Moro responde a Gleisi e diz que Petrobras foi saqueada no governo PT

 

Com Estadão

 

O ex-juiz Sergio Moro respondeu, nas redes sociais, à provocação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que culpou o ex-ministro por problemas na Petrobras e atribuiu a ele culpa pela alta nos combustíveis.

 

Ao Painel, no domingo (14), Gleisi afirmou que quer travar um debate econômico com Moro e disse que ele foi responsável por entregar a Petrobras a interesses norte-americanos.

 

"Ele fragilizou a Petrobras e mudaram com essa ação dele a política de preço e desestruturam o marco regulatório do pré-sal", disse a petista.

 

Nesta segunda (15), Moro compartilhou a notícia nas redes sociais e afirmou que a Petrobras foi saqueada durante "foi saqueada durante o governo do PT com bilhões de dólares em prejuízo".

 

"A empresa quase quebrou. Transformar bandidos em heróis e atribuir culpa a quem combateu o crime é estratégia para se alterar a verdade e inverter valores. Não vão enganar o povo brasileiro", escreveu o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.

 

 

Posted On Terça, 16 Novembro 2021 05:15 Escrito por

Embora não tenha confirmado oficialmente que será candidato à Presidência em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não descartou nesta segunda-feira (15) que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) possa vir a ser candidato a vice na sua eventual chapa ao Palácio do Planalto. 

 

POR LUCIANA AMARAL

 

 

"Tenho uma extraordinária relação de respeito com o Alckmin. Fui presidente quando ele foi governador. Conversamos muito. Não há nada que aconteceu entre mim e o Alckmin que não possa, sabe, ser reconciliado. Não há", afirmou Lula.

 

O petista foi questionado sobre a possível parceria por uma jornalista em entrevista coletiva no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da Conferência de Alto Nível da América Latina, promovida pelo bloco social-democrata.

 

A presidente do grupo social-democrata no Parlamento, Iratxe García Pérez, também estava na coletiva, mas não tratou de assuntos políticos internos do Brasil.

 

"O vice é uma pessoa que tem que ser levada muito a sério na relação com o presidente, porque o vice pode ser presidente. Podem acontecer muitas coisas. E, depois, o vice tem que ser uma pessoa que soma com o presidente, e não que diverge com o presidente", disse o ex-presidente.

 

Na sexta-feira (12), Alckmin não rechaçou a ideia de ser vice de Lula, ao ser questionado sobre o assunto após participar de uma gravação em São Paulo. Ele elogiou o "apreço pela democracia" do ex-presidente e disse ficar "muito honrado com a lembrança" de seu nome para disputar esse e outros cargos.

 

Lula ainda não confirmou a própria candidatura. Ele disse que tomará uma decisão em fevereiro ou março. No entanto, nos bastidores, sua entrada na disputa ao Planalto no ano que vem é dada como certo por aliados e adversários.

 

Nesta segunda, ele disse estar "preparado, motivado, com saúde", se for o escolhido pelo PT. Afirmou ainda que pode se casar antes das eleições. "Para demonstrar a confiança que tenho no futuro do Brasil", justificou.

 

"Meu partido vai ter candidato a presidente da República. Eu, possivelmente em fevereiro ou março, vá decidir se sou candidato ou não. Se o partido quer que eu seja candidato ou não. Se vamos construir aliança política, se vamos juntar outros partidos políticos, porque precisamos disputar, precisamos ganhar as eleições e, ao mesmo tempo, reconstruir o Brasil."

 

Lula chegou a dizer já ter "22 vices, oito ministros da Economia", embora nem tenha decidido se será candidato. "Não estou discutindo vice ainda, porque não discuti a minha candidatura. Quando eu definir ser candidato, aí, sim, vou sair a campo para procurar alguém para ser vice", afirmou.

 

"Política às vezes é como um jogo de futebol, você dá uma botinada no cara, o cara cai chorando de dor, mas, depois que termina o jogo, eles se encontram, se abraçam e vão tomar uma cerveja e discutir o próximo jogo", comparou o petista.

 

"Quando não há ofensa moral, quando não há ofensa pessoal, acho que nas divergências políticas todo mundo joga bruto, porque todo mundo quer ganhar. Disputei as eleições de 2006 com o Alckmin, mas quero lhe dizer que tenho profundo respeito pelo Alckmin", completou sobre o ex-governador.

 

Nas declarações de sexta, Alckmin também adotou tom respeitoso e sinalizou que divergências do passado não seriam obstáculo para uma conversa com o PT. O ex-governador está de saída do PSDB, partido que ajudou a fundar. Ele negocia ingressar no PSD, no PSB ou no União Brasil.

 

Lula também voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e medidas tomadas pelo atual governo, como a tentativa de privatização de estatais.

 

Na sua avaliação, Bolsonaro representa hoje uma "peça importante na extrema direita, fascista, nazista" e é uma "cópia malfeita" do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

 

 

Posted On Segunda, 15 Novembro 2021 16:38 Escrito por

A cúpula do PL planeja fazer uma série de reuniões formais e informais para ajustar um acordo que ainda permita a filiação do presidente Jair Bolsonaro. Poucas horas depois de adiar o evento de filiação do chefe do Executivo, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, ligou para membros da legenda para chamar para um jantar na sua casa, em Mogi das Cruzes (SP), neste domingo, 14.

 

Por Lauriberto Pompeu

 

Está previsto ainda um evento na próxima quarta-feira, 17, com a participação de integrantes da Executiva Nacional e das bancadas na Câmara e do Senado da sigla. Esse encontro já estava marcado antes da decisão de adiar a filiação de Bolsonaro. As duas reuniões vão preceder uma conversa entre Valdemar e Bolsonaro, que deve acontecer assim que o presidente da República voltar ao Brasil.

 

A entrada de Bolsonaro já havia sido anunciada pelo partido para o próximo dia 22, mas foi adiada após Bolsonaro ficar insatisfeito com uma aliança eleitoral em São Paulo.

 

"Tenho muita coisa a conversar com o Valdemar Costa Neto ainda. Afinal de contas, não é a minha bandeira que vai ficar isolada no partido dele. Queremos um projeto de Brasil e o discurso não é apenas o meu, mas do presidente do partido também, nós estarmos perfeitamente alinhados", afirmou Bolsonaro neste domingo, 14, durante visita à feita Dubai Air Show, nos Emirados Árabes Unidos.

 

Logo depois, Valdemar Costa Neto divulgou uma mensagem para os parlamentares do partido, no qual informou que adiou a filiação após "intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo com o presidente Jair Bolsonaro"

 

No maior colégio eleitoral do País, o PL quer apoiar a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes. Já Bolsonaro quer ter um palanque diferente no Estado e não aceita apoiar um apadrinhado do governador João Doria (PSDB-SP), seu rival. O presidente deseja que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, dispute a sucessão de Doria.

 

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) foi convidado pelo presidente do partido para o jantar de hoje, mas disse que não vai poder comparecer porque participa de um evento sobre Pantanal no seu Estado.

 

O parlamentar declarou que ainda não há perspectiva de definição sobre um acordo entre o partido e Bolsonaro. "Tem alguns detalhes que têm que ser resolvidos ainda. Pediu para ter prudência porque não adianta apressar a coisa", disse ao Estadão/Broadcast Político.

 

Na tentativa de um acordo, a cúpula do PL sugeriu Tarcísio como candidato ao Senado por Goiás. O que não agrada aos bolsonaristas, que vetam qualquer aliança com o grupo de Doria. Em São Paulo, o PL faz parte da base do governo estadual e tem o controle de órgãos importantes na área de infraestrutura.

 

O deputado José Rocha (PL-BA) declarou que Costa Neto pediu a Bolsonaro "um tempo para administrar a questão". A expectativa é que um acordo só seja debatido a partir de quinta-feira, 18, quando o chefe do Poder Executivo volta ao País. "Quando ele voltar ao Brasil é que o Valdemar vai sentar com o presidente para poder administrar essa questão lá em São Paulo", disse Rocha.

 

O parlamentar avaliou que é natural que todo candidato a presidente tenha São Paulo como foco principal e, mesmo que um acordo esteja indefinido, ainda vê chance de manter a filiação de Bolsonaro. "Política é conversa. As partes têm que cederem. Nada que venha inviabilizar essa formatação que está já acertada", disse.

 

Posted On Segunda, 15 Novembro 2021 05:10 Escrito por

Após negociar com seis partidos, presidente encaminha filiação ao PL, de Valdemar Costa Neto, e mira coalizão para tentar virar o jogo nas próximas eleições

 

POR MARCELO ROCHA

 

O PL, partido que vai receber o presidente Jair Bolsonaro, tem uma trajetória marcada por escândalos de corrupção e, apesar desse histórico, ampliou desde o ano passado a participação em diferentes setores do governo que se elegeu com a promessa de acabar com o chamado "toma lá dá cá" político.

 

O fundo é ligado ao Ministério da Educação e controlado por indicações do centrão. O FNDE executa a maioria das ações e programas da educação básica, como alimentação e transporte escolar.

 

Principal nome da legenda, o ex-deputado Valdemar Costa Neto passou 11 meses na cadeia, após ser condenado a 7 anos e 10 meses de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro.

 

Ele, o então vice-presidente do partido, Bispo Rodrigues, e assessores parlamentares ligados aos dois foram acusados de envolvimento no mensalão, esquema de compra de apoio parlamentar durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Valdemar é também investigado e processado em duas frentes de apuração da Operação Lava Jato, por irregularidades na área de transportes, fatia da administração federal que esteve sob sua influência nos governos petistas e no do ex-presidente Michel Temer (MDB).

 

Em nota enviada ao jornal Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Valdemar afirmou que ele "não comenta decisões do Poder Judiciário ou iniciativas do Ministério Público".

 

Em 2018, então em campanha à Presidência da República, Bolsonaro criticou a imprensa por publicar a informação de que ele estaria acenando para "corruptos e condenados", em uma referência ao chefe do PL.

 

Naquele ano, o então candidato do PSL avaliou a possibilidade de o ex-senador Magno Malta, do PL, compor a chapa presidencial.

 

Na ocasião estava em curso uma apuração da Lava Jato sobre irregularidades em empreiteiras que prestavam serviços ao então Ministério dos Transportes.

 

Os procuradores da República levantaram suspeitas de que Valdemar e aliados cobraram e receberam propina de empreiteiras que prestavam serviços à pasta.

 

Delatores da Odebrecht, envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras, contaram aos investigadores que, após a empresa ser escolhida por licitação para construir trechos da Ferrovia Nor­te-Sul, houve achaque por parte de preposto de Valdemar na Valec, a estatal responsável por acompanhar a obra.

 

A Polícia Federal confrontou as informações prestadas pelos executivos da Odebrecht com planilhas de pagamentos de propina apreendidas nos computadores da empreiteira durante uma das fases da Lava Jato.

 

Uma delas, identificada como "FNS", registrou repasses, entre outubro de 2007 e fevereiro de 2008, sob o codinome "Polonês", no montante de R$ 4,3 milhões. O delator afirmou que "Polonês" foi usado para identificar a propina transferida a Valdemar.

 

O inquérito sobre esse caso tramita no STF, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes.

 

Em fevereiro do ano passado, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo entendeu que o caso deve ser enviado à Justiça Federal em Goiás por não envolver autoridades com foro no Supremo.

 

Ao pedir a remessa do caso para aquele estado, Lindôra afirmou que as delações têm sido confirmadas "por evidências documentais que relatam pagamentos de vantagem indevida ao grupo político do ex-parlamentar Valdemar da Costa Neto". Gilmar ainda não decidiu sobre o pedido.

 

Em 2019, a Procuradoria da República em Goiás denunciou Valdemar e outras seis pessoas em outra acusação da Lava Jato.

 

De acordo com o Ministério Público Federal, o grupo de Valdemar agiu, em troca de propina, para fraudar licitações da Valec destinadas à construção da Ferrovia Norte-Sul entre 2000 e 2011.

 

Parte da propina foi, segundo a Procuradoria, solicitada e paga em espécie e parte dissimulada como doação oficial (regularmente declarada à Justiça Eleitoral) para as campanhas eleitorais do partido nos anos de 2010, 2012 e 2014, quando ainda era denominado PR.

 

A denúncia se baseou em inquéritos, acordos de leniência e colaborações premiadas de executivos de empreiteiras como Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Carioca Engenharia e UTC.

 

No ano passado, a Justiça Federal de Goiás aceitou a denúncia da Procuradoria e transformou Valdemar e os demais em réus.

 

À Folha de S.Paulo a assessoria de imprensa de Valdemar disse que, além de não comentar os processos, ele é "defensor do Estado democrático de Direito" e que "é fundamental reconhecer a autonomia e independência dos Poderes constituídos".

 

Apesar de todos os problemas com a Justiça, Valdemar mantém o espaço do seu partido na partilha de cargos da administração federal.

 

O PL tem atualmente uma bancada de 43 deputados federais e 4 senadores. Compõe o chamado centrão, o grupo suprapartidário no Congresso.

 

Com as crises sanitária e econômica decorrentes da pandemia do novo coronavírus, o governo Bolsonaro precisou ampliar os apoios no Congresso para aprovar assuntos de seu interesse e se proteger frente às dezenas de pedidos de impeachment da oposição que miram o presidente.

 

Ampliou nacos de espaço na Esplanada dos Ministérios para caciques da "velha política", até então criticados por Bolsonaro, o presidente do PL entre eles.

 

Nesta quarta (10), após uma reunião com Bolsonaro, Valdemar confirmou a filiação do presidente ao PL em um ato previsto para 22 de novembro, em Brasília.

 

Um dia antes, na terça-feira (9), Bolsonaro rebateu críticas sobre sua ida para um partido do centrão.

 

"Pessoal critica: ‘Ah, o cara está conversando com o centrão’. Quer que eu converse com o PSOL, com o PC do B, que não centrão?", questionou ele, em entrevista ao portal bolsonarista Jornal Cidade Online.

 

"Se você tirar o centrão, tem a esquerda. Para onde é que eu vou? Tem que ter um partido, se eu quiser disputar as eleições do ano que vem."

 

​Bolsonaro lembrou ainda que foi filiado ao PP, também do centrão e com o qual vinha negociando até o momento. "Eu fui do centrão", disse. O presidente está há praticamente um ano sem legenda. Ele incentivou a criação da Aliança do Brasil, mas a ideia não vingou.

 

Alguns nomes ligados ao projeto enfrentam problemas com a Justiça. São alvos de inquéritos que tramitam no Supremo, suspeitos de envolvimento com os chamados atos antidemocráticos e disseminação de fake news nas redes sociais .

 

"Não consegui fazer o meu [partido, por] que a burocracia cresceu muito e foi impossível ter um partido", disse Bolsonaro a apoiadores.

 

"Não queiram tudo, que o partido não é meu. Tem uma outra pessoa lá que fez o acordo comigo e nós temos que alinhar nossos objetivos, só isso", afirmou ele, sem mencionar Valdemar.

 

 

Posted On Sexta, 12 Novembro 2021 06:32 Escrito por

Enquanto os ministros do Supremo Tribunal Federal formavam maioria para suspender os pagamentos das emendas do orçamento secreto, na tarde da terça-feira, ministros e parlamentares governistas já acertavam no Congresso um caminho alternativo para manter os repasses.

 

Por Malu Gaspar - O Globo

 

A solução que está sendo proposta aos parlamentares agora é distribuir o dinheiro diretamente por meio dos ministérios, aos quais seria transferida a verba antes reservada para as emendas de relator, conhecidas como RP9. No esquema que líderes governistas e ministros de Jair Bolsonaro estão visando, o dinheiro sairia por meio de um outro carimbo de despesa, a RP2.

 

Por essa modalidade, quem decide para onde vai o dinheiro são os ministros e não o relator, o caso do orçamento secreto. Segundo os governistas, o uso desse canal permitiria que as emendas já empenhadas, ou comprometidas, e que já começaram a ter a verba liberada, tenham o pagamento finalizado. Além disso, seria possível transferir também para essa rubrica do orçamento o dinheiro que já foi reservado para 2021 e ainda não foi empenhado.

 

Não é pouca coisa. Dos R$ 16,8 bilhões reservados para as emendas de relator neste ano, restam ainda cerca de R$ 7 bilhões intocados. Se essa alternativa avançar, o dinheiro pode voltar para as mãos do governo.

 

Na prática, o controle da verba vai deixar de ser exercido pela cúpula do Congresso, especialmente pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e passará a depender de Jair Bolsonaro e seus ministros, que estão bastante animados com essa possibilidade. "Nem toda notícia que parece ruim é verdadeiramente ruim", disse um ministro sob reserva.

 

A transferência da verba de uma rubrica para outra não é automática. Para que ela seja possível, o governo tem que enviar um projeto de lei solicitando o cancelamento da verba do orçamento secreto e sua realocação na conta de despesas diretas do governo federal. O projeto tem que ser aprovado pela maioria dos votos em uma sessão do Congresso Nacional de que participam deputados e senadores.

 

Na noite desta terça, integrantes do governo já tinham desenhado até a tática para abreviar essa etapa legislativa. A ideia é incluir a conversão em algum dos projetos de lei que tratam de orçamento e que já tramitam na Câmara, como o que destinará cerca de R$ 3 bilhões do Bolsa Família, hoje parados no cofre, para repasses a estados e municípios pelo Ministério da Cidadania, comandado por João Roma.

 

Feirão de emendas: Oferta por voto a favor da PEC chegou a R$ 15 milhões, mas deputados podem não ver a cor do dinheiro

 

Antes, porém, vai ser preciso que Lira, Pacheco e os ministros de Bolsonaro cheguem a um acordo sobre como será decidido o destino desse dinheiro. Isso porque ninguém acredita que a cúpula do Congresso vá abrir mão facilmente do poder que tinham até a decisão da ministra Rosa Weber, na última sexta-feira.

 

Lira manejava os recursos de acordo com a própria agenda, além de gerenciar as pautas de interesse do governo na Câmara. Só para a cidade de Barra de São Miguel (AL), governada por seu pai, ele enviou R$ 3,8 milhões de reais, como revelou O Globo.

 

Portanto, embora ao longo da tarde de terça-feira as lideranças no Congresso tenham procurado aparentar tranquilidade, no fundo todos eles já sabem: uma disputa de poder sobre os bilhões do espólio do orçamento secreto está prestes a começar.

 

 

Posted On Quinta, 11 Novembro 2021 06:12 Escrito por
Página 299 de 909