EDITORIAL
A administração que ao invés de promover as mudanças prometidas vem provocando um dilúvio de desesperança
Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
Dizem que corrupção é o maior mal da administração pública. Infelizmente, o prefeito de Porto Nacional, contrariou a educação recebida de seus pais. Além disso, Joaquim Maia conseguiu infligir um mal maior que a corrupção à cidade de Porto Nacional: ele apoderou-se dos sonhos da população da cidade, das esperanças de dias melhores, deixou a população refém da sua má administração, sem poder recorrer a ninguém.
Já se foram dois anos de mandato sem que se tenha visto um lapso de boa administração, com obras realizadas, nem na parte estrutural. Isso é resultado de uma equipe mal formada, que não consegue emplacar projetos, planejar, criar soluções, muito menos arrecadar recursos federais.
O que vemos em Porto Nacional é o extremo oposto do que apresentam as administrações de Palmas, Paraíso, Gurupi e Araguaína, só para citar algumas, que estão com dinheiro em caixa para obras, com emendas impositivas e de bancada engatilhadas para os dois últimos anos de administração, que surfam em ondas de ótima popularidade e que têm as equipes técnicas mais competentes que se conhece a auxiliar seus prefeitos, enchendo de orgulho seus cidadãos.
Enquanto isso, Joaquim Maia “toca” sua administração sem metas, sem planejamento e sem foco, bancando de humilde, indo à feira de sandálias, aos domingos, mas esquecendo de colocar a roupa de trabalho nos dias úteis.
Seus auxiliares, secretários, superintendentes e outras denominações para cargos de confiança, até hoje, dois anos depois de a administração ter começado, ainda não disseram a que vieram, não justificaram os bons salários que recebem e nada produzem em benefício de Porto Nacional.
O DILÚVIO
Sinceramente, achamos que dois anos como prefeito de Porto Nacional seriam suficientes para Joaquim Maia mostrar serviço. Sua administração é omissa, negligente, e ineficaz. O único “ponto fora da curva”, a única coisa que funciona a contento em seu governo é a UPA.
Parece que um dilúvio varreu de Porto Nacional sua cultura, suas temporadas de praias que atraiam milhares de turistas e aqueciam a economia, as ruas sem buracos, os bairros limpos, a ação social, seu esporte, seus postos de saúde, seus remédios, suas praças bucólicas, sua iluminação pública e, principalmente, os vereadores honestos e interessados e seu prefeito.
Esse “dilúvio” que levou tudo de Porto Nacional tem um nome: incompetência administrativa, e um apelido: falta de compromisso.
ACORDA, CIDADÃO PORTUENSE
O que mais nos causa estranheza é o silêncio das entidades classistas, da Associação Comercial e Industrial, do CDL, do Sindicato Rural, Maçonaria, OAB, Igreja, sindicatos, das lideranças políticas, e3nfim, de todos os que têm voz e vez e que sempre participaram dos processos eleitorais na cidade.
Todos precisam, urgentemente, voltar a dar suas opiniões, chamar a população à participação nas discussões, elencar prioridades, realizar reuniões e pressionar o que sobrou de bom na Câmara Municipal para que cumpra com o seu papel.
Infelizmente, nossa Câmara Municipal está desmoralizada, com a maioria dos vereadores respondendo a processos criminais, até por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e correndo o risco de prisões a qualquer momento, segundo informações dos bastidores, pois quatro já foram presos e outras prisões virão.
Será de muita valia para toda a cidade que os dirigentes classistas tomem uma iniciativa para chacoalhar a população e a cidade, tirando Porto Nacional dessa letargia administrativa e fazendo alguma coisa para que os sonhos dos nossos cidadãos possam ser devolvidos.
Em nossa próxima edição impressa, em fevereiro, traremos uma matéria aprofundada sobre a inoperância da Câmara Municipal e a paralisia administrativa, além de outras 25 matérias, abordado o abandono de Luzimangues e denunciando escândalos em todas as áreas, que serão replicadas em nossa plataforma eletrônica, que podem comprometer o futuro de nossa Porto Nacional.
Que Deus nos ajude!