sairá do radar é o risco de a Petrobras subsidiar combustíveis. Lula atacou Bolsonaro pelo preço alto da gasolina, uma grande reclamação dos brasileiros neste ano. Bolsonaro respondeu
atacando a liderança da Petrobras e, depois, cortando impostos.
“No fim do dia, não é realmente uma empresa privada. Tem um quadro diferente de investidores que entendem o aspecto quase-soberano”, disse Wilbur Matthews, fundador da Vaquero Global Investment LP, que chegou a ter títulos da Petrobras no passado mas avalia que os preços estão muito altos no momento. “Você não compra ações da Petrobras ou títulos porque você ama a dinâmica corporativa da empresa.”
Trata-se da terceira redução no preço médio do produto em 2022
Por Alana Gandra
A Petrobras anunciou hoje (22) nova redução no preço de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha.
A partir de amanhã (23), o preço médio de venda do quilo de GLP para as distribuidoras cairá de R$ 4,0265 para R$ 3,7842, equivalente a R$ 49,19 por botijão de 13kg. A redução média será de R$ 3,15 por 13kg.
Segundo informou a Petrobras, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Outros ajustes
Essa é a segunda redução do preço médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras em setembro e a terceira do ano. No último dia 13, o preço médio de venda do gás de cozinha passou de R$ 4,23/kg para R$ 4,03/kg, equivalente a R$ 52,34 por 13kg, com redução média de R$ 2,60 por 13 kg.
Em 9 de abril, houve redução de R$ 4,48/kg para R$ 4,23/kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg. A redução média refletida foi de R$ 3,27 por 13kg.
Já em março, houve variação, mas para cima. No dia 11 daquele mês o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passou de R$ 3,86/kg para R$ 4,48/kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg e refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
Matéria alterada às 16h42 para correção do ano no subtítulo. O correto é 2022 e não 2021, como havia sido informado.