"E O TOCANTINS PRESIDENTE MAURO CARLESSE?”
Por Edson Rodrigues
O ex-presidente da República, João Batista Figueiredo concedeu uma entrevista, ao jovem jornalista, Alexandre Garcia, e pediu claramente a imprensa e também aos políticos que o esquecesse quando saiu do Palácio do Planalto para o esquecesse.
Sem citar nomes, nessa entrevista Figueiredo confessa que um certo dia recebeu um político que só foi para pedir coisa individual, absurda então Figueiredo perguntou ao político e o Brasil? O político respondeu: “Que Brasil que nada presidente”.
Esta entrevista me remete a mesma pergunta, e o Tocantins presidente Mauro Carlesse?
Senhor presidente, é necessário que se tenha mais respeito pela Casa de Leis que o senhor preside. Esta Casa, que o abrigou por mais de 28 dias como sua moradia para que o senhor não fosse preso.
O comportamento do senhor é como se estivesse em um país de estado de republiqueta de quinta categoria. Faça uma reflexão, não lhe custará nada dá um passo para trás, para que no amanhã possa dá vários passos para frente.
Alguns dos seus compassas está levando o senhor para um suicídio do Tocantins por causa de interesses políticos, hoje dentre os demais estados da federação, o Tocantins se destaca no cenário nacional. O senhor e seus seguidores no parlamento tocantinense não podem prejudicar o Estado e seu povo como vem prejudicando, engavetando projetos importantes para o nosso desenvolvimento, as casas populares, a rolagem das dívidas dos estados um pacto federativo que irá aliviar o estado mais de R$80 milhões que poderão serem aproveitados em projetos importantes para o povo tocantinense.
Continue sendo oposição ao governador Marcelo Miranda, mas não prejudique a nossa boa gente. O momento é de demonstrar grandeza por sua parte senhor presidente Carlos Carlesse.
Este simples e importante editorial não é para denegrir a sua pessoa e aos demais deputados, seus aliados. Mas para pedir um basta. Chega de prejudicar a sociedade, é hora de mostrar humildade, ainda há tempo e espaço para pensar no Tocantins, na população e não em interesses pessoais.
E o Tocantins senhor presidente da Assembleia?
Veja a entrevista do ex-presidente da República João Batista Figueiredo. (fim da Pagina)
"TRISTE DE UM GOVERNO QUE NÃO TENHA UMA OPOSIÇÃO FORTE COMPETENTE ITELIGENTE E RESPONSÁVEL"
COITADO DE UM POVO QUE TEM UMA OPOSIÇÃO. AO SEU GOVERNANTE.CEGA INRRESPONSAVEL E BURRA"
Entenda
Uma ação da Assembleia Legislativa do Tocantins em engavetar por mais de 120 dias duas Medidas Provisórias do Executivo, prejudicou inúmeros tocantinenses. Os embates e interesses pessoais atingiram diretamente a vida do cidadão, pagador de impostos que seriam beneficiados com um projeto habitacional, uma parceria entre o Governo do Tocantins e o Ministério das Cidades. Já a Medida Provisória 40, buscava a redução da taxa de ICMS na aquisição de óleo diesel para empresas de transporte coletivo urbano, o que refletiria na redução do valor da tarifa.
Reeditada por duas vezes, a MPs perderam sua validade no dia 27 de outubro. Não discutidas e nem aprovadas, mais uma vez o interesse popular foi colocado em xeque, pois com o intuito de realizar uma manobra para atingir a gestão do governador Marcelo Miranda, a população tornou-se a principal prejudicada.
A extinção da nova pasta compromete a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida–1 (MCMV-1). O objetivo era finalizar até o próximo ano as obras de 1.803 unidades habitacionais que, somadas a outras 372 concluídas, beneficiaria 2.175 famílias em todo o Estado, atendendo 71 municípios.
Outra questão é o Programa Cartão Reforma no Tocantins, de melhoria habitacional do governo federal, que visa auxiliar famílias com renda de até R$ 2.811, na reforma, ampliação ou conclusão de suas moradias, estes poderão também ser prejudicados. De forma inerte, toda a Assembleia assiste os interesses pessoais serem privilegiados por um grupo, de forma que o todo fique prejudicado.
Os comentários e motivos no qual levaram ao engavetamento destas duas medidas provisórias são muitos, no entanto, as conversas paralelas, nos bastidores não levam a lugar algum, e cá estamos quatro meses depois, a imprensa e sociedade em geral, assistindo os prejuízos que será de todos os tocantinenses.