Por: Edson Rodrigues
Bastidores da política
As oposições se movimentam para o embate de outubro próximo. Os partidos solidariedade, que tem o ex-deputado federal, Eduardo Gomes, como vice-presidente nacional, e o Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que traz como candidato no Tocantins, o ex-juíz Marlon Reis estão em silêncio, mas são cortejados.
Carta na manga
O solidaderiedade que não se posicionou até o momento possui pedras importantes no tabuleiro sucessório, conta com quatro deputados estaduais, com o ex-deputado federal Eduardo Gomes, vice-presidente nacional da legenda e atual pré-candidato a uma das vagas ao senado. Gomes reuniu-se na semana passada com prefeitos que estão apostando em sua candidatura. Gomes fez consultas, discutiu o futuro da legenda, mas não se manifestou. O grupo analisa as articulações no Tocantins e não tem se posicionado. Ao que tudo indica vão aguardar as definições.
Vicentinho Alves reunirá com prefeitos
O senador Vicentinho Alves reúne nesta segunda-feira, 16, em um hotel na Capital com prefeitos onde irá discutir qual caminho seguir. O senador apresentará ainda todas as conquistas de recursos conseguidas via emendas parlamentares. Recentemente o senador teve uma audiência extra-agenda com o presidente Michel Temer, no qual ficou muito contente por ser atendido na liberação de recursos federais para os municípios tocantinenses
Carlesse anuncia mudanças
O governo tem prazo de validade para cumprir as promessas com o funcionalismo público, prefeitos e comunidade. Assim que empossado, o governador anunciou novas medidas na gestão. Para economizar os custos da máquina pública, Carlesse disse que fundirá secretarias e readequará servidores, uma vez que não haverá demissões.
Eleitores em silêncio
A população tocantinense segue em silêncio observando as formações políticas, as “arcas de Noé”. Os partidos e seus candidatos as funções para o mandato eletivo se articulam e já organizam as dadas para suas convenções partidárias. O coeficiente pode ser o diferencial para a formação, o que deixa em desvantagem os partidos pequenos.
Seleção de candidatos
Os candidatos e seus partidos têm organizado para apresentar uma base sólida. No entanto, de acordo com os bochichos, a estrutura da majoritária indica que para aqueles que querem disputar as funções precisam de fato somar, e somar muito. Para fazer parte do chapão, nome popularmente conhecido é preciso dispor de uma base política ou mandato eletivo.
Serão oito vagas para deputados federais, 24 estaduais, duas para senadores. As verbas serão oficiais dos partidos e os candidatos que todas as campanhas elencam disputas e já são conhecidos como “profissão candidato”, devem diminuir, principalmente na Capital. Sem garupas para montar fica difícil ganhar uma graninha, principalmente se estão filiados a legendas que não possuem fundos partidários e tampouco tempo que some no horário gratuito de propaganda eleitoral para rádio e TV.
Os 54% dos eleitores que se abstiveram, votaram branco ou nulo, assim como aqueles que optaram pela senadora Kátia Abreu, Marlon Reis e Vicentinho Alves estão a espera dos partidos, coligações, e do posicionamento dos seus candidatos. As propostas de governo a serem apresentadas, discutidas e debatidas com a comunidade.
Disputa partidária
No Tocantins, 26 partidos participam do processo eleitoral de 2018. São eles o MDB, PTB, PDT, PT, DEM, PCdoB, PSB, PSDB, PTC, PSC, PMN, PRB, PPS, PV, PHS, PP, PCB, PHS, PSL, PSOL, PR, PSD, PPL, PROS, SOLIDARIEDADE, REDE. Além destas legendas, conforme o TRE, o Brasil conta atualmente com 35 siglas aptas a participar das eleições de 2018.
Sem maquiagem
Para tirar o Tocantins do marasmo é bom deixar bem claro em que situação se encontra o Estado e principalmente que os frutos colhidos atualmente trata-se de uma plantação de várias mãos e diversos governos. Mas também não podemos viver de passado, o eleitor, a sociedade em geral quer saber qual será o posicionamento diante da crise, como as instituições agirão para tirar o Estado da crise e voltar com o desenvolvimento, ofertando condições mínimas na saúde, educação, infraestrutura, segurança pública e principalmente querem saber quais são as propostas dos candidatos para tal, quais estão preparados, e que juntos poderão em quatro anos tirar o Tocantins deste período estático.
Realidade tocantinense
A economia do Tocantins encontra-se em estado de calamidade. O endividamento social, o sistema de previdência, os consignados em atrasos, os bancos executando as dívidas, a falta de investimentos do setor público sem lastro para conseguir empréstimos em bancos públicos internacionais, o sistema de saúde no corredor da UTI, deficiência no sistema prisional e segurança pública, as estradas que necessitam de reparos constantes e a máquina pública inchada com mais de 70% de sua renda líquida comprometida com a folha de pagamento do funcionalismo.
A sociedade está sem fôlego para continuar a pagar impostos sem ter onde trabalhar, ganhar o seu sustento. O maior empregador era o Estado. Agora não haverá obras públicas para construção civil abrir frente de serviços e contratações.
Até o próximo capítulo!