Pré-candidato à Presidência da Câmara, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) reuniu a cúpula do poder em sua festa de aniversário na noite desta quarta-feira, 10, em Brasília. Desde seus adversários na disputa pelo comando da Casa legislativa até ministros do governo Lula e magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), quase todas as principais autoridades do País foram parabenizar o parlamentar.

Por Iander Porcella

Nas rodas de conversa, um dos principais assuntos era a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que fora mantida horas antes pela Câmara com um placar apertado que dividiu o plenário. Por causa de uma indisposição, Pereira se ausentou da votação.

Um de seus principais concorrentes na disputa pela sucessão no comando da Casa, o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, justificava, durante o jantar, seu voto pela soltura do parlamentar apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Para Elmar, a culpa de Brazão ainda não está provada. Ao se posicionar dessa forma, ele ganhou pontos com o PL.

O líder do PSD, Antonio Brito (BA), e o líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), que também são apontados como possíveis sucessores de Lira, votaram a favor de manter Brazão preso. Os dois também foram à festa prestigiar Pereira. Quem também estava lá era o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PRD-SP).

Muitos dos que estavam ali presentes apostavam no anfitrião para comandar a Câmara a partir do ano que vem, embora reconhecessem que Brito é o favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo. Os nomes de Hugo Motta (PB), líder do Republicanos, e de Doutor Luizinho (RJ), líder do PP, também foram citados para a disputa.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conversou com diversas autoridades, mas evitou contato com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O deputado rompeu relações com o articulador político do governo após divergências sobre a liberação de emendas da Saúde. Os dois perceberam a presença um do outro no local, mas nem sequer se cumprimentaram

Da Esplanada, também passaram por lá os ministros Fernando Haddad (Fazenda), elogiado pela relação com o Congresso, Luiz Marinho (Trabalho), André Fufuca (Esporte), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Juscelino Filho (Comunicações), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública). Representando o Judiciário, estavam lá os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do STF.

De forma reservada, alguns petistas chegaram a admitir que o governo “não vai muito bem” e tem cometido uma série de erros de comunicação, apesar de os índices econômicos, na visão deles, estarem favoráveis. A fala de Lula com a comparação entre os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto judeu foi criticada.

O cenário político em Minas Gerais também foi um dos pontos de preocupação apontados por aliados de Lula que estavam na festa. Nas conversas, havia um temor de que o racha na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte abrisse caminho para a vitória de um candidato de extrema direita, o que poderia fortalecer o palanque da oposição para 2026.

Lula quer que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), concorra daqui a dois anos ao governo de MG, mas alguns aliados do petista avaliaram ao Broadcast Político/Estadão que o senador pode desistir da disputa caso a direita ganhe muita força. Esses governistas ressaltaram que Pacheco não é um “fenômeno eleitoral” e disseram que o parlamentar não empolga no palanque.

No cardápio do jantar, saladas, filé, peixe e aperitivos de entrada, como tiras de salmão. Para beber, vinho, uísque, suco e refrigerante. Uma banda tocava músicas variadas e o empresário Carlos Costa, irmão do ministro de Portos e Aeroportos, também chegou a cantar. No repertório do pernambucano, uma das canções foi Sinônimos, de Zé Ramalho.

Da Redação

O ex-senador por Goiás Jaques Silva (UB), natural de Filadélfia e pioneiro na implantação do Estado do Tocantins, declarou-se indignado com a falta de sensibilidade da prefeita Cínthia Ribeiro, ao se deparar com a demissão de centenas de pessoas no Diário Oficial da Prefeitura de Palmas desta segunda-feira, 8 de abril.

Jacques Silva ficou surpreso com a situação. “A Cínthia, que sempre tratou muito bem os funcionários, agora vem com uma retaliação dessa. Não dá para entender. São pais e mães de família que vêm prestando bons serviços à comunidade, à prefeitura, colaborando com a administração, com a sua gestão. Eles não mereciam isso”, declara.

“Se quer retaliar algum vereador que por acaso tenham indicado essas pessoas, tinha outra maneira de fazer. Funcionário não tem nada a ver com isso. Pagar pelo pecado do outro? Isso é um absurdo. E em ano de eleição... fica muito feio (um ato desse). É preciso que esse ato seja revisto. Não é possível uma situação desta. São pais de família que vêm a tempos contando com esse salário e agora recebe um “presente” desse?”, revolta-se o ex-senador

“Acho isso o supra sumo da irresponsabilidade. É evidente que a prefeita tem o livre arbítrio para nomear e exonerar quem quiser. Mas o Brasil está em uma situação difícil, o país está passando por uma situação difícil. O pessoal está mal dando conta de comer e agora recebe um “presente” desse? Lamentável. Tem meu repúdio. Não podemos admitir uma situação dessas. Fica aí o meu protesto”, encerra Jacques.

O OBSERVSTORIO POLITICO de O PARALELO 13 traz, através desta análise ainda superficial, a dança da valsa de elefantes em salão de cristais

Por Edson Rodrigues

As surpresas na política sucessória de Palmas até as convenções serão constantes. Lembrando que não existe ideologia neste jogo pelo poder na capital de todos os tocantinense. Partido político nesse contexto é apenas um artigo de quinta categoria, que se torna valioso apenas no registro de uma candidatura e no horário gratuito de rádio e televisão sem telespectadores. Pesa também o fundo eleitoral, caso haja força em Brasília para trazer um dinheiro barato (para os candidatos), arrecadado através dos impostos pagos com o suor dos contribuintes brasileiros e tocantinenses.

JÚNIOR GEO

Natural da Capital da Cultura tocantinense, Porto Nacional, filho de família tradicional na política do município, com pai, tio e primos políticos desde Goiás, Júnior Geo é um político sério, culto e ético na vida pública. Tem prestígio político em Palmas e está entre os quatro pré-candidatos mais bem avaliados. Sua filiação ao PSDB foi uma conquista importante para o partido capitaneado pelo casal prefeita Cínthia Ribeiro Mantoan, presidente estadual, e seu esposo, deputado estadual Eduardo Mantoan.

JÚNIOR GEO PODE SER O SANSÃO SEM CABELO E O LEÃO SEM DENTE

INSEGURANÇA JURIDICA: O OBSERVATORIO POLITICO de O PARALELO 13 teve acesso, através de suas fontes em Brasília, sobre a filiação do deputado Júnior Geo ao PSDB. Essas fontes acreditam que Júnior Geo não perderá seu mandato pelo fato de ter saído do Podemos com aval da unanimidade dos membros do Tribunal Regional Eleitoral – TRE/TO. Porém nossas fontes acreditam que essa decisão será anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE.

As alegações do parlamentar de que teria sofrido perseguição política dentro do partido não têm sustentação, acreditam nossas fontes, porque houve um prazo de 30 dias, a partir da data em que seu partido (o PSC) foi incorporado pelo Podemos, para que ele mudasse de sigla. Nesse caso, existem três jurisprudências que garantem a anulação da filiação de Júnior Geo ao PSDB da família Mantoan.

MOVIMENTAÇÃO DE EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS

O OBSERVATÓRIO POLÍTICO de O PARALELO 13 acompanhou à distância a estadia do tesoureiro do Podemos em Palmas. No domingo passado ele participou de almoço beneficente, acompanhado do pré-candidato do partido na Capital, Eduardo Siqueira Campos. Também participou de várias reuniões reservadas de interesse da candidatura de Eduardo.CARLOS AMASTHAS PODE SER BENEFICIADO E SE TSE ANULAR FILIAÇÃO DE GEO NO PSDB

Esse fato poderá acontecer por causa do apoio que o ex-prefeito de Palmas tem da estrutura do PSB nacional, que o tem como uma das prioridades nas eleições municipais deste ano nas capitais. Esse imbróglio ainda vai causar muito disse-me-disse nesta campanha eleitoral

OUTRAS POSSIVEIS PRÉ-CANDIDATURAS NA CAPITAL ESTÃO CHEGANDO, SENDO ARTICULADAS E COMENTADAS

RAUL FILHO

Dentre elas temos Raul Filho ex-prefeito de Palmas por dois mandatos, que implantou a maior infraestrutura educacional de tempo integral na capital. Raul tem larga folha de serviços prestados à população palmense e tem patrimônio político de grande valor.O ex-prefeito se filiou em tempo hábil ao PDT do vice-governador Laurez Moreira.

ATHAIDES OLIVEIRA: UM EMPRESARIO BEM SUCEDIDO

Outro nome que surge no cenário como possível pré-candidato a prefeito de Palmas é o do ex-senador Ataides Oliveira. Com grande prestígio em Brasília, Ataídes tem ótimo serviço prestado aos 139 municípios tocantinenses, em especial a Palmas, e ao Estado do Tocantins. O ex-senador tem mais de R$ 2 bilhões em investimentos, por intermédio de suas empresas, nas áreas da construção civil, gerando centenas de empregos diretos e indiretos.

LUANA RIBEIRO

Surpresa das surpresas, a ex-deputada estadual Luana Ribeiro filiou-se em tempo hábil ao PSD do senador Irajá Abreu e pode ser mais uma pré-candidata a prefeita de Palmas. Logo após as eleições de 2022, quando não conseguiu se reeleger como deputada estadual, o nome de Luana Ribeiro apareceu forte como uma das possíveis pré-candidatas à Prefeitura de Palmas. Entrando na disputa pelo Paço Municipal, a ex-deputada pode retomar seu protagonismo na política Tocantinense.

JANAD VALCARI MUITO A COMEMORAR

Vice prefeito de Palmas André Gomes vereador Nego Deputada Janad e vereador Josmundo

A pré-candidata a prefeita de Palmas Janad Valcari, líder das pesquisas de intenção de votos, tem motivos de sobra para comemorar com o seu trabalho e as articulações de aliados em diversos partidos políticos durante a janela partidária. Várias lideranças de segmentos populares e da sociedade palmense fortaleceram seu time nesse período. A contribuição do vice-prefeito de Palmas, André Gomes, foi fundamental para que o PL e, consequentemente, Janad fechassem a janela partidária com a maior bancada na Câmara Municipal da Capital.

O que é motivo de alegria para a pré-candidata Janad Valcari é o fato de ter um número expressivo de pré-candidatos e pré-candidatas com grande densidade eleitoral em Palmas. Os analistas políticos acreditam que, de acordo com o andar da carruagem e a montagem das chapas para vereador e vereadora, existe a possibilidade de Janad vencer no primeiro turno, levando-se em consideração o número e a qualidade dos candidatos que a apoiam.

GOVERNADOR WADERLEY BARBOSA

Mais uma vez o OBSERVATÓRIO POLÍTICO de O PARALELO 13 reafirma que o governador Wanderley Barbosa é a mais forte liderança popular no estado com condições de transferência de votos em qualquer um dos 139 municípios tocantinenses, principalmente na Capital. Sua declaração de apoio, ou não, a uma candidatura em Palmas se dará no tempo certo e ao seu tempo.

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) afirmou nesta segunda-feira (8) que há ambiente para votar "o mais rápido possível" o marco regulatório da inteligência artificial e anunciou que o governo federal vai apoiar o relatório do senador oposicionista Eduardo Gomes (PL-RO)

Com Agências

"Acho que é um ambiente muito positivo para que possamos votar o mais rápido possível essa regulação da inteligência artificial no país, que vai criar uma segurança jurídica para quem quer investir", disse o ministro a jornalistas.

"Nós queremos, cada vez mais, investidores privados, parcerias privadas e públicas, atrair investimento internacional para essa área da inteligência artificial no país, mas garantir direitos aos vários setores que podem ser atingidos por isso."

O projeto foi construído em 2022 por um grupo de especialistas comandado pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Villas Bôas Cueva e apresentado oficialmente pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no ano passado. A expectativa é votar o texto na comissão especial até o final do mês.

Em meio aos ataques do bilionário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter), ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, Pacheco cobrou a regulação das redes sociais e colocou o marco da inteligência artificial como forma de enfrentar o problema.

"Considero um avanço muito importante, igualmente [à regulação das redes] se ter lei sobre o uso de inteligência artificial. Que se imponham conceitos como transparência, responsabilidade, ética, para que isso não contamine a vida em sociedade", disse.

"É o que o Senado pode fazer e a Câmara igualmente, o Congresso Nacional. É entregar para a sociedade leis que possam reger essas questões. Para evitar que caiba ao Poder Judiciário fazê-lo diante de acontecimentos que encerram ilegalidades."

Padilha e Pacheco almoçaram juntos na residência oficial do Senado nesta segunda junto com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e os senadores Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso.

O texto traz diretrizes gerais para o desenvolvimento, implementação e uso responsável da IA a fim de "proteger direitos fundamentais" e garantir "sistemas seguros e confiáveis". Um dos eixos é a criação ou definição de um órgão da administração pública para unificar e fiscalizar o cumprimento das regras.

O PL também prevê a responsabilidade civil do fornecedor ou operador do sistema de inteligência artificial em caso de dano patrimonial, moral, individual ou coletivo. Além de prestarem contas, desenvolvedores e empresas deverão reparar eventuais danos gerados.

Só os partidos,  candidatos a prefeito e a vereador sabem dos momentos de tensão que passaram nos últimos minutos que antecederam as 24 horas do dia cinco de abril. Mais conhecido como “última sexta-feira”. Esse era ´último minuto do último dia para que os vereadores mudassem de partido sem risco de perder mandato e quem quisesse ser candidato em outubro próximo, a prefeito ou a vereador, estar filiado a uma legenda ou se desincompatibilizar de seus cargos públicos.

Por Edson Rodrigues

A chegada do governador Wanderlei Barbosa de São Paulo, onde foi tratar de um problema no coração que deu um grande susto em todos os tocantinenses, demonstra que ele está 100% recuperado e 100% preparado para entrar de corpo e alma na sucessão municipal que se avizinha, em busca de votos para seus companheiros leais e verdadeiros nos 139 municípios tocantinenses.

Sua alta popularidade o transforma na liderança política com maior capacidade de transferência de votos àqueles a quem apoiar em outubro, sejam candidatos à reeleição sejam pretendentes a primeiros mandatos. Mas, quem receber a “unção” do governador deve estar ciente que Wanderlei Barbosa não tem “varinha mágica” para fazer aparecer votos. Quem não trabalhar, não gastar sola de sapato e não tiver bons programas de ação e achar que basta ter o apoio do governador para estar eleito, pode ter uma surpresa muito negativa na hora da divulgação dos resultados da eleição.

De qualquer forma, será Wanderlei Barbosa quem ditará o ritmo da “banda” nessas eleições municipais. E é chegada a hora de separar o joio do trigo.

RETROVISOR POLÍTICO

O Observatório Político de O Paralelo 13 sabe que ainda é cedo para cravar qual agremiação, grupo ou político saiu, realmente, ganhando após o troca-troca de partidos, muito menos quem cresceu ou quem diminuiu, principalmente nos maiores colégios eleitorais do Estado, principalmente em Palmas.

As próximas semanas reservam momentos de muitas conversações, ajustes e decisões, inclusive para o próprio Wanderlei Barbosa ajustar sua atuação a partir desta nova etapa das eleições municipais.

Somos testemunha dos fatos e atos que recaíram sobre os ex-governadores José Wilson Siqueira Campos, Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso e Mauro Carlesse, acerca do abandono político que sofreram em fim de mandato, com os “companheiros”, “amigos gatos” e ”amigos do poder” a “pular do navio” ao prever o naufrágio.

Com 36 anos de atuação no mercado de comunicação do Tocantins, nosso Observatório Político pode afirmar, sem medo de errar, que com toda a bagagem política que o governador Wanderlei Barbosa traz consigo, como vereador de Porto Nacional, vereador e presidente da Câmara Municipal de Palmas, deputado estadual, vice-governador e governador reeleito, talvez o único político com esse currículo no Tocantins e no Brasil, não terá o direito de errar, dizer que não sabia ou que não viu.

Wanderlei Barbosa, com certeza, vai agir como o líder político que é, chefe do Executivo Estadual, para proteger seus candidatos e fortalecer sua base de apoio.

Ou faz isso ou entrará para o grupo dos ex-governadores citados anteriormente, que ficaram a ver navios ao fim de seus mandatos.

A história política do Tocantins, o retrovisor político, mostra que ela é feita para os corajosos e destemidos.

Cabe apenas a Wanderlei Barbosa mostrar que é merecedor de figurar entre os que fazem história.

As análises políticas sobre os resultados do pós-cinco de abril, serão feitas a partir das primeiras certezas que aparecerão esta semana.

Oremos!