A secular Porto Nacional, terra de Félix Camoa e dezenas de outras lendárias figuras do povo, como o Bispo Diocesano Dom Alano Maria Du N’oday, Dr. Euvaldo Thomaz de Souza, Comandante Vicentão, Fabricio Cesar Freire, dentre outros guerreiros do idealismo, vivenciou na tarde do último dia 23 de outubro, um dos seus mais expressivos momentos nesta longa travessia na linha do tempo, iniciada ainda na primeira metade do século XVIII.
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Atendendo ao clamor do seu povo, ao mesmo tempo em que, azeitando as engrenagens da economia de toda uma próspera região, que tem seus pilares desenvolvimentistas alicerçados na industrialização, na cultura, no turismo, na educação superior e principalmente no agronegócio, o governador Marcelo Miranda, acompanhado de parte de sua família, entre eles a primeira dama e deputada federal Dulce Miranda, o pai Brito Miranda a mãe Marli Miranda, e de dezenas das mais expressivas lideranças políticas do Estado do Tocantins, assinou a Ordem de Serviço que autoriza a construção da nova ponte que vai ligar as duas margens do lago Luiz Eduardo Magalhães na cidade portuense.
Superando obstáculos
Na oportunidade, o chefe do executivo tocantinense consolidou a certeza de que o Tocantins, mesmo sendo parte indissolúvel de um Brasil que atravessa uma aguda crise econômica, a sua gestão vem superando os grandes obstáculos inerentes a estes momentos, ao mesmo tempo em que vem desafiando e superando as impossibilidades, guiando assim sua equipe de auxiliares com responsabilidade, o que permite implementar ações que possibilitam pagar os servidores em dia, cumprir obrigações constitucionais, manter a agenda positiva com os fornecedores, além de implantar diuturnamente grandes projetos estruturantes, espalhados por todas as regiões do Estado, incluindo aí esta estratégica obra de função logística, que é a nova ponte de Porto Nacional.
Duro recado
Muito além disso, o governador Marcelo Miranda mandou, indiretamente, um duro recado a seus detratadores e adversários políticos. Ladeado por cerca de 40 prefeitos de toda Região Central do Estado, dentre eles lideranças regionais do porte dos chefes dos executivos dos principais municípios do Tocantins, como o anfitrião Joaquim Maia; de Gurupi, Laurez Moreira; de Paraíso, Moisés Avelino e de Araguaína Ronaldo Dimas, além da vice-governadora Cláudia Lellis, dos deputados estaduais, Valdemar Junior, Toinho Andrade, Cleyton Cardoso, Amélio Cayres, Nilton Franco, Wanderlei Barbosa, e o presidente da Assembleia Legislativa Mário Carlesse, como também dos deputados federais Dulce Miranda, Dorinha Seabra, César Halum e Vicentinho Junior, do senador Vicentinho Alves, de dezenas de vereadores, e de mais de uma centena de expressivas lideranças municipais, e uma grande massa de populares, ficou claro que ele está forte, firme, preparado e determinado para o embate eleitoral de 2018. Em entrelinhas ficou escrito que, o enfretamento será com as armas que o adversário escolher.
Para cada ação covarde uma reação à altura
Não é segredo para ninguém que nos últimos meses o governador Marcelo Miranda vem sendo rotineiramente agredido publicamente e, em diversas oportunidades, aqui usando o sentido figurado, ele tem sido chamado para a briga, recebido “beliscões”, “empurrões”, “cocorotes na cabeça”, “pizões nos pés”, “cusparadas no rosto” e até “punhaladas pelas constas” feitas por antigos correligionários. Para estes agressores e traidores ficou patente nesta expressiva movimentação politica em Porto Nacional que o tratamento, a partir de agora, será à altura, pois não haverá tolerância para ações covardes, que de imediato receberão a reação merecida. O chefe do executivo tocantinense não disse esta frase, mas como em politica um pingo é letra, ficou registrado no ar que “aos correligionários, integrantes da base, aliados partidários e amigos, o abraço será de acolhimento e de companheirismo. Aos inimigos, detratadores e adversários políticos, serão oferecidos a eles, proporcionalmente, na medida certa, o peso da lei e também serão usadas as armas que são inerentes, pela escolha do voto, a quem detém o poder”.
As obras da nova ponte vão gerar empregos
Construída entre os anos de 1976 e 1979, a antiga ponte de 900 metros liga o tráfego da TO-050, pelo trevo da TO-255, com a TO-070 até a BR-153. Em 2011, por causa de danos estruturais, o trânsito pesado foi limitado e atualmente os veículos que ultrapassam 30 toneladas de peso não podem usar a estrutura. Para chegar à Capital, veículos que ultrapassam o limite de peso imposto por meio de Decreto precisam ir até Paraíso do Tocantins, aumentando a distância em 100 km. A nova ponte que ligará as duas margens do lago Luiz Eduardo Magalhães em Porto Nacional terá 1.488 metros de extensão, sendo 1.088 m de armação de concreto e 400 metros de aterro. A licitação ocorreu em 2014, pelo valor de R$ 101.328.272,57. A estimativa é que a obra gere cerca de 500 empregos (diretos e indiretos), com mão de obra predominantemente local.