Ele pediu desculpas por suas falas e negou a defesa de um novo ato

 

Com Estadão Conteúdo

 

Depois de ampla repercussão contrária às declarações, divulgadas nesta quinta-feira, 31, em que defendeu “um novo AI-5” para conter manifestações de rua da esquerda, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pediu desculpas por suas falas e negou a defesa de um novo ato, em nova entrevista à TV.

 

“Peço desculpas a quem porventura tenha entendido que eu estou estudando o retorno do AI-5, ou o governo, de alguma maneira – mesmo eu não fazendo parte do governo – está estudando qualquer medida nesse sentido. Essa possibilidade não existe. Agora, muito disso é uma interpretação deturpada do que eu falei. Eu apenas citei o AI-5. Não falei que ele estaria retornando”, disse o deputado em entrevista por telefone à TV Bandeirantes.

 

O Ato Institucional número 5, editado pelo presidente Artur da Costa e Silva em 1968, fechou o Congresso Nacional, permitiu a cassação de mandatos de políticos e o afastamento de juízes e autorizou que prisões fossem feitas sem direito a habeas corpus

 

Eduardo disse que estava comentando os protestos que ocorrem no Chile quando citou o ato, em meio a ações para conter manifestações de rua. “A esquerda, em que pese o presidente chileno ter cedido ao que eles pediam, continua travando o país”, afirmou. “E quando isso aí ocorre, eu talvez tenha sido infeliz em falar no AI-5, porque não existe qualquer possibilidade de retorno ao AI-5, mas, nesse cenário, o governo tem de tomar as rédeas da situação. Não pode ficar refém de grupos organizados para promover o terror. Foi tão simplesmente isso”, disse.

 

O filho do presidente disse ainda que “a gente vive sob a Constituição de (19)88. Eu fui eleito democraticamente. Não é interessante para mim a radicalização”.

 

Antes, Eduardo havia dito que poderia ser necessário “um novo AI-5” para conter protestos de rua como os do Chile durante entrevista gravada com a jornalista Leda Nagle no dia 28 e divulgada nesta quinta-feira. As falas provocaram manifestações de diversos partidos políticos e organizações. O presidente Jair Bolsonaro disse que “quem está falando sobre AI-5 está sonhando”

 

Posted On Sexta, 01 Novembro 2019 05:50 Escrito por

O casal foi preso na manhã desta quarta-feira, 30, em cumprimento de ordem da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio

 

Com Estadão

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. O casal foi preso na manhã desta quarta-feira, 30, em cumprimento de ordem da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que cassou um habeas corpus concedido ao casal pelo desembargador Siro Darlan. Trata-se da quinta prisão de Garotinho e da terceira de Rosinha.

 

Em sua decisão, o ministro impôs medidas cautelares alternativas à prisão. Entre elas, a proibição de deixar o País, de contatos com testemunhas e outros investigados, e o comparecimento mensal à Justiça. A decisão se dá após o desembargador convocado Leopoldo Raposo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negar habeas ao casal.

 

Garotinho e Rosinha são acusados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) pelo superfaturamento de R$ 62 milhões em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e Morar Feliz II. Os crimes teriam acontecido durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, entre 2009 e 2017. Entre 2015 e 2016, seu esposo foi Secretário do município.

 

O casal afirma ser inocente e se diz vítima de perseguição política.

 

As licitações supostamente superfaturadas envolveram mais de R$ 1 bilhão, e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, deram aos cofres públicos prejuízo de mais de R$ 62 milhões. Segundo a acusação, a Odebrecht pagou R$ 25 milhões de propina no âmbito de tais contratos.

 

A prisão anterior do casal se deu no dia 3 setembro durante a Operação Secretum Domus. Os ex-governadores, no entanto, foram soltos um dia depois.

 

Posted On Sexta, 01 Novembro 2019 05:33 Escrito por

Posted On Quinta, 31 Outubro 2019 15:03 Escrito por

Presidente fez comentário sobre possível dificuldade que emissora vai passar. Concessão da Globo termina durante mandato de Bolsonaro

 

Com IG

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou na saída do hotel em que está hospedado em Abu Dhabi que existe a possibilidade da Globo não renovar a concessão. Bolsonaro responsabilizou a mídia por notícias que tentaram 'desestabilizá-lo'.

 

O político acredita que empresas de comunicação podem ter problemas no processo de renovação, que acabará durante o seu mandato.

 

"Tem empresa que vai renovar seu contrato brevemente, eu não vou perseguir ninguém. Quem estiver devendo, vai ter dificuldade. Então os órgãos de imprensa jogam pesado para ver se me tiram de combate para facilitar sua vida", comentou o presidente na manhã desta segunda-feira (28).

 

O presidente afirmou ainda que 'o pessoal quer pegar fantasma e rachadinha o tempo todo', se referindo a Cileide, que não seria funcionária fantasma. "Ela desde 2002 estava no mesmo endereço"

 

"Não é fantasma. Sempre morou desde 2002, a casa é minha, está em meu nome. Ela mora embaixo e em cima era um escritório, um fundo de quintal, por assim dizer", explicou Bolsonaro .

 

 

 

 

Posted On Terça, 29 Outubro 2019 09:00 Escrito por

Brasil nunca deu tantos passos em direção ao liberalismo. A fala ocorreu pouco antes do presidente deixar o hotel na China e partir para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos

 

Com Agências

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta sexta-feira (25/10) (horário local de Brasília) e neste sábado (26/10) pela manhã (horário local de Pequim), que pode ser um "presidente sem partido". A fala ocorreu pouco antes dele deixar o hotel na China e partir para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

 

“Tudo pode acontecer. Nunca fui afeto à política, acredite se quiser. […] Eu posso ser um presidente sem partido. As votações na Câmara e no Senado estão sendo feitas por ideal. Senador, deputado, prefeito e governador podem ficar sem partido que não têm problema de perder mandato. Tanto faz eu estar sem partido ou com partido. No PSL, dos 50 e poucos [deputados] lá, tem uns 30 que estão fechadinhos conosco. Os outros 20, tem uma meia dúzia que foi para o radicalismo, e os demais votam conosco, não tem problema", completou, dizendo que não se preocupa com o racha na sigla pesselista.

 

O chefe do Executivo disse ainda que pretende trabalhar para “eleger” ao menos 40 candidatos nas eleições municipais de 2020.

 

“Pretendo ter 30 a 40 candidatos pelo Brasil, mas tenho que ter decisão sobre o partido. Não posso entrar e, quando chegar na convenção, eles me deixarem para trás porque têm maioria”, avaliou.

 

O presidente ainda emendou: “E eles sabem que quem quer ser candidato a prefeito no ano que vem é melhor tirar uma foto comigo e não com outra pessoa”, concluiu.

 

Brasil nunca deu tantos passos em direção ao liberalismo

 

Em meio ao seu périplo de dez dias por Ásia e Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou as redes sociais há pouco para reforçar a mensagem de que seu governo está comprometido com a agenda liberal.

 

"Nunca a economia brasileira deu tantos passos em direção ao liberalismo quanto está dando em nosso Governo, coisa que jamais aconteceria não fosse nosso projeto independente que permitiu escolher nomes técnicos comprometidos com o Brasil e com o povo. É preciso reconhecer isto!", escreveu, na primeira mensagem postada no Twitter.

 

"Qualquer outro teria menos independência e disposição para levar adiante uma proposta de mais liberdade econômica para o Brasil. Nós tivemos e estamos avançando. Os números mostram que caminhamos para um ambiente fértil de emprego e prosperidade. Adiante! Boa noite a todos!", completou, em uma segunda postagem, instantes depois.

 

As publicações ocorreram por volta das 20h deste sábado, dia 26, de acordo com o horário de Brasília, ou 4h de domingo, dia 27, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde o presidente passa o fim de semana.

 

A viagem de Bolsonaro inclui Japão, China, Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita, sendo, até aqui, a mais longa viagem que já fez durante seu governo. Nos encontros oficiais, sua missão é a de melhorar a imagem do País frente a autoridades e empresários estrangeiros, visando atrair novos investimentos em setores como agronegócio, infraestrutura, defesa e energia.

 

Posted On Domingo, 27 Outubro 2019 05:29 Escrito por
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