As principais candidaturas a prefeito de Palmas já estão definidas e com seus times em campo, inclusive com suas nominatas para vereador definidas. São elas: Janad Valcari, do PL, Eduardo Siqueira Campos, do Podemos e Carlos Amastha, do PSB

Por Edson Rodrigues
Há, ainda, duas candidaturas prováveis. Uma posta em campo agora, a do ex-senador Ataídes Oliveira e a do “eterno possível candidato do Paço Municipal”, deputado estadual Júnior Geo.
Júnior Geo pode até vir a ser uma candidatura que tenha o apoio da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro Mantoan. Com esse apoio, Geo pode ser, no máximo, a candidatura que definirá a realização de um segundo turno, caso a prefeita consiga se desdobrar em benfeitorias para os vereadores que restaram em sua base de poio, dando a Júnior Geo votos suficientes para fazer 12% a 15%, tirando de Janad Valcari a possibilidade de ganhar já no primeiro turno e forçando a realização de um segundo pleito entre a deputada estadual e a segunda candidatura mais bem-votada, seja de qual deles for.
Júnior Geo, desta forma, passaria de “azarão” a “candidato creolina”, aquele com capacidade de influenciar no todo e fazer uma situação praticamente definida, ter que ser repensada ou planejada para uma segunda situação.

Prefeita Cinhtia Ribeiro e o deputado estadual Junior Geo
Pois, ao provocar um segundo turno, Júnior Geo pode proporcionar às oposições a oportunidade de se juntar contra a candidatura de Janad Valcari – leia-se Eduardo Siqueira Campos ou Carlos Amastha – lembrando que a candidatura de Carlos Amastha nem bem decolou ou foi levada às ruas.
Esta é a radiografia atual da sucessão municipal de Palmas.
O JOGO, DEFINITIVAMENTE, AINDA NÃO COMEÇOU
Os candidatos a prefeito de Palmas não podem ser cegos políticos e não perceber que a candidatura apoiada por Cinthia Ribeiro será, sim, fortalecida e ganhará musculatura política. Muito menos ignorar que o apoio do governador Wanderlei Babosa a qualquer uma das candidaturas será o grande diferencial, pois é o segundo governador mais popular do Brasil e o maior e mais forte líder político em Palmas, com capacidade real de transferência de votos.

Governado Wanderlei Barbos e o vice Laurez Moreira
Isso significa, sem as declarações de apoio de Cinthia Ribeiro e de Wanderlei Barbosa, que o jogo sucessório na Capital, definitivamente, ainda não começou.
O que se vê, hoje, é apenas uma fotografia do momento. E tudo vai mudar após as convenções partidárias, que, praticamente, irão escalar os “times” que serão postos no tabuleiro sucessório, tendo seus candidatos a prefeito e seus “padrinhos” como capitães.
Até lá, haverá ainda os pedidos de impugnação de candidaturas e as denúncias, infundadas ou não, à Justiça Eleitoral.
A partir daí, serão os planos de governo, os programas do Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV e os debates que levarão os eleitores a conhecer o que cada candidato tem a apresentar.
Ninguém é tão forte que não possa ser derrotado, nem tão fraco que não possa se fortalecer. A caminhada sucessória ainda é longa e as surpresas – agradáveis ou nem tanto – são garantidas.
A única certeza é que na sucessão de Palmas não haverá “varinha mágica” nem tapetão.
A vitória terá que ser no voto.
E só no voto!
Recursos serão destinados ao Programa Tocantins Produtivo, voltado para o desenvolvimento socioeconômico e da sustentabilidade ambiental do Estado
Por Jaciara França
O governador Wanderlei Barbosa foi recebido nesta quarta-feira, 17, em Brasília, pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), Alexandre Padilha, para viabilizar operação de crédito junto Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no valor de até US$ 200 milhões. Os recursos serão destinados à realização do Programa Agrologístico de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar, Turismo Inclusivo e Adaptação às Mudanças do Clima no Estado do Tocantins (Programa Tocantins Produtivo), que é voltado para o desenvolvimento socioeconômico e da sustentabilidade ambiental do Estado.
O Tocantins Produtivo é gerido pela Secretaria do Planejamento e Orçamento (Seplan), com a participação de outras secretarias do Estado, possibilitando ações descentralizadas com benefícios que alcançam os 139 municípios. As ações estão alinhadas a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente, com os objetivos de erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; trabalho decente e crescimento econômico; inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; ação contra a mudança global do clima; e do consumo e produção responsáveis.
O governador Wanderlei Barbosa afirmou que o Governo do Tocantins está confiante no apoio do Governo Federal para viabilizar o empréstimo, principalmente, porque o Tocantins Produtivo tem um alcance de resultados interestadual. "O nosso projeto está totalmente em consonância com políticas públicas prioritárias do Governo Federal para todo o país, principalmente no que diz respeito à agricultura familiar, que é a nossa prioridade no Tocantins Produtivo. Há um conjunto de ações integradas para garantir recursos, assistência técnica, cooperativas e tudo que as famílias do campo precisam para vender seus produtos com melhores preços, em novos mercados e viver dignamente do que produzem", afirmou.

O deputado federal, Ricardo Ayres, a senadora Professora Dorinha, o secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, o ministro Alexandre Padilha e o governador Wanderlei Barbosa.
O secretário da Seplan, Sergilsei Moura, esclareceu que o processo para a realização da operação de crédito com o BIRD está 60% concluído e pronto para obter o apoio do Governo Federal nas próximas etapas. "Para realizar uma operação de crédito internacional, o cumprimento de todas as etapas precisa de aproximadamente dois anos para serem concluídas. Para o Tocantins Produtivo, estamos trabalhando a cerca de um ano e meio, nossa proposta já está muito madura e com o apoio do ministro Alexandre Padilha estamos confiantes na agilização das etapas junto a Comissão de Financiamentos Externos e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional", afirmou.
Nesta audiência, acompanharam o Governador a senadora Professora Dorinha, o deputado federal, Ricardo Ayres, o secretário-chefe da Casa Civil Deocleciano Gomes, os secretários da Educação, Fábio Pereira Vaz, da Fazenda, Júlio Edstron, do Planejamento e Orçamento, Sergislei Moura, da Representação em Brasília, Carlos Manzini Júnior, e o presidente da Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson Gonçalves.
Sobre o Tocantins Produtivo
O projeto do Tocantins Produtivo estabeleceu ações concentradas em três componentes: Programa de Recuperação, Manutenção Proativas, Segura e Resiliente, e Pavimentação da Malha Rodoviária Estadual; Desenvolvimento Rural Sustentável - Agricultura Familiar; e Desenvolvimento Regional Sustentável - Turismo.
No componente relacionado à infraestrutura, o principal objetivo é ampliar a conectividade entre todas as regiões do Estado, medida essencial para a expansão das atividades econômicas. Entre as ações estão previstas a duplicação dos acessos rodoviários entre Palmas e os municípios de Luzimangues, Paraíso e Lageado. Obras importantes para a interligação dos modais de transporte do Tocantins com outros estados, como a Transcolinas, também fazem parte do Programa.
No componente Desenvolvimento Regional - Agricultura estão previstas ações para a ampliação dos serviços de assistência técnica rural, de facilitação para a aquisição de insumos produtivos, incentivo a formação de cooperativas, dentre outros para viabilizar o acesso a novos mercados. Para o componente Desenvolvimento Regional - Turismo, as ações são voltadas para o fortalecimento do turismo rural e de base comunitária, principalmente nas regiões do Jalapão e Serras Gerais, sendo esta, uma área de interesse prioritário do BIRD.
Parte da sessão plenária foi dedicada à leitura do relatório e à realização das sustentações orais
Da Assessoria
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, na sessão desta quarta-feira (17), um recurso que questiona se a proibição ao nepotismo abrange a nomeação de parentes para cargos políticos, como os de secretário municipal, estadual ou de ministro de Estado.
A controvérsia é objeto do Recurso Extraordinário (RE) 1133118, com repercussão geral (Tema 1000). Ou seja, a solução a ser adotada pelo Tribunal será aplicada a todos os casos semelhantes nas demais instâncias da Justiça.
Na sessão desta quarta, o relator, ministro Luiz Fux, apresentou seu relatório e, em seguida, foram ouvidos os argumentos do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Seguindo a nova metodologia que divide o julgamento dos casos mais complexos em duas etapas, os integrantes do Tribunal apresentarão seus votos em sessão a ser marcada posteriormente.
Exceção
No caso dos autos, o Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo (TJ-SP), ao julgar ação ajuizada pelo MP-SP, declarou a inconstitucionalidade da lei do Município de Tupã (SP) que permitia a nomeação de parentes das autoridades nomeantes, até terceiro grau, consanguíneos ou afins, para cargo de secretário municipal. No recurso ao STF, o município afirma que a nomeação de parentes em cargos políticos não estaria abrangida pela Súmula Vinculante (SV) 13*, que veda a prática do nepotismo.
Proibição para primeiro escalão
Em nome do MP-SP, o sub-procurador-geral de Justiça, Wellington Martins Júnior, afirmou que a Constituição Federal não admite exceções que permitam a nomeação de parentes para cargos políticos. Ele destacou que a vedação do nepotismo não deve ser excluída para cargos do primeiro escalão, “pois sua prática mais contundente se situa nesse nível, e é nesse nível que se desgastam os valores éticos da administração pública”.
*Súmula Vinculante 13 do STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
Em audiência no Senado, ministro defendeu a atualização do Código Civil e citou necessidade de regulamentação na internet
Por Bruna Lima, do R7
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes defendeu nesta quarta-feira (17) a regulamentação das redes sociais. “Éramos felizes e não sabíamos”, brincou, ao falar que as plataformas não existiam na virada do século 21. A declaração ocorreu no Senado, durante participação na sessão de debate temático sobre a revisão e atualização do Código Civil.
“Há necessidade de regulamentação [das redes sociais], do tratamento da responsabilidade e de novas formas obrigacionais”, afirmou Moraes ao defender a atualização do Código Civil. O ministro citou a necessidade de rever temas como questão de costumes, novas relações familiares, novas modalidades de se tratar as questões do direito de família e sucessões, a tecnologia, a inteligência artificial e novas formas de responsabilidade civil.
O relatório do anteprojeto de atualização do Código Civil, em análise no Senado, foi formulada por um grupo de juristas e está sendo debatida pela Casa Alta. O anteprojeto será posteriormente convertido em um projeto de lei, a ser debatido no Senado e na Câmara dos Deputados.
O Código Civil é a lei que regula os direitos e deveres das pessoas no âmbito civil, ou seja, nas relações jurídicas que envolvem os indivíduos em sociedade. Ele aborda questões como contratos, propriedade, família, sucessões, obrigações e responsabilidade civil, entre outros aspectos do direito privado. O Código Civil brasileiro foi instituído em 1916 e passou por diversas reformas ao longo do tempo para se adaptar às mudanças sociais e jurídicas.
Durante a sessão de debate, Moraes destacou que a iniciativa “veio em boa hora para atualizar e para tratar de questões complexas que surgiram nos últimos 20 anos”.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a discussão pode ser vista como prova da disposição do Congresso em identificar lacunas e agir firme e rapidamente para supri-las. “Em uma era de frequentes e profundas transformações, como a que estamos vivendo, a atualização do arcabouço legal é um imperativo.”
Foram pesquisados 24 estabelecimentos na capital, com uma variação de 13% nos preços
Com Assessoria
O Procon Tocantins realizou uma pesquisa de preço do gás de cozinha em 154 distribuidoras em 12 cidades do Estado entre os dias 15 e 16 deste mês. O objetivo é fornecer para os consumidores informações precisas e atualizadas sobre os preços do gás de cozinha nesses municípios.
“É importante que o consumidor faça a sua pesquisa de preço antes da compra, devido à variedade de marcas disponíveis no mercado e algumas empresas dão desconto para quem paga em dinheiro ou cartão, e o custo da entrega pode mudar dependendo de onde você mora, por isso reforçamos a necessidade da pesquisa prévia antes de adquirir o produto”, ressalta Rafael Pereira Parente, superintendente do Procon Tocantins.
Aqui estão os resultados das cidades pesquisadas:
Palmas: Foram pesquisados 24 estabelecimentos na capital, com uma variação de 13% nos preços, que variam de R$ 115,00 a R$ 130,00. https://central.to.gov.br/download/373009
Araguaína: O maior preço encontrado foi de R$ 130,00, com uma variação de 13,04%. Foram pesquisadas 22 distribuidoras. https://central.to.gov.br/download/372992
Araguatins: Em Araguatins, a variação foi de 4,55%, com preços entre R$ 110,00 e R$ 115,00, pesquisados em quatro estabelecimentos. https://central.to.gov.br/download/373001
Guaraí: A variação em Guaraí foi de 6,11%, com preços entre R$ 110,00 e R$ 115,00, pesquisados em sete distribuidoras.
https://central.to.gov.br/download/373100
Gurupi: A variação em Gurupi foi de 9%, com preços entre R$ 115,00 e R$ 125,00, pesquisados em 17 estabelecimentos.
https://central.to.gov.br/download/373006
Paraíso do Tocantins: A variação em Paraíso do Tocantins foi de 17,39%, com preços entre R$ 115,00 e R$ 135,00, pesquisados em quinze distribuidoras. https://central.to.gov.br/download/373043
Porto Nacional: A variação em Porto Nacional foi de 4,35%, com preços entre R$ 115,00 e R$ 120,00, pesquisados em 17 estabelecimentos. https://central.to.gov.br/download/372907
Colinas do Tocantins: A variação em Colinas do Tocantins foi de 14,29%, com preços entre R$ 105,00 e R$ 120,00, pesquisados em 15 distribuidoras. https://central.to.gov.br/download/372993
Dianópolis: A variação em Dianópolis foi de 7,14%, com preços entre R$ 112,00 e R$ 120,00, pesquisados em nove estabelecimentos. https://central.to.gov.br/download/372999
Tocantinópolis: A variação em Tocantinópolis foi de 0,81%, com preços entre R$ 124,00 e R$ 125,00, pesquisados em 15 estabelecimentos. https://central.to.gov.br/download/373000
Formoso do Araguaia: A variação em Formoso do Araguaia foi de 4,55%, com preços entre R$ 110,00 e R$ 115,00, pesquisados em quatro estabelecimentos. https://central.to.gov.br/download/372852
Miracema do Tocantins: A variação em Miracema do Tocantins foi de 14,29%, com preços entre R$ 105,00 e R$ 120,00, pesquisados em cinco estabelecimentos. https://central.to.gov.br/download/372853
Magno Silva, diretor de fiscalização do Procon Tocantins orienta os consumidores a realizar sua denúncia ou reclamação caso encontre algo errado.
“O consumidor que sentir seu direito violado durante a compra ele deve entrar em contato por meio do Disque 151, ou por meio do Whats Denúncia no (63) 99216-6840, que a nossa equipe de fiscalização estará averiguando”, afirma o gestor.