Juiz proíbe Datafolha de divulgar pesquisa para presidente e governador

Com Poder360

O juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira proibiu nesta 3ª feira (23.ago.2022) o Datafolha de divulgar uma pesquisa para presidente que vem sendo realizada no Estado. Os resultados para governo e Senado estão mantidos. A previsão para publicação é 4ª feira (24.ago).

 

O estudo foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BA-01548/2022. Custou R$ 135.000,00 e foi pago pela Rádio Metrópole, de Salvador. O pedido para suspensão dos dados partiu da coligação “Pela Bahia, Pelo Brasil”, liderada pelo candidato do PT no Estado, Jerônimo Rodrigues –que vem com dificuldade para deslanchar.

 

O juiz do TRE, ao atender parcialmente a solicitação, diz que o registro da pesquisa não contempla “questões relativas” ao cargo de presidente da República. Para isso, a empresa teria que ter solicitado outro número na Justiça, dessa vez com o prefixo inicial “BR”.

 

O Datafolha classificou a decisão como “censura” e disse que vai recorrer. Em caso de descumprimento, multa diária no valor de R$ 20.000 pode ser aplicada.

 

“A pesquisa fora registrada para a averiguação da intenção de votos para os cargos de governador e senador. Contudo, o questionário aplicado aos entrevistados formalizou questões relativas ao cargo de Presidente (ID 49322213), em aparente vergaste à norma do art. 2o, X, da res. TSE n. 23.600/2019“, diz a decisão (eis a íntegra – 158 KB).

 

A coligação petista acusa o Datafolha de ocultar a fonte dos dados para ponderação da amostra da pesquisa. Diz também que o estudo está “eivado de inconsistências”. O questionário está disponível no TSE (eis a íntegra – 205 KB).

 

Luciana Chong, diretora da empresa de pesquisas, afirmou à Folha que todas as regras de registro foram cumpridas.

 

A coligação “Pela Bahia, Pelo Brasil” é formada pela federação dos partidos PT, PC do B, PV, PSB, PSD, MDB e Avante.

 

 

 

 

Posted On Quarta, 24 Agosto 2022 07:24 Escrito por

Deputados de PSDB e Cidadania estão insatisfeitos com a federação entre os dois partidos

 

Guilherme Amado

Vai de mal a pior o clima da federação firmada entre o PSDB e o Cidadania. Bruno Araújo e Roberto Freire, os presidentes dos dois partidos, evitam falar do assunto em público, mas deputados de ambas as legendas estão insatisfeitos com o rumo da aliança.

 

No Cidadania, a visão é que o partido foi fagocitado pelo PSDB. Araújo é acusado de tomar as decisões sem consultar a outra legenda. E Freire vem sendo cobrado por ter embarcado na federação.

 

Na defesa do casamento, Freire lembra que o potencial de o Cidadania fazer mais deputados é maior com a federação firmada com os tucanos.

 

 

Posted On Terça, 23 Agosto 2022 03:47 Escrito por

Da Assessoria

 

Um domingo de bênçãos. Assim foi a agenda de campanha da Professora Dorinha, candidata ao Senado pelo União Brasil, deste domingo, 21. Pela manhã, Dorinha e o candidato a vice-governador, Laurez Moreira (PDT), estiveram na Catedral da Igreja Universal, em Palmas, participando do culto em Condecorações dos Heróis, em homenagem ao Dia do Soldado.

 

À noite, Dorinha e o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) participaram do Círculo de Oração Resposta do Alto, na Igreja Assembleia de Deus, e foram abençoados com a oração de diversos pastores.

 

“A fé em Deus está nos guiando nessa caminhada. Juntos, eu no Senado e o governador Wanderlei no comando do Tocantins, com as bênçãos de Deus, faremos muito mais pelo Tocantins e pela nossa gente”, afirmou Professora Dorinha.

 

Ao longo dos três mandatos de deputada federal, Dorinha trabalhou muito pelo Tocantins. Dorinha já destinou quase R$ 2 bilhões em recursos para serem investidos em diversas áreas, como no atendimento à saúde e educação, para segurança pública, ações sociais, culturais e de desenvolvimento para o Estado.

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 14:31 Escrito por

Casada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde maio, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, tem ganhado cada vez mais notoriedade dentro e fora do comitê eleitoral do petista

 

POR CATIA SEABRA, JULIA CHAIB E THAÍSA OLIVEIRA

 

O protagonismo de Janja, 55, traz elogios, mas também provoca incômodos entre aliados do presidenciável.

 

Da cor do material de campanha à comida a ser servida na cozinha da Fundação Perseu Abramo, a socióloga é ouvida sobre cada detalhe da rotina do ex-presidente.

 

Ela sempre mantém por perto uma garrafa de água para oferecer ao marido durante os atos políticos. Na pré-campanha, chegou a repreender agentes responsáveis pela segurança de Lula. Também já reclamou a assessores do excesso de sessões de fotos a que ele se submete.

 

anja tem dito a pessoas próximas que quer "ressignificar" o papel de primeira-dama. Ela tem defendido pautas como combate à fome, soberania alimentar e defesa dos direitos das mulheres.

 

"Se eu puder contribuir em alguma coisa nessa campanha, nesse governo, que se Deus quiser tudo vai dar certo, vai ser justamente na questão da segurança alimentar voltada para as mulheres", afirmou em um ato político em abril.

 

Ela busca participar de todas as reuniões da cúpula da candidatura petista e de encontros reservados de Lula com interlocutores chave. Esteve inclusive naquelas que antecederam a escolha do publicitário da campanha e opina sempre que julga necessário.

 

Segundo petistas, Janja fala o que pensa, mas não impõe a própria visão. As intervenções geram críticas de uma ala da campanha, que reclama de ela ser "invasiva".

 

Em 8 de agosto, durante reunião do conselho político, Janja reclamou do tom escuro das peças publicitárias apresentadas.

 

No dia seguinte à reunião, a primeira-dama Michelle Bolsonaro divulgou um vídeo no qual Lula assistia a uma cerimônia de umbanda. "Isso pode né! Eu falar de Deus não", publicou a esposa de Jair Bolsonaro (PL).

 

No mesmo dia, a socióloga foi às redes em defesa do marido. "Eu aprendi que Deus é sinônimo de amor, compaixão e, sobretudo, de paz e de respeito. Não importa qual a religião e qual o credo. A minha vida e a do meu marido sempre foram e sempre serão pautadas por esses princípios", publicou.

 

A espontaneidade da reação alimentou, entre integrantes do comitê eleitoral, o receio de que a superexposição de Janja seja usada por Bolsonaro ao longo da disputa. Segundo aliados, a mulher de Lula abordou religião, um tema sensível, sem que a cúpula da campanha fosse avisada da publicação.

 

Aliados lembram que, na véspera da postagem, a cúpula da campanha havia reiterado que a crise econômica deveria estar no centro da disputa. A estratégia é impedir que a pauta de costumes invada o debate. Nesse sentido, a mensagem de Janja nas redes sociais colidiu com a definida pela cúpula da campanha.

 

Militante do partido desde 1980, a socióloga é descrita por seu entorno como uma mulher com brilho próprio, de conteúdo, com personalidade forte e amorosa. O protagonismo rendeu a ela o apelido de Evita brasileira entre alguns integrantes da coordenação da campanha.

 

Coube a ela articular o vídeo com a nova versão do jingle de 1989 "Lula Lá", em que ela canta ao lado de diversos artistas. Esse foi o presente dado ao marido no início de maio, no evento de pré-lançamento da chapa presidencial.

 

A socióloga foi uma das três pessoas a falar na cerimônia. Além dela, discursaram o próprio Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB). Desde então, Janja canta na maioria dos eventos.

 

Em junho, durante jantar com empresários, ela mostrou estranheza ao perceber que mulheres e homens estavam acomodados em grupos distintos. Segundo presentes, a socióloga incentivou as mulheres a participarem das conversas ao lado dos maridos.

 

Janja incentivou a empresária Rosangela Lyra a falar em nome das mulheres, o que não aconteceu. "Janja tem luz própria. Já saiu da sombra de Lula, se é que algum dia esteve", comenta Rosangela.

 

A socióloga também fez-se ouvir no almoço em que foi discutida a retirada da candidatura de Márcio França (PSB) em apoio a Fernando Haddad (PT) como candidato ao Governo de São Paulo. Janja se apresentou à mulher de França, Lúcia, como fiadora do acordo.

 

Descrevendo-se como "blogueirinha", na semana passada a socióloga tornou públicos seus perfis nas redes sociais, nos quais exibe cenas da vida do casal. No Instagram, ela reúne mais de 70 mil seguidores.

 

Janja também assumiu para si a tarefa de fazer pontes com artistas e influenciadores digitais.

 

Uma ala de aliados do petista avalia que Janja é um ativo para a campanha e que ela pode agregar em termos de pautas e votos ao ex-presidente ao se posicionar como uma mulher moderna, inteligente e independente.

 

Por outro lado, há petistas temerosos com o fato de as decisões de Janja serem tomadas à revelia da campanha. Ninguém tem, no entanto, coragem de falar com o ex-presidente, tido como um homem apaixonado e que estimula a independência da companheira.

 

Na opinião de pessoas próximas tanto de Lula como de Janja, as críticas são precipitadas e resultado de incômodos com o protagonismo da socióloga.

 

Petistas relatam que ela tem perfil diferente do de Marisa Letícia, ex-mulher de Lula. Embora tenha sido uma das fundadoras do PT, Marisa era avessa a aparições.

 

"Ela é uma pessoa que se dedica ao debate da segurança alimentar, sustentabilidade ambiental", diz o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), numa defesa da atuação de Janja.

 

"Do ponto de vista político, ela jogou luz para pautas importantes, como pautas feministas, relacionadas à segurança alimentar, meio ambiente, cultura, animais domésticos e afins. Ela tem um valor enorme para o PT", diz o advogado Marco Aurélio de Carvalho.

 

Na semana passada, Janja teve uma agenda própria --organizada a seu pedido e em 24 horas--, na favela de Heliópolis, em São Paulo. "O Lula não veio. Mas a Janja está aqui", anunciou a anfitriã do evento.

 

Presente no ato, o coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, resume: "Janja está pop".

 

Nem sempre foi assim. Em 2018, a socióloga marcava presença diária na vigília que ficava em frente à superintendência da PF em Curitiba, pedindo a libertação do então namorado. Após a libertação, os dois foram morar temporariamente na casa reservada à segurança do ex-presidente em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

 

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:17 Escrito por

O candidato do PDT afirmou ser o mais experientes entre os presidenciáveis

 

 

Por: Helena Fernandes

 

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, continuou cumprindo agendas no Rio de Janeiro na tarde deste sábado (20.ago) e, nos dois compromissos, criticou duramente a fome que 33 milhões de brasileiros estão passando no país.

 

Durante uma caminhada em São Gonçalo, na região metropolitana do estado, ele criticou mais uma vez ainda a polarização em torno dos dois primeiros colocados nas recentes pesquisas eleitorais de intenção de voto, dizendo que eles "fingem que brigam, mas seguem rigorosamente o mesmo modelo perverso e desumano que mata e humilha o nosso povo".

 

Ciro disse ainda que hoje o Rio de Janeiro é o centro do desastre político brasileiro, que ele respeita quem pensa diferente dele (se referindo aos adversários nessa campanha), mas pede a Deus que ilumine a palavra dele para que o povo da cidade escolha os candidatos íntegros do partido que disputam cargos nessas eleições.

 

Posteriormente, durante um encontro com protetores de animais, no Clube Canto do Rio de Niterói, no Rio de Janeiro, Ciro Gomes assinou uma carta-compromisso e fez um discurso enfático em defesa dos biomas e da soberania brasileira, especialmente na região amazônica. "Vou tomar posse do território nacional brasileiro, hoje ampla extensão, principalmente a Amazônia já não é mais governada pelas autoridades brasileiras, hoje parte importante da Amazônia brasileira é governada por uma holding do crime que mata e assassina como aconteceu recentemente".

 

Ao lado do candidato do partido que disputa o governo do Rio, Rodrigo Neves, Ciro faz crítica aos adversários "muita gente se apresenta como novo na política, eu me apresento como o mais experiente" e dá ênfase à situação econômica das famílias brasileiras. "O Brasil precisa mudar, nós não suportamos mais o modelo de governança que tá ai, hoje 33 milhões de pessoas não vão comer nada, 120 milhões de pessoas no país que mais produz comida no mundo não serão capazes de fazer três refeições hoje. De cada dez mulheres, oito estão super-endividadas. Quase 70 milhões de brasileiros estão humilhados, com o nome sujo no SPC. E não é porque o povo brasileiro é caloteiro, é porque o governo brasileiro há 25 anos cobra a taxa de juro mais imoral e vergonhosa para empobrecer o povo e encher o bucho de luxo e de riqueza de meia dúzia de barões do sistema financeiro". Neste domingo (21.ago), Ciro Gomes cumpre uma série de compromissos em sua terra natal, o Ceará.

 

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:15 Escrito por
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