Por Edson Rodrigues
O ex-deputado estadual Célio Moura, um dos políticos mais preparados do Tocantins e advogado com enormes trabalhos prestados ao povo tocantinense, conversou, via whatsapp, com o Observatório Político de O Paralelo 13, e explicou que a decisão do STF, por maioria, em aplicar as mudanças nas sobras eleitorais com retroatividade para as eleições de 2022, garante que ele vá assumir uma vaga na Câmara Federal, no lugar do pastor Eli Borges, do PL.
Célio Moura (foto) explicou que a decisão do STF anulou a terceira fase da formação das bancadas, o que significa que não existem mais os percentuais de 80% de votos para os partidos e 20% de votos para os candidatos, referentes aos quocientes eleitoral e partidário, abrindo o leque para que todos os partidos participem da divisão das sobras eleitorais. “Como o Fábio Martins e o Eli Borges somaram, juntos, 89 mil votos para o PL e o quociente eleitoral do partido é de 83 mil votos, sobraram seis mil votos. Com a anulação dessa fase, abriu o espaço para que os deputados dos dois partidos que tiveram as maiores sobras”, pontuou.
Ainda segundo Célio Moura, agora é esperar o acórdão para saber se será o TSE que vai fazer a recontagem ou se essa tarefa ficará para os TREs. “Nós estamos confiantes, pois todas as consultas e conversas com juristas, inclusive com os que estavam no julgamento, e não foi só eu, outros deputados que estão na mesma situação que aminha fizeram as mesmas consultas, e os juristas foram unânimes em dizer que, no meu caso, eu vou assumir a vaga. É claro que existem alguma desconfiança, inclusive do Márlon Reis e outras pessoas que duvidam dessa possibilidade, mas nós estamos tranquilos, porque o acórdão vai ser publicado e, a partir do momento que ele for encaminhado ao STF, nós iremos tomar as providências cabíveis para que nosso direito seja respeitado”, finalizou.