23ª edição da feira movimentou R$ 2,95 bilhões em cinco dias de funcionamento no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha
Por Nayara Borges
Chegou ao fim mais uma edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2023) e, desta vez, batendo mais um recorde em volume de negócios. Foram R$ 2,95 bilhões em movimentação financeira, enquanto no ano passado, que já havia batido a maior marca de vendas, quando as negociações movimentaram R$ 2,5 bilhões. Durante a feira, que recebeu o tema Compliance no Agro, o governador Wanderlei Barbosa realizou assinaturas de títulos de escrituras de terras, lançou frente parlamentar em defesa do agronegócio e destinou R$ 10 milhões em verba para programas que vão fomentar a agricultura familiar.
Ao todo, 890 expositores de diversos segmentos apresentaram seus produtos ou serviços, ao passo que, em 2022, foram cerca de 800. A expectativa de visitantes também foi superada, 196 mil pessoas passaram nos cinco dias de feira. A organização esperava por um público de 150 mil visitantes.
“Esse volume de negócios nos deixa realizados e mostra a importância da Agrotins para o Tocantins. O que vimos foi o resultado de muito trabalho, um conjunto de ações que foi realizado em parceria com as nossas secretarias, institutos de ensino e pesquisa, e com os produtores e empresários do agronegócio. Não podemos deixar de mencionar que o Governo do Tocantins se dedicou também a oferecer um sistema tributário justo, contemplando todas as cadeias produtivas. Portanto, o resultado não seria diferente: a Feira bateu todos os recordes e se tornou a maior edição de todos os tempos”, expressou o governador Wanderlei Barbosa.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, ressaltou a satisfação com os resultados obtidos na edição e a participação relevante dos produtores que não hesitaram em realizar negócios. “A Agrotins 2023 superou todas as expectativas que nós tínhamos. Foram 890 expositores colocando seus serviços, equipamentos e produtos, um crescimento de mais de 15% em negociações, comparado à edição do ano passado. Foi um ano de mercado com preços desfavoráveis, mesmo assim, os expositores investiram, assim como o produtor que não deixou de comprar equipamentos para fazer o plantio, sementes e insumos. Foi uma edição extremamente produtiva com um compromisso muito grande para quem organiza o evento, assim como para quem participa”, destacou.
O empresário e presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Tocantins (Faciet), Fabiano do Vale, mais conhecido como Fabiano Parafusos, disse estar surpreso com a proporção da feira deste ano e parabenizou o Governo do Tocantins, assim como os organizadores da Agrotins, pelo trabalho incrível realizado. “Foi uma das melhores Agrotins que eu participei em todos os tempos, bem prestigiada com muitos expositores, com muitas empresas. Uma Agrotins que o empresariado veio para fazer negócio, preparado para poder vender e atender. Acredito que a maioria deles, assim como eu, se surpreendeu, chegando a bons valores de vendas, devido à quantidade de pessoas que visitaram a feira este ano. Só tenho a parabenizar o Governo do Tocantins e os demais organizadores por fazer um trabalho magnífico que é a Agrotins”, conferiu.
Compliance no Agro
Secretário de Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Jaime Café, também ressaltou a satisfação com os resultados obtidos na edição deste ano 850 (Foto: Esequias Araujo/Governo do Tocantins)
A feira teve início no dia 16 de maio e seguiu até o dia 20 com o tema Compliance no Agro. A Agrotins é o maior evento agrotecnológico do Norte do Brasil e tem como objetivo promover o desenvolvimento do campo, destacando suas potencialidades, assim como visa apoiar e divulgar as ações de pesquisa, adaptação, validação, divulgação e transferência de tecnologias ao setor produtivo. O espaço da feira foi pensado para abranger auditórios, restaurantes, área de exposições de máquinas, serviços, animais, dentre outros.
A 23ª edição foi uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas do agro, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais.
Reconhecemos que O PARALELO13 foi infeliz quando disse que o Governador Wanderlei Barbosa não caiu na cilada do Paço Municipal de Palmas na questão do atendimento à saúde na Capital. Sem dúvida, uma afirmação fora da curva e da realidade dos fatos.
Por Edson Rodrigues
O OBSERVATORIO POLITICO de O PARALELO13 é testemunha dos investimentos e esforços tanto da prefeita Cínthia Ribeiro quanto do Governador Wanderlei Barbosa para encontrar a melhor fórmula de resolverem a situação da saúde pública na Capital. É visível que os dois gestores procuram uma solução para o problema, através das respectivas Secretarias de Saúde, de forma a proporcionar o melhor atendimento possível à população palmense e tocantinense.
Detectamos que, ao invés de estranhamento, há uma busca de entendimento entre os dois poderes, para resolver os gargalos no atendimento aos usuários do SUS no que diz respeito à regulação dos atendimentos de urgência e emergência.
Os investimentos na área de saúde pública, com recursos próprios municipais, vem aumentando na gestão Cínthia Ribeiro. Inclusive, no último dia 20, aniversário de Palmas, a prefeita anunciou mais investimentos na saúde, como a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) voltada às mulheres. Este ano, por exemplo, foram inaugurados o Núcleo de Atendimento Integrado (NAI) e o Centro de Especialidades Dr. Ewaldo Borges Resende na Teotônio Segurado.
Assim como o Hospital Geral de Palmas, que recebe demandas de todo o estado e de estados vizinhos, os postos de saúde da Capital, além dos pacientes de Palmas, também atendem pacientes de outros municípios. É uma sobrecarga além dos limites do que pode atender o sistema pode atender em ambos os níveis e o que Estado e Município de Palmas procuram, através do entendimento, é uma solução que possa oferecer à população um atendimento amplo e a contento.
Todo gestor público sabe, antes de assumir um cargo, seja municipal, estadual ou federal, sabe que a Saúde Pública é o setor mais complicado de ser administrado, pois a demanda é sempre crescente, que nunca diminui e nunca diminuirá.
Por Edson Rodrigues
A discussão entre a prefeitura de Palmas e o governo do Estado em relação a qual papel cabe á cada um, esteve em voga, na última semana, por conta da morte de dois pacientes e de uma ação do Paço Municipal contra o Estado, por conta da tal da regulação.
A regulação tem objeto a produção das ações diretas e finais de atenção à saúde, e diz respeito aos prestadores públicos e privados, tendo como agentes seus respectivos gestores públicos. É um sistema criado para gerir vagas hospitalares e outras necessidades de pacientes dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando critérios internacionalmente estabelecidos.
Trocando em miúdos, é a ferramenta que determina quem deve fazer o que, dentro do sistema público de saúde, em relação aos pacientes. Dessa forma, está determinado que o município é o principal encarregado pela saúde pública e por isso necessita garantir serviços de atenção básica à saúde, sendo responsável pelas Unidades Básicas de Saúde, mais conhecidas como postos de saúde. Ele deve criar suas próprias políticas públicas e aplicar as políticas da União e do Estado.
Já ao Estado cabe coordenar as ações do SUS e repassar recursos da União aos municípios. É, também, sua função criar políticas de saúde e apoiar a execução das políticas nacionais e municipais. O Governo do Estado também deve construir e administrar hospitais e instalações como laboratórios, hemocentros e centros de atendimento para casos e tratamentos mais complexos.
DIÁLOGO E TRABALHO
Governador e autoridades visita o Hospital Geral de Palmas
A crise no setor de regulação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) piorou em novembro de 2021, quando o estado resolveu fechas as portas do HGP por causa da superlotação e implantou um novo sistema de regulação, e piorou depois que uma mulher de 41 anos morreu na UPA Sul com suspeita de dengue hemorrágica, depois de tentar três vezes uma transferência para o HGP. Nesta semana o governo chegou a anunciar a criação de uma comissão técnica para atuar diretamente nas Unidades de Pronto Atendimento da capital.
A prefeita Cinthia Ribeiro aumentou o tom, e entrou com uma ação contra o governo do Estado – e ganhou – conseguindo que os pacientes internados UPAs da Capital deverão ser transferidos em até 24 horas para o HGP e que seja realizado, no prazo de 15 dias, um levantamento do perfil dos pacientes encaminhados HGP, bem como que se comprove a existência de um planejamento conjunto com os municípios.
Na manhã do sábado, 20, em meio à comemorações pelo aniversário de Palmas, o governador Wanderlei Barbosa partiu para a ação e foi visitar o HGP, acompanhado do secretário estadual de Saúde do Estado, Afonso Piva; do promotor de justiça Thiago Ribeiro e da senadora Dorinha Seabra Rezende onde concedeu entrevista afirmando estar disposto a cumprir as determinações da Justiça, mesmo que, para isso, seja necessário voltar a alocar pacientes nos corredores da unidade hospitalar, adiantando que marcará uma reunião com a prefeitura de Palmas para resolver, de vez, o assunto, evitando polêmicas.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, (foto) por sua vez, já aceitou o convite para o diálogo e afirmou querer, apenas, resolver da melhor maneira possível a questão, priorizando, sempre, os cidadãos.
AS RAZÕES – E O PAPEL – DE CADA UM
Em meio ao imbróglio, a prefeitura de Palmas alegou que 41% dos pacientes que atende são de outros municípios e que se, como afirmou o Estado, há pacientes no HGP que deveriam estar nas UPAs de Palmas, isso seria mais uma falha na regulação, que é um papel do governo do Estado.
Já o governo do Estado alega que sempre trabalhou com parcerias – com municípios e, até, governos de estados vizinhos – para viabilizar os atendimentos médicos e que as UPAs de Palmas deixam de contar com especialidades que deveriam ser oferecidas á população, como ortopedistas, por exemplo.
Cada lado tem a sua razão e os seus argumentos, mas a hora é de abrir o diálogo e assumir, cada um, o seu papel, aproveitando o convite do governador Wanderlei Barbosa e o aceite da prefeita Cinthia Ribeiro, para oferecer à população o serviço de saúde pública que ela merece.
Wanderlei Barbosa já colocou á disposição do município uma área onde poderá ser construído o Hospital e Maternidade Municipal. Então, é a hora dos congressistas tocantinenses, na Câmara Federal e no Senado Nacional, se colocarem em busca de recursos para, juntamente com os nossos valorosos deputados estaduais e vereadores de Palmas, agindo em uma só filosofia, para garantir a construção dessa unidade de saúde na Capital que terá reflexos em todo o sistema de saúde do Estado.
Só uma força conjunta, suprapartidária, será capaz de resolver, a contento, esse problema crônico que assola o Tocantins desde a sua criação.
Para Palmas, seria o melhor presente deste 20 de maio, que marcou os seus 34 anos de idade, e para a nossa classe política, uma vitória capaz de entrar para a história do Tocantins, mostrando que, unido, o Tocantins é muito mais forte.
Oremos!
Governador Wanderlei Barbosa constatou pacientes de baixa complexidade e salientou necessidade de um Hospital Municipal em Palmas
Por Kaio Costa
O governador Wanderlei Barbosa visitou o Hospital Geral de Palmas (HGP) na manhã deste sábado, 20, a fim de conferir a situação da unidade de saúde. Acompanhado do secretário de Saúde do Estado, Afonso Piva; do promotor de justiça, doutor Thiago Ribeiro; e da senadora Dorinha, o líder do Poder Executivo constatou que o Hospital, que é de alta complexidade, estava atendendo pacientes com baixa e média complexidade, além de outras questões que envolvem a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em entrevista a veículos de comunicação que, também, acompanharam a visita, o governador Wanderlei Barbosa observou que muitas pessoas que estão internadas no HGP, poderiam estar sendo tratadas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital Palmas, município responsável por 70% das transferências encaminhadas ao HGP. “Nós viemos verificar os atendimentos no HGP. Nós não queremos divergência, nós queremos encontrar caminhos. Nós vimos pessoas com pequenas lesões ou com pequena fratura no pé, situações de baixa e média complexidade”, observou o Governador.
HGP que é de alta complexidade, estava atendendo pacientes com baixa e média complexidade, além de outras questões que envolvem a estrutura do Sistema Único de Saúde
O governador Wanderlei Barbosa lembrou, ainda, de iniciativas como o Consórcio Vale do Araguaia em que o Estado, em união com os municípios, possibilitou a realização de quase mil cirurgias eletivas até o final do ano passado. “Nós temos hospital em Sítio Novo, Peixe, Cristalândia e somos parceiros para fazer cirurgias lá. Infelizmente, a nossa Capital, que é o município mais importante do Estado, ainda não tem um hospital para ajudar. A saúde é um sistema unificado, onde Estado e Município recebem recursos. Não quero jogar o problema para ninguém. Eu tenho a minha responsabilidade e vou arcar com ela, mas eu preciso dessa parceria”, enfatizou.
Em reforço a esta necessidade de se criar um Hospital Municipal em Palmas que beira os 350 mil habitantes, o promotor de justiça Thiago Ribeiro lembrou que, desde agosto de 2021, ocorrem Audiências Públicas e reuniões voltadas para essa premissa. “A primeira Audiência Pública ocorreu em agosto do ano passado, no MPTO [Ministério Público Estadual] e teve a presença dos secretários de saúde do município e do Estado. Na ocasião, todos concordaram desta necessidade. Depois houveram mais quatro audiências administrativas, porém na última, o secretário municipal de saúde, Thiago de Paulo Marconi, não esteve presente”, constatou o promotor ao revelar que, devido à esta ausência, o MPTO propôs uma Ação Civil Pública (ACP) para obrigar o município a começar a construção da unidade hospitalar em Palmas no dia 25 de abril deste ano.
HGP que é de alta complexidade, estava atendendo pacientes com baixa e média complexidade, além de outras questões que envolvem a estrutura do Sistema Único de Saúde
Por fim, o Governador reforçou que o Estado do Tocantins nunca se recusou a receber nenhum paciente e citou exemplo de parcerias com estados vizinhos como Mato Grosso e Pará, que também encaminham pacientes ao HGP e que diálogos já estão sendo mantidos com a bancada federal a fim de somar forças para ajudar Palmas. “Assim como tratamos com muito cuidado os pacientes do interior do Estado, estamos aportando recursos para a construção do Hospital da Mulher que será sediado em Palmas e, nas obras de ampliação do HGP, iremos destinar uma ala aos pacientes do Hospital Dona Regina para que possamos fazer as reformas necessárias na unidade. Nós estamos entregando leitos novos e reformando os leitos já existentes. A saúde é o grande desafio do Brasil, não é só do Tocantins, mas com união, conseguiremos resolver os problemas”, finalizou.
Prefeita Cinthia: "Palmas deixou de ser um pólo administrativo governamental e está ficando cada vez menos dependente do dinheiro público"Prefeita Cinthia: "Palmas deixou de ser um pólo administrativo governamental e está ficando cada vez menos dependente do dinheiro público"
Por: Juliana Matos
A aniversariante é caçulinha do Brasil. A capital mais jovem faz 34 anos neste sábado, 20, e nada mais justo que seus moradores serem presenteados. Nesse sentido, a Prefeitura de Palmas preparou um grande pacote de entregas e anúncios importantes, que estão sendo feitos ao longo deste mês, além de uma vasta programação festiva. Entre as novidades, a reurbanização da pista do antigo aeroporto, trecho da LO-9; a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) voltada às mulheres e às crianças; a construção da Casa da Mulher Brasileira; e as entregas de cinco novos Centros de Educação Infantil (Cmeis).
Também para este ano, a prefeita Cinthia Ribeiro anunciou a entrega da Feira da Promessa e a construção de um parque urbano, para a região sul de Palmas. E o Parque Cesamar ganhará uma nova pista de caminhada e ciclovia de 6 quilômetros, por todo seu perímetro externo com estações de apoio. Para melhorar a mobilidade dos usuários do transporte público, serão adquiridos 40 novos ônibus.
Ainda neste ano serão apresentados os projetos da nova sede administrativa da Prefeitura de Palmas e da Câmara de Vereadores, e será dado continuidade nos investimentos em recapeamento, sinalização viária e em equipamentos qualificados para lazer e esporte, com entrega de novas praças públicas e reforma e novas quadras poliesportivas. Foram inaugurados este ano o Núcleo de Atendimento Integrado (NAI) e o Centro de Especialidades Dr. Ewaldo Borges Resende na Teotônio Segurado.
Crescimento
O último balanço preliminar, divulgado pelo Censo 2022, deixou claro: Palmas é a capital que mais cresceu no último ano, agora com 334 mil habitantes. Esse crescimento também se traduz no setor econômico, aquecido com novas empresas se instalando, novos centros comerciais, novos bairros, condomínios e loteamentos. Isso demanda mais serviços públicos e investimento do Poder Público.
“Tudo isso demonstra que Palmas deixou de ser um pólo administrativo governamental e está ficando cada vez menos dependente do dinheiro público. Enxergamos essa mudança de matriz econômica como uma oportunidade para realizarmos mais investimentos em serviços públicos e em equipamentos que se traduzam em maior qualidade de vida para todos os 334 mil habitantes”, anuncia a prefeita Cinthia. Confira o pronunciamento da prefeita Cinthia Ribeiro.