Entorpecente foi apreendido durante operação da 1ª Divisão Especializada de Combate a Narcóticos em Palmas
Por Rogério de Oliveira
Cerca de 110 kg de drogas foram apreendidas pela 1ª Divisão Especializada de Combate a Narcóticos (1ª DENARC), unidade antidrogas da Polícia Civil do Tocantins na tarde desta quarta-feira, 13, em Palmas, e também no distrito de Luzimangues, durante a deflagração da operação Subversio. Na ocasião, os policiais civis da unidade especializada, coordenados pelo delegado-chefe, Ênio Walcacer de Oliveira Filho também efetuaram as prisões de cinco pessoas suspeitas pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
De acordo com a autoridade policial, o entorpecente foi localizado dentro de um veículo nas imediações da praia da Graciosa. “As equipes da 1ª Denarc já tinham informações de que um veículo estaria realizando, constantemente, entregas de drogas por toda a cidade de Palmas, porém, não sabíamos onde seria o entorpecente estaria sendo guardado”, disse o delegado.
Após intenso trabalho investigativo, na tarde desta quarta-feira, policiais civis da unidade especializada flagraram o mesmo carro se deslocando nas imediações da Praia da Graciosa. De imediato, as equipes fizeram o acompanhamento do automóvel, e efetuaram a abordagem do condutor já próximo ao Batalhão da Polícia Militar.
Após buscas no interior do veículo, os agentes da 1ª DENARC, encontraram e apreenderam mais de 20kg de maconha. O condutor do carro recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas. Em continuidade às ações policiais, as equipes foram até a uma residência, localizada no distrito de Luzimangues, onde localizaram dezenas de pacotes de maconha, totalizando mais de 90 kg da droga. No local, também foram presas mais quatro pessoas, em flagrante por tráfico e associação para o tráfico.
“A residência, funcionava como um bunker, uma espécie de depósito que era gerenciado por uma mulher que é esposa de um indivíduo que já havia sido preso pela Denarc, por tráfico de drogas, há alguns meses”, disse o delegado.
No total, a Polícia Civil apreendeu aproximadamente 110 kg de drogas e prendeu sete cinco, sendo três homens e duas mulheres. Todos foram autuados pelos crimes de tráfico de drogas e também associação para o tráfico. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os homens foram encaminhados à Unidade Penal Masculina de Palmas, e as mulheres recolhidas à Unidade Penal Feminina, também da capital.
Ao comentar a ação policial, o delegado Ênio ressaltou que a apreensão da significativa quantidade de entorpecente é mais um duro golpe contra a criminalidade, além de representar um grande prejuízo aos traficantes. “Trata-se de mais um grande carregamento de drogas que não mais chegará às mãos de pequenos traficantes e também usuários, em Palmas, o que sem dúvida, traz mais paz e tranquilidade a toda a população da capital. Além disso, o grande carregamento de entorpecente retirado das ruas está avaliado em milhões de reais e, depois de revendido, poderia render um alto lucro aos traficantes, fato que não vai mais ocorrer”, explicou a autoridade policial.
Ainda segundo o delegado Ênio, a operação recebeu o nome de Subversio, em alusão ao termo latino e significa ruptura ou destruição, representando a ruptura da rota do tráfico de drogas entre Palmas e Luzimangues.
Suspeito teria escondido os alto falantes e demais equipamentos automotivos dentro de uma caixa d ́ água
Por Rogério de Oliveira
Uma ação de combate à criminalidade, deflagrada no final da tarde da última quinta-feira, 9, por policiais civis da 70ª Delegacia de Porto Nacional, resultou na prisão de um homem de 18 anos suspeito pelo crime de furto e também na recuperação de diversos componentes de som automotivo, que haviam sido furtados, em Porto, no dia 02 deste mês.
A ação que também contou com o apoio da equipe plantonista da 11ª Central de Atendimentos da Polícia Civil, foi deflagrada depois que os investigadores da PC-TO obtiveram informações de que os equipamentos de som automotivo, furtados estariam escondidos em uma residência, localizada no Setor Central, em Porto.
Desse modo, as equipes coordenadas pelo delegado de Polícia Civil plantonista, Diogo Silveira da Fonseca e pelo delegado titular da 70ª Delegacia de Polícia Civil, Antônio de Oliveira Carvalho, foram até a residência do suspeito por volta das 16h20, onde localizaram os objetos furtados sobre o telhado, dentro de uma caixa de água.
Ao ser questionado sobre a origem das citadas peças automotivas, o autor disse que estava apenas guardando os objetos, mas não informou para quem. Durante as buscas, os agentes recuperaram e apreenderam, quatro graves de 12 polegadas, marca Pionner, um twitter, marca Selenium e 25 alto-falantes de 200 watts rms, marca Zetta.
Diante dos fatos o autor recebeu voz de prisão e foi conduzido à 11ª Central de Atendimentos da Polícia Civil, em Porto Nacional, onde foi lavrado o respectivo auto de prisão em flagrante, pelo crime de receptação. Após a realização das providências legais cabíveis, o indivíduo pagou a fiança, arbitrada pela autoridade policial e assim, obteve o direito de responder ao processo em liberdade.
Crime ocorreu em julho de 2021 na residência do casal no Jardim Taquari
Por Rogério de Oliveira
Um homem de 33 anos, suspeito de matar a própria esposa foi preso na tarde desta quinta-feira, 9, em Palmas, mediante cumprimento a mandado de prisão preventiva, durante ação realizada por policiais civis da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP), da Capital, sob a coordenação da delegada Luciana Coelho Midlej.
De acordo com as investigações da 1ª DHPP, na noite do dia 24 de julho, o autor chegava em sua residência após ter buscado a esposa em um comércio onde ela trabalhava como vendedora de espetinhos e, aparentemente sem motivo, quando parou em frente ao portão do imóvel, o indivíduo disparou um tiro de revólver contra a cabeça da mulher, de 31 anos, que veio a óbito.
Logo após os fatos, o suspeito fugiu e o caso passou a ser investigado pelas equipes da Unidade Policial Especializada que logo identificaram o marido como sendo o autor do crime. Com base nas investigações, a autoridade policial representou, junto ao Poder Judiciário, pela prisão do homem.
De posse da ordem judicial, os policiais civis da 1ª DHPP intensificaram as diligências e, na tarde de hoje, conseguiram efetuar a captura do homem, que era considerado foragido da Justiça. Após ser conduzido à sede da delegacia especializada, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis, o homem foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
A operação contou com apoio de policiais civis de Belém-PA e policiais Rodoviários Federais de Paraíso do Tocantins
Por Rogério de Oliveira
Quatro homens suspeitos de integrarem uma associação criminosa responsável pela prática de furtos de camionetes de luxo, com uso de dispositivos eletrônicos e que agem em vários estados e também no Tocantins, foram presos, na noite da última quinta-feira, 2, durante ação realizada por policiais civis da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA).
Durante a ação, que ocorreu por volta das 19 horas na BR 153, nas imediações da cidade de Paraíso do Tocantins, os policiais civis da DERFRVA de Palmas, comandados pelo delegado-chefe da unidade Rossílio Souza Correia, interceptaram e prenderam quatro indivíduos, os quais estavam conduzindo uma Toyota, SW4, ano 2017, que estava com placa clonada e havia sido furtada na cidade de Belém do Pará, no dia 15 de agosto de 2021. Na ocasião, também foi apreendido um veículo Jeep, Renegade que estava atuando como batedor e vinha a frente da camionete.
De acordo com o delegado Rossílio, o grupo atuava nos estados do Tocantins, Pará, Maranhão e Goiás, furtando camionetes de luxo, com o uso de aparelhos eletroeletrônicos, sendo que, tais veículos, depois de subtraídos, eram adulterados e transportados para outras unidades da federação. Posteriormente, eram revendidos a receptadores, por um preço bem abaixo dos normalmente praticados no mercado.
“Com o intuito de enganar a fiscalização policial, havia um segundo veículo que vinha na frente do carro furtado e atuava como uma espécie de “batedor” e tinha a missão de observar se não havia barreiras policiais. Se não houvesse empecilhos, o líder do grupo ligava para o motorista do veículo furtado e o informava que poderia passar tranquilamente”, disse a autoridade policial.
Conforme apontam as investigações da Polícia Civil, os presos são de alta periculosidade e especializados na prática de crimes contra o patrimônio, inclusive a maioria já responde há vários processos crimes. No momento da abordagem policial, o grupo tentou fugir, sendo necessário que policiais efetuassem disparos nos pneus do veículo, o que levou à detenção dos suspeitos.
Conduzidos à Central de Atendimento da Polícia Civil, em Paraíso, os quatros homens foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa. Adulteração de sinal identificador de veículo e furto. Logo em seguida, eles foram recolhidos à Casa de Prisão Provisória da cidade, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.
Para o delegado Rossílio Correia, trata-se de uma ação exitosa, uma vez que mais um veículo de luxo furtado e clonado foi recuperado e outros quatros suspeitos foram retirados de circulação. “A Polícia Civil do Tocantins mais uma vez cumpriu seu papel institucional de desvendar crimes e recuperar o bem subtraído, bem como identificar e prender os autores. Estamos satisfeitos, uma vez que se trata de uma associação criminosa de alta periculosidade e que pode ter sido responsável por furtar dezenas de camionetes de luxo em vários estados. No entanto, as equipes da DERFRVA, deram a resposta necessária, o que resultou no êxito da operação”, destacou a autoridade policial.
Várias mulheres foram assediadas, os crimes ocorriam há pelo menos seis anos
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 6ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (6ª DEAMV) de Paraíso do Tocantins, concluiu investigações que demonstraram a prática de crime contra funcionárias de um grande estabelecimento comercial da cidade. De acordo com o delegado chefe da unidade especializada, José Lucas Melo, quase trinta pessoas foram ouvidas. Os fatos ocorreram pelo período de seis anos e vitimaram mais de dez mulheres.
A partir dos relatos de funcionários e ex-funcionários ficou comprovado que os responsáveis pelo empreendimento se valiam da condição para assediar mulheres que ali trabalhavam, buscando vantagens sexuais. Quem não sedia, sofria represálias entre elas piores condições de trabalho e até demissão.
“O assédio sexual possui uma gravidade elevadíssima, uma vez que objetifica a vítima, atingindo sua dignidade e muitas vezes causando abalos graves à sua saúde. No caso investigado, mulheres que saiam de suas casas para buscar o seu sustento e o de suas famílias sofreram vários abusos por parte de quem deveria garantir um ambiente de trabalho sadio. O fato de ter perdurado por um longo período de tempo e contra várias vítimas demonstra a confiança na impunidade por parte de quem comete esse tipo de crime, que se considera acima da lei por possuir poder aquisitivo e influência social. Mas PC-TO respondeu à altura e os fatos foram devidamente investigados”, disse o delegado.
José Lucas explica o que ocorreu com o fim da investigação. “A partir dos indiciamentos dos autores dos crimes, foi feita a remessa do procedimento ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, para as devidas providências criminais. Da mesma forma, as vítimas estão sendo orientadas quanto aos procedimentos cíveis que podem realizar, sendo que a cópia da investigação será remetida também ao Ministério Público do Trabalho, para a adoção das medidas pertinentes”, disse.
A Polícia Civil reforça a necessidade de que situações do tipo sejam denunciadas. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de casos que possam configurar crime, devem se dirigir a qualquer delegacia de polícia no Tocantins e levar os fatos ao delegado de polícia, que irá analisar o caso e proceder conforme a lei determina.