A Aliança Pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende fundar, se apresenta como um instrumento para "livrar o país dos larápios, dos espertos, dos demagogos e dos traidores".

 

Com Jornal do Brasil
Em manifesto divulgado nesta terça-feira (12), a nova sigla é lançada como "uma nova e verdadeira atitude de aliados [de Bolsonaro]" e como o sonho e a inspiração de pessoas leais ao presidente.

O documento foi divulgado pouco depois de Bolsonaro ter anunciado a sua saída do PSL, sigla pela qual foi eleito, e a intenção de criar a Aliança Pelo Brasil.

"Aliança é união e é força. E a Aliança pelo Brasil é o caminho que escolhemos e queremos para o futuro e para o resgate de um país massacrado pela corrupção e pela degradação moral contra as boas práticas e os bons costumes", afirma o manifesto.

A saída do presidente do PSL acontece na esteira das denúncias sobre o esquema de candidaturas de laranjas nas eleições de 2018, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo em fevereiro.

O racha no partido ficou evidente em outubro, quando Bolsonaro disse que o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE), estava "queimado pra caramba". A legenda tem a segunda maior bancada da Câmara, com 53 deputados.

Segundo o texto, que termina com o bordão de Bolsonaro ("Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!"), a nova legenda surge para "abrigar essa grande maioria de brasileiros e brasileiras que clamam por uma nova ordem de referências éticas e morais".

"Nossa Aliança é com as famílias, com as pessoas de bem, com os trabalhadores, com os empresários, com os militares, com os religiosos e com todos aqueles que desejam um Brasil realmente grande, forte e soberano", diz o manifesto.

Bolsonaro se reuniu com deputados, no Palácio do Planalto, para comunicar sua decisão de sair do PSL para fundar a agremiação --a nona de sua carreira política. Mais tarde, foi às redes sociais anunciar seu novo destino.

"Hoje anunciei minha saída do PSL e início da criação de um novo partido: "Aliança pelo Brasil". Agradeço a todos que colaboraram comigo no PSL e que foram parceiros nas eleições de 2018", disse Bolsonaro.

Segundo parlamentares que participaram do encontro com Bolsonaro nesta terça, no Palácio do Planalto, o presidente ficará sem partido até que a Aliança Pelo Brasil seja aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A expectativa do grupo de Bolsonaro é a de viabilizar o partido até março de 2020, a tempo de lançar candidatos às eleições municipais.

São necessárias 500 mil assinaturas, em pelo menos nove estados, para que a criação de uma agremiação comece a ser analisada pelo TSE. A lista deve ser apresentada no momento em que é protocolado o pedido de registro na corte.

A equipe jurídica que auxilia o clã Bolsonaro pretende lançar um aplicativo e investir nas redes sociais para que coleta de assinaturas seja célere. O ex-ministro do TSE Admar Gonzaga e a advogada Karina Kufa estão à frente da empreitada.

Leia a íntegra do manifesto:
"ALIANÇA PELO BRASIL Aliança é união e é força. E a Aliança pelo Brasil é o caminho que escolhemos e queremos para o futuro e para o resgate de um país massacrado pela corrupção e pela degradação moral contra as boas práticas e os bons costumes.

Por isso estamos formando uma nova Aliança pelo Brasil. A Aliança por um país da liberdade, da prosperidade, da educação, da ética, da meritocracia, da transparência, do respeito às leis, da segurança e da igualdade para homens e mulheres no trabalho, na política e em todos os campos do desenvolvimento social.

Nossa Aliança se dirige a abrigar essa grande maioria de brasileiros e brasileiras que clamam por uma nova ordem de referências éticas e morais, que conduzam nossa gente honesta e trabalhadora de volta às ruas, às praças e a todos os recantos das cidades com segurança e com muito orgulho do país que ajudam a construir.

Nossa Aliança é com as famílias, com as pessoas de bem, com os trabalhadores, com os empresários, com os militares, com os religiosos e com todos aqueles que desejam um Brasil realmente grande, forte e soberano.

Por tudo isso o nosso novo destino é a Aliança pelo Brasil, a Aliança.

Isso mesmo! Muito mais que um partido, é o sonho e a inspiração de pessoas leais ao Presidente Jair Bolsonaro, de unirmos o país com aliados em ideais e intenções patrióticas.

Uma nova e verdadeira atitude de aliados que almejam livrar o país dos larápios, dos "espertos", dos demagogos e dos traidores que enganam os pobres e os ignorantes que eles mesmo mantêm, para se fartar.

Portanto, convidamos você a ser um voluntário e a apoiar este sonho que está pronto para acontecer com a Aliança pelo Brasil - Aliança. Um partido inovador, integrado, transparente e aberto à participação dos brasileiros todos os dias, todas as horas, e capaz de se comunicar com as suas bases e filiados por meio das mais modernas e eficientes ferramentas de comunicação.

Aliança é participar, é inovar e é transformar nossa terra num novo e próspero Brasil.

Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!"

Posted On Quarta, 13 Novembro 2019 14:45 Escrito por O Paralelo 13

A nova legenda se chamará Aliança pelo Brasil. Convenção será realizada em 21 de novembro

 

Por Rodolfo Costa

 

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (12/11) a deputados do PSL que vai se desfiliar do partido e criar a legenda a qual confirmará, em convenção a ser realizada em 21 de novembro, a futura filiação. A nova sigla se chamará Aliança pelo Brasil. A desfiliação, por ora, foi apenas comunicada, não tendo sido confirmada a assinatura.

 

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) acredita que, do total de pesselistas, 51 em exercício, cerca de 30 podem anunciar a filiação ao Aliança pelo Brasil. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) explica, contudo, que, no caso de deputados, será preciso aguardar a abertura da janela partidária para a filiação no novo partido.

 

Como o mandato de deputados é do partido, eles não podem se transferir para outra legenda sem a abertura de janela partidária. No caso de senadores, governadores, prefeitos e o presidente da República, que são donos de seus mandatos, o anúncio poderá ser feito na cerimônia de criação do partido, marcada para 21 de novembro.

 

Além de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi outro a formalizar a desfiliação do partido na reunião desta terça. No entanto, o futuro partido deve receber não apenas dissidentes do PSL. Kicis garantiu que as portas estarão abertas para congressistas de outras legendas.

 

A coleta de assinaturas está sendo conduzida pela advogada Karina Kufa. É ela que costura a articulação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para viabilizar o recolhimento de rubricas por meio digital. A ideia do Aliança pelo Brasil é colher nomes de apoiadores por meio de um aplicativo. Para isso, depende da autorização da Corte Eleitoral.

 

No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou a logo do novo partido.

Posted On Quarta, 13 Novembro 2019 06:34 Escrito por O Paralelo 13

Deputada reuniu colegas de partido para discutir como sigla vai se comunicar e se posicionar após a desfiliação de Bolsonaro

 

Por Naira Trindade

 

Um dia antes de o presidente Jair Bolsonaro anunciar a deputados sua saída do PSL, a ex-líder de governo no Congresso deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) abriu sua casa para 25 parlamentares correligionários em um jantar que tentou definir uma nova estratégia de comunicação e postura da legenda após a desfiliação do presidente.

 

— Foi uma conversa para definirmos uma estratégia de comunicação e postura do partido. Se outros esquecem as promessas de campanha, nós não podemos esquecer as nossas pautas. O PSL tem de apresentar uma direita moderada, liberal, conservadora — afirmou Joice.

 

Segundo a parlamentar, os deputados estão incomodados com o que chamou de "narrativa" do governo Bolsonaro "de repetir a mentira até que vire verdade". Ao justificar os incômodos de seu grupo partidário, Joice cita a suposta prática de "rachadinha" investigada pelo Ministério Público (MP) no gabinete de Flávio Bolsonaro durante seu período como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Hoje, o filho do presidente ocupa cadeira no Senado.

 

— Não podemos concordar com a República da rachadinha. Não podemos concordar que para salvar o filho de um problema judicial seja feito um acordo para que outros milhares sejam beneficiados com a questão do Coaf lá no Supremo. Então, essas coisas têm incomodado muito o partido e vamos falar para que a população não seja enganada. Cria-se uma narrativa em repetir mentiras até que virem verdades, que é exatamente o que criticamos na esquerda mais radical — disse a deputada.

 

Joice prefere não revelar os nome dos presentes na reunião que organizou e diz que além do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, outros 24 deputados do PSL participaram do jantar, preparado por ela mesma, que serviu espaguete à carbonara.

Posted On Quarta, 13 Novembro 2019 06:25 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

 

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, pode até ser comparado, pejorativamente, a Geraldo Alckmin, que ganhou da imprensa nacional o apelido de “picolé de chuchu”, por não ter empatia popular nem carisma, mas, assim como o ex-governador de São Paulo, é um hábil administrador , com resultados extremamente positivos, considerado um dos melhores prefeitos da atual gestão no Tocantins e o melhor prefeito da história de Araguaína.

 

Sua administração, nos últimos dois anos, transformou a cidade em um canteiro de obras, proporcionando a criação de centenas de empregos e fazendo a economia girar. Dimas também brindou a população com serviços públicos de qualidade bem acima da média tocantinense, com moradias populares, Saúde Pública “azeitada”, obras de infraestrutura, pavimentação e recuperação de ruas e avenidas e revitalização da malha viária vicinal do município.

Dimas indicou para ser seu sucessor, seu chefe de gabinete, Wagner Rodrigues (foto), e terá um reforço de palanque importantíssimo, na pessoa do senador Eduardo Gomes, o mais bem votado em Araguaína – e no Estado – e homem-forte do governo Bolsonaro junto ao Congresso Nacional.

Dimas conta, também, com o apoio dos senadores Kátia e Irajá Abreu. Kátia, todos sabem, é ex-ministra da Agricultura e relatora do Orçamento da União em 2022 na área do Turismo.  Irajá é o segundo senador mais votado em Araguaína, presidente do PSD estadual e vice-líder do partido na Câmara Federal. Dimas tem, ainda, o reforço do deputado federal mais votado em Araguaína, seu filho, Thiago Dimas.  Juntando-se a isso os 80% de aprovação popular da sua administração, o prefeito sai na frente em todos os quesitos na hora da sucessão municipal.

 

O problema é o seu adversário.

 

O CANDIDATO DO PALÁCIO ARAGUAIA

 

Todo potencial do candidato á sucessão preferido de Ronaldo Dimas fica estremecido quando é apresentado o candidato oposicionista, apoiado pelo governo de Mauro Carlesse, o ex-deputado federal César Halum.

O candidato de Dimas terá que estar preparado para debater com um dos quadros políticos mais preparados do Tocantins, com muita experiência política e uma ficha extensa de serviços prestados ao povo de Araguaína e do Tocantins.

 

A atuação de Halum como deputado federal lhe permitiu ser o maior carreador de verbas públicas da União para a cidade de Araguaína durante seu mandato, com muitos recursos ainda a serem liberados.

 

Seu apoiados, o governado Mauro Carlesse, também enviou quantia significativa de recursos para o município, e está para anunciar diversos outros investimentos a serem executados com os empréstimos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, a serem assinados no próximo dia 28 de outubro, além dos recursos oriundos do Pré-Sal.

 

CONCLUSÃO

 

A disputa pela sucessão municipal em Araguaína será uma verdadeira “batalha de titãs”, cheia de “temperos” políticos, com candidatos quase que equivalentes, com vantagens onde o outro mostra fragilidade e vice-versa.

 

Por enquanto, cada um vem formando seus grupos políticos, repletos de forças pontuais, mas ainda sem o crivo da população avaliado por pesquisas de consumi interno.

 

Vale lembrar que ninguém é imbatível. Basto a nós, esperarmos para acompanhar a composição de forças de cada lado e a competência de transferência de votos de cada aliado, e isso só em meados de 2020.

 

Todo o contrário é fake news!

Posted On Segunda, 11 Novembro 2019 07:31 Escrito por O Paralelo 13

Proposta de emenda à Constituição contraria decisão do STF e quer permitir que pena comece a ser cumprida antes de se esgotarem todos os recursos
Com Agência Senado

 

A senadora e presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), decidiu que vai colocar em pauta, já na próxima sessão da CCJ, a proposta de emenda à Constituição que pretende autorizar a prisão em segunda instância . A informação é da coluna Painel, da Folha de S.Paulo .

 

A decisão de Tebet vem logo após o Supremo Tribunal Federal (STF)  decidir que é inconstitucional que a pena comece a ser cumprida após a condenação em segunda instância, ou seja, antes que se esgotem todos os recursos do processo.

 

A medida, porém, tem forte apoio no Senado. Na última semana, mais da metade dos parlamentares (43 de 81) assinaram uma carta em apoio a decisão que, até a noite de ontem, era o entendimento do Supremo. O documento foi enviado ao presidente do STF, Dias Toffoli.

 

A data para a próxima sessão da CCJ ainda não está definida, pois ela depende da agenda dos senadores. Uma possibilidade é que os membros da comissão se reúnam para começar a analisar o projeto de Oriovisto Guimarães (Pode-PR) já na próxima terça-feira (12).

Posted On Sexta, 08 Novembro 2019 13:39 Escrito por O Paralelo 13
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