“Uma coisa é ser uma pessoa positiva num ambiente positivo ou neutro. Outra bem diferente é ser instrumento de mudança num ambiente negativo”
JOHN C. MAXWELL
Por Edson Rodrigues
O que era apenas especulação passou a ser considerado como certo: o MDB já “bateu o martelo” e escolheram Eduardo Gomes para ser o candidato tanto do partido quanto do Palácio do Planalto à presidência do Senado Federal.
Apesar de a sua candidatura já ter nascido com a marca do favoritismo, Eduardo Gomes, como sempre foi do seu feitio, decidiu aguardar a manifestação de Alcolumbre de ser candidato à reeleição e, depois, a decisão do STF que acabou impedindo o atual presidente do Senado de concorrer à reeleição.
Em nenhum momento Eduardo Gomes trabalhou para ser candidato à presidência do Senado. Sua candidatura é resultado da confluência de fatores positivos que destacaram seu nome em relação aos demais postulantes.
SIMPATIA E EMPATIA
Interlocutores dizem que Gomes vem com o apreço do PT, PSB, e com os 13 votos do MDB.
Mesmo sem provocar qualquer situação de embate com quem quer que seja, a candidatura de Eduardo Gomes coloca em xeque muito candidato que já contava com votos mutantes.
Muito querido entre os colegas, Eduardo Gomes é conhecido pela capacidade de dialogar com as diversas correntes políticas no Senado, e seu nome é o que mais agrega sobretudo no seu partido, o MDB.
A questão partidária é importante porque os senadores pretendem retomar a tradição de o maior partido indicar o presidente da Casa. O maior partido, hoje, é o MDB, cuja bancada será ainda maior com a aguardada filiação de mais três senadores.
Juntando todos esses ingredientes, Eduardo Gomes tem tudo para ser um grande presidente do Senado por sua capacidade de empatia e a simpatia que conquistou junto aos seus pares, ministros, secretários e todos que transitam pelos corredores e gabinetes de Brasília.
Até mesmo os líderes e vice-líderes dos partidos de oposição consideram Eduardo Gomes um político equilibrado e capaz de construir pontes para diálogo onde antes só havia rivalidade e, o mais importante, profundo conhecedor da realidade política do País como um todo, e envolvido em causas suprapartidárias que transcendem a atividade parlamentar e que conta com a simpatia popular não só no Tocantins, mas em seu estado natal e em todos os lugares onde já atuou.
Essas características de Eduardo Gomes vêm abrindo as portas nas tratativas com os demais senadores, líderes e vice-líderes dos demais partidos, o transformando em uma solução natural para uma transição tranquila e sem controvérsias dentro do Congresso Nacional.
Caso seja eleito presidente do Senado, Eduardo Gomes consolidará sua imagem de político tocantinense de maior projeção nacional da história do Estado.
Ganha o Tocantins, ganha o Brasil e ganha a Democracia.