Por Luso Albateno Alves Guimarães
A Família do Jornal O Paralelo 13 recebeu em suas mãos um artigo exemplarmente bem escrito pelo economista e advogado Luso Albateno Alves Guimarães, nosso amigo/irmão de longa data, natural da nossa amada Porto Nacional, Capital da Cultura Tocantinense, que reflete muito bem o papel do cidadão, do eleitor, nestas – e em todas as outras – eleições em que se define o futuro do Estado do Tocantins para os próximos quatro anos.
Pertinente, sagaz e autoexplicativo, o artigo traz tantas verdades e tantas coerências, que resolvemos – e fomos autorizados a – transformá-lo em um editorial, pois deve ser lido e entendido por todo e qualquer cidadão tocantinense que tem compromisso com o futuro do seu Estado e de sua família.
Confira:
É preciso reflexão na escolha do administrador. Talvez andando em um beco, corredor, viela, rua, distrito, cidade, metrópole ou megalópole, possam surgir fatos novos para nosso ESTADO, cujo povo ainda esperançoso vive a clamar neste mundo tão desacreditado e frágil.
Talvez consigamos ver e sentir em algum cidadão que se proponha fazer a logística reversa das necessidades básicas da vida dos mais frágeis e desamparados da sociedade, que são a grande maioria.
Talvez esse cidadão poderia ter outra chance de renascer em um novo berço. Mas não é isso que precisamos para melhorar a qualidade de vida das pessoas, e sim de um gestor que faça o ciclo econômico dos tributos arrecadados, trabalhar de forma ressonante, no caixa das instituições com retorno em forma de benefícios a todas as camadas da sociedade.
Nos discursos políticos direcionados ao eleitor é isso que geralmente ocorre. Mas sabemos que nas entrelinhas das compostas estruturas das palavras a logística é inversa, interesses individuais e de grupos sobrepõem aos interesses coletivos das sociedades mais necessitadas.
É exatamente no momento de escolha do gestor, que irá conduzir os destinos do ESTADO, que o povo tem seu maior trunfo. Por isso, precisa e deve ter sensibilidade para analisar o perfil do seu representante – vida pregressa, clã familiar, relação e comprometimento com a população do ESTADO, em especial com as camadas mais necessitadas.
Porém, precisamos ter consciência o bastante para não errar, pois caso isso ocorra será um longo tempo de instabilidade administrativa. E quatro anos faz uma grande diferença no desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social, se assim pudermos comparar com o desenvolvimento de uma criança do zero aos quatro anos.
Ao chegar aos quatro anos o ESTADO está se desenvolvendo e ganhando noções importantes para sua estrutura de desenvolvimento. Por isso, é essencial que os eleitores exijam e cobrem o gestor público para que faça o melhor, para que ocorra o desenvolvimento econômico e social. Só assim podemos concretizar o sonho de viver em uma sociedade equilibrada, com justa distribuição de renda e melhor qualidade de vida.
Por isso, caro eleitor, é extremamente importante refletir bem antes de depositar o voto naquele que vai administrar seu ESTADO pôr no mínio, quatro anos.
Luso Albateno Alves Guimarães, Economista, Bacharel em Direito, pós-graduado em Gestão Empresarial, Perito Judicial, Extrajudicial e Assistente Técnico e Assessor de Relações Institucional SESI-DR/TO.