O encontro é direcionado aos técnicos da Agência que trabalham diretamente com a produção agrícola
Por Dinalva Martins
O Tocantins é o segundo estado que mais avançou no setor agropecuário, e para garantir a sanidade das lavouras, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) promove nesta terça-feira, 8, e segue até quarta-feira,9, uma reunião técnica pré-safra sobre os programas da Gerência de Sanidade Vegetal da instituição para discutir as ações da safra 2024/2025. O evento ocorre no auditório do Crea, em Paraíso.
Durante a abertura do evento, o vice-presidente, Lenito Abreu, destacou a importância da execução das atividades dos profissionais, Governo do Estado e produtores rurais que resultaram em avanços na produção de grãos e na manutenção da defesa agropecuária. “O controle e a prevenção de pragas é destaque no nosso Estado, graças a dedicação de todos, por isso, para garantirmos a continuidade dos avanços é necessário o alinhamento de todos os profissionais para o controle da ferrugem asiática, do bicudo-do-algodoeiro, enfezamento do milho, entre outros, e das pragas que afetam a fruticultura”, afirmou.
O gerente de sanidade vegetal da Adapec, Marley Camilo, explica que o trabalho da defesa fitossanitária é essencial para produção agrícola, e agora no início da safra 24/25 é muito importante apresentar para as 11 delegacias regionais da Agência, a sistemática dessa nova safra com os programas sanitários. “Dessa forma fazemos a reunião de apresentação dos resultados das atividades do ano anterior, os pontos críticos, os debates com a pesquisa e as metas do Plano Plurianual para a safra 24/25”, disse.
O pesquisador da Embrapa Algodão, Valdinei Sofiatti, afirmou que o Tocantins tem ampliado as suas áreas de algodão, por isso, é importante a organização entre a defesa sanitária, os produtores e a pesquisa para definir e melhorar o vazio sanitário da cultura para não termos problema com o bicudo-do-algodoeiro”, disse.
Na programação serão debatidas novas metas técnicas dos programas: Ferrugem Asiática da Soja; Complexo de Enfezamentos; Bicudo-do-Algodoeiro; Caruru Gigante; Mosca-da-Carambola; Pragas dos Citros; Fusariose Raça 4T e demais pragas quarentenárias e de importância econômica ao Estado.
Participação
O evento conta com o apoio da Embrapa, da Superintendência Federal da Agricultura (SFA/TO) e da Unicatólica.
O segundo turno das eleições municipais de Palmas está projetando um novo tabuleiro político para o Tocantins, com potencial de influência direta nas eleições estaduais de 2026. Mais do que a simples escolha de um gestor para a capital, este pleito reflete a complexidade de alianças e articulações políticas
Por Edson Rodrigues
Um dos eventos dessa disputa foi o anúncio da saída de Vicentinho Júnior, deputado federal e presidente dos Progressistas no Tocantins, do apoio à candidatura de Janad Valcari. Sua saída expôs uma fissura na base aliada do governador Wanderlei Barbosa, que apoia Janad. Embora o rompimento não tenha ocorrido diretamente com o governador, mas sim com o marido da candidata, Ordiley Valcari, o impacto foi imediato.
Esse movimento sugere uma instabilidade dentro do grupo governamental, que pode se ampliar nos próximos dias, especialmente à medida que o apoio a Eduardo Siqueira, o outro candidato no segundo turno, cresce.
Novas adesões
A campanha de Eduardo Siqueira, que surpreendeu ao alcançar o segundo turno pode contar com apoios de partidos como o PSDB e PDT. Nos próximos dias, a tendência é que mais lideranças políticas se juntem a Eduardo Siqueira, fortalecendo ainda mais sua base eleitoral.
Esse movimento pode mudar completamente o cenário político de Palmas, abrindo caminho para uma possível virada. O sucesso de Eduardo Siqueira no segundo turno não apenas redefiniria o cenário local, mas também teria um impacto direto nas eleições estaduais de 2026, reorganizando as forças políticas e desafiando o grupo governista atual.
O racha no Palácio Araguaia
A saída de Vicentinho Júnior pode ser apenas o começo de uma racha mais profundo no Palácio Araguaia. Se o resultado for confirmado, o grupo de Wanderlei Barbosa poderá enfrentar sérios desafios, tanto na gestão do estado quanto nas eleições futuras. Líderes políticos que antes estavam alinhados com o governador podem reavaliar suas posições, à medida que o resultado da eleição se aproxima e novas alianças se consolidam.
O Impacto nas eleições de 2026
Independentemente de quem vencer o segundo turno, o que está claro é que o resultado influenciará diretamente nas eleições estaduais de 2026. Se Janad Valcari, reforçada por Wanderlei Barbosa, sair vitoriosa, será vista como uma consolidação do grupo político do governador, abrindo caminho para novos projetos e fortalecendo sua base para as próximas eleições.
Por outro lado, se Eduardo Siqueira para o vencedor, o cenário político do Tocantins será reconfigurado, com novos protagonistas e alianças surgindo até 2026. Essa vitória representaria uma mudança na renovação de forças e abriria espaço para novos atores na política estadual, criando uma oposição mais forte ao atual governo.
O segundo turno das eleições em Palmas não é apenas uma disputa pelo controle da capital, mas sim um evento com implicações profundas para o futuro político do Tocantins. Com a saída de Vicentinho Júnior da base de Janad Valcari e as novas adesões à campanha de Eduardo Siqueira, o cenário está se tornando cada vez mais dinâmico.
Este segundo turno será decisivo para definir não apenas quem governará Palmas, mas também quem estará em posição de destaque nas eleições estaduais de 2026. O resultado final moldará as alianças políticas e abrirá oportunidades para aqueles que souberem navegar com habilidade nesse novo e complexo tabuleiro político. O Tocantins, em meio a essas incertezas, está testemunhando o surgimento de uma nova configuração de poder.
Prefeita e Cinthia e deputado Junior Geo se manifestam após resultado da eleições
Quero agradecer os palmenses que acreditaram no nosso projeto e no nosso candidato a prefeito Professor Júnior Geo, foram quase 45 mil votos. Sou muito grata pela atuação dos candidatos a vereador e a vereadora do nosso grupo, aos militantes tucanos e dos partidos aliados - Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e PSD, que fizeram uma campanha propositiva e calorosa.
É preciso registrar o alto nível de abstenções neste pleito, mais de 42 mil eleitores não compareceram para votar. Em 2020, tivemos uma abstenção também muito alta, 46,2 mil eleitores (23,26%); porém, estávamos passando pela pandemia do novo coronavírus. Para esse segundo turno, vamos fortalecer o processo e mobilizar o maior número de palmenses para que exerçam seu voto.
O PSDB e os partidos aliados vão se reunir na manhã desta terça-feira, 8, para discutir de forma coletiva sobre o caminho que o bloco irá trilhar neste segundo turno. Reafirmamos o nosso compromisso com Palmas, que deve seguir crescendo de forma sustentável, com foco no bem-estar da população e na construção de um projeto político robusto para o município. Este segundo turno será decisivo para Palmas.
Cinthia Ribeiro - presidente do PSDB Tocantins e prefeita de Palmas
Nota do Professor Júnior Geo – Coligação Palmas Avança
É com carinho que agradecemos a cada um dos 44.326 eleitores palmenses que depositaram a sua confiança no planejamento de governo do Professor Júnior Geo e da vice, Ivanete Lima.
Agradecemos também a todos os palmense que nos receberam nas suas casas, nas suas empresas para ouvir a nossa mensagem.
Agradecemos a todos os candidatos a vereador que levaram o nosso nome por onde estiveram.
Agradecemos aos partidos da nossa Coligação Palmas Avança.
Asseguramos que continuaremos lutando com o mesmo compromisso e vontade de realizar por nossa cidade, aquilo que todos nós merecemos. Vamos em frente, com gratidão e esperança.
Muito Obrigado a Todos!
Professor Júnior Geo
Deputado Estadual PSDB/TO
Diagnóstico precoce e importância da conscientização foram alguns dos temas abordados
Por Gabriela Glória
Nesta segunda-feira, 07, a Controladoria-Geral do Estado (CGE/TO) sediou uma iniciativa em apoio à campanha Outubro Rosa, promovida pela Secretaria da Mulher (SecMulher) e pelo Comitê de Ações do Tocantins. O evento, realizado no auditório do órgão, contou com a participação de servidoras e servidores.
O mastologista Dr. Márcio Abreu conduziu um bate-papo sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, abordando questões essenciais para a conscientização. Durante a conversa, foram apresentados dados que indicam um aumento crescente nos casos da doença, destacando a importância da conscientização da população.
“Nos últimos anos, o câncer de mama tem avançado de forma preocupante, tanto em termos de incidência quanto de prevalência. Quando falamos de incidência, estamos nos referindo aos casos novos que surgem a cada ano, enquanto a prevalência é o número total de pessoas afetadas por essa doença em determinado período”, pontuou o Dr. Márcio Abreu.
Além de esclarecer dúvidas dos participantes, o médico enfatizou a importância de um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios, na prevenção do câncer de mama.
Na ocasião, o secretário-chefe da CGE/TO, Murilo Centeno, reforçou a relevância do Outubro Rosa para a promoção da saúde da mulher. “Trata-se de uma importante campanha que tem auxiliado muitas mulheres a se atentarem para a importância do autoexame, do autocuidado, do diagnóstico e do tratamento precoce do câncer de mama, que são fatores de potencialização de cura dessa patologia”, reforçou.
Para a gerente de Políticas Temáticas da SecMulher, Weslania Glênia, a realização de eventos como esse reforça o compromisso do Governo com o bem-estar de suas servidoras. “Além de promover a saúde, queremos sensibilizar nossos colaboradores para que se tornem agentes de conscientização em suas famílias e comunidades”, frisou.
Os participantes também receberam materiais informativos e foram convidados a continuar engajados nas atividades do Outubro Rosa, que seguirão com outras ações de conscientização ao longo do mês.
Depoimento
O bate-papo também teve o depoimento da fonoaudióloga Izzia Ibrahim que contou como foi seu tratamento de câncer de mama. "É fundamental entender que o câncer hoje não é mais um diagnóstico de morte. O tratamento pode ser duro, com várias dificuldades, mas existem formas de superar”, comentou.
Na última sexta-feira, 04, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulgou novos dados, com o título de ‘Censo Demográfico 2022: Indígenas: Alfabetização, registros de nascimentos e características dos domicílios, segundo recortes territoriais’
Da Assessoira
Em relação à alfabetização dos indígenas no Tocantins, 84,4% deles estão nesta categoria. Exclusivamente em Terras Indígenas (TIs), o número ficou um pouco menor, sendo 83,0%. O IBGE considera alfabetizada a pessoa que consegue ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhece, inclusive em língua indígena. Neste levantamento, foram consideradas pessoas com 15 anos ou mais de idade. A porcentagem nessa variável no país é de 84,9%. Já os não alfabetizados são 15,5% no estado, número maior que as médias da região norte (15,2%) e nível Brasil (15,0%).
Na comparação com o primeiro levantamento com a população indígena, no Censo 2010, os números mostraram um aumento de 15,7% no total de alfabetizados, já que anteriormente a pesquisa apontava 72,9% nesta condição. Os não alfabetizados caíram 41,8% entre os dois levantamentos, pois em 2010 representavam 27,0% do quantitativo geral.
Homens indígenas representam maior taxa de alfabetização no estado
Ao dividir por sexo, os indígenas tocantinenses homens têm uma maior taxa de alfabetização. Dos 84,4% do total geral, eles são 44,0% deles, enquanto as mulheres representam 40,4% do valor. Já os não alfabetizados são 9,91% do sexo feminino e 5,66% do masculino.
Nacionalmente, o contexto de alfabetização muda. As mulheres correspondem a 43,3% das pessoas nesta condição e, os homens, 41,6%.
Analfabetismo em indígenas tocantinenses é maior entre idosos
A medida que avançamos nas informações a respeito da idade, a taxa de população não alfabetizada cresce no estado. Na soma dos 15,5%, a maior parcela vem dos 4,52% de indígenas que têm 65 anos ou mais de idade. A menor é registrada entre os mais jovens, de 15 a 19 anos (0,62%), seguida por indígenas de 20 a 24 anos, com 0,73%.