O anúncio do encontro e do apoio a Lula em alguns estados foi divulgado pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), que se reuniu com o petista nesta terça-feira (12)
Por Estadão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou uma reunião para o início da próxima semana com emedebistas para oficializar o apoio de uma ala do MDB ao petista na corrida presidencial.
O movimento tende a jogar ainda mais pressão sobre a pré-candidata do MDB, Simone Tebet (MS).
Segundo ele, Lula conta com o apoio e palanque da sigla em pelo menos nove estados: Amazonas, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Ceará.
"Agora nós vamos fazer uma reunião de todos os emedebistas que estão apoiando o presidente Lula, na próxima segunda-feira [18], em São Paulo", afirmou. "Há uma questão, que a gente precisa conversar, que 9 dos 27 estados já estão no palanque do presidente Lula", completou, referindo-se à situação de Tebet na corrida eleitoral.
A ofensiva de "lulistas" dentro do MDB ajuda a minar ainda mais a pré-candidatura própria do partido, que lançou Tebet e costurou uma aliança com PSDB e Cidadania no âmbito da terceira via.
As negociações com o MDB fizeram parte do primeiro dia da viagem de Lula a Brasília. Na quarta (13), o ex-presidente também vai se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Nesta segunda, além de Braga, o ex-presidente também se reuniu com o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o deputado Marcelo Ramos, ambos do PSD e do Amazonas, para discutir a aliança do PT no estado.
A pré-candidatura de Simone Tebet foi lançada em dezembro do ano passado, mas desde então vem sendo questionada por alguns setores dentro do MDB.
Um dos críticos mais vocais da candidatura própria emedebista é o senador licenciado Renan Calheiros (MDB-AL), que defende um alinhamento com o PT. Renan também quer que o partido foque recursos e esforços para eleger uma bancada expressiva no Congresso.
O encontro da próxima semana de parlamentares do MDB e Lula não será o primeiro. Em abril deste ano, o ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira, realizou um jantar para Lula com a presença de algumas figuras de destaque da legenda.
A nova ofensiva acontece em meio a críticas pela falta de crescimento de Simone Tebet nas pesquisas de intenção de votos. Mesmo após o início das inserções de rádio e televisão, na qual figura como protagonista, a senadora oscilou de 2% para 1%, em levantamento do Datafolha divulgado em junho.
A cúpula do MDB minimiza a mais recente aproximação de Lula com integrantes do partido e seu impacto na pré-candidatura de Tebet.
"Em todos os estados, Simone tem apoios importantes de todos os partidos que integram o centro democrático. Muitos vão fazer palanques duplos pela composição regionais", disse o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
Defensores da pré-candidatura de Simone Tebet também comentam que uma grande parte desses acertos já era conhecida e que o retorno da história ao debate seria uma forma de apenas buscar desgastar a pré-candidatura própria do MDB.
Além disso, dizem que Braga foi o último líder emedebista a fechar uma aliança com Lula e, por isso, agora estaria buscando capitalizar em cima desse fato e tentar colar sua imagem a do petista para garantir dividendos políticos no Amazonas.
Apesar das divisões internas no MDB, a cúpula do partido tem como certo que a convenção nacional vai bater o martelo pela candidatura de Simone Tebet, apenas liberando os diretórios regionais para seus acertos locais.
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O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, deve ser a legenda com mais candidatos em todo o país nas eleições majoritárias. Levantamento da Gazeta do Povo identificou que o PL é o partido que mais tem pré-candidaturas aos governos estaduais e ao Senado, além de ter um nome próprio para a Presidência da República, Bolsonaro. São 33 os pré-candidatos de momento a cargos majoritários que são filiados ao PL.
Por Olavo Soares
PT e União Brasil, com 24 pré-candidaturas, ficam em segundo lugar no total de pré-candidaturas a cargos majoritários. O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prossegue como a maior força de oposição no plano federal. Já o União Brasil, fundado recentemente, nasceu forte ao unir a estrutura do tradicional DEM e do emergente PSL, agremiação que se fortaleceu após contar com Bolsonaro entre 2018 e 2019. O União é o partido do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, pré-candidato ao governo da Bahia, e do senador Reguffe, que confirmou sua pré-candidatura ao governo do Distrito Federal.
O levantamento mostra também a diminuição da importância do PSDB no quadro nacional. O partido de Fernando Henrique Cardoso, que governou o país entre 1995 e 2002, é um dos que menos terá candidaturas majoritárias entre as principais agremiações, com 14 nomes para governos estaduais e Senado. O PSDB não terá, na eleição de outubro, uma candidatura presidencial, o que ocorrerá pela primeira vez desde a fundação da legenda. O partido pode se unir ao MDB em torno da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS).
PL, de coadjuvante a líder
O protagonismo do PL chama ainda mais a atenção quando se faz a comparação entre o quadro atual e o de 2018. Há quatro anos, quando ainda se chamava PR, o partido teve apenas um candidato a governador – Wellington Fagundes (MT), que não foi eleito – e sete nomes para o Senado. Desses, o único que venceu a eleição foi Jorginho Mello (SC), que permanece no partido e é pré-candidato ao governo de seu estado.
O PL também não apresentou candidatura à Presidência em 2018. O partido compôs a coligação de Geraldo Alckmin, então no PSDB, que uniu outros sete partidos.
A única ocasião em que o PL teve um candidato à Presidência da República foi na eleição de 1989, a primeira após a redemocratização do país. O candidato do partido foi o ex-ministro Guilherme Afif Domingos, que terminou em sexto lugar.
O ranking dos partidos e seus pré-candidatos a cargos majoritários
Confira abaixo qual é o ranking dos os partidos com mais pré-candidatos a cargos majoritários (presidente, governador e senador) e quais são esses pré-candidatos:
1.º) PL - 33 pré-candidatos
Jair Bolsonaro (Presidência da República), Anderson Ferreira (governo-PE), Bruno Roberto (Senado-PB), Carla Zambelli (Senado-SP), Carlos Manato (governo-ES), Carlos Viana (governo-MG), Cláudio Castro (governo-RJ), Coronel Menezes (Senado-AM), Filipe Barros (governo-PR), Flávia Arruda (Senado-DF), Gilson Machado (Senado-PE), João Roma (governo-BA), Jorge Seif (Senado-SC), Jorginho Mello (governo-SC), José Alberto Pinto Bardawil (Senado-CE), Josimar de Maranhãozinho (governo-MA), Major Vitor Hugo (governo-GO), Major Diego Melo (governo-PI), Magno Malta (Senado-ES), Marcelo Álvaro Antônio (Senado-MG), Marcia Bittar (Senado-AC), Marcos Rogério (governo-RO), Mário Couto (Senado-PA),Onyx Lorenzoni (governo-RS), Paulo Martins (Senado-PR), Raíssa Soares (Senado-BA), Rogério Marinho (Senado-RN), Ronaldo Dimas (governo-TO), Romário (Senado-RJ), Valmir de Francisquinho (governo-SE), Wellington Fagundes (Senado-MT), Wilder Morais (Senado-GO), Zequinha Marinho (governo-PA)
2.º) PT - 24 pré-candidatos
Luiz Inácio Lula da Silva (Presidência da República), André Ceciliano (Senado-RJ), Anselmo de Jesus (governo-RO), Beto Faro (Senado-PA), Camilo Santana (Senado-CE), Décio Lima (governo-SC), Dr Rosinha (Senado-PR), Edegar Pretto (governo-RS), Fabiano Contarato (Senado-ES), Fátima Bezerra (governo-RN), Fernando Haddad (governo-SP), Jerônimo Rodrigues (governo-BA), João Pedro (governo-AM), Jorge Viana (governo-AC), Paulo Mourão (governo-TO), Rafael Fonteles (governo-PI), Ricardo Coutinho (Senado-PB), Roberto Requião (governo-PR), Rogério Carvalho (governo-SE), Teresa Leitão (Senado-PE), Tiago Botelho (Senado-MS), Wellington Dias (governo-PI), Wolmir Amado (governo-GO), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado no Distrito Federal
3.º) União Brasil - 24 pré-candidatos
Luciano Bivar (Presidência da República), ACM Neto (governo-BA), Alan Rick (Senado-AC), André Moura (Senado-SE), Anthony Garotinho (governo-RJ), Capitão Wagner (governo-CE), Coronel Marcos Rocha (governo-RO), Davi Alcolumbre (Senado-AP), Dorinha Rezende (Senado-RO), Efraim Filho (Senado-PB), Clarissa Garotinho (Senado-RJ), Felipe Rigoni (governo-ES), Gean Loureiro (governo-SC), Luiz Henrique Mandetta (Senado-MS), Mauro Mendes (governo-MT), Miguel Coelho (governo-PE), Milton Leite (Senado-SP), Reguffe (governo-DF), Rodrigo Cunha (governo-AL), Ronaldo Caiado (governo-GO), Rose Modesto (governo-MS), Sílvio Mendes (governo-PI), Wilson Lima (governo-AM), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado em Goiás
4.º) PSD - 22 pré-candidatos
Alexandre Kalil (governo-MG), Alexandre Silveira (Senado-MG), Ana Amélia (Senado-RS), André de Paula (Senado-PE), César Colnago (Senado-ES), Edivaldo Holanda Jr. (governo-MA), Expedito Junior (senado-RO), Fábio Mitidieri (governo-SE), Felicio Ramuth (governo-SP), Felipe Santa Cruz (governo-RJ), Guerino Zanon (governo-ES), Jaime Nunes (governo-AP), Lissauer Vieira (Senado-GO), Marquinhos Trad (governo-MS), Odilon de Oliveira (Senado-MS), Omar Aziz (Senado-AM), Otto Alencar (Senado-BA), Paulo Octávio (Senado-DF), Raimundo Colombo (Senado-SC), Ratinho Junior (governo-PR), Rui Palmeira (governo-AL), Sérgio Petecão (governo-AC)
5.º) PDT - 21 pré-candidatos
Ciro Gomes (Presidência da República), Acir Gurgacz (Senado-RO), Aldo Rebelo (Senado-SP), Carlos Eduardo (Senado-RN), Carol Braz (governo-AM), Duda Salabert (Senado-MG), Elvis Cezar (governo-SP), Fernando Coruja (governo-SC), Jorge Boeira (Senado-SC), Laurez Moreira (governo-TO), Leila Barros (governo-DF), Lígia Feliciano (governo-PB), Luiz Castro (Senado-AM), Maranhão do Povão (Senado-RR), Miguel Correa (governo-MG), Ronaldo Lessa (Senado-AL), Rodrigo Neves (governo-RJ), Vieira da Cunha (governo-RS), Weverton Rocha (governo-MA), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado no Rio de Janeiro e outro para o governo no Ceará
6.º) MDB - 21 pré-candidatos
Simone Tebet (Presidência da República), André Puccinelli (governo-MS), Antídio Lunelli (governo-SC), Confúcio Moura (governo-RO), Eduardo Braga (governo-AM), Gabriel Souza (governo-RS), Helder Barbalho (governo-PA),Ibaneis Rocha (governo-DF), Jackson Barreto (Senado-SE), Jéssica Sales (Senado-AC), José Ivo Sartori (Senado-RS), Mara Rocha (governo-AC), Marcelo Miranda (Senado-TO), Orlando Pessuti (Senado-PR), Paulo Dantas (governo-AL), Renan Filho (Senado-AL), Romero Jucá (Senado-RR), Rose de Freitas (Senado-ES), Teresa Surita (governo-RR), Veneziano Vital do Rêgo (governo-PB), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado no Rio de Janeiro
7.º) PP - 21 pré-candidatos
Alexandre Baldy (Senado-GO), Aguinaldo Ribeiro (Senado-PB), Antonio Denarium (governo-RR), Cacá Leão (Senado-BA), Comandante Nádia (Senado-RS), Davi Davino Filho (Senado-AL), Esperidião Amin (governo-SC), Fernando Marques (Senado-DF), Flexa Ribeiro (Senado-PA), Gladson Cameli (governo-AC), Guto Silva (Senado-PR), Hiran Gonçalves (Senado-RR), Jaqueline Cassol (senado-RO), Joel Rodrigues (Senado-PI), Kátia Abreu (Senado-TO), Laércio Oliveira (Senado-SE),Luis Carlos Heinze (governo-RS), Marcelo Aro (Senado-MG), Mailza Gomes (Senado-AC), Neri Geller (Senado-MT), Tereza Cristina (Senado-MS)
8.º) PSB - 21 pré-candidatos
Alessandro Molon (Senado-RJ), Beto Albuquerque (governo-RS), Carlos Brandão (governo-MA),Danilo Cabral (governo-PE), Dario Berger (governo-SC), Flávio Dino (Senado-MA), Jenilson Leite (governo-AC), João Azevedo (governo-PB), João Capiberibe (Senado-AP), José Eliton (governo-GO), Marcelo Freixo (governo-RJ), Márcio França (governo-SP), Natasha Slhessarenko (Senado-MT), Rafael Motta (Senado-RN), Rafael Parente (governo-DF), Renato Casagrande (governo-ES), Saraiva Felipe (governo-MG), Valadares Filho (Senado-SE), Vanderlei Luxemburgo (Senado-TO), Vinícius Miguel (governo-RO), Vicente Bogo (Senado-RS)
9.º) PSDB - 14 pré-candidatos
Alessandro Vieira (governo-SE), Arthur Virgílio (Senado-AM), Cesar Silvestri Filho (governo-PR), Eduardo Amorim (Senado-SE), Eduardo Leite (governo-RS), Eduardo Riedel (governo-MS), Izalci Lucas (governo-DF), José Aníbal (Senado-SP), Manoel Pioneiro (Senado-PA), Marconi Perillo (governo-GO), Marcus Pestana (governo-MG), Pedro Cunha Lima (governo-PB), Raquel Lyra (governo-PE), Rodrigo Garcia (governo-SP)
10.º) Republicanos - 13 pré-candidatos
Antonio Albuquerque (governo-AL), Carlos Moisés (governo-SC), Damares Alves (Senado-DF), Erick Musso (governo-ES), General Mourão (Senado-RS), João Campos (Senado-GO), Marcelo Crivella (Senado-RJ), Marcelo Nilo (Senado-BA), Mariana Carvalho (Senado-RO), Paulo Skaf (Senado-SP), Sergio Meneguelli (Senado-ES), Tarcísio de Freitas (governo-SP), Wanderlei Barbosa (governo-TO)
O fraco desempenho dos candidatos de Lula na Bahia e em Minas Gerais mostra que a caminhada até o Planalto não será tão fácil
Da coluna Radar; Por Robson Bonin
Não faz muito tempo, o clima de já ganhou se instalou na pré-campanha de Lula ao Planalto. O Radar já mostrou que aliados mais animados já até escolhiam entre si os ministérios que poderiam ou não ocupar no futuro governo petista.
As pesquisas eleitorais que mostram a estabilidade de Lula na dianteira da disputa ao Planalto contra Jair Bolsonaro são o motor desse otimismo imprudente. Para uma ala menos sonhadora dos aliados de Lula, no entanto, elas também oferecem importantes alertas.
Em Minas Gerais, estado que costuma decidir eleições, o governador Romeu Zema, nome bolsonarista no pleito, apareceu na pesquisa Real Time Big Data com 43% das intenções de voto. O candidato de Lula no estado é Alexandre Kalil, que tem 29% das intenções de voto, mesmo depois de ter feito eventos públicos com o petista e alardeado a aliança há semanas.
Na Bahia, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto tem 58% das intenções de voto, segundo o levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta terça. O candidato de Lula no estado é o petista Jerônimo Rodrigues, apoiado pelo governador Rui Costa, por Jaques Wagner e pelo MDB de Geddel Vieira Lima. Quanto tem o candidato lulista no estado? 15,8%.
O alerta das pesquisas ao petismo é de que o mar não anda tão tranquilo assim quanto seus apoiadores apaixonados pensam nos estados. A Bahia é o quarto colégio eleitoral mais importante do país, comandado pelo petismo há anos, e está abandonando o petismo, segundo as pesquisas. Minas decidiu a eleição de 2014 a favor de Dilma Rousseff e parece não querer o nome apoiado por Lula. Se os candidatos vão mal nesses lugares, algo não vai bem na campanha petista.
A boa notícia para Lula, no entanto, é que há tempo. A campanha propriamente dita ainda nem começou.
No levantamento estimulado, quando é apresentada uma lista de candidatos, o ex-prefeito de Salvador tem 56% das intenções
Do R7
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) lidera em todos os cenários a disputa ao Governo da Bahia em 2022, revela pesquisa Real Time Big Data encomendada pela Record TV. No levantamento estimulado, em que é apresentada uma lista de candidatos, ele tem 56%. Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados candidatos, ACM Neto aparece com 23%. O segundo colocado na estimulada é Jerônimo Rodrigues (PT), com 18% das intenções de voto.
Terceiro colocado na disputa ao Palácio da Ondina, João Roma (PL) aparece com 10% na estimulada e 5% na espontânea. O candidato Kleber Rosa (PSOL) tem 1% na estimulada e não pontua na espontânea.
Na pesquisa de rejeição, Jerônimo Rodrigues e João Roma empatam com 30% do eleitorado que diz que não votaria neles. Kleber Rosa vem em seguida, com índice de 20% de rejeição. Giovani Damico (PCB) aparece com 18%. Em quarto lugar está ACM Neto, com 17% de rejeição.
Senado
Entre os candidatos ao Senado, Otto Alencar (PSD) tem a preferência de 29% dos eleitores na pesquisa estimulada e 6% na espontânea. A segunda colocada é Raíssa Soares (PL), com 10% na estimulada e 4% na espontânea. Cacá Leão (PP) aparece em seguida, com 8% na estimulada e 3% na espontânea. Tâmara Azevedo (PSOL) tem 6% na estimulada e não foi mencionada na pesquisa espontânea.
Quando avaliada a rejeição dos candidatos, Otto Alencar e Raíssa Soares aparecem com 24%. Cacá Leão tem 28%, e Tâmara Azevedo aparece com 26%.
Na pesquisa de aprovação do Governo da Bahia, 55% dos eleitores aprovam a gestão de Rui Costa. Outros 35% desaprovam, e 10% dizem que não sabem ou não responderam. Quando avaliado o governo baiano, 41% o consideram ótimo ou bom, 27% regular e 26% ruim/péssimo. Não sabem ou não responderam foram 6%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 7 de julho com 1.500 entrevistados, por telefone. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BA-02884/2022.
POR FÁBIO ZANINI
O PSDB de São Paulo debate o tratamento que será dado ao ex-governador João Doria na convenção estadual do partido, marcada para o dia 30 de julho, no ginásio do Ibirapuera. O evento oficializará a candidatura à reeleição do governador Rodrigo Garcia.
Dirigentes do partido na capital defendem que Doria tenha papel de destaque no evento, inclusive com direito a fala. "O ex-governador ganhou muito reconhecimento da população ao abrir mão de disputar a Presidência em nome de um projeto amplo", diz Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.
O cálculo também é estratégico: o ex-governador é uma carta na manga para a disputa da Prefeitura de São Paulo em 2024.
Outra parte da legenda, no entanto, avalia que o desgaste de Doria ainda é grande e pode respingar no atual governador. Adversários de Garcia já vêm usando a vinculação entre ambos como trunfo. Uma alternativa é convidá-lo para a convenção, mas sem direito a fala. Procurado, o ex-governador não quis comentar o assunto.