Polícia Civil desarticula quadrilha formada por vereadores de Porto Nacional

Posted On Quinta, 27 Dezembro 2018 15:42
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Por Edivaldo Rodrigues

 

Na manhã de hoje, 27 de dezembro, cerca de 40 policiais e vários delegados, cercaram a Câmara Municipal de Porto Nacional, iniciando naquele instante a "Operação Poker Deixe", um desdobramento da "Operação Negócio de Família", deflagrada no último dia 17, oportunidade em que foram presos cinco empresários que atuavam para fraudar licitações ocorridas no legislativo portuense.

 

Desta feita, as autoridades da PC, com apoio incondicional do MP e do Judiciário, estavam munidos de oito Mandados de Prisão Temporária e um de Prisão Preventiva. O delegado responsável pela operação disse a nossa reportagem que ele e seus colegas incluindo aí titulares das delegacias de Porto Nacional, de desarticularam uma organização criminosa que, por muito tempo, vinha roubando o dinheiro do povo portuense e, em seguida, deu o nome dos criminosos com cargos de vereadores.

 

Secretários Geylson Neres Gomes (MDB) e Ferando Manduca

 

São eles: Adael Oliveira Guimarães, Emival Pires, o "Miúdo", Geylson Neres,  que está licenciado para exercer o cargo de Secretário Municipal de Governo da Prefeitura de Porto Nacional, além de Jean Carlos da Silva e o ex-vereador Elmar Jr. Também foram presos os servidores da Câmara Municipal, Eleandro Rodrigues e Gilson Silva e o empresário do ramo de informática Paulo Ricardo. Todos os acima nominados estão presos temporariamente, por cinco dias prisão que pode ser convertida em preventiva.

 

A única prisão  preventiva nesta operação foi para Fernando Manduca, que ainda não se apresentou.

 

Dos integrantes da organização criminosa, três são fiéis escudeiros e conselheiro do prefeito Joaquim Maia. Geylson Neres é Secretariado de Governo, Fernando Manduca, é conhecido nos meios políticos como "Primeiro Ministro", já Jean Carlos, que já atuou na gestão municipal, come na mão de Fernando Manduca e só faz o que ele determina.

 

Perguntado por nossa reportagem se as investigações chegarão na legislatura de 2018, o delegado Ricardo Real disse que tudo vai depender das vasta documentação aprendida nas duas operações.

Última modificação em Sexta, 28 Dezembro 2018 05:12