Pesquisa mostra que corrupção, falta de confiança no governo e descrédito em relação aos candidatos motivam desânimo

 

Da Redação

 

A cada dez brasileiros, apenas dois estão otimistas com as eleições presidenciais de 2018, segundo pesquisa do instituto Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

De acordo com o levantamento, as razões para a descrença apontadas pelos que se disseram pouco ou muito pessimistas (44%) são a corrupção, a falta de confiança no governo e o descrédito em relação aos pré-candidatos lançados até agora. Outros motivos são a presença dos “mesmos candidatos de sempre” e o não cumprimento de promessas feitas em campanha.

 

Por outro lado, os que têm expectativas positivas para o próximo governo acreditam que a eleição trará renovação, mudança no atual quadro político, combate à corrupção e melhoras significativas na economia. Os otimistas citaram nominalmente, de forma relevante, apenas dois dos pré-candidatos: o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Partidos

O levantamento também apontou que quase metade dos brasileiros pesquisados não tem preferência por nenhum partido político. Entre as legendas que ainda detêm alguma credibilidade junto a parte dos brasileiros estão as três maiores: PT, MDB e PSDB.

 

Candidatos

A pesquisa do Ibope buscou formular um perfil de candidato esperado pelo brasileiro para a próxima votação. De acordo com os resultados, os eleitores buscam um nome que fale a verdade (87%), que não tenha se envolvido em casos de corrupção (84%), e que acredite em Deus (79%).

 

A preferência também é por alguém que já tenha experiência na política, como prefeito ou governador (72%) e que venha de origem pobre (52%). Sobre propostas, a maioria é a favor de um nome que defenda o controle dos gastos públicos (84%), a transparência administrativa (78%) e as políticas sociais (72%).

 

Entre três itens de prioridade apresentados pelo instituto aos pesquisados, ganharam as mudanças sociais (44%), isto é, investimento em programas para melhorar a vida dos brasileiros, como educação, saúde e transferência de renda. Este tema ganhou da moralização administrativa (32%) e da melhora da economia (21%).

 

Com informações de Veja.com

Posted On Domingo, 29 Novembro -0001 20:46 Escrito por

O vereador professor Júnior Geo (PROS) utilizou a tribuna nesta terça-feira, 13, para falar novamente sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as aplicações do Instituto de Previdência Social do Município (PreviPalmas). A solicitação feita por Júnior Geo está prestes a fazer aniversário na Casa de Leis, e apesar de ter seguido todos os trâmites necessários, não foi instaurada pelo presidente, a quem cabe essa responsabilidade.

 

A solicitação é feita por meio de um documento com exigência de no mínimo sete assinaturas dos vereadores. Depois de colhidas, o procedimento é entregar ao presidente, que solicita as lideranças de cada um dos dois blocos a indicação dos membros para instauração da CPI.

“O presidente da Câmara segurou a solicitação da CPI por aproximadamente um ano. Em muitos momentos, nós, infelizmente, temos um poder legislativo que não é independente do poder executivo. A partir do momento que o prefeito fala, instaure-se a CPI, esta Casa dá andamento. É o que acontece com a presidência desta Casa, subordinação. De que adianta ter uma Casa de Leis que é feita para legislar, para fiscalizar e ela não faz o seu papel? Se não está aqui para desenvolver o seu trabalho, então peça para sair da cadeira”, afirmou Geo.

O parlamentar lembrou a importância em investigar os recursos dos servidores para que o município não repita erros cometidos por outras instâncias. “São muitas suspeitas de irregularidades de recursos que pertencem ao futuro dos servidores e não devem ser utilizados de qualquer maneira. Precisamos acompanhar e entender. No caso de problemas, punição. Mas se não havia problemas, por que tanta demora em aceitar uma investigação?”, destacou.

 

Posted On Quarta, 14 Março 2018 07:07 Escrito por

A ministra da Advocacia-Geral, Grace Mendonça, enviou uma petição para a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármem Lucia, para pedir que a revisão do indulto feita pelo ministro Luis Roberto Barroso seja levada ao Plenário como prioridade.

 

Com Estadão Conteúdo

 

"Requer a Advogada-Geral da União prioridade na inserção, no calendário de julgamentos do plenário dessa Suprema Corte, da apreciação da medida cautelar pleiteada na presente ação", escreveu Grace. Ontem, em decisão individual, Barroso alterou o indulto natalino a presos editado, em dezembro, pelo presidente Michel Temer e estabeleceu novas regras. Parte do texto original do indulto já havia sido suspensa pela presidente da Corte, Cármen Lúcia.

 

Ao contrário do primeiro decreto, Barroso excluiu do indulto condenados por crimes de colarinho-branco - como peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. À época da publicação do texto, o Ministério Público Federal criticou a possibilidade de condenados da Lava Jato receberem o perdão presidencial.

 

O próprio ministro já pediu que sua decisão seja analisada no Plenário da Suprema Corte. Cabe a presidente do Supremo marcar uma data para julgar o caso Na petição da AGU, Grace destaca que não se desconhece o "congestionamento (tomando-se a liberdade de utilizar o termo empregado pelo Ministro Roberto Barroso) que enfrenta a pauta de julgamentos dessa Suprema Corte)". "Não obstante, considerando a relevância da matéria em debate e a necessidade de pacificação da questão, mostra-se urgente a definição da questão pelo órgão Plenário dessa Corte Constitucional", escreveu. Mais cedo, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou que a AGU estuda formas de recorrer da decisão de Barroso. "O remédio jurídico vai ser decidido no âmbito da AGU", afirmou.

 

Posted On Quarta, 14 Março 2018 07:07 Escrito por

Patrimônio de Aécio Neves triplica após eleições de 2014 Por iG São Paulo | 13/03/2018 15:09
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Na eventualidade de não ser reeleito ao senado, Aécio, que conta atualmente com foro privilegiado e só pode ser julgado pelo STF, pode ver seus processos serem encaminhados para juízes da primeira instância

 

Com Agência Br. e Folha de S.Paulo 

 

Na eventualidade de não ser reeleito ao senado, Aécio, que conta atualmente com foro privilegiado e só pode ser julgado pelo STF, pode ver seus processos serem encaminhados para juízes da primeira instância

Se politicamente Aécio Neves (PSDB) sofreu, nos últimos quatro anos, uma queda vertiginosa, economicamente o senador mineiro tem se saído bem. Documentos da Receita Federal obtidos após a quebra do sigilo bancário do senador mineiro, investigado por haver pedido por telefone R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista , apontam que de 2014 para cá o patrimônio declarado do tucano triplicou – saltando de R$2,5 milhões quando de sua derrota para Dilma Rousseff (PT) para R$ 8 milhões em 2016. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. A evolução patrimonial de Aécio é fruto de uma transação realizada entre ele e sua irmã, Andrea Neves . Em 2016, ele repassou à Andrea, seu braço direito na condução política em Minas Gerais, cotas da emissora de rádio Arco Íris, afiliada da Jovem Pan em Belo Horizonte, por R$ 6,6 milhões – um ano antes, em 2015, ele havia declarado ao fisco que as ações valiam R$700 mil.

Os advogados do senador afirmam que a transação seguiu todos os procedimentos legais e que os valores envolvidos se justificam pois a rádio Arco Íris é a quinta mais ouvida na grande BH.

Em maio de 2017, Andrea chegou a ser presa preventivamente no âmbito da operação Patmos, um desdobramento da Lava Jato que busca averiguar, entre outras coisas, as relações do político mineiro com a JBS. Ela foi solta um mês depois.

Investigado pelo Supremo Tribunal Federal, Aécio chegou, inclusive, por curto período de tempo, a ser afastado do senado pela corte – a decisão, contudo, foi suspensa pelos pares do tucano no Congresso.

Planos para 2018 Desprestigiado dentro do próprio PSDB, Aécio, que governou Minas Gerais por dois mandatos consecutivos e elegeu seu sucessor, Antônio Anastasia, deve se candidatar ao senado neste ano. Serão duas vagas para Minas, e a cúpula do partido no estado avaliar que ele ainda tem lastro para se reeleger. Leia também: Janot usa Twitter para criticar “convescotes” de Temer e Cármen Lúcia

Perguntado sobre os nove inquéritos que tramitam contra ele no Supremo, o tucano afirmou que não será condenado "em hipótese alguma", afinal, segundo o próprio, não pesa sobre ele nenhuma conduta ilícita. Por isso mesmo, não teme que as denúncias o retirem das eleições de 2018.

Mas na eventualidade de não ser reeleito ao senado, Aécio, que conta atualmente com foro privilegiado e só pode ser julgado pelo STF, pode ver seus processos serem encaminhados para juízes da primeira instância.

Isso representaria um revés para o político mineiro, já que o ritmo dos processos costuma ser mais ágil na primeira instância do que no Supremo – onde, muitas vezes, acusações caducam por prescrição.

Posted On Terça, 13 Março 2018 15:57 Escrito por

Ministro defende tese de que não houve irregularidade na edição do Decreto dos Portos, uma vez que a empresa Rodrimar não foi favorecida pela medida

 

 

Com IG São Paulo

 

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun , afirmou nesta segunda-feira (12) que o inquérito que investiga o presidente Michel Temer por supostamente ter aceitado propina para favorecer a empresa Rodrimar com a edição do Decreto dos Portos é uma "perda de dinheiro público".

 

"O Decreto dos Portos não beneficia a Rodrimar. Esse inquérito é perda de dinheiro público, essa é a realidade", criticou Carlos Marun durante a abertura do 1º Congresso Nacional de Municípios, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

 

A investigação contra Temer no STF foi aberta em setembro do ano passado a pedido do então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O pontapé inicial do caso foi a interceptação, pela Polícia Federal, de ligações telefônicas realizada pelo ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures – que estava grampeado por conta das investigações sobre o caso da mala com R$ 500 mil da JBS. Foi no âmbito desse inquérito que o relator, ministro Luís Roberto Barroso, autorizou a quebra do sigilo bancário do presidente Temer.

 

Marun voltou a dizer nesta segunda-feira que o presidente "não tem nada a esconder" e que abrirá seu sigilo bancário à imprensa, conforme reportado pelo jornal O Estado de S.Paulo .

 

Cármen Lúcia
O ministro afirmou ainda que "alguns setores" estão travando uma "guerra" com Temer por conta da investigação sobre o Decreto dos Portos. Questionado sobre se a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, faz parte dessa "guerra", Marun negou, acrescentando que não viu "nada de excepcional" no encontro ocorrido entre Temer e Cármen Lúcia no último sábado (10).

 

"Não vejo nada de excepcional que presidentes de poderes dialoguem no âmbito do necessário respeito e harmonia que deve existir entre os poderes", disse Marun.

 

Todos por Temer
As declarações do chefe da Secretaria de Governo vão de encontro com pedido que Temer deve fazer no início desta noite em reunião com líderes e vice-líderes de partidos da base aliada no Congreeso. O presidente cobra empenho de seus apoiadores para defender sua imagem diante da repercussão dos inquéritos contra ele no STF.

 

Além do inquérito sobre o Decreto dos Portos criticado por Carlos Marun, Temer é ainda alvo de investigação que apura propina da Odebrecht para campanhas do MDB em 2014. Além do presidente, também são investigados nesse processo os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).

 

Posted On Terça, 13 Março 2018 06:08 Escrito por
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