Os dois principais líderes políticos do Tocantins, o senador Eduardo Gomes e o governador Wanderlei Barbosa, embora em lados opostos nesta eleição, vêm dando mostras de que o nosso Estado está entrando em uma nova era política, com bons representantes, que enxergam a política assim como definiu Aristóteles: “a política é um meio para alcançar a felicidade dos cidadãos. Para isso, o governo deve ser justo e as leis, obedecidas”
Por Edson Rodrigues
Wanderlei e Gomes estão em posições opostas, cada um cuidando com esmero da candidatura que defende. Wanderlei defende sua reeleição. Eduardo Gomes defende a eleição de Ronaldo Dimas, mas, nem por isso, os dois deixam de trocar telefonemas amistosos, comparecem, juntos, em Brasília, nos gabinetes ministeriais em busca de solução para as demandas do povo tocantinense, e mantém um convívio harmônico e respeitoso, mesmo em meio à uma campanha tão acirrada.
Recado aos desavisados
Wanderlei Barbosa vem demonstrando estar, realmente, preparado para governar o Tocantins por mais quatro anos, buscando aplicar em sua gestão, desde a interinidade até sua posse definitiva, após a renúncia de Mauro Carlesse, as boas práticas da gestão moderna, aquela que dá continuidade ao que vinha sendo feito de bom para o povo e revendo ações ou políticas de pouco resultado.
Um dos maiores exemplos disso veio da passagem de Wanderlei Barbosa por Dianópolis, onde, depois de saber que em alguns municípios do interior os servidores estaduais contratados, comissionados ou prestadores de serviço, estariam sendo ameaçados por chefetes, lideranças e até por deputados, de que se não votassem em seus candidatos seriam exonerados após o dia dois de outubro.
Do alto do palanque, rodeado de apoiadores, lideranças e candidatos a deputado estadual e federal, com centenas de pessoas como testemunhas, Wanderlei foi claro e direto “nenhum servidor estadual, seja concursado, contratado, comissionado ou temporário, precisa ficar com medo desse tipo de pressão. Cada um de vocês pode votar em quem quiser. Vocês são livres. Não aceitem pressão de ninguém”.
Com seu jeitão “curraleiro” e sincero, Wanderlei Barbosa afastou, de forma dura, toda e qualquer possibilidade de terrorismo em seu nome.
O recado foi direto e reto à uma minoria de “encostados” no governo, que costumam tentar manter seus cargos e seus apadrinhados de forma antidemocrática e cruel.
Relatos verídicos
E não foi por acaso que Wanderlei guardou esse recado para o município de Dianópolis. O Observatório Político de O Paralelo 13 já havia recebido informações e vinha apurando diversas denúncias de chefetes de órgãos públicos estaduais com sede na cidade, como a diretora de um dos colégios estaduais, que vem ameaçando os servidores contratados, comissionados e temporários de que se não votassem em seu candidato a deputado, seriam exonerados sumariamente.
Logo em Dianópolis, uma cidade culta, religiosa, com uma população inteligente, bem-educada e humilde, composta por pessoas simples e trabalhadoras, não merece esse tipo vergonhoso de pressão e terrorismo.
Wanderlei foi taxativo: “se um dia eu entrar num colégio, aqui em Dianópolis, vai ser pra saber do que os professores estão precisando, o colégio necessita ou está faltando aos alunos. Não para perseguir os trabalhadores que estão doando sua sabedoria às crianças dianopolinas”.
O vídeo desse discurso está disponível no fim deste editorial.
Eduardo Gomes segue trabalhando
Enquanto isso, o senador Eduardo Gomes, independentemente de ser o coordenador político da campanha de Ronaldo Dimas ao governo, continua se empenhando para trazer benefícios ao povo tocantinense, contemplando municípios sem olhar cor ou preferência partidária.
Nesta segunda-feira, por exemplo, foram 23 prefeitos dos mais diversos partidos, que compareceram à cerimônia, tanto de partidos de oposição à candidatura de Ronaldo Dimas quanto à de Jair Bolsonaro à presidência da República - de quem, inclusive, é o líder no Congresso Nacional – ambos apoiados por Eduardo Gomes.
No evento que entregou maquinário pesado e caminhões, Eduardo Gomes fez questão de ressaltar a importância da Codevasf para o Tocantins, com os mais de 500 milhões de reais liberados para os municípios, e outros tantos milhões já reservados para dar vazão a projetos que ainda não foram entregues à entidade.
Gomes, também, fez um rápido resumo dos milhões de reais que conseguiu carrear para os municípios tocantinenses, tanto na gestão de Mauro Carlesse quanto na gestão de Wanderlei Barbosa, sem impor a nenhum das dezenas de municípios contemplados, qualquer tipo de condicionamento de apoio ao seu candidato ao governo.
O senador ressaltou que estava ali, em pleno período eleitoral, apenas para entregar os benefícios que conseguiu e, não, para pedir votos para seu candidato. O único pedido que fez foi para que os presentes, quando voltassem para suas casas, conversassem com suas famílias, com seus parentes, com seus amigos, para que votem e poiem os candidatos que acharem os melhores, com mais condições de fazer o Tocantins se desenvolver e ser o Estado que todos querem.
Gomes chegou a pedir para que alguém que tivesse sofrido alguma pressão por parte de se manifestasse. Ante a negativa geral, após alguns segundos, o senador prosseguiu, agradecendo à presença e ao prestígio que o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, presente ao evento, vem dando às suas demandas pelo Estado do Tocantins, à à imprensa tocantinense, em nome da jornalista Maju Cotrim, pela contribuição para que a boa informação chegue, sem parcialidade, ao povo tocantinense.
Exemplos a serem seguidos
Wanderlei Barbosa e Eduardo Gomes demonstraram ser exemplos a serem seguidos pelos demais políticos tocantinenses, agindo como manda a boa política, trabalhando em favor dos interesses do povo que representam, sem colocar os interesses pessoais em primeiro lugar.
Que recebam os aplausos e as parabenizações de todos, e que sirvam de exemplo para essa minoria da classe política que só pensa no proveito próprio e atentam contra a democracia.
E tenho dito!