Os nove vereadores do município de Ipueiras, reuniram-se em uma sessão histórica e, por unanimidade, elegeram a nova mesa diretora da Instituição. O ato normativo ocorreu no início da note do último dia 13 de dezembro.
Por Edson Rodrigues
A única chapa, “Unidos Venceremos”, composta pelos vereadores Everly Póvoa (Presidente), Nilson Gomes, (Vice-Presidente, Pedro Júnior (1º Secretário) e Ladsmar Pinto, (2º Secretário). A sessão foi presidida pelo então presidente da Câmara Municipal, Melquides de Souza, que ao findar o seu mandato em 31 de dezembro de 2013, assumirá o posto de Líder de Bancada.
Novas leis
Na mesma sessão foram apresentados e aprovados dois Projetos de Leis, de autoria de Nilson Gomes o popular “Pien”, um dos mais atuantes vereadores daquele município. A primeira propositura trata da obrigatoriedade da caracterização dos veículos pertencentes à Prefeitura Municipal, como também os que prestam serviço para a municipalidade. No artigo 2º deste projeto, fica estabelecido que estes veículos de propriedade do poder executivo, somente poderão ser dirigidos por motoristas da própria prefeitura. No artigo 3º, estes carros terão um prazo de 30 dias, a partir da pulicação do decreto, para serem regularizados junto aos órgãos instituídos para tanto.
A segundo propositura altera o artigo 14º do Regimento Interno da Câmara Municipal de Ipueiras que passou a ter a seguinte redação: “A eleição para a composição da Mesa Diretora do Poder Legislativo do Município de Ipueiras será feita através de votação aberta e exigirá maioria absoluta do votos.”
Despedida emocionada
O então presidente da Câmara Municipal de Ipueiras, Melquides de Souza, em discurso emocionado, agradeceu a seus pares pelo apoio e confiança depositada em suas ações, ao mesmo tempo em que dirigiu duras criticas ao prefeito Hélio dos Anjos, que segundo o parlamentar, enviou o Projeto de Orçamento 2014 ao Poder Legislativo sem o acompanhamento de um técnico para discutir e explicar a existência de inúmeros erros de redação e outros tantos que ferem a constitucionalidade e que por isso terão que ser revisados. Ele acrescentou ainda que, devido estes desencontros institucionais, somente a próxima legislatura, no ano que vem, deverá analisar e aprovar esta lei orçamentária.
Duras críticas
O presidente eleito da Câmara Municipal de Ipueiras, Everly Póvoa, disse à nossa reportagem que a tolerância para com o poder Executivo será “zero”, pois o prefeito Hélio dos Anjos não tem o que reclamar do Poder Legislativo, pois tudo que ele enviou foi aprovado. “Vamos completar um ano de administração e não há ações palpáveis em beneficio da nossa comunidade, que quer resultados positivos. É por tudo isso que vamos buscar saber o porque de tanta inoperância, ao mesmo tempo que vamos fiscalizar com dureza a aplicação dos recursos públicos que entre nos cofres da municipalidade. Ele vai ter que explicar sua ineficiência”, destacou ele.
A presidente do Sistema CNA / FAET / SENAR, senadora Kátia Abreu, e o delegado Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Regional Tocantins, Agostinho Chaves, entregaram na manhã desta sexta-feira, 13, 20 caminhões basculantes para 20 municípios do interior do Tocantins. A entrega foi feita diretamente aos prefeitos que estiveram presentes à solenidade, que agradeceram mais este benefício concedido aos municípios pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2. Kátia Abreu lembrou que estas máquinas vão facilitar a vida do produtor rural do interior do Tocantins, que sentem dificuldades no escoamento de sua produção. “A presidente Dilma tem se mostrado uma grande parceira do produtor rural, pois conhece as dificuldades da logística no nosso país e que resulta na impossibilidade do escoamento de nossa produção para outros centros”, disse a senadora. A entrega das máquinas é um benefício do programa PAC 2 do Governo Federal para auxiliar pequenos municípios, com menos de 50 mil habitantes, com vocação agrícola, principalmente agricultura familiar e com alta participação do PIB agrícola no PIB total do município. Com tais benefícios, o Ministério do Desenvolvimento Agrário espera facilitar o escoamento da produção, melhorias no transporte escolar, facilitar o acesso à água e evitar erosões e degradação do meio ambiente. Para dificultar o uso indevido, as prefeituras devem responder um formulário online sobre a utilização das máquinas e o MDA monitorará via GPS, além de fazer visitar periódicas para verificação dos impactos gerados pelo programa.
A maior promoção da cidade visa contribuir com o aquecimento do comércio neste fim de ano Já está há todo vapor em Porto Nacional, a Campanha Natal Feliz 2013. Com a maior promoção dos últimos anos, para esta edição quem fizer compras nas lojas credenciadas concorrerá a um carro 0 km, TV’s, geladeiras, fogões, tablet e mais prêmios surpresas, a serem divulgados no dia do sorteio. A Campanha é uma realização da ACISA-PN, com o patrocínio do Sebrae, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência Tecnologia e Inovação (Sedecti), da CDE e da Prefeitura de Porto Nacional. Para o presidente ACISA-PN, Wilson Neves, “os empresários que aderirem à campanha, além do incentivo, poderão contar com maior segurança na realização dos seus negócios. Os estabelecimentos participantes serão identificados com banners e adesivos. Neves conta ainda que, esta campanha faz parte do compromisso da atual gestão da entidade, no trabalho de reestruturação e fortalecimento da associação. “Porto Nacional está se solidificando economicamente, e o com a campanha esperamos contribuir com o aquecimento do comércio para este fim de ano”, finaliza Neves.
O evento reuniu empresários, lideres políticos e comunitários para debater importância do associativismo para sistema econômico
A Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agropastoril de Porto Nacional (ACISA-PN), por meio do seu Presidente Wilson Neves, participou da XXIII Convenção Anual da Federação de Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). O evento, que contou com a participação de cerca de mil pessoas, aconteceu entre os dias 21 e 22 de novembro, no Castelo do Batel, em Curitiba - PR.
Com o tema "Associativismo de Resultados", o evento teve o objetivo de difundir e debater entre líderes políticos, comunitários e empresários a importância do associativismo para o sistema econômico e empresarial do Paraná. A convenção contou com a participação de diversas autoridades, como o vice governador do estado do Paraná, Flávio Arns e prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, bem como representantes das associações comerciais entre outros líderes políticos e comunitários. O Encerramento do evento foi com palestra da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Para o presidente da ACISA-PN, Wilson Neves, que junto com a atual diretoria da associação, aceitou o desafio de recuperar e fortalecer a entidade, foi muito importante a sua participação no evento. “O evento mostrou a importância do associativismo para o fortalecimento da economia e foi importante ter essa troca de experiência, saber o que é feito em outros estados, para colher as boas experiências e tentar implantá-las aqui na nossa realidade”, comentou Neves.
Porto Nacional se moderniza, atrai grandes investimentos e começa e se transformar no mais novo polo de desenvolvimento do Tocantins
Da Redação
Apesar de ser conhecida como uma das cidades tocantinenses mais antigas, secular até, Porto Nacional não é mais aquele lugar que antes atraia as pessoas somente pela sua história e tradições. Nos últimos anos o município vem passando por mudanças importantes, fundamentais à sua economia, e agora desperta o interesse de potenciais investidores de várias regiões do País.
Os investimentos de todos os portes que vêm ocorrendo ultimamente é um dos indicadores de que Porto Nacional está se despontando como importante polo de desenvolvimento do Tocantins. Nos últimos anos diversas empresas se instalaram na cidade, o que vem contribuindo para alavancar a economia local.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Porto Nacional, Luso Albateno Guimarães, os fatores que tornam Porto um centro de referência em desenvolvimento, com a atração de investimentos significativos, são a logística de transportes para escoamento da produção, a estrutura educacional, que oferece cursos técnicos e superiores em várias áreas, a infraestrutura, a incrementação do agronegócio, além do importante trabalho que vem sendo realizado na atual gestão.
Guimarães destaca ainda o pátio intermodal ferroviário de Porto Nacional, que conta com unidades da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e da Raízen, ambas já instaladas no município. A localização geográfica também favorece a instalação de grandes empresas industriais. “Toda a logística de distribuição da produção local será alterada, já que a estrutura da plataforma da ferrovia Norte-Sul irá permitir um volume maior de escoamento de tudo que é produzido na região”, explica o secretário.
Outro aspecto relevante para a instalação de grandes empresas em Porto Nacional é a geração de novos postos de trabalho e, consequente, a geração de renda. Além de gerar empregos e oportunidades, utilizando a mão de obra local, essas grandes e médias empresas acabam fomentando as micro e pequenas, que oferecem produtos e serviços, além de movimentar a economia local.
Puxada pelos investimentos econômicos, a população de Porto Nacional deu um salto significativo e já ultrapassa 50 mil habitantes, ficando atrás apenas da capital Palmas, Araguaína e Gurupi. De acordo com o senso 2010 do IBGE, a taxa anual de crescimento é de 0,89%, acima de vários outros municípios tocantinenses. A densidade demográfica é de 11,04 hab./km2 e a taxa de urbanização de 86,34%. Atualmente, cerca de 71% do município de Porto Nacional já conta com saneamento básico, com previsão de chegar em 2016 com mais de 80%.
Um pouco da história
A história de Porto Nacional está ligada ao Rio Tocantins. A palavra Tocantins, nariz de tucano, era o nome de uma tribo indígena com nariz comprido que habitava as margens do rio. A exploração do ouro, iniciada em 1722, na Província de Goiás, trouxe muitos mineradores e foi responsável pela maioria dos pequenos núcleos que se estabeleceram na região.
A travessia destes mineradores, tropeiros, mascates e viajantes já era realizada no local onde é hoje o centro histórico de Porto Nacional, em barcos do português Félix Camôa, quando, em 1791, o cabo Thomaz de Souza Villa Real, que verificava a possibilidade de navegação e do estabelecimento de uma rota de comércio sul-norte, instala um destacamento militar na região. Com privilegiada localização entre dois povoados mineradores importantes, Pontal e Carmo, surge Porto Real, que se desenvolve com o comércio e a navegação.
Em 1831 o julgado de Porto Real é elevado à categoria de Vila, mudando seu nome para Vila de Porto Imperial. Os principais fatores que contribuíram para sua elevação à sede do município foram o incremento da navegação do Rio Tocantins e do comércio com Belém do Pará, o declínio da mineração nas localidades vizinhas, como Pontal, e o desenvolvimento da criação de gado.
Quando de sua elevação à condição de cidade, pela Resolução Provincial nº 333, de 13 de julho de 1861, Porto Imperial era um importante empório comercial, com muitos comerciantes, comércio fluvial intenso com o Norte e 4.313 habitantes. Com a Proclamação da República a cidade passa a se denominar Porto Nacional.
Luís Pires, primeiro presidente do clube de repórteres políticos de Goiás receberá dia 12 de dezembro, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado uma homenagem da entidade. A homenagem irá comemorar os 35 anos da história do Clube. O Jornalista realizará um discurso em nome dos ex-presidentes. De acordo com o presidente do clube, Divino Olávio, “será uma oportunidade ímpar para os contemporâneos e mesmo admiradores do trabalho de Pires, se confraternizarem com ele, bem como com os demais homenageados. Aliás, a maioria deles segue na ativa, contribuindo para o engrandecimento do Estado de Goiás, sobretudo em nível político”. Olávio ressaltou ainda que Pires teve uma passagem marcante pela imprensa goiana.
Em entrevista ao O Paralelo 13, Luís Pires relembrou a época em que em parceria com demais jornalistas políticos de Goiás, fundaram o Clube. Segundo ele, foi uma honra e uma grande responsabilidade ter se tornado o primeiro presidente da instituição. “Eles apostaram em mim, mas todos nós tínhamos capacidade para exercer a função”, ressaltou o jornalista homenageado.
“Lembro-me que naquele período driblávamos a censura, era final da década de 70 início dos anos 80. No início falávamos até de receitas de bolo, não podia fazer nada, falar nada. Com o passar do tempo criamos o programa Grandes Encontros, veiculado na Tv Brasil Central, no qual tive oportunidade de entrevistar diversas personalidades políticas da época, como Mário Covas entre outras”. Pires frisou ainda que certamente o Grandes Encontros foi o divisor de águas na redemocratização da política brasileira, uma vez que era um programa de debates. Naquele período contamos também com o apoio do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, que nos ajudou consideravelmente.
Em 1984 Luís Pires retorna para o então norte de Goiás, e em 05 de dezembro funda o jornal Correio do Norte. Segundo ele “o objetivo era esse, retornar as origens contribuir com a criação do Tocantins, tendo um veículo que se identificasse com essa luta. Era um jornal municipalista, naquela época os municípios tinham força e poderiam investir não só na comunicação, mas também em todos os outros setores. Depois da constituição de 1988 o Governo Federal passou a arrecadar mais os impostos, diminuindo os repasses para os municípios. Na época da criação do Correio do Norte, contávamos também com o apoio de comerciantes de Araguaína”.
O então vereador João ribeiro e eu visitamos todos os comércios de amigos para que estes anunciassem no jornal. Fui também nos 64 municípios que fariam parte do então Tocantins. Era uma verdadeira aventura, lembro-me que existiam pontes de madeira sem condição alguma, sem para peito, sem nada, mas conseguimos com muita luta e assim o Tocantins foi criado. Na época o slogan era nortista vota em nortista, fora os paraquedistas’, lembra Pires entusiasmado.
Para que o jornal fosse impresso, pegava o carro, e as vezes ia de ônibus para Goiânia, redigia durante o dia e voltava distribuindo-o nos povoados. Em todos os lugares tínhamos apoio nessa luta conseguimos consolidar o jornal, e dividir o Tocantins.
Já nos anos 90, com o Estado criado, o início da internet no País, percebi que o jornal impresso era muito pesado para uma pessoa só fazer, então nessa época optei por investir mais na área audiovisual, na produção de documentários.
O quarto mandato e os problemas enfrentados pelo Governo
Pires que é amigo do Governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos lembra que antes da criação do Estado, o norte de Goiás produzia cerca de 20% do PIB – Produto Interno Bruto, mas o investimento na região não passava dos 3%. Segundo relato do jornalista, o abandono era grande, ele lembra que naquele período havia apenas 200km de asfalto nas rodovias estaduais.
Então eu vejo o Governador Siqueira Campos como um visionário, em poucos anos na política ele sentiu essa necessidade de mudança e lutou para que ela fosse possível. “Incorporou e foi o grande arquiteto da criação do Estado”, frisou o ex-presidente do clube de repórteres. Agora já em seu quarto governo, percebi muitas dificuldades nestes dois anos e meio de Gestão, mas os investimentos estão chegando, e o Tocantins está conseguindo resgatar a credibilidade.
Questionado sobre a possível candidatura do Governador a Senador da República, Pires afirmou que Siqueira Campos esta preocupado com o trabalho que tem que desenvolver neste governo, e que ainda não demonstrou interesse numa possível candidatura. “Acredito que ele está focado em trabalhar para o povo, não cabe a nós precipitarmos uma candidatura que possa nem vir a acontecer. Caso o Governador se candidate a senador, acredito eu que terá o apoio até da oposição, pois naquela época, fez pelo povo coisas que serão eternamente lembradas”, ressalta.
Em relação as necessidades do Tocantins, o jornalista enfatiza que as nossas demandas, são as mesmas dos demais estados, é necessário uma distribuição de renda igualitária por parte do Governo Federal, nos falta muito, mas a destinação destes recursos não cabe a nós, conclui o jornalista homenageado Luis Pires.