Nesta 2ª feira (5.set.2022) serão divulgados 2 levantamentos para disputa presidencial e 16 para governos estaduais

Com Data Poder

Na semana de 5 a 9 de setembro podem ser publicados os resultados de estudos de 59 pesquisas de intenção de voto sobre a disputa presidencial, para governos estaduais, Senado e Câmara. Nesta 2ª feira (5.set.2022) há levantamentos para os governos de Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins e para a corrida presidencial.

Eis o calendário de pesquisas:

Valdemar da Costa Neto tem irritado deputados do PL por não repassar dinheiro prometido para a campanha eleitoral

Por Guilherme Amado

Presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto tem irritado deputados federais do partido, de diferentes estados, ao segurar dinheiro prometido para a campanha eleitoral.

Antes das eleições, Valdemar prometeu aos parlamentares R$ 1 milhão para tocar suas campanhas. Muitos deles, porém, ainda não receberam valores que cheguem sequer perto dessa cifra.

Líder do PL na Câmara e homem de confiança de Valdemar, Altineu Côrtes afirma que a promessa será cumprida ao longo da campanha:

“Nosso partido tem 12 candidatos ao governo, que têm prioridade para receber a verba do fundo eleitoral. Com campanhas fortes nesses estados, esses candidatos ao governo fortalecem o presidente Bolsonaro e por consequência os candidatos a deputado. O PL está aumentando a arrecadação e todos receberão o valor prometido até o final da campanha”, afirma.

Em nova estratégia de campanha, o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abandonou a tática de poupar críticas aos adversários, além do presidente Jair Bolsonaro (PL), e disse que a oposição o ataca porque tem medo de que ele vença no primeiro turno. A fala foi interpretada como uma referência velada ao presidenciável Ciro Gomes (PDT), que tem reiteradamente criticado o ex-presidente.

Com Agência Estado

"Além do candidato a presidente temos os candidatos da oposição. Sei que às vezes vocês ficam chateados porque a oposição nos ataca. É normal. Eles me atacam porque eles têm medo que eu ganhe no primeiro turno. A gente não tem que ter vergonha de dizer que quer ganhar no primeiro turno. Quem tem 5, 6, 7 ou 8, sonha em chegar a 40 ou 30 para ir a segundo turno? Ora, por que quem tem 45 não pode sonhar apenas com mais 5 e ganhar no primeiro turno", disse Lula aos jornalistas após reunião com a coordenação da campanha.

Lula diz estar convencido de que as eleições podem ser definidas no primeiro turno. "Se por acaso, o povo quiser segundo turno, nós vamos ganhar também no segundo turno", avaliou. Ele voltou a fazer comparações da realidade atual com o período em que esteve no comando do Executivo. "Podem ter certeza absoluta que esse povo sabe a diferença do Brasil do tempo que nós governamos para os tempos de hoje", afirmou.

Dia da Independência

Lula também disse que Bolsonaro usurpa do 7 de Setembro, data em que é comemorado o Dia da Independência do Brasil, e trata a data "como se fosse uma coisa pessoal dele". "Ele, que já disse: 'as minhas Forças Armadas', ele agora está dizendo 'a minha independência'. É triste, mas é isso", criticou Lula na entrevista aos jornalistas.

De acordo com o petista, "o 7 de Setembro é uma festa de interesse de 215 milhões de brasileiros". Bolsonaro aposta na data para reunir apoiadores e demonstrar força em um cenário de desvantagem nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto.

Lula voltou a dizer que "tem candidato que não faz comício, porque não junta gente", em referência ao presidente, mas sem mencioná-lo. "É preciso ter história, ter programa, ter compromisso para poder juntar o povo na rua e discutir com eles", afirmou.

A candidata ao Senado, Professora Dorinha (UB), junto com o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), o candidato a vice-governador Laurez Moreira (PDT), e demais autoridades receberam o apoio entusiasmado dos profissionais da educação do Estado, num encontro na noite desta segunda-feira, 5, em Palmas.

Da Assessoria

Emocionada, Dorinha pôde reencontrar dezenas de amigas e amigos que estiveram juntos dela durante os mais de 9 anos que permaneceu à frente da Secretaria da Educação do Estado (Seduc). “É muito bom poder reencontrar grande amigos hoje aqui. Profissionais dedicados que ajudaram a transformar a educação do nosso Estado. O sucesso que a Educação do Tocantins teve é resultado do trabalho de todos vocês, grandes profissionais que realmente são comprometidos neste propósito de fazer o melhor pelo futuro das nossas crianças e jovens”, afirmou. 

Dorinha lembrou do trabalho que realizaram pela educação e dos recursos que encaminhou para o Tocantins estando no Congresso. “Como deputada federal pude destinar quase R$ 2 bilhões para o Tocantins, grande parte desse recurso foi investido na Educação, na construção de escolas e creches, nas universidades e na qualificação de educadores. Mas também teve recurso para infraestrutura do Estado, para estradas, para a saúde, assistência social, sempre pensando no melhor para o povo tocantinense”, lembrou Dorinha.

O governador Wanderlei Barbosa reforçou a importância de ter Dorinha no Senado. “Preciso que vocês ajudem a eleger a Dorinha como a minha senadora, para que ela em Brasília possa me ajudar a desenvolver projetos voltados ao desenvolvimento do Tocantins e acima de tudo, para cuidar da nossa gente”, completou.

Há três semanas das eleições, para os Abreus significa também três semanas da confirmação de uma continuidade na vida pública por, mas oito anos ou não. Afinal estão colocando em risco uma carreira política com mais de duas décadas sem derrotas.

Por: Edson Rodrigues

A matriarca da família abreu

Podem falar o que quiser, mas a senadora Kátia abreu (PP), é uma senhora destemida, determinada, estudiosa e muito trabalhadora. A parlamentar, no entanto, é conhecida pelo seu temperamento “pavio curto”, mas já provou ser uma política ficha limpa, que não se envolve com atos não republicanos, respeita o erário público, seu nome não é citado em atos ou esquemas de corrupção.

Ex-presidentes Dilma e Lula com Kátia Abreu 

Seu estilo e forma de fazer política destruiu muitas pontes e pôs fogo em outras condições de construí-las. A postura de Kátia Abreu tem dificultado neste momento sua candidatura à reeleição, impossibilitado algumas alianças.

Mas é uma política forte a ponto de ser no Brasil e no Congresso Nacional um único caso de mãe e filho no exercício do mandato no Senado Federal. Em partidos diferentes, ela no Progressistas e ele no PSD ambos são presidentes regionais das Siglas no Tocantins.

Eleições de 2022 decidirá o futuro político de Kátia e Irajá

Irajá Abreu com Paulo Mourão

De forma impensada, sem planejamento nos deparamos com a candidatura do senador Irajá ao Governo do Tocantins. É um fato que tal postura do então candidato atropelou o projeto de reeleição da sua mãe, a senadora Kátia Abreu e trouxe muito desconforto com o agora ex-aliado, o quase candidato a governador Osires Damaso, que em um ato claro de traição ficou a ver navios. Dentre as várias características de Osires Damaso, a lealdade destaca-se. Isso traz uma conclusão direta e clara: não haverá diálogo ou alianças entre Damaso e Irajá, esta é uma possibilidade que caiu por terra, que pode ser esquecida. Irajá perdeu um grande companheiro.

Irajá com Ronaldo Dimas e Edson Tabocão e vereadores 

Outro que também foi desconsiderado e desejava entrar na vida pública é o empresário Edson Tabocão, uma pessoa preparada, com potencial para disputar um cargo público e reforçar o time de homens e mulheres que representam nosso Estado, seja no Congresso Nacional, numa vice-governadoria, ou na Assembleia Legislativa. Com este ato de tratorar possíveis aliados, e bons aliados, diga-se de passagem, Irajá pode ter posto em risco seu futuro político e sair “nanico” do processo sucessório como candidato a governador pelo PSD.

Tudo ou nada

Experiente na política, a senadora Kátia Abreu tem consciência de que esta eleição é um divisor de águas em sua carreira, bem como na carreira política do seu filho.  A matriarca da família sabe que uma derrota neste momento representa uma aposentadoria compulsória em sua vida pública, uma vez que com a idade, o surgimento de novas lideranças e os adversários no cenário político, dificilmente terá condições para se reinventar.

De toda esta situação, o mais triste para Kátia Abreu, certamente é saber que o seu mais felino adversário político neste processo eleitoral foi o seu próprio filho, a quem ela deu um mandato de deputado federal e um de senador. A vaidade fez com que Irajá não cedesse a apoiar a candidatura a reeleição do governador Wanderlei Barbosa para que sua mãe fosse confirmada a candidata da majoritária do Palácio Araguaia.

O dia 02 nos guarda tantas surpresas. E para os Abreus então, ele será literalmente, decisivo!