Com impossibilidade de utilizar recursos garantidos por Marcelo Miranda para construção da nova ponte, balsa vai desafogar fluxo
Por Edson Rodrigues
Há tempos que é sabido que a situação da ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, é mais que precária e coloca em risco a vida de quem se aventura a cruzá-la. Um técnico em engenharia do governo nos garantiu que o perigo é real e imediato e que as ações precisam ser mais enérgicas e mais rápidas para garantir a segurança dos usuários.
Pensando nisso, de maneira acertada, o governador Mauro Carlesse resolveu disponibilizar, acertadamente, um serviço de Balsa Social para a travessia dos veículos.
Essa foi a primeira providência tomada pelo governador Mauro Carlesse, que foi à Brasília levar parte da documentação à presidência da Caixa Econômica Federal, para agilizar a liberação dos recursos, deixando tudo certa para a retomada do processo.
O problema foi o início do período eleitoral, que vedou qualquer ato de natureza econômica por parte do governo do estado, inclusive captação de empréstimos e transferência de recursos para municípios e entidades, o que prejudicou e impediu Porto Nacional de ser beneficiado pela obra tão importante.
A questão é que, mesmo com todos os problemas apresentados pela ponte, há motoristas de caminhões e até alguns ônibus, que arriscam fazer o trajeto, colocando em risco a própria vida e a vida dos que estão nos veículos. Por isso, faz-se necessário que, além da Balsa Social, o governo do estado destaque viaturas da Polícia Militar, 24 horas por dia, para que façam a fiscalização do trânsito nas duas cabeceiras da ponte, tanto na margem esquerda quanto na margem direita, permitindo apenas a passagem de carros de passeio, como foi determinado após laudo de vistoria.
RECURSOS GARANTIDOS
Não custa lembrar que os recursos para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional estão disponíveis, garantidos após um trabalho árduo do ex-governador Marcelo Miranda, com o respaldo da bancada federal, comandada pelo senador Vicentinho Alves, junto à Caixa Econômica Federal, inclusive com os valores da contrapartida do governo, em caixa, mas por causa da ação que impede o governo temporário de contrair empréstimos, a liberação dos recursos para a obra, que já tem até o processo licitatório concluído, só vai acontecer em 2019.
Até lá, que Nossa Senhora das Mercês nos proteja!
Cumprindo agenda na Região do Bico de Papagaio o senador tem recepção calorosa nas cidades visitadas
Por: Edson Rodrigues
Eleitores da região do Bico, extremo norte do Tocantins, foram às ruas para receber o candidato a governador Vicentinho Alves (PR). O candidato ficha limpa, que já foi prefeito de Porto Nacional, deputado estadual, por dois mandatos consecutivos, período em que foi presidente do poder legislativo tocantinense, deputado federal e senador da república, onde ocupou o cargo de primeiro secretário da mesa do senado.
Vicentinho, que é campeão em liberação de recursos federais para os municípios tocantinenses e para o governo do estado, sobretudo na gestão do governador Marcelo Miranda, agora colhe os frutos de uma atuação voltada para o desenvolvimento do Tocantins e seus moradores. Por onde passa, Vicentinho e sua equipe são recebidos por multidões que, calorosamente vão endossando sua candidatura ao governo do estado.
Por ser uma pessoa carismática agradável e simples, um político genuinamente humilde no seu jeito de ser, Vicentinho vem demonstrando, nesses oito anos de mandato que é um dos poucos políticos que além de ser ficha limpa, não agride ninguém, não persegue ninguém e, como já afirmou no dia em que registrou sua candidatura no TSE, respeita o trabalhar tocantinense. "Os funcionários que estiverem trabalhando serão preservado em nosso governo, pois são eles os responsáveis por tudo de bom que o governo proporciona a nossa população". Por tudo isso, Vicentinho Alves está sendo muito bem recebido pelo povo da região norte, conhecida como Bico do Papagaio.
Ação em defesa do trabalhador tocantinense
Preocupado com a estabilidade econômica e social do Tocantins, Vicentinho busca soluções legais para evitar que milhares de funcionários sejam demitidos pelo governo, que está sob pressão dos colegas deputados de sua base, na assembleia legislativa. O candidato da coligação “É a vez dos Tocantinenses” encabeçada pelo senador Vicentinho Alves, moveu ação contra as exonerações e nomeações que deixaram milhares de famílias tocantinenses desamparadas sem a única fonte de renda.
Na ação, a coligação alega o que Estado “vem praticando abusos e transgressões que desequilibram o pleito em benefício de sua candidatura na eleição suplementar que se avizinha” e demonstra a acusação com as exonerações de “mais de mil servidores comissionados”.
Na decisão, favorável à coligação “É a vez dos Tocantinenses”, a excelentíssima corregedora eleitoral do TRE/TO, desembargadora Ângela Prudente proibiu o governador interino de exonerar ou nomear servidores contratados ou comissionados até o final da eleição suplementar. Ela impediu ainda que sejam realizados pagamentos considerados não prioritários e que sejam feitas transferências voluntárias (não constitucionais) aos municípios no decorrer do período eleitoral.
O lançamento da candidatura ao Governo de Vicentinho começou pelo Bico do Papagaio e o clima de vitória tomou conta dos municípios. Foram mais de 700 carros que saíram de São Miguel, passaram por Sítio Novo, Axixá e Augustinópolis.
Com Assessoria
Em seu primeiro ato de campanha, a Coligação A Vez do Tocantinense, composta por PR, PROS, SD, PMB e PPL, mostrou força e capacidade de mobilização. Em cada ponto de parada, milhares de pessoas acompanharam atentas os discursos do candidato.
“Eu espero em Deus, a confiança mais uma vez de vocês pra chegar ao governo do estado e corresponder. Essa é a nossa gente, o nosso povo, com quem temos que ter responsabilidade”, discursou Vicentinho.
Em todos os lugares que passa, Vicentinho vem afirmando a sua prioridade com os mais humildes, já que serão apenas 6 meses de mandato para o candidato vencer as eleições suplementares. “Nós teremos responsabilidade com as crianças, porque já fui uma delas e hoje me apresento como governador filho do povo. Amanhã poderá ser o filho de qualquer um de vocês”, disse.
Essa é uma mensagem que já está sendo multiplicada pelos eleitores de Vicentinho. O fato dele ser filho da terra e conhecer como ninguém o estado e os problemas dos Tocantinenses é um dos maiores trunfos da sua candidatura. “Vamos cuidar das crianças, dos jovens, dos idosos. Vamos cuidar do povo. Nosso povo tá carente de atenção e de carinho. Só quem sabe disso é quem convive diretamente no meio do povo”, falou.
Vicentinho destacou a importância desse momento decisivo do estado, em que a população vai eleger quem é o mais competente para colocar o Tocantins de volta no caminho do desenvolvimento. “É um momento histórico para dizer a todos vocês que agora chegou a nossa vez, agora é a vez de todos os tocantinenses”, falou empolgando a multidão.
A agenda do candidato no Bico do Papagaio segue até segunda.
Domingo
9:00 – Cavalgada em Maurilândia - concentração na casa da Prefeita
15:00 – Carretaa em Itaguatins - concentração na casa da Prefeita
Segunda, 30/04
8:00 – Nazaré
9:00 – Santa Terezinha
11:00 – Luzinópolis
14:30 – Cachoeirinha
15:00 – São Bento
20:00 – Araguatins
Sem aval da União, Estado busca financiamento de R$ 453 milhões que arrisca repasses do FPE e arrecadação própria de tributos; para Walter Ohofugi, operação é temerária
Da Assessoria
Por unanimidade, o Conselho Seccional Pleno da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) aprovou, em sessão ordinária que se encerrou na noite desta sexta-feira, 27 de abril, a adoção de medidas administrativas ou judiciais para buscar a suspensão (ou cancelamento) do empréstimo de R$ 453 milhões que o governo do Estado está tentando obter junto a Caixa Econômica Federal. O financiamento, para bancar na sua grande maioria obras de infraestrutura, como reformas de rodovias e ruas, tem como garantia a arrecadação estadual de impostos, seja por tributos diretos ou via FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Agora, a OAB vai fazer requerimentos ao TCU (Tribunal de Contas da União), TCE (Tribunal de Contas do Estado), Caixa Econômica pedindo uma medida cautelar que suspenda a aquisição do empréstimo. Caso isso não surta efeito, a OAB ingressará com uma ADIN (ação direta de Inconstitucionalidade) ou outra medida judicial na Justiça para conseguir barrar o financiamento.
Para a OAB, o empréstimo, se concretizado, pode colocar em risco a própria saúde financeira do Estado, pois o Tocantins já tem passivos que passam de R$ 1 bilhão, em várias dívidas com o funcionalismo público e com dezenas fornecedores. A autorização para o empréstimo foi concedida, em duas oportunidades, pela Assembleia Legislativa. Primeiramente, o empréstimo teria garantia da União, como é de praxe em operações nesses moldes.
Contudo, a União se negou a ser avalista da operação, inviabilizando a obtenção do empréstimo da maneira tradicional. Por isso, o governo do Estado obteve a aprovação de outro projeto na Assembleia, suprimindo a garantia federal e abrindo caminho para colocar a própria arrecadação como garantia.
“É uma operação super temerária para as condições as quais o Estado se encontra. Não é possível que o governo muito endividado e que não cumpre seus compromissos básicos coloque a sua receita própria em risco. Beira a irresponsabilidade uma ação dessas”, destacou o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi.
Os R$ 453 milhões correspondem praticamente a um mês inteiro de repasse de FPE ao Estado ou a mais de dois meses de arrecadação de ICMS. “Um eventual bloqueio de um desses recursos por inadimplência no empréstimo provocaria o caos total no Estado”, salientou Ohofugi, ao lembrar que, entre outros vários problemas, os hospitais do Estado estão com carência de mantimentos básicos e o Detran sequer tinha como emitir carteiras de habilitação por falta de pagamento dos serviços de impressão.
Argumentos técnicos
Responsável pela proposta aprovada pelo Conselho Seccional Pleno, o presidente da Comissão de Defesa do Patrimônio Público e Combate à Corrupção, Wylkysson Gomes de Sousa, também apresentou argumentos técnicos para buscar a suspensão/cancelamento do empréstimo.
“Pela Constituição, é vedado colocar a arrecadação própria de impostos como garantia de empréstimos para os fins pretendidos pelo governo. Há pareceres do TCU e de outros órgãos de controle que estaremos juntando no nosso pedido à Caixa, ao TCE e ao próprio Tribunal de Contas da União”, explicou Wylkyson Gomes. Repassado pelo governo federal, o FPE tem seu bolo montado de recursos arrecadados do IR (Imposto de Renda) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
No parecer, Wylkyson Gomes é claro ao detalhar os problemas financeiros do Estado. “Cabe aqui relatar que na análise do Tesouro Nacional, dentro das regras do Manual de Instrução de pleitos do Tesouro Nacional, o Estado foi avaliado como sendo incapaz de receber o aval da União, visto que obteve nota ‘C’, que denota uma condição considerada como situação fiscal fraca, com risco de crédito muito alto”, frisou.
Por fim, o presidente da comissão destacou que o Ministério Público de Contas da União já se posicionou em casos semelhantes, inclusive com o tema sendo objeto de representação junto ao TCU, para coibir empréstimos na forma que pretende fazer o Estado, por entender ser uma grave “violação ao principio da não afetação da receita”.
Durante a sessão, os conselheiros Seccionais e membros da diretoria que se manifestaram elogiaram o trabalho da comissão, dando total respaldo para as medidas aprovadas.
As primeiras ações da gestão do governador interino Mauro Carlesse (PHS) foram elogiadas pelo deputado Eli Borges (PROS) na sessão desta terça-feira, dia 24
Da Assessoria
Uma das razões alegadas foi o lançamento, ainda na primeira semana de mandato, do “Opera Tocantins”, programa que promete zerar a longa fila de cirurgias eletivas na rede pública de saúde que, segundo Eli Borges, pode chegar a dois anos de espera.
O parlamentar explicou que o programa consiste em buscar na rede privada auxílio à superlotação da rede pública. “Sabendo que o problema vem de longa data, seria o grande feito de um governo que conta com tempo tão curto”, disse Eli Borges.
Outra iniciativa louvada pelo deputado é a operação “tapa-buraco” na rodovia que liga Brejinho de Nazaré a Aliança do Tocantins. Por ser um “atalho” em direção ao sul do Estado, o trecho é importante via de escoamento da produção, mas as péssimas condições de trafegabilidade têm sido frequentemente apontadas no Legislativo.
De acordo com Eli Borges, é preciso entender que a vocação do Estado é agropecuária e, para tanto, a recuperação das estradas é extremamente necessária. “O Tocantins precisa de ações fortes e rápidas”, concluiu.
A atenção do Governo a filas e estradas motivou pronunciamentos de parlamentares na semana passada, quando a prioridade a áreas consideradas urgentes foi solicitada ao novo governador.
Críticas à matéria do Fantástico
Ainda na sessão desta terça, os deputados governistas Elenil da Penha e Nilton Franco, ambos do MDB, protestaram contra a reportagem exibida pelo Fantásticono último domingo. A matéria mostra a instabilidade política gerada a partir da cassação de Marcelo Miranda (MDB) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e relaciona algumas das ações a que ele responde na Justiça.
Elenil chamou a matéria de “algo requentada”, e protestou contra os pré-julgamentos da imprensa. Nilton Franco, por sua vez, notou que, sem apresentar fato novo, a reportagem foi ao ar menos de 24 horas antes das convenções para a eleição suplementar. O parlamentar estranhou ainda o silêncio de seu partido sobre a reportagem.