TELEVISÃO BRASILEIRA: UM POÇO DE AMORAL E FALTA DE ÉTICA. SALVEM SUAS FAMÍLIAS ENQUANTO HÁ TEMPO

Posted On Segunda, 16 Outubro 2017 23:05
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Não é difícil perceber que a ética, na TV brasileira, está em segundo plano em algumas emissoras; em outras, até mesmo deixando de existir. Parece que as empresas de comunicação não enxergam a ética como uma necessidade social, mas como uma alternativa, por isso dão lugar à baixaria em suas programações, abrindo mão de suas regras de conduta.

 

Do Editor

 

A programação da TV brasileira está em declínio e um importante fator desse drama é a competição pela maior audiência na TV aberta. Sendo assim, o homem já não é tratado como cidadão, mas como mero consumidor.

 

Apelação sexual, exposição dos indivíduos ao ridículo, sensacionalismo, exibição de violência, instrumentalização dos conflitos familiares, palavras de baixo nível, incitação ao sexo, estimulação ao divórcio, incentivo à inversão de valores, pornografia; esses são alguns temas dos conteúdos da TV brasileira que não agregam valores à vida de quem os assiste e tentam impor a amoralidade (falta de moral) como coisa corriqueira em nosso cotidiano.

 

Programas como reality shows – criticados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) -, apresentam uma grande apelação sexual. Com esse tipo de conteúdo, que não promove a pessoa humana, nota-se que o importante para as emissoras é o resultado das pesquisas do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), mas não a ética.

 

Segundo a nota divulgada pela CNBB esses programas “atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes – fascinados por um prêmio em dinheiro ou por um fugaz momento como ‘celebridade’ -, quanto do público receptor, que é a família brasileira”.

 

Outros programas desatentos à questão ética são aqueles que se utilizam dos dramas familiares, expondo pessoas ao ridículo, com o suposto objetivo de ajudá-las. Não é difícil perceber que, na verdade, não querem outra coisa senão estar à frente dos demais canais, então, usam desses casos para alcançar o lucro.

 

O JORNALISMO DO CAOS

Até mesmo alguns programas de notícias, que se dizem comprometidos com a verdade e a imparcialidade, estão dando lugar ao sensacionalismo, enfocando notícias violentas, imagens trágicas que, ao contrário de levar o telespectador ao desejo de mudança da realidade, leva-o a um desejo de justiça, mas realizada por meio da vingança, o que só aumenta a violência.

 

O chamado “jornalista” desse tipo de programa apresenta-se ainda como um “super-herói” por ter a coragem de mostrar a realidade, quando, na verdade, o intuito de todo esse disparate é assegurar a audiência.

 

Há também outros tipos de jornais que tentam manipular a sociedade com aquelas notícias que já foram vendidas à custa de status, para não perder o domínio e o prestígio no mercado da comunicação. Essas emissoras não estão interessadas em esclarecer aos cidadãos sobre os seus direitos, a verdade que eles necessitam saber para, de alguma forma, mudar as situações à volta deles.

 

A PUBLICIDADE

Outro ponto importante a ser mencionado é a publicidade na televisão, pois esta, além de estimular a demanda exagerada de bens materiais, apresentando o materialismo como estilo de vida, está ligada à incitação do sexo. Isso acontece já em qualquer horário, desrespeitando até mesmo a censura. Esse tipo de propaganda faz com que o telespectador sem senso crítico pense que a vida humana gira em torno do sexo. Sem contar a coisificação da mulher e o estímulo a casos extraconjugais como nas propagandas de cerveja.

 

Não se trata de apresentar um discurso moralista, mas sim de denunciar o fato de os meios de comunicação não levarem em consideração a questão ética, pois influenciam a sociedade de forma negativa. Em muitos casos, até aliena o indivíduo, porque ele acredita que a vida é como as novelas, as propagandas e os jornais mostram. Esse tipo de programação faz com que o homem não tenha senso crítico diante de situações que ele deveria intervir como cidadão.

 

O PRINCÍPIO DOS PRINCÍPIOS

Portanto, são poucos os programas, hoje em dia, que contribuem, de fato, para a transformação da comunidade, a fim de aproximar o homem do conhecimento político, da realidade de mundo sem que essa seja alterada por aqueles que querem manipular a sociedade.

 

São milhares de pais brasileiros que não conseguem criar seus filhos como eles próprios foram criados, dentro de princípios éticos e morais que partiam da família, como instituição principal na construção do caráter e da personalidade das pessoas.

 

Devemos agradecer e levantar as mãos aos céus por termos, em nossas famílias, filhos, irmãos, primos, maridos e esposas que, assim como nós, foram criados dentro de famílias bem estruturadas, pois os “antigos” prezavam pelos princípios, tanto éticos quanto morais, entre as quatro paredes de casa.

 

Palavrão? Nem pensar! Filho ou filha receber namorados em casa?  O fim da picada!

 

Era “sim senhor”, “não senhor”.  “A bênção, pai”, “a bênção, mãe, avô, avó, tio, tia...”

 

Este artigo é um chamamento a não omissão, um chamamento à união das famílias, dos cidadãos, para que evitemos o mal que chega pelas ondas da TV, explicando, ensinando e, principalmente, educando nossos filhos para que saibam escolher o tipo de “entretenimento” que lhes é oferecido, optando por aqueles que edificam o caráter, somam na educação e contribuem para a harmonia dos lares.

 

Há boas emissoras, emissoras em construção e aquelas que só se mantém no ar por conta de imoralidades, de exposição do ser humano ao ridículo e do sensacionalismo.  O que não podemos de deixar de ter é a principal das fiscalizações sobre os conteúdos, que são a nossa própria moral e princípios familiares.  Se uma emissora qualquer, apelar para a baixaria, mude de canal.

 

Seja conservador, ajude a construir um mundo de cidadãos de bem.  O mal que  irrompe da televisão brasileira é um crescente, não é de hoje e, se nós, cidadãos, não ajudarmos a mostrar o que é aceitável e o que não é, corremos o risco de, qualquer dia desses, vermos uma cena chocante, seja de que tipo de constrangimento moral for, e não sabermos, primeiro, para onde olhar e depois, o que dizer...

 

Infelizmente o Brasil deixou as portas abertas demais para a “modernidade” na mídia e copiou demais o que estava dando dinheiro lá fora.  Enquanto isso, os brasileiros perderam sucessivas chances de colocar no comando do País pessoas que anteviam o futuro e nos alertavam, há muito tempo, sobre no que se transformaria a televisão brasileira, como o saudoso Enéas.

Assista ao vídeo!

Última modificação em Segunda, 16 Outubro 2017 23:05

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