Número de eleitores "indiferentes" caiu de 13% para 6%

 

Por iG Último Segundo

 

A rejeição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) subiu 5 pontos percentuais em relação às últimas duas semanas e voltou a atingir o recorde, de 59% . É a maior rejeição desde junho de 2020. Já a aprovação ficou em 35%, 1 ponto percentual a menos que a pesquisa que a pesquisa PoderData anterior, realizada há duas semanas. pelo Poder 360 em parceria com o Grupo Bandeirantes.

 

A pesquisa mostra, também, redução dos eleitores "indiferentes" - aqueles que não sabem ou preferem não opinar. Há 15 dias, eles representavam 10% dos entrevistados; hoje, são 6%.

 

Os números de avaliação do trabalho pessoal de Bolsonaro também indicam um quadro de maior polarização. Os que consideravam o presidente “regular” eram 19% há duas semanas, e passaram a ser 13% na pesquisa atual.

 

A pesquisa foi realizada no período de 24 a 26 de maio de 2021 e entrevistou 2.500 entrevistas em 462 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

 

Posted On Quinta, 27 Mai 2021 06:22 Escrito por

Mandato de José Maurício Coelho se encerraria daqui a um ano, especificamente em maio de 2022, com possibilidade de recondução

 

Por Cynthia Decloedt

 

A Previ, fundo de previdência do Banco do Brasil, informou a renúncia de seu presidente, José Mauricio Pereira Coelho, com efeito a partir de 14 de junho. A informação consta no site da entidade, que não explica o motivo de sua renúncia. Não há um nome do substituto ao cargo ainda, de acordo com a Previ. A indicação cabe ao presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro.

 

José Maurício Coelho renunciou ao comando da Previ. © Previ/Divulgação José Maurício Coelho renunciou ao comando da Previ.
O movimento acontece três dias após a Previ reduzir sua participação de 9% para 6% na BRF em leilão na B3, onde o comprador foi a Marfrig. A Previ informou no sábado que levantou R$ 651 milhões com a venda.

 

“Nos quase três anos à frente Entidade, José Maurício conduziu a Previ com segurança por cenários desafiadores, com resultados positivos durante toda a sua gestão”, diz a entidade ao comunicar sua renúncia. A Previ lembra que no final de 2018, seis meses após a sua chegada, o déficit do ano anterior do fundo foi revertido.

 

“Os anos seguintes foram de superávits para o principal plano da Previ, o Plano 1, que atualmente tem mais de R$ 230 bilhões em ativos. Em 2020, mesmo diante da maior crise dos últimos 100 anos, o resultado acumulado do plano foi positivo em R$ 13,9 bilhões. A prévia até o mês de abril de 2021 mostra um aumento relevante desse superávit, que ultrapassa os R$ 20 bilhões. É o maior superávit acumulado da Previ desde 2013”, diz a entidade.

 

 

Posted On Terça, 25 Mai 2021 17:23 Escrito por

Italiano Rocco Morabito foi localizado em um hotel de João Pessoa

 

Com Agência Brasil 

 

O italiano Rocco Morabito, um dos principais líderes da máfia calabresa 'Ndrangheta, foi detido nesta segunda-feira (24) na cidade brasileira de João Pessoa, na Paraíba.

 

A prisão ocorreu durante uma operação conjunta entre o Grupo de Operações Especiais (ROS) da Arma dos Carabineiros da Itália e o Serviço de Cooperação Policial Internacional, com a colaboração da Administração de Fiscalização de Drogas (DEA), do FBI e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

 

Morabito, conhecido mundialmente como "o rei da cocaína", é procurado desde 1994 e estava incluído na lista do Ministério do Interior dos 10 fugitivos mais perigosos da Itália.

Nascido em 1966, o italiano é acusado de associação mafiosa, tráfico de drogas e outros crimes graves. A polícia, inclusive, tem gravações de telefonemas em que ele negociou a compra de quase uma tonelada de cocaína da América do Sul, numa transação de cerca de 8 milhões de euros.

 

No período em que esteve foragido, o criminoso passou alguns anos no Brasil, onde conseguiu um passaporte falsificado, e depois seguiu para o Uruguai.

 

Durante pelo menos 15 anos, o mafioso viveu na cidade litorânea de Punta del Este, onde, entre 2002 e 2017, utilizou outra identidade: "Francisco Antonio Capeletto Souza", um empresário brasileiro que vivia da compra e venda de soja.

 

No entanto, segundo as autoridades uruguaias, no início de 2017, ele foi matricular sua filha em um colégio e cometeu um erro ao preencher o formulário com seu sobrenome italiano. Com isso, a polícia descobriu seu paradeiro.

 

Em setembro do mesmo ano, o criminoso foi detido em um hotel em Montevidéu. Ele chegou a ficar preso por dois anos no Presídio Central da cidade, onde aguardava uma decisão sobre o pedido de extradição feito pelo governo italiano, mas fugiu em 2019 com mais três comparsas.

 

Desde então, o paradeiro de Morabito era desconhecido, embora os investigadores suspeitassem que ele pudesse estar no Brasil.

 

Além de Morabito, Vincenzo Pasquino, um fugitivo originário de Turim e incluído na lista de fugitivos perigosos, também foi preso.

 

Os carabineiros de Locri e os do comando provincial de Turim colaboraram na investigação que levou à prisão dos dois mafiosos.

 

Posted On Terça, 25 Mai 2021 06:11 Escrito por

Um grupo de trabalho intergovernamental está “finalizando o estudo” sobre o tema

 

Por Talita Laurino

 

O Banco Central (BC) divulgou, nesta segunda-feira (24/5), as diretrizes para a criação de uma moeda digital no futuro. Conforme antecipou o Metrópoles, o projeto passa por uma avaliação preliminar.

 

A autarquia citou alguns rumos do estudo, como ênfase na possibilidade de desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções tecnológicas; previsão de uso em pagamentos de varejo; capacidade para realizar operações on-line e eventualmente off-line; emissão pelo BC, como extensão da moeda física, com a distribuição intermediada por custodiantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

“É importante ressaltar que as diretrizes aqui apresentadas tratam do entendimento atual do BC em relação ao tema, a fim de direcionar a discussão no âmbito nacional”, afirmou a instituição.

 

“Dados o estágio e a dinâmica das discussões e dos desenvolvimentos sobre o tema em nível mundial, o BC poderá reavaliar seu posicionamento à medida em que as discussões evoluam”, completou, em nota.

 

Entusiasta

O Banco Central (BC) informou ao Metrópoles que um grupo de trabalho intergovernamental está “finalizando o estudo” sobre o tema em suas diversas dimensões.

 

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, é um dos maiores entusiastas da medida. Em novembro, ele afirmou que a pandemia do novo coronavírus deve acelerar essa tomada de decisão pelo Brasil.

 

“A gente vai para um processo de ter uma moeda digital em algum momento. E acredito que esse processo foi acelerado na pandemia pela quantidade de pagamentos a distância e pelas compras on-line”, afirmou.

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também apoia a iniciativa. Em evento no Palácio do Planalto em novembro, Guedes adiantou que o “Brasil está à frente de muitos países” na corrida para ter uma moeda digital.

 

Recentemente, a China inaugurou o yuan digital, uma moeda de transação on-line. Agora, toda a população pode fazer transações com a moeda digital “sem intermediários”, apenas o Banco Central chinês, que controla as movimentações com a criptomoeda.

 

Posted On Terça, 25 Mai 2021 06:04 Escrito por

Depósitos na conta da empresa de Ricardo Nunes (MDB), sua mulher e de seus filhos gerou alerta de órgãos de controle

 

Por Bruno Ribeiro

 

O novo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é investigado pela Polícia Civil por suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro desviado da Prefeitura no período em que foi vereador. Os investigadores apuram detalhes sobre depósitos na conta da empresa do emedebista, de sua mulher e de seus filhos, após alerta de órgãos de controle.

 

As evidências foram levantadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que também mapeou movimentações financeiras suspeitas de entidades comandadas por ex-funcionários do prefeito. Elas gerenciavam creches da cidade, mas parte dos recursos recebidos da Prefeitura foi parar em contas de seus próprios gestores, depois de passar por contas de empresas que, para a polícia, são de fachada.

 

Um dos pontos da investigação são dois depósitos em dinheiro, que totalizam R$ 150 mil, feitos na conta de uma dedetizadora registrada em nome do prefeito e seus familiares. O Coaf emite alertas para transação em espécie em valores elevados para prevenir lavagem de dinheiro. Os investigadores apuram as circunstâncias dos depósitos atípicos.

 

Questionado pelo Estadão, Nunes afirmou, por meio de nota, que "não há depósitos sem origem" na conta de sua empresa, mas não informou quem fez os pagamentos que levaram o Coaf a emitir o alerta.

O Ministério Público já se manifestou favoravelmente à continuidade do inquérito, que está em segredo de Justiça e teve início em dezembro de 2020. A apuração é uma nova frente de investigação contra o prefeito, que já foi alvo de um processo na Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo por suspeitas com a "Máfia das Creches". Esta primeira apuração, de cunho civil, não encontrou indícios contra ele.

 

Ricardo Nunes comanda a Prefeitura desde o início do mês, quando o prefeito Bruno Covas (PSDB) se afastou para se tratar de um câncer. Ele assumiu o cargo em definitivo na semana passada, após a morte de Bruno. Antes de ser eleito vice, ele foi vereador da cidade por dois mandatos (entre 2012 e 2020). A investigação está relacionada aos seus dois últimos anos na Câmara Municipal.

 

Esquema

 

No esquema investigado pela polícia, a organização social Associação de Moradores Jacinto Paz, que recebe dinheiro da Prefeitura para administrar creches na zona sul de São Paulo, fez pagamentos a duas empresas: uma construtora, WMR, e uma distribuidora de material escolar, Águia. Os repasses somam R$ 1,5 milhão. O montante chamou a atenção do Coaf porque ambas são registradas como empresas de pequeno porte.

 

Entre 2019 e 2020, período da investigação, a associação Jacinto Paz recebeu R$ 20,6 milhões da Prefeitura para atender cinco creches em Santo Amaro, reduto eleitoral do prefeito. A entidade é presidida pelo casal Andrea Miranda e Gilson dos Santos. Ela trabalhou na campanha que reelegeu Nunes na Câmara Municipal, em 2016. O Estadão identificou que Andrea consta na prestação de contas entregue pelo prefeito à Justiça Eleitoral. Os pagamentos foram registrados como "despesas com pessoal".

Os repasses da associação comandada por Andrea e o marido às duas empresas foram feitos sem licitação, uma vez que entidades dessa natureza são dispensadas da obrigação de fazer processos licitatórios.

 

O Coaf, no entanto, apontou que tanto a WMR quanto a Águia também fizeram transferências consideradas suspeitas em suas contas. Além de saques em espécie e compensações de cheques, que dificultam o rastreamento do dinheiro, o órgão de controle identificou uma série de pagamentos para a conta de uma outra empresa de Gilson dos Santos (o administrador da associação Jacinto Paz e marido de Andréa), que depois foram parar na conta pessoal dele.

A investigação da Polícia Civil sobre lavagem de dinheiro desviado de creches de São Paulo envolve também a Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria), outra entidade contratada pela Secretaria Municipal de Educação da capital ligada ao prefeito Ricardo Nunes (MDB).

 

O Coaf identificou que as empresas WMR e Águia, suspeitas de simular transações comerciais para limpar dinheiro ilícito, fizeram 29 repasses para a entidade, que somam R$ 974 mil, entre dezembro de 2018 e setembro de 2020.

 

Chamou a atenção dos investigadores que apenas um desses pagamentos somou R$ 122 mil. A investigação apura as razões dessas transferências, uma vez que a entidade, sem fins lucrativos, não presta serviços senão a gestão de creches para a Prefeitura de São Paulo, segundo informações de seu próprio site.

 

A presidente da Acria, Elaine Targino, também trabalhou com o prefeito. Ela foi funcionária de uma das empresas de Nunes entre 2005 e 2008 e, desde que ele virou vereador, passou a pedir votos para Nunes nas redes sociais, além de manter fotos no Facebook com ele, a quem chama de "chefe". Nas eleições passadas, ela também fez campanha para o candidato a vereador que era apoiado por Nunes, Marcelo Messias (MDB), que foi eleito.

 

Como o Estadão revelou em outubro, antes da eleição, a Acria contratou a empresa da família do prefeito, a dedetizadora Nikkey, por R$ 50 mil ao longo de 2019. Esses repasses não estão na relação de transações sob investigação.

 

O prefeito disse à época que a empresa de sua família foi contratada para oferecer o serviço de dedetização às creches administradas pela associação, e que cobrou valores abaixo do preço de mercado porque conhecia o trabalho da entidade.

 

A reportagem procurou a Acria, a Jacinto Paz, a WMR e a Distribuidora Águia, além de seus representantes, em 14 telefones diferentes, ao longo das duas últimas semanas. Nenhum deles foi localizado para comentar o inquérito.

 

A 1.ª Delegacia de Polícia de Crimes contra a Administração e Lavagem de Dinheiro, que cuida do caso, e a Promotoria de Crimes Tributários, Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro, que estão encarregadas do caso, informaram à reportagem que a investigação está sob sigilo e não fizeram comentários.

 

A Prefeitura de São Paulo negou que haja uma investigação policial contra o prefeito Ricardo Nunes e informou, por nota, que o prefeito não tem relações nem proximidade com as pessoas citadas no inquérito por lavagem de dinheiro do qual ele é alvo. A nota afirma que a Prefeitura "repudia veementemente as reiteradas tentativas de colocar em dúvida a reputação do prefeito".

O inquérito está sob sigilo e, segundo o Estadão apurou, a defesa do prefeito ainda não foi procurada para prestar esclarecimentos à polícia. De acordo com a nota, enviada pela Secretaria Especial de Comunicação, Nunes "está à disposição das autoridades competentes para prestar eventuais esclarecimentos, como já o fez em outras apurações já encerradas por não comprovarem irregularidades". "O prefeito sempre se pautou pela lisura e legalidade em suas atividades privadas e na sua vida pública."

 

Na nota, Nunes negou que Andrea Miranda tenha prestado serviços a ele. "Nunca foi funcionária", diz. Segundo o próprio prefeito declarou na prestação de contas da campanha de 2016, quando disputou a reeleição como vereador, porém, pagamentos a Andrea foram registrados como "despesa com pessoal".

 

Sobre Elaine Targino, o prefeito admitiu que ela trabalhou em sua empresa e informou que ela "faz serviço social na região sul", mas afirmou que "não há proximidade" com a ex-funcionária nem com os demais citados.

 

Diante do questionamento sobre os alertas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras a respeito de depósitos em espécie na conta da empresa, o prefeito informou que "não há depósito sem origem" nas contas, sem mais comentários sobre as transações financeiras. A Prefeitura informou ainda que a entidade Associação Moradores Jacinto Paz, apontada como origem da série de transferências sob investigação, "foi descredenciada e teve os contratos com a Prefeitura cancelados em 14 de janeiro de 2021". A nota não esclarece o motivo do descredenciamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

Posted On Segunda, 24 Mai 2021 17:03 Escrito por
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