Da Assessoria

 

Diante dos conflitos que iniciaram em Israel nesse final de semana, o presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, colocou o seu Gabinete em plantão para dar suporte no retorno de tocantinenses que estão no país.

 

“Estamos fazendo contato com a Embaixada e também com o Itamaraty. Não mediremos esforços para que esses tocantinenses que estão em Israel consigam retornar para as suas casas em plena segurança. Há uma união de esforços para que isso se resolva da maneira mais ágil possível”, garantiu o senador.

 

Em suas redes sociais, o líder da caravana tocantinense que está em Israel, pastor Bueno Júnior, agradeceu o empenho de Eduardo Gomes nesta situação emergencial. “Desde o primeiro contato, prontamente ele nos atendeu e não deixou de fazer contato conosco com a Embaixada e o Itamaraty, colocando seu Gabinete á disposição. Somos muito gratos pela sua atitude”, afirmou.

 

Mais de 17 tocantinenses devem retornar ao estado nesta terça-feira, 10. Eles serão conduzidos por meio de avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

 

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 16:16 Escrito por

Segundo o governo israelense, o grupo terrorista capturou "mais de 100" pessoas no seu ataque, tomando-as como 'prisioneiras'"

 

 

Com R7 e AFP

 

 

 

Cerca de 1.100 pessoas — 700 em Israel e mais de 400 em Gaza — morreram em dois dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que capturou uma centena de israelenses em uma ofensiva que pegou o país de surpresa.

 

“O inimigo ainda está no terreno”, disse o Exército de Israel no domingo à noite.

 

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pediu aos israelenses que se preparassem para uma guerra “longa e difícil” e o exército anunciou que removeria todos os habitantes das áreas próximas da Faixa de Gaza.

 

A ofensiva lançada no sábado por terra, mar e ar pelo Hamas, que governa Gaza, deixou até agora mais de 700 mortos e 2.150 feridos em Israel, 200 deles em “estado crítico”, segundo o balanço atualizado pelas Forças de Defesa de Israel.

 

Os bombardeios lançados em resposta por Israel contra Gaza causaram 413 mortos — incluindo 78 crianças — e 2.300 feridos, indicou o Ministério da Saúde do enclave palestino.

 

O governo israelense também indicou que o Hamas capturou “mais de 100” pessoas no seu ataque, tomando-as como “prisioneiras”.

 

Matar cada terrorista

 

Israel enviou dezenas de milhares de soldados com a missão de "libertar reféns" e "matar cada terrorista presente" em seu território, disse o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

 

Muitos israelenses em busca de familiares desaparecidos disseram tê-los visto em vídeos que circulavam nas redes sociais.

 

Yifat Zailer, de 37 anos, contou que reconheceu dessa forma sua prima e os filhos dela, de 9 meses e 3 anos, supostamente capturados pelo Hamas. “É a única confirmação que temos” sobre eles, disse ela, angustiada, por telefone à AFP.

 

Entre as pessoas capturadas, há vários cidadãos americanos e alemães, muitos com dupla nacionalidade israelense.

 

Na noite de domingo, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos afirmou que "vários" cidadãos americanos morreram no ataque do Hamas, sem fornecer mais detalhes.

 

O Ministério das Relações Exteriores do Canadá informou sobre "a morte de um canadense e o desaparecimento de outros dois".

 

Também há "três brasileiros desaparecidos" e um "hospitalizado", todos com dupla nacionalidade, que estavam participando de um festival de música "a menos de 20 km da Faixa de Gaza", informou o Ministério das Relações Exteriores à AFP.

 

Na ofensiva do Hamas, dez nepaleses perderam a vida e quatro ficaram feridos, relatou a embaixada em Tel Aviv do país do Hamalaia.

 

Jornalistas da AFP viram corpos de civis baleados nas ruas em Sederot, no kibutz de Gevim e na praia de Zikim, ao norte de Gaza.

 

Tensão internacional

O Conselho de Segurança da ONU, atualmente presidido pelo Brasil, discutiu a crise neste domingo, e vários membros denunciaram o ataque do Hamas, enquanto os Estados Unidos lamentaram a falta de unanimidade.

 

Diplomatas relataram que o Conselho não considerou emitir uma declaração conjunta, muito menos uma resolução vinculante. Outros membros, liderados pela Rússia, esperavam uma abordagem mais ampla que incluísse a condenação ao Hamas.

 

O ataque do Hamas foi condenado pelo Brasil, Estados Unidos e diversos países europeus e latino-americanos.

 

Washington começou neste domingo a enviar ajuda militar adicional a Israel e a aproximar sua força naval do Mediterrâneo oriental, indicou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em um comunicado.

 

Após o anúncio, o Hamas equiparou a ajuda militar americana a uma "agressão" contra os palestinos.

 

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 03:33 Escrito por

Abalo de magnitude 6,3 no sábado (7) acontece em momento de profunda crise econômica no país; mais de 600 edifícios foram danificados, segundo a ONU

 

 

Com CNN via Reuters

 

 

Cerca de 2.000 pessoas morreram depois que um poderoso terremoto atingiu o oeste do Afeganistão, disse o Talibã neste domingo (8), enquanto o país se recupera de outro desastre natural em um momento de profunda crise econômica.

O terremoto de magnitude 6,3 ocorreu no sábado (7), 40 quilômetros a oeste da cidade de Herat, na província ocidental de Herat – a terceira maior do Afeganistão.

Abdul Wahed Rayan, um alto funcionário do Talibã do Ministério da Informação e Cultura, disse à CNN que estimam que cerca de 2.000 pessoas foram mortas. Mas ele alertou que o número pode aumentar com as operações de resgate em andamento e as pessoas ainda presas sob os escombros.

 

O terremoto inicial também foi sentido nas províncias vizinhas de Badghis e Farah e foi seguido por vários tremores secundários.

 

Janan Sayeeq, porta-voz do Ministério de Desastres, disse à Reuters que 2.053 pessoas morreram, 9.240 ficaram feridas e 1.329 casas foram danificadas ou destruídas.

 

Avaliações anteriores da ONU indicaram um número menor de cerca de 100 mortos e 500 feridos. Cerca de 500 casas foram destruídas e 135 edifícios danificados, disse o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

 

“No total, 4.200 pessoas (600 famílias) foram afetadas até o momento”, disse o OCHA.

 

As imagens mostraram enormes montes de destroços e escombros após o desabamento de edifícios. Multidões de sobreviventes se reuniram nas ruas em busca de segurança.

 

“Mahal Wadakah é considerada a aldeia mais afetada”, disse a ONU, relatando pelo menos 20 mortes. Outras áreas gravemente afetadas incluem Dasht Hows, Bahadorzai, Zoryan e Koshkak, acrescentou.

 

“Além disso, estima-se que 300 famílias (cerca de 2.100 pessoas) foram deslocadas para a cidade de Herat, onde vivem em edifícios abandonados.”

 

O Afeganistão sofreu danos significativos devido a uma série de terremotos recentes, no meio de uma terrível crise econômica e de fome, que matou e deslocou dezenas de milhares de pessoas.

 

O país é há muito tempo um dos mais pobres da Ásia e tem sido devastado por conflitos há décadas. Mas a sua capacidade de responder a desastres naturais foi ainda mais dificultada desde que os talibãs tomaram o poder em 2021, após a caótica retirada dos EUA, um evento que viu muitos grupos de ajuda internacionais retirarem-se.

 

Também levou Washington e os seus aliados a congelar cerca de 7 bilhões de dólares das reservas estrangeiras do país e a cortar o financiamento internacional. A situação paralisou uma economia já fortemente dependente da ajuda.

 

Na semana passada, o Banco Mundial alertou que dois terços das famílias afegãs enfrentam atualmente “ desafios significativos na manutenção dos seus meios de subsistência ”.

 

Um terremoto mortal em Março atingiu o nordeste do Afeganistão, fazendo com que os residentes fugissem das suas casas, ao mesmo tempo que derrubou edifícios inteiros e provocou deslizamentos de terra devastadores.

 

Os tremores também foram sentidos em várias grandes cidades do Paquistão e em lugares tão distantes quanto a capital indiana, Nova Delhi.

 

Um terremoto de magnitude 5,9 em Junho passado nas províncias orientais de Paktika e Khost, na fronteira com o Paquistão, matou mais de mil pessoas e fez com que grupos de ajuda se esforçassem para chegar às vítimas e sobreviventes em áreas afetadas por infraestruturas precárias.

 

O terremoto coincidiu com fortes chuvas e ventos que dificultaram enormemente os esforços de busca e viagens de helicóptero.

 

E um terremoto de magnitude 5,6 em 17 de janeiro de 2022 atingiu Badghis, outra província ocidental perto de Herat, na fronteira com o Turcomenistão, matou mais de 20 pessoas e reduziu centenas de casas de tijolos a escombros.

 

(Com informações de Masoud Popalzai e Heather Chen, da CNN, e Mohammad Yunus Yawar, da Reuters)

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 03:30 Escrito por

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (7) ter ficado chocado com os ataques contra civis em Israel, que descreveu como "terrorismo"

 

 

POR RENATO MACHADO • Estadão

 

 

O mandatário também afirmou que o Brasil não poupará esforços para evitar uma escalada no conflito e pediu que a comunidade internacional trabalhe imediatamente para que as negociações de paz sejam retomadas. O presidente, por outro lado, também defendeu ações que garantam a existência de um Estado Palestino.

 

"Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas. O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU", escreveu o presidente, em sua rede social.

 

"Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados", completou.

 

Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro havia afirmado que vai convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os ataques em território israelense a partir da Faixa de Gaza na madrugada deste sábado (7).

O Brasil assumiu a presidência rotativa do órgão em 1º de outubro. Outros países membros também solicitaram uma reunião sobre o tema, e agora estão em consulta para determinar uma data. Em nota, o Itamaraty disse ser urgente a retomada das negociações para a paz.

 

"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina", afirmou a pasta.

 

 

Posted On Domingo, 08 Outubro 2023 06:12 Escrito por

Bombardeios foram registrados na Faixa de Gaza e Israel neste domingo (8). Grupo Hezbollah reivindicou novo ataque contra Israel por 'solidariedade' aos palestinos.

 

 

Com Agências

 

 

O número de mortes pode aumentar nas próximas horas, dada a gravidade do estado de saúde de alguns feridos, cujo número está em torno de 1,6 mil, segundo as fontes. O último boletim do Ministério de Saúde de Israel, das 21h30 no horário local — 15h30 horário de Brasília — indica que há outras 1.452 pessoas hospitalizadas, sendo 18 delas em estado crítico.

 

Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento em que pediu para aos moradores da Faixa de Gaza que deixem o local, porque o exército israelense vai usar todo o poder que tem para acabar com o Hamas.

 

"As Forças de Defesa de Israel estão prestes a utilizar todo o seu poder para destruir as capacidades do Hamas. Digo aos residentes de Gaza: saiam agora porque agiremos com força. Todos os locais onde o Hamas estiver implantado, escondido e operando, iremos transformá-los em ilhas de escombros.”

 

Do lado palestino, o número de mortos devido à retaliação israelense chega a 232, e o de feridos a 1,7 mil, de acordo com fontes do Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007, quando expulsou as forças do movimento nacionalista Fatah, do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.

 

O Ministério da Saúde de Gaza acusou as forças israelenses de atacar deliberadamente a equipe médica e os hospitais, matando três profissionais de saúde, ferindo outros três e destruindo cinco ambulâncias.

 

De acordo com fontes palestinas na Faixa de Gaza, ao menos cinco edifícios de lá foram destruídos por bombardeios israelenses, e os hospitais estão em estado de emergência.

 

Em Gaza, milhares de civis de cidades no norte da Faixa, como Beit Hanoun, Jabalia e Beit Lahia, fugiram para a cidade de Gaza para serem abrigados em escolas da agência de refugiados da ONU devido aos fortes combates.

 

O Hamas, classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes nesta manhã.

 

Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, numa operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.

Entenda o conflito

O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.

 

Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso.

O que é o Hamas?

O Hamas é o maior dentre diversos grupos de militantes islâmicos da Palestina. O grupo é classificado como terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, bem como outras potências globais.

 

O nome em árabe é um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que teve origem em 1987 após o início da primeira intifada palestina contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

 

Em sua fundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo o atual território de Israel, como terra islâmica e exclui qualquer paz permanente com o Estado judeu. O documento também ataca os judeus como povo, fortalecendo acusações de que o grupo é antissemita.

 

 

 

Posted On Domingo, 08 Outubro 2023 06:04 Escrito por
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