Chegaram à Palmas na manhã desta quarta-feira, 13, João Batista Silva (PT) e Sandro Alencar (PDT) os dois compõem a equipe da Coordenação Nacional de Relação com os Estados (região norte) da campanha da presidenta Dilma Rousseff (PT). A visita ocorre no intuito de acompanhar os apoios existentes no Estado à reeleição da Presidenta.
O prefeito de Colinas do Tocantins, José Santana Neto, coordenador da campanha de Dilma no Tocantins, cumpre agenda com João Batista Silva com visitas e diálogos junto aos companheiros e adeptos à campanha presidencial. Segundo Júlio César Brasil, presidente do PT no Tocantins, a presença da equipe tem por objetivo “apresentar as estratégia utilizada para campanha da Presidenta, bem como, estabelecer um diálogo participativo com essas frentes”.
“Monitoramos o andamento da campanha e fazemos visitas periódicas para o acompanhamento das atividades realizadas. Além do PT, nossa equipe tem integrantes do PDT, PCdoB e PMDB que viajam pelo Brasil e mediam as ações de campanha, quando necessário. Essa Equipe é uma ponte entre os Estados e a coordenação nacional, por estar inserida nas bases, ouve todas as demandas e viabiliza os encaminhamentos necessários, como logística, infraestrutura e até questões políticas são abordadas”, declara João Batista.
Na noite desta quarta, uma reunião contou com a participação de representantes de alguns segmentos da sociedade civil organizada, integrantes da diretoria e candidatos do PT, junto com o representante nacional. Visitas
Ainda na manhã do dia 13, Santana e João Batista visitaram o candidato ao governo do Tocantins, Ataídes Oliveira (PROS) que reafirmou apoio integral à Presidenta. Durante a visita, Ataídes avaliou como positivos os programas e a atuação de Dilma.
O secretário Geral do PDT no Tocantins, Alberto Nascimento também encontrou a dupla acompanhada por Júlio César Brasil, que estiveram também com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, além dos reitores da Universidade Federal do Tocantins, Márcio da Silveira e Francisco Nairton do Nascimento do Instituto Técnico Federal do Tocantins. Em todas as conversas ficou claro o apoio à Presidenta, justificado pelo trabalho e apoio disponibilizado por Dilma, realizando investimentos altos, também, no ensino superior e técnico, que alavancou resultados positivos com crescimento arrojado e reflexos visíveis.
Com a morte prematura do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), e com a campanha em modo de espera, nos bastidores o tempo não para. Se Marina realmente for escolhida, sua candidatura apresentará mais ameaças à campanha da presidente Dilma Rousseff, “ O grupo da Marina está muito mais forte do que em 2010 e ela vem do espectro político da esquerda, que é o da própria Dilma. Isso faria a Marina disputar diretamente com a Dilma, não com o Aécio”, o comentário é do professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) Glauco Peres da Silva
Muitas perdas e pouca renovação
Ontem se abriu um novo ciclo no Brasil, o Supremo Tribunal Federal, (STF) realizava a sessão que decreta o fim do período do ministro aposentado Joaquim Barbosa, após colocar na cadeia a maior lista de políticos condenados sob a acusação de montar esquema de compra de apoio no Congresso. O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito, nesta quarta-feira (13), presidente do STF, ele, foi revisor do processo do Mensalão do PT, e teve debates calorosos com Joaquim Barbosa sobre chamado Mensalão. Sua vice é a ministra Carmem Lucia.
STF e temas polêmicos em pauta
Com essa nova configuração no STF, está na pauta desta quinta-feira do STF a retomada do julgamento sobre a validade da "desaposentação", mas a votação pode ser adiada. Aposentados que pedem na Justiça o recálculo do benefício, levando em conta o novo período de contribuição. Outros temas polêmicos são: Biografias não autorizadas - o fim da possibilidade de biografados e seus herdeiros barrarem a publicação de obras está na fila para ser votado; Planos econômicos - está pendente a retomada do julgamento das ações que questionam as perdas da caderneta de poupança nos planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2, que podem representar pagamentos bilionários dos bancos aos poupadores. O caso só deve ser retomado em 2015; e Doações de campanha - o julgamento foi interrompido com maioria formada a favor da proibição das doações de empresas privadas para campanhas. Gilmar Mendes, que pediu vista, só deve liberar o caso após as eleições.
Com Assessoria do STF
Coincidência infeliz
O impacto da morte de Eduardo Campos foi sentida em todos o Brasil, mas em Pernambuco um caráter sebastianista. Campos vinha reunindo em torno de si antigos adversários, seu desaparecimento abre um vazio de poder no estado. Eduardo Campos não foi o primeiro político pernambucano e esperança de renovação da esquerda a falecer tragicamente em um acidente de avião. Companheiro de seu avô, Miguel Arraes, o senador e então Ministro da Reforma Agrária, Marcos Freire, morreu quando a aeronave em que estava explodiu logo após a decolagem, em oito de setembro de 1987, no sul do Pará. Um dos fundadores do MDB, Freire se elegeu senador pelo partido na histórica eleição de 1974, derrotando os militares no Estado, sob o slogan “Sem ódio e sem medo”. Freire também tinha sido o deputado federal mais votado em Pernambuco em 1970. Assim como Campos, Freire era conhecido pelo dom da oratória e pelo vigor na defesa da democracia no Brasil. Até hoje, sua morte prematura é lamentada no estado. Outra coincidência é que avô faleceu no mesmo dia de sua morte.
Com informações de Época e Redação
Não estava lá
O prefeito de Oliveira de Fátima, Gesiel dos Santos (PMDB), desmentiu nesta quarta-feira, 13, a informação passada pela assessoria de imprensa da coligação “A Experiência Faz a Mudança”, que colocava o gestor como participante do lançamento do comitê de campanha de Palmas e apoiador do candidato do grupo. “Nunca fui ao local”, disse Gesiel. “Nunca fui ao local. De jeito nenhum”, declarou o prefeito, que ainda disse que segue o correligionário candidato a reeleição, Júnior Coimbra, também ex-presidente do partido. “Eu sigo com o Júnior Coimbra. Ele decidiu apoiar o Sandoval e estou com ele”, declarou.
Por fim, o prefeito de Oliveira de Fátima avaliou que Sandoval Cardoso. “Apoio o Sandoval. Acho que o Sandoval hoje para o Estado é melhor. Acredito que há uma história nova”, disse Gesiel Oliveira.
Com informação do Site Cleber Toledo
Testamento político de Sarney
Está pronto o livro de memórias do ex-presidente José Sarney. Com o título provisório de Testamento para Roseana, ele se estende por 900 páginas. Há boa razão para o texto ser longo: nunca um político participou da vida pública nacional por tanto tempo quanto Sarney. Sua carreira é mais longeva do que a dos antigos senadores vitalícios e mesmo do que o Segundo Reinado. O império de Pedro II durou 49 anos. Sarney se elegeu pela primeira vez há 60 anos. “Como intelectual, não podia morrer sem deixar um testemunho sobre os fatos que presenciei, algumas vezes como assistente e outras como protagonista”, diz. Sarney está decidindo se reduz o texto ou dividi-lo em dois volumes. Está convencido, porém, a só lançá-lo em 2015, distante da eleição. As informações são da revista Época
Lei de Licitações subiu no telhado
Presidente do Senado reconheceu que matéria ainda enfrenta entraves; tribunais de contas consideram a proposta um retrocesso. Depois de incluir sem sucesso o projeto que altera a Lei de Licitações (lei 8.666/1993) na pauta do esforço concentrado da semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), observou que a matéria, relatada pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ainda tem alguns entraves para ser votada. Os tribunais de contas consideraram a proposta um retrocesso com o argumento de que restinge a ação dos órgãos de controle externo. Renan alertou, contudo, que o país espera com ansiedade novas regras na legislação. "São entraves de ordem técnicas, temos o regime diferenciado de contratação (RDC), temos uma lei antiga e há uma exigência de que essas mudanças sejam feitas com transparência para facilitar os investimentos no Brasil", alertou. As informações são da Diário da Industria e Comercio de SP
Tribunal barra candidatura de José Roberto Arruda no DF
TRE entendeu que ex-governador não pode concorrer nas eleições por ter sido condenado em segunda instância; político lidera a disputa no Distrito Federal .O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) aprovou na noite desta terça-feira a impugnação da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. Com base na Lei da Ficha Limpa, o TRE entendeu que o ex-governador do DF não pode concorrer nas eleições por ter sido condenado em segunda instância por crime de improbidade administrativa. A decisão acata um pedido do PSOL e do Ministério Público Eleitoral (MPE). Os advogados de Arruda vão recorrer da sentença. Mesmo com a decisão, o ex-governador poderá seguir em campanha até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue a questão em última instância. . As informações são da Veja
Banca do JN em Brasília
A entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional, amanhã, terá um cenário diferente do oferecido a Aécio Neves, Eduardo Campos e pastor Everaldo. Dilma vai jogar em casa: William Bonner e Patrícia Poeta irão ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente em Brasília, e lá farão as perguntas. Os dois apresentadores titulares só vão participar do JN durante o bloco da entrevista com Dilma, enquanto a bancada do telejornal fica aos cuidados de Heraldo Pereira. O JN repete, assim, o que fez com Lula em 2006, quando o ex-presidente disputou a reeleição. As informações são do colunista Lauro Jardim
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio afirmou neste sábado (9) haver indícios de desvio de dinheiro público para bancar a confecção de material de campanha à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e candidatos de sua coligação.
De acordo com nota do tribunal, a empresa de comunicação visual High Level Signs produzia placas e panfletos indicando no material CNPJ de empresa de fachada e tiragem menor do que a real.
A suspeita é que apenas essa pequena parte era paga regularmente, e o restante custeado com verba pública. A gráfica tem, segundo o tribunal, contrato com os governos estadual e municipal, ambos comandados pelo PMDB.
Em operação na gráfica na sexta-feira (8), foram apreendidos materiais de Pezão e outros nove candidatos a deputado estadual e federal. A campanha do peemedebista afirmou, em nota, que “segue rigorosamente a lei”.
A fiscalização de propaganda do tribunal desconfiou que a tiragem indicada em placas dos deputados Pedro Paulo (PMDB) e Lucinha (PSDB) eram menores do que o realmente produzido.
LARANJA
De acordo com nota do TRE, no endereço do CNPJ indicado no material de campanha funcionava um salão de beleza, “levando à suspeita de que a empresa era usada como ‘laranja’”, diz a nota do órgão. Os fiscais então descobriram que próximo dali havia um galpão da High Level Signs.
Segundo o tribunal, os fiscais simularam ser assessores de candidatos interessados na produção do material. Na conversa, diz o TRE, os funcionários da empresa afirmaram ser comum a produção de panfletos e placas com indicação errada de tiragem.
A legislação eleitoral exige que todo material de campanha indique a tiragem e o CNPJ do fabricante. Os panfletos e placas que estavam no galpão indicavam até três números de CNPJs distintos, um deles do salão de beleza.
O TRE lacrou a gráfica, apreendeu material de campanha, oito computadores e R$ 28 mil em dinheiro.
Além de Pedro Paulo e Lucinha, o local tinha material de Leonardo Picciani (PMDB), Sávio Neves (PEN), Rodrigo Bethlem (PMDB), Osório (PMDB), Serginho da Pastelaria (PTdoB), André Lazaroni (PMDB) e Rafael Picciani (PMDB).
OUTRO LADO
Em nota, a campanha de Pezão afirmou que “segue rigorosamente a lei e defende que toda denúncia deva ser apurada pelos órgãos competentes”.
Procuradas, as assessorias de Pedro Paulo, Osório, Leonardo e Rafel Picciani não se pronunciaram até a publicação desta reportagem.
A Folha não conseguiu contato com Neves, Bethlem, Serginho, Lazaroni e Lucinha.
A Secretaria de Administração da Presidência da República informou, em nota, que irá apurar o uso da rede de internet do Palácio do Planalto para alteração de perfis de jornalistas. Reportagem do jornal O Globo, publicada nesta sexta-feira (8) aponta que perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, ambos da Rede Globo, na Wikipédia, enciclopédia virtual, foram alterados, em maio do ano passado, a partir da rede de internet do Palácio do Planalto. Foram incluídas críticas às atuações dos profissionais como comentaristas econômicos.
"No caso da alteração dos perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, foi realizada a notificação de incidente e, a partir dos elementos colhidos pela Diretoria de Tecnologia da Presidência da República, será instalado no âmbito da Secretaria de Administração o procedimento apuratório adequado. O procedimento tem prazo de 60 dias para sua conclusão", diz a nota.
De acordo com o órgão, o armazenamento dos registros de conexão foi regulamentado após a entrada em vigor da Lei 12.965, "tornando-se obrigatório 60 dias após a sanção do Marco Civil da Internet, momento a partir do qual todos os gestores de serviço de acesso à internet passaram a fazer o armazenamento dos registros de conexão".
No Rio de Janeiro, o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, classificou as alterações nos perfis dos profissionais de imprensa como um ato “abominável”. “Fui informado só hoje de manhã, não tive tempo de ver todos os detalhes. Da parte do governo federal, não há nenhum sentido de atribuir qualquer responsabilidade, não há nenhuma intenção nossa de fazer uma ação dessa que, no meu juízo, e abominável”.
“Da nossa parte, nós faremos todo o possível para procurar encontrar uma responsabilidade e punir duramente, porque isso não é aceitável na democracia, contra qualquer cidadão, e sobretudo contra profissionais de imprensa que são expostos. Apurar nos interessa, porque uma situação dessa só faz mal para nós”, acrescentou o ministro.
Mais cedo, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência havia dito, em nota, que era “tecnicamente impossível” identificar os responsáveis pelas modificações. “Os conteúdos da rede de internet de computadores do Palácio do Planalto, até julho deste ano, eram arquivados por no máximo seis meses. As alterações nos perfis dos jornalistas, citadas pela reportagem de O Globo, foram feitas em maio de 2013. Diante disso, não é possível identificar as máquinas utilizadas para estas alterações”, acrescentando que "qualquer pessoa, mesmo que estivesse em visita ao Palácio do Planalto, poderia, em tese, ter realizado as alterações”,
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou nota em que condenou “todo o ato de adulteração de dados ou informação falsa contra qualquer cidadão” e cobra a apuração do fato. De acordo com a nota, é inaceitável “quando um episódio objetiva atingir profissionais da imprensa”. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também expressou preocupação com o episódio. "A ABI entende que este fato insólito, sem precedentes no regime democrático em voga no país, é inaceitável e compromete o direito à liberdade de expressão", diz a nota. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) também condenou o episódio.
No Congresso Nacional, partidos da oposição disseram que pretendem pedir investigação do episódio e esclarecimentos do Palácio do Planalto.