Valores dizem respeito à venda para distribuidoras
Por Alex Rodrigues
A Petrobras acaba de anunciar a redução em R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02.
Já o preço médio da gasolina será reduzido em R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78 - valor pago pelas distribuidoras.
Em nota, a Petrobras destaca que o valor cobrado ao consumidor final nos postos é afetado por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
"A Petrobras recupera sua liberdade de estabelecer preços. Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade", afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates à imprensa, em Brasília.
"Era hora de abrasileirar os preços dos combustíveis", avaliou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacando que hoje é um dia de festa para o governo e para a sociedade.
Gás de cozinha
A Petrobras anunciou também uma redução de 21,3% no preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP).
A partir desta quarta-feira (17), a Petrobras venderá o botijão de 13 quilos de GLP às distribuidoras por um valor, em média, R$ 8,97 inferior ao atual. Se as distribuidoras repassarem a economia integralmente ao consumidor final, o botijão poderá chegar às residências pelo preço médio de R$ 99,87.
“Esta é a melhor notícia. Baixamos [o preço do botijão] de R$ 100”, comentou Prates logo após se reunir com o ministro de Minas e Energia. De acordo com o presidente da Petrobras, esta é a primeira vez, desde outubro de 2021, que o preço do botijão de gás vendido às distribuidoras cai abaixo dos R$ 100.
Lista mostra 22 instituições brasileiras entre as mil melhores
Por Luiz Claudio Ferreira Um estudo realizado pela World University Rankings (CWUR) mostrou que nenhuma universidade estadual ou federal brasileira está no top 100. A lista mostra 22 instituições nacionais está entre as mil melhores. O levantamento leva em conta quatro áreas para fazer a classificação: o sucesso acadêmico de ex-alunos, empregabilidade, distinções do corpo docente e pesquisas realizadas.
No ranking, as primeiras colocações são de instituições estadunidenses: a Universidade de Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Stanford. Aliás, nas 10 melhores posições estão oito instituições estadunidenses e duas inglesas.
Entre as brasileiras, a melhor colocação (109ª) ficou com a Universidade de São Paulo (USP). No ano passado, a estadual havia ficado quatro posições na frente. A segunda brasileira é também de São Paulo, a Universidade de Campinas (Unicamp) (que era a 347ª, subiu para a 344ª posição).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, a terceira posição entre as nacionais e a que tem melhor colocação entre as federais) caiu da 360ª posição para 376ª. A Estadual de São Paulo (Unesp) também desceu no ranking (era a 421ª e foi para 424ª). A Federal do Rio Grande do Sul subiu da posição 474 para 467.
Recomposição do orçamento
A respeito do resultado do levantamento, o Ministério da Educação (MEC) informou à Agência Brasil que o trabalho atual é de recomposição do orçamento da pasta, que sofreu perdas no governo anterior e atua para diminuir os efeitos da pandemia que atingiu todas as dimensões do ensino no país.
O MEC ainda acrescentou que todas as ações implementadas têm como finalidade ampliar as oportunidades de acesso e permanência dos jovens na educação superior. “Neste ano, já foram anunciados R$ 2,44 bilhões em investimentos para fortalecer a educação superior e o ensino profissional e tecnológico público no país, recuperando a tendência de cortes e contingenciamentos dos últimos anos”.
Avaliação
Para o pesquisador Fabrício Garcia, sócio-fundador da plataforma Qstione, o Brasil precisa aperfeiçoar os sistemas de avaliação do ensino superior. “A avaliação é muito importante para que a gente tenha indicadores mais claros sobre o que tá acontecendo no ensino superior”. Uma ferramenta que existe nesse momento é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O problema, segundo enfatiza o professor, é que o universitário não tem sido estimulado a fazer uma boa prova. “A responsabilidade, muitas vezes, fica apenas nas costas da instituição de ensino. Isso dificulta conhecer o que está bom e o que precisa melhorar”
Confira as 10 melhores universidades do mundo, segundo o ranking:
1 - Universidade Harvard (EUA) 2 - Instituto Tecnológico de Massachusetts (EUA) 3 - Universidade de Stanford (EUA) 4 - Universidade de Cambridge (Inglaterra) 5 - Universidade de Oxford (Inglaterra) 6 - Universidade de Princeton (EUA) 7 - Universidade de Chicago (EUA) 8 - Universidade de Columbia (EUA) 9 - Universidade da Pensilvânia (EUA) 10 - Universidade de Yale (EUA) As 10 Melhores colocações entre as brasileiras: 109 - Universidade de São Paulo 344 - Universidade de Campinas 376 - Universidade Federal do Rio de Janeiro 424 - Universidade Estadual de São Paulo 467 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 503 - Universidade Federal de Minas Gerais 582 - Universidade Federal de São Paulo 696 - Universidade Estadual do Rio de Janeiro 698 - Fundação Oswaldo Cruz 718 - Universidade Federal de Santa Catarina
Orçamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador é insuficiente para bancar benefícios previdenciários pelos próximos quatro anos
Por Augusto Fernandes, do R7
O governo federal vai ter dificuldades para pagar benefícios previdenciários como abono salarial e seguro-desemprego durante quase todo o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo as estimativas do Executivo, o rombo pode ser de quase R$ 13,2 bilhões até 2026. Os recursos para o pagamento dos benefícios são oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para o qual está previsto déficit.
Segundo o governo, "para os exercícios de 2023 a 2026, as estimativas apontam que as receitas do FAT não serão suficientes para atendimento das projeções de suas obrigações legais, com geração de desequilíbrio financeiro do Fundo". Além de bancar o abono salarial e o seguro-desemprego, o FAT é destinado ao financiamento de programas de educação profissional e tecnológica e de desenvolvimento econômico a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os números do governo foram apresentados no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, enviado ao Congresso Nacional no mês passado. As estimativas sobre o FAT foram formuladas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com os cálculos do órgão, de 2023 a 2026 as despesas do fundo vão crescer a uma taxa média anual de 10,01%. Essa previsão é superior à da evolução das receitas, que vão aumentar a uma taxa média anual de 7,94%. Nesse intervalo, o fundo deve dispor de R$ 446,7 bilhões, mas a receita estimada é de cerca de R$ 433,5 bilhões. Com isso, o governo prevê um déficit de aproximadamente R$ 13,2 bilhões para o FAT no período.
Neste ano, podem faltar R$ 5,1 bilhões para o pagamento de abono salarial, seguro-desemprego e outras obrigações previdenciárias. As projeções do Executivo federal indicam que, em 2023, as receitas do fundo alcancem o montante de R$ 85,55 bilhões e os gastos cheguem a R$ 90,66 bilhões.
Próximos anos
Até o fim do mandato de Lula, o único ano em que o fundo não deve registrar prejuízo é em 2024, quando há a previsão de superávit de quase R$ 10,4 bilhões. Em 2025 e 2026, no entanto, a expectativa é de rombo de R$ 7,9 bilhões e de quase R$ 10,6 bilhões, respectivamente.
A evolução na quantidade de pessoas que devem ser atendidas pelo seguro-desemprego é um dos fatores que compromete a receita do FAT até 2026. O governo projeta que o número de beneficiários suba de quase 6,6 milhões neste ano para cerca de 7,3 milhões em 2026. Com isso, os pagamentos do benefício vão saltar de R$ 43,5 bilhões em 2023 para R$ 54,4 bilhões em 2026.
O número de pessoas com direito a receber o abono salarial também vai crescer, passando de 25,9 milhões neste ano para 43 milhões em 2026. Consequentemente, isso vai ampliar a parcela do FAT que é destinada ao benefício. Enquanto neste ano o Executivo estima que vai precisar de R$ 24,3 bilhões para custear o programa, para 2026 a projeção é de R$ 44,9 bilhões.
No PLDO encaminhado ao Congresso, o Ministério do Trabalho e Emprego diz que são necessárias ações governamentais que alertem "sobre a necessidade da manutenção de fontes de receitas do FAT para sustentação de suas obrigações constitucionais" bem como para "possibilitar as condições para a manutenção do equilíbrio financeiro do Fundo".
Com Poder 360
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, no Brasil, existe atualmente um “posicionamento claro” por parte dos partidos de direita e que qualquer nova liderança que conseguir equilíbrio, será um “forte candidato” nas eleições de 2026. A fala foi dada em entrevista ao programa “Caminhos com Abilio Diniz”, da emissora CNN Brasil e irá ao ar às 22h15 desta 2ª feira (15.mai.2023).
“Hoje, claramente você tem um país que está posicionado, 30 e tantos por cento de um lado, 30 e tantos por cento do outro, e alguns indecisos, mas, hoje já existe um posicionamento claro de direita e, qualquer nova liderança que consiga com equilíbrio, com altivez, demonstrar que é viável, será um forte candidato em 2026”, afirmou o presidente da Câmara.
O congressista disse que, antes, quem pensava de maneira mais liberal e tinha uma ideologia à direita, vivia “calado”, mas que, agora, a direita existe “abertamente” no Brasil.
Lira disse ainda que a população brasileira não vota nos partidos, mas nas “pessoas”. De acordo com o presidente da Câmara, se o candidato da direita “aglutinar apoio” e pegar um momento com mais “propulsão” na economia, será decisivo para o concorrente.
Meta é imunizar 90% da população, diz Ministério da Saúde
Por Paula Laboissière
A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.
“A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.
A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.
A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.
Emergência
Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).
A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.
Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.