Por Núbia Daiana Mota
A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) encerra nesta quarta-feira, 20, a Formação de Nivelamento da Aprendizagem. Destinada aos profissionais que atuam nas 12 escolas de ensino médio integral, contempladas com o Programa Escola Jovem em Ação, a capacitação busca oferecer alternativas pedagógicas que proporcionem um aprendizado uniforme entre os educandos. O encontro que iniciou no dia 19 de junho, em Palmas, conta com a participação de professores, coordenadores pedagógicos, coordenadores de área de língua portuguesa e matemática, além de técnicos das Diretorias Regionais de Educação (DREs).
“Analisamos as habilidades que os alunos estão com mais dificuldades para aprender e estamos estudando novas práticas de ensino para ajudá-los a avançarem nos estudos. Os alunos que estudam nessas escolas recebem atendimento individualizado para que possam evoluir”, explicou a coordenadora do Programa Escola Jovem em Ação, Maristélia dos Santos.
A gestora da Seduc, Adriana Aguiar, participou das atividades do primeiro dia e ressaltou as características do programa. “A metodologia de atendimento é diferenciada e já vemos muitos resultados positivos. As formações são oportunidades de fortalecer o trabalho que já vem sendo desenvolvido e que é parte de um processo maior que visa impactar na aprendizagem dos alunos. O objetivo desse encontro é colaborar com os professores, para encontrarem mecanismos que façam com que o aluno aprenda de forma prazerosa e aprenda como os demais colegas”.
Aplicação
Conforme a formadora do Instituto Qualidade no Ensino, Maria Aparecida Birzodi, que ministra a capacitação, as intervenções serão realizadas no segundo semestre. “Estamos estudando as sequências didáticas que serão aplicadas nessas aulas de nivelamento. A participação dos professores tem sido fundamental nessa construção, com o relato dos resultados da aplicação do primeiro semestre. Com isso aprimoramos cada vez mais nosso trabalho como educadores”.
A expectativa dos profissionais é levar para suas escolas novidades que facilitem o nivelamento da aprendizagem. “Além da formação em si, também é muito rica a troca de experiências entre as escolas. Essa interação nos ajuda a oferecer aos alunos opções que os ajudem a desenvolver determinadas habilidades e superar dificuldades”, frisou Mirancelma de Fátima Rodrigues dos Santos, professora de língua portuguesa do Centro de Ensino Médio Darcy Marinho, de Tocantinópolis.
“Todo esse conhecimento que adquirimos aqui é colocado em prática em sala de aula. Além de definir a sequência didática que iremos trabalhar, fixamos metas e prazos para que os déficits de aprendizagem sejam sanados. A intenção é que sejam desenvolvidas as habilidades de forma satisfatória para todo o grupo de alunos e não parcialmente”, complementou Ivonete Barbosa de Souza Nunes, coordenadora de área de língua portuguesa do Colégio Estadual Antônio Póvoa, de Dianópolis.
Diferencial do Programa
A Escola Jovem em Ação oferece uma estrutura curricular diferenciada, trabalhando as áreas de conhecimento com o objetivo de despertar a capacidade de transformar sonhos em projetos de vida. Nestas escolas, os alunos têm acesso às salas de aula temáticas, aulas práticas, disciplinas eletivas, estudos dirigidos e uma série de mudanças curriculares que têm como objetivo prepará-los, tanto para o ingresso na universidade quanto para o mundo do trabalho. O foco da Escola Jovem em Ação é o sucesso dos alunos por meio da melhoria no desempenho estudantil e da promoção do protagonismo juvenil.
A decisão é do juiz José Carlos Tajra Reis Júnior, da 1ª Vara Cível da Comarca de Araguatins
A Justiça condenou, nesta terça-feira (19/06), o Plansaúde - Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro Oeste e Tocantins, a indenizar um servidor público em R$ 10 mil por danos morais e restituir R$ 1,2 mil referente ao pagamento de exames e consultas.
Conforme consta nos autos, o servidor precisou de atendimento médico para seus dependentes e não conseguiu em virtude da suspensão dos atendimentos sem aviso prévio ou previsão de normalização. Diante da falha na prestação de serviço, o conveniado arcou com R$ 1.207,00 em despesas médicas e ambulatoriais.
Na decisão o magistrado destacou que é "absolutamente ilegal a negativa do fornecimento dos serviços necessários e indicados pelo médico conveniado" e "a recusa injustificada do plano de saúde de atendimento ao beneficiário traduz hipótese de falha na prestação de serviço, o que se impõe a sua responsabilização objetiva, conforme inteligência do art. 14 do CDC".
Referente ao dano moral, a Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro Oeste e Tocantins terá de pagar R$ 10 mil ao autor da ação; além de ressarcir o valor de R$ 1.207,00 gastos com realização de exames e consultas.
Os servidores da educação de Minas Gerais protestaram em frente ao Palácio da Liberdade, nesta terça-feira, em Belo Horizonte. Cerca de 500 deles, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), cobravam os salários atrasados e pediram o fim do parcelamento. "Sem salário, sem trabalhar", gritavam no carro de som. De lá, eles seguiram em passeata em direção à Praça Sete, no Centro da capital.
Da Redação
De dentro do palácio era possível ouvir professores e sindicalistas se revezando no carro de som. "Se não pagam o salário, temos que parar. Vamos varrer o estado com manifestações", diziam.
Realidade
Esta notícia foi destaque nesta terça-feira, 19, nos principais sites de Minas Gerais, e ganhou notoriedade nacional. O governador do PT, Fernando Pimentel se recursa a receber os representantes das principais categorias de servidores do Estado.
O Sindicato dos professores denuncia falta de condições para a educação, além dos atrasos e o parcelamento dos salários. A primeira parcela do pagamento de junho estava prevista para o dia 12, mas com a justificativa de redução na arrecadação, o Executivo mineiro não cumpriu o acordado.
Tocantins amanhã
É triste fazermos um comparativo do Tocantins em uma situação negativa a outro estado da Federação, principalmente por sermos o Estado mais jovem do País, com muita perspectiva de crescimento, e expectativa da população. No entanto, Minas Gerais é um estado rico, grande, com uma economia já estabilizada e ainda assim, passa por um período de turbulência econômica e de desestabilidade social.
Seria leviano da nossa parte esconder, mentir ou omitir para nós mesmos. O futuro do Tocantins encontra-se hoje nas mãos dos eleitores que no dia 03 de junho optaram pela abstenção do voto.
Estes que não compareceram, assim como os que optaram pelo voto em branco ou nulo, somaram-se a quase 50%. Estes números somados a porcentagem dos demais candidatos que não conseguiram alcançar o segundo turno traz o coeficiente necessário para eleger um dos candidatos no dia 24 de junho.
É preciso de uma consciência cidadã. Não votar não abstém a sociedade da escolha, é uma questão oposta, o fato de não escolher não o livra das consequências positivas ou negativas do trabalho que o Executivo realizará nos próximos seis meses, no entanto, te impede de cobrar do gestor ações para promover o desenvolvimento do nosso Estado. Não podemos nos tornar Minas Gerais, não nesta perspectiva.
Faça um comparativo entre os dois candidatos, que patrão você quer? Que emprego você quer estar até dezembro de 2018? O servidor público. Um emprego que você corre o risco de receber seu salário parcelado ou atrasado? O empregado do serviço privado, a possibilidade de perder a sua renda por falta de fomento na economia tocantinense?
Precisamos de um Estado sólido, que nos traga segurança para investimentos. A decisão acontece por meio do voto, o que você deseja para o Tocantins em 2018? A escolha é sua, as consequências também! Boa sorte.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), coordenado pelo presidente, Paulo Carneiro, realizou em Barra do Ouro no município de Araguaína, na fazenda Terra Madre, o curso de Trabalhador na Segurança do Trabalho
Da Assessoria
Aplicação de Agrotóxico para 15 alunos da região. A intenção é que os agricultores e trabalhadores rurais aprendam a utilizar corretamente os agrotóxicos aliando a preservação do meio ambiente e a proteção à saúde tanto do aplicador quanto do consumidor final.
Durante as aulas, os participantes do curso aprendem sobre como preservar o meio ambiente, a utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs), noções de primeiros socorros, regulagem e manutenção de equipamentos, aplicação correta de agrotóxicos, conceitos de toxicidade, e noções quanto às leis que regulamentam o uso desses produtos.
Segundo o instrutor Aridouglas dos Santos Araújo “Todos os agrotóxicos são potencialmente perigosos, e seu uso indiscriminado pode causar danos irreparáveis, porém, um dos objetivos do curso é ajudar o produtor a utilizá-lo de maneira correta, para assim ele se tornar um importante aliado no combate de pragas as técnicas corretas colocadas em práticas será o sucesso profissional desses trabalhadores. ” Comentou o instrutor.
Segundo o aluno Caciano da Silva Araújo, esse curso despertou nele ainda mais o interesse nos cuidados necessários para se manusear os produtos com cautela e muito cuidado. “Hoje eu sei os principais cuidados que devo ter com cada produto como: Interpretação do rótulo dos agrotóxicos, inseticida, fungicida, acaricida, herbicida, adjuvantes e outros, conhecer melhor das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos, rotulagem e sinalização das áreas de risco, sinais e sintomas de intoxicação e de primeiros socorros, contato com a pele, contato com os olhos, ingestão, inalação. Me sinto mais preparado para colocar em pratica tudo que foi me repassado. ” Disse o aluno.
OBJETIVO PRINCIPAL DO CURSO: Aprender a introdução, importância e utilização do agrotóxico; a legislação federal: NR31.8 a legislação distrital: lei 414/93. Classificar os agrotóxicos, EPI’S, e utilização de forma correta do EPI, de exposição aos agrotóxicos e tipos de intoxicação, principais sintomas de intoxicação, riscos dos agrotóxicos durante o preparo da calda e na aplicação. Procedimentos para transporte de agrotóxicos: legislação, procedimentos e cuidados, sinalizações, observações em caso de acidentes e vazamentos, documentos obrigatórios, responsabilidades, infrações e penalidades, limites de isenção.
Irregularidades já se tornaram de conhecimento público e primeiros pareceres e avaliações complicam situação da chapa de Carlesse
Por Edson Rodrigues
Pronto! Chegou à grande mídia, mais precisamente ao jornal Folha de São Paulo que, depois da exibição da reportagem na Globo News, apurou e publicou, para vergonha dos tocantinenses, tudo o que aconteceu no Palácio Araguaia após a posse de Mauro Carlesse como governador.
Alertada por denúncia feita pela coligação “É a Vez dos Tocantinenses”, do senador Vicentinho Alves, a Justiça Eleitoral ligou o alerta sobre fatos e atos praticados no palácio Araguaia, na secretaria da Fazenda e na Redesat, que resultaram nas ações da Polícia Federal desta semana.
As ações foram determinadas pela corregedora regional Eleitoral do Tocantins, Ângela Prudente, com pedido de tutela de urgência.
São investigados Mauro Carlesse, seu vice, Wanderlei Barbosa, Jackson Soares Marinho, prefeito Darcinópolis; Roberta Maria Pereira Castro, presidente da Agência Tocantinense de Saneamento; Claudinei Aparecido Quaresemin, Secretário de Infraestrutura do Estado; Sandro Henrique Armando, secretário da Fazenda do Estado; e Wagner Coelho, presidente da Redesat, suspeitos de praticarem condutas vedadas aos agentes em período eleitoral.
“A Ação de Investigação Judicial (AIJE) em questão busca apurar abusos de poder político e econômico que estariam sendo perpetrados pelos investigados, candidatos a Governador e Vice-Governador, além de alguns servidores públicos. Relatam os requerentes que tais condutas seriam graves o suficiente para influenciar no resultado do pleito, além de provocar desequilíbrio entre os candidatos”, informou a desembargadora.
Entre as condutas abusivas apontadas pelos denunciantes, requerentes da investigação, estão: transferência de recursos provenientes de emendas parlamentares; pagamentos de débitos de exercícios anteriores com privilégios aos municípios que apoiam a candidatura dos investigados; compra de apoio político de prefeitos, vereadores e lideranças locais; uso indevido de bens públicos móveis e imóveis; e uso de servidores públicos, durante o expediente, em campanha eleitoral.
CHUMBO GROSSO
As denúncias, a apuração e as ações da Polícia Federal dão o tom do tamanho e do grau das irregularidades que vinham sendo cometidas a partir do palácio Araguaia.
Em uma análise preliminar e de fácil entendimento, Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa correm o risco de ficar inelegíveis, pois a interpretação é a mesma usada no caso que cassou Marcelo Miranda e Cláudia Lelis, ou seja, contra a chapa e, não apenas contra Carlesse, e a vida dos deputados estaduais e federais que os apoiaram, além das lideranças citadas pela corregedora, passa a ser um mar de inseguranças e incertezas, pois, dependendo do grau do envolvimento de cada um nas irregularidades já comprovadas, não há pra onde correr, é “caixão e vela preta” e o chumbo que vem por aí, é grosso!
Pior para Wanderlei Barbosa, que em anos de vida pública, nunca havia se envolvido em nenhum ato que o desabonasse e, agora, vê-se enroscado com a Justiça porque resolveu aceitar ser vice do candidato errado.
Foi só “subir na gilete” que Carlesse achou-se o todo poderoso, agindo como ditador, obrigando funcionários de carreira a trabalhar em seu favor e servidores a cometer irregularidades. Assim como Hugo Chaves, Nícolas Maduro, Muamar Gadaffi e outros ditadores, o atual governador do Tocantins misturou o público com o privado e resolveu que tudo deveria funcionar em seu benefício.
Bem, todos sabem como terminaram as histórias dos demais ditadores. Resta saber como terminará a história de Carlesse...
Aguardando os próximos capítulos...