A citação que dá título a esta análise política é bastante usada pelo Observatório Político de O Paralelo 13, sempre que se refere a atos aloprados – para usar um termo já consagrado na política – praticados pelas oposições no Tocantins quando não têm o que falar contra a situação e ficam procurando qualquer motivo para criar uma “denúncia grave” contra seus adversários

Por Edson Rodrigues

A citação completa: “triste do governo que não tem uma oposição inteligente, ética, forte e responsável”, é de autoria do saudoso todo-poderoso e ex-super ministro Golbery do Couto e Silva.

Golbery respeitava os, então, congressistas, saudosos Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, por guiarem uma oposição séria, ética, responsável e inteligente, e emendava afirmando que os dois eram “os nossos melhores fiscais voluntários”.  Isso porque a oposição exercida e comandada por Tancredo e Ulysses servia de norte para o governo militar, apontando as falhas, e as decisões erradas, inclusive as políticas, já que os generais não eram, essencialmente políticos, e seus alertas serviam para que os ministros de então atuassem com um mínimo de consciência social.

TOCANTINS

No Tocantins, infelizmente, o que vemos, é uma oposição, ano após ano, governo após governo, agindo mais de forma aloprada do que da forma correta, com inteligência, seriedade e, principalmente, ética.

Já é corriqueiro na política tocantinense que a oposição tente “plantar” notícias em veículos de fora – algumas vezes, até de dentro – do Estado, contra seus adversários. Vários já foram os casos, em vários governos diferentes.

Pois o atual governo de Wanderlei Barbosa precisa, mais que nunca, de uma oposição séria, destemida, corajosa, mas, principalmente, repetimos, ética.

Já há suspeitas de atos não republicanos praticados por membros do atual governo, em plena investigação por parte da Justiça Federal. Cabe à oposição denunciar, formalizar e usar das suas atribuições de parlamentares para provocar o Ministério Público e a Justiça Federal.

Ou seja, há, sim, espaço no Tocantins, para uma oposição, no mimo, séria, que saiba identificar, apontar e cobrar junto aos órgãos competentes e, como agente fiscalizador, criticar, ser os olhos da população. Mas, infelizmente, ao invés dessa oposição atuante, o que se sente é um vácuo que precisa ser preenchido com urgência, seriedade e competência para cobrar do governador Wanderlei Barbosa as falhas que acontecerão (pois não há governo perfeito) durante os próximos dois anos.

Mas, infelizmente, a estratégia escolhida pelas oposições no Tocantins é aquela que requer menos trabalho: o denuncismo e as fake News.

De congressistas a pessoas que fazem parte do governo Estadual, todos estão agindo para fazer o povo tocantinense acreditar que o governador Wanderlei Barbosa está sendo investigado pela Polícia Federal por “ligações com o PCC”, a maior, mais cruel e mais poderosa facção criminosa do Brasil.

As redes sociais estão repletas de “notícias” com essa desinformação. Mas, o que preocupa, é o fato de um jornal do estado de Goiás – o único no Brasil inteiro – ter publicado o “fato” como se fosse uma investigação real.

DO MAU JORNALISMO AO IRRECUPERÁVEL

Em hipótese nenhuma o Observatório Político de O Paralelo 13 vai se abster de noticiar qualquer desmando ou atos não republicanos que venham as ser comprovados no governo Wanderlei Barbosa ou em qualquer governo que seja, assim como vem fazendo em seus 36 anos de atuação jornalística.

É por isso que somos total e radicalmente contra as fake News e as notícias plantada em jornais, seja contra quem for. Neste caso, contra o governo Wanderlei Barbosa.

Para os oposicionistas que fazem plantão nas portas dos órgãos de fiscalização em busca do fiapo de um novelo que possa levar a um ato não republicano, o governador Wanderlei Barbosa e seus filhos, Leo Barbosa e Rerison Barbosa receberam “do PCC”, cada um a vultosa quantia de cinco mil reais, depositados em suas contas pelo empresário Welber Guedes Guimarães.

Acontece que Welber Guimarães tem várias empresas, duas delas, sediadas em Palmas. Welber é apontado como um dos operadores financeiros do PCC, que lavaria dinheiro do crime por meio de empresas.  Welber teria movimentado mais de oito bilhões de reais em cinco anos. Algumas empresas do empresário comercializam cestas básicas e acabaram negociando com o governo do Tocantins na época da pandemia de Covid-19.

Dentro de uma movimentação de oito bilhões de reais, depósitos de cinco mil reais são muito menores que migalhas. Pior que isso, dizer que Wanderlei Barbosa e seus filhos têm “ligações” com o PCC por esse cruzamento de dados, é uma das tentativas mais vis e cruéis de atacar a honra de um político e de um cidadão.

Pior que isso, é jogar com a imagem pública do governador e dos seus filhos – e do próprio Tocantins, que esses oposicionistas dizem também amar – associando-os com uma facção criminosa que mata, trafica drogas, faz rebeliões em presídios e é alvo prioritário do Ministério da Justiça, plantando uma fake News em um jornal de outro estado.

Sujar a imagem de uma pessoa ou instituição com uma notícia falsa é fácil, mas reconstruir, mesmo com notícias e retratações, é quase irrecuperável.

Essa é a maior prova de que as oposições estão perdidas, sem conteúdo, sem instrumentos, sem seriedade, sem ética, sem moral e, principalmente, sem nada para poder falar mal do governo do Estado e agem para, pelo menos, desestabilizar uma gestão que vem sendo exemplo para o Brasil.

NO AZUL

O Tocantins está entre os pouquíssimos estados brasileiros que fecharão o ano de 2024 com dinheiro em caixa, folha de pagamento do funcionalismo em dia, assim como os compromissos como fornecedores e prestadores de serviço, malha viária recuperada, investimentos além do exigido pela Lei na Saúde e na Educação, melhorias significativas na Segurança Pública e emendas impositivas da bancada federal garantidas, que estavam bloqueadas pelo governo federal, mas que foram liberadas, no último dia 2, pelo ministro do STF Flávio Dino, por estarem totalmente respaldadas na Lei.

Wanderlei Barbosa já tem um planejamento de investimentos para 2025 que contempla todas as regiões do Estado, com parcerias com as gestões municipais que se iniciam em primeiro de janeiro de 2025.

É isso que deixa os opositores desesperados, desorientados tentando, de qualquer maneira, desestabilizar e prejudicar uma administração que o povo já consagrou.

CAMPANHA DE FIASCO

Durante a campanha da sucessão municipal de outubro passado, a utilização de fake News e denuncismo nas redes sociais foi a maior arma das oposições contra Wanderlei Barbosa. “Notícias” de que o governador “não emplacaria o mês de outubro”, afirmando que ele seria afastado. Agora, os “mensageiros” das oposições, já mudaram o discurso, afirmando que “o governo implode em 2025 com a cassação de Wanderlei Barbosa”.

O pior é que esse show de desespero e inapetência política tem, entre alguns membros do governo do Estado, multiplicadores. Esses mui amigos passam a fake news pra frente, entre outros membros, tentando minar a atual gestão na base.

Ainda bem que nenhum dos membros do alto escalão do governo do Estado e os principais auxiliares de Wanderlei Barbosa, sabem, bem, como tratar esses disseminadores da discórdia e como agir sobre as fake News.

Nosso Observatório Político reafirma: “triste do governo que não tem uma oposição inteligente, ética, forte e responsável”.

Infelizmente, até hoje, o governador Wanderlei Barbosa – e o povo tocantinense – não tem uma oposição assim, e vem tocando seu governo com sua boa vontade e capacidade administrativa.

Falar mal da gestão de Wanderlei Barbosa é cegueira política ou simples burrice...